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07/05/2018

Urgente: LX Factory, uma lixeira a céu aberto


(chegado por e-mail)


Bom dia.

Venho por este meio dar-vos conhecimento de uma situação de saude pública (e embaraçosa) com que fui confrontado ontem no LX Factory. (fotos em anexo)

Ao estacionar o automóvel no parque dentro do recinto deparo-me com o cenário degradante de centenas de sacos de lixo espalhados já pela via pois os contentores estavam já literalmente a abarrotar.

Além disso, por os sacos já chegaram às vias de passagem dos automóveis, muitos deles já estavam rebentados e com todos os alimentos em decomposição espalhados pelo chão. Peixe podre, carne podre e um cheiro nauseabundo à vista de todos.

Não é preciso explicar que o LX Fact estava cheio de gente, grande parte estrangeiros. Alguns deles faziam parte das comitivas da Eurovisão. Eu próprio fazia-me acompanhar de 2 gestores amigos de uma multinacional. Lá tive que inventar uma greve para justificar aquilo e não dar aspecto de um país do terceiro mundo.

Solicito que resolvam o problema com urgência e que a entidade que gere o LX Fact seja obrigada a garantir a limpeza do espaço bem como que situações como esta não tornem a acontecer.

Cumprimentos

LC

25/03/2015

Pólo criativo no antigo Hospital do Desterro só abre ao público em 2016


In O Corvo (25.3.2015)
Por Samuel Alemão

«Com abertura inicialmente prevista para o final de 2013, o projecto imobiliário que dará nova vida ao antigo Hospital do Desterro apenas deverá abrir portas no início de 2016. A informação foi dada ao Corvo pela promotora, a empresa Mainside, que está neste momento a receber e a analisar propostas de parceria para a utilização do amplo espaço situado junto ao Intendente, área a atravessar um processo de reabilitação urbana. Ou seja, se tudo correr bem, abrirá ao público cerca de três anos após a assinatura da parceria entre a imobiliária a Câmara Municipal de Lisboa e a estatal Estamo, detentora do imóvel.

Quando o projecto foi tornado público, em Maio de 2013, anunciou-se a instalação de “um território experimental aberto a Lisboa e ao mundo, onde será possível habitar e trabalhar numa cela, cultivar uma horta urbana, frequentar um clube, almoçar num refeitório ou assistir a uma aula, entre muitas outras experiências desenvolvidas por várias empresas e organizações”. A ideia surgiu integrada no processo de requalificação do eixo compreendido entre a Mouraria e a Praça do Chile, iniciado nesta década e que tem a Avenida Almirante Reis como elemento de ligação. Foi então acordado que a antiga unidade de saúde, encerrada em 2006, teria a sua exploração entregue à empresa Mainside, promotora do projecto LX Factory, em Alcântara.

Os prazos começaram a deslizar, porém, na sequência dos primeiros trabalhos de limpeza e demolições realizados no velho complexo hospitalar. A Mainside terá querido proceder a algumas alterações de vulto, nomeadamente relacionada com os vãos e com a retirada da caixilharia em madeira das janelas do grande edifício. Operação que terá levado a Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) a intervir, por temer uma alteração significativa das características essenciais do edifício. Além disso, surgiu também um impasse relacionado com o melhor destino a dar aos antigos espaços comerciais existentes entre as paredes do velho quarteirão. [...] A responsável da Mainside lança um horizonte temporal mais impreciso para a inauguração do novo centro – que terá quatro eixos essenciais: alojamento; restauração; um centro de produção com oficinas; e um local para a prática de terapias alternativas –, para que não se corra o risco de haver uma derrapagem nos prazos. E que, por essa razão, não é tão claro como a informação avançada ao Corvo por um porta-voz da Parpública, entidade que gere as participações estatais em empresas. “O espaço deverá entrar em funcionamento no primeiro trimestre de 2016”, esclareceu por email.

Na mesma informação escrita, é referido que o projeto “implicou estudos prévios que concluíram que ele não se poderia circunscrever apenas à parte do Hospital do Desterro propriamente dito, como estava inicialmente previsto”. Pelo que “o programa foi aumentando e acolhendo as alterações que o conhecimento aprofundado de todo o espaço exigiram”. “Em consequência, elaborou-se um projeto de licenciamento que já deu entrada na Câmara Municipal de Lisboa, onde aguarda aprovação”, adianta a mesma fonte. [...] »

29/10/2014

Reabilitação do antigo Hospital do Desterro está parada e sem data para avançar


In Público/LUSA (28.10.2014)
Por MARISA SOARES

«Empresa responsável pelas obras aguarda respostas "fundamentais" da Estamo, mas garante que o projecto "continua em desenvolvimento". Previsão inicial apontava para a inauguração no final do ano passado.

As obras de reabilitação do antigo Hospital do Desterro, em Lisboa, para o transformar num espaço cultural, estão paradas e não há prazo previsto para a sua conclusão, disse à Lusa fonte da Mainside, um dos promotores do projecto.

