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06/02/2020

Monges e Meretrizes....


Por Maria Ramalho, in Revista «PUNKTO»:

"Até há pouco tempo, a zona do Intendente, onde se ergue um imponente edifício em ruínas conhecido ainda como Hospital do Desterro, estava associada ao que se considerava mais desprezível numa cidade: prostituição, droga, roubo, sujidade, decadência… Mas eis que, num processo semelhante a tantos outros que se vivem actualmente em Lisboa, este território de «má fama» está a entrar no lucrativo negócio do imobiliário. O programa de «requalificação» do bairro, com o sugestivo nome de «Ai Mouraria», delineado pela Câmara Municipal em 2011 (era então António Costa presidente), rezava assim: «A operação de Requalificação do Espaço Público da Mouraria […] é a operação de maior visibilidade e a iniciativa mais indutora de novos comportamentos, não só em termos de convivialidade pública como também de reabilitação do edificado e de introdução de novas actividades». E o resultado foi tal que, nem passados seis anos, já os jornais anunciavam: «A requalificação feita nos últimos anos na zona do Intendente, em Lisboa, tornou este num local atrativo para investidores imobiliários, que veem ali uma “oportunidade de negócio” para reabilitar edifícios e vendê-los ou colocá-los no alojamento local.» [1] [...]"

12/10/2018

Adaptação do Desterro a hotel com construções novas nas antigas olarias - pedido de esclarecimento ao PCML


Ex.mo Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina


C.C. AML, JF Arroios e VMS

Constatada a existência de um projecto de adaptação do antigo Hospital do Desterro a hotel, divulgado no site do arq. Samuel Torres de Carvalho (https://www.stc-arquitetura.com/project/148-Hotel-in-Desterro), afigura-se-nos como inexequível o projecto anunciado anteriormente pela CML e que dizia respeito à adaptação daquele imóvel a um projecto de índole cultural pela empresa Mainside