A Câmara de Lisboa, a Estamo (empresa que gere património imobiliário do Estado) e a Mainside (empresa promotora da Lx Factory, em Alcântara) assinaram em Maio de 2013 um protocolo, "tendo em vista a reabilitação e reutilização do Hospital do Desterro", que passará a ser um "território experimental aberto ao mundo".

Em Novembro passado, fonte da Mainside disse à Lusa que as obras deveriam estar terminadas antes do Verão deste ano – em Maio tinha dito ao PÚBLICO que a inauguração do espaço poderia acontecer no final do ano. O edifício foi já alvo de limpezas e de algumas demolições, mas entretanto os trabalhos pararam. A empresa está agora a "aguardar respostas por parte da entidade proprietária do espaço, a Estamo, para dar continuidade aos trabalhos de obra". "Respostas [que são] fundamentais para o normal andamento do processo", acrescentou a empresa, em resposta escrita à Lusa.

"No que respeita a prazos, no momento não conseguimos dar uma indicação de datas concretas", informou. A empresa garantiu que o projecto "continua em desenvolvimento" e que, "apesar do compasso de espera dos trabalhos de obra, o conceito tem evoluído e está cada vez mais forte e coerente".

Em 2013, "foi realizado um conjunto de obras enquadradas numa primeira fase de trabalhos que visavam uma limpeza do espaço e algumas demolições de elementos que não faziam parte do edifício original do Mosteiro de Nossa Senhora do Desterro, nomeadamente acrescentos sem valor patrimonial resultantes das necessidades de uso hospitalar", acrescentou.

Em Maio do ano passado, o presidente da Mainside revelou que o investimento para a primeira fase era de um milhão de euros. "Depois avaliaremos a segunda fase", disse na altura José Carvalho, referindo, ainda, que a concessão daquele espaço é de dez anos e que poderá ser prolongada.

O Hospital do Desterro, antigo convento, foi uma unidade de referência nas áreas da urologia e dermatologia, até ser desactivado em 2006. O edifício foi vendido à Estamo por 9,24 milhões de euros. Através do protocolo assinado com aquela empresa e a Câmara de Lisboa, a Mainside propôs transformá-lo num “território experimental aberto ao mundo”, numa "grande escola, um campus de conhecimento", virado para os lisboetas e para quem visita a capital.

Tal como o PÚBLICO noticiou em Maio de 2013, será possível “habitar e trabalhar numa cela (no sentido figurado, já que as antigas celas do convento deram lugar a quartos de hospital)”. Os visitantes poderão também cultivar uma horta urbana, frequentar um clube de discussão, almoçar num refeitório comunitário ou assistir a aulas ou workshops, “entre muitas outras experiências desenvolvidas por várias empresas e organizações”, segundo uma nota da autarquia.»

28/05/2013

Vai ser possível cultivar hortas ou trabalhar num quarto do antigo Hospital do Desterro


«Edifício actualmente desactivado vai acolher um espaço cultural, gerido pela empresa promotora da LX Factory, em Alcântara» Por Marisa Soares em Jornal Público (27.5.2013) Disponível em http://www.publico.pt/local/noticia/vai-dar-para-cultivar-uma-horta-ou-trabalhar-numa-cela-do-antigo-hospital-do-desterro-1595623.

30/08/2011

Provedor de Justiça quer regulamento para recintos como o LX Factory


In Sol Online (29/8/2011)


«O provedor de Justiça sugeriu à Câmara de Lisboa a ponderação da necessidade de um regulamento municipal específico para espaços que concentram vários estabelecimentos, como o LX Factory, em Alcântara, na sequência de uma queixa contra ruído.

Numa nota divulgada hoje, a Provedoria de Justiça indica que a sugestão foi feita ao vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, e é referido que actividades ali «estabelecidas ou eventualmente realizadas, embora não cumpram integralmente as prescrições legais e regulamentares de ordem ambiental e urbanística, justificam um enquadramento regulamentar próprio».

Para o provedor Alfredo José de Sousa, «não deve ser ignorada» a importância do espaço para as indústrias culturais e para a vida recreativa da cidade, com «a vantagem de requalificar espaços antigos e obsoletos».

No âmbito do direito urbanístico justifica-se, no seu entender, que se encontrem «soluções próprias como a aprovação de um regulamento ou postura, que permita disciplinar a sua instalação e garantir a satisfação de requisitos de segurança, salubridade e protecção ambiental», lê-se.

Em causa está a «instalação de espaços de usos variados em que recintos de espectáculos, espaços comerciais e estabelecimentos de restauração e bebidas se concentram em torno de áreas comuns, como é o caso do denominado LX Factory».

A sugestão da provedoria surgiu após averiguações sobre uma queixa contra o ruído causado pela movimentação de pessoas e automóveis no acesso e saída da LX Factory.

A Câmara Municipal de Lisboa remeteu para mais tarde eventuais comentários, uma vez que o vereador Manuel Salgado se encontra de férias.

Lusa/SOL»

12/04/2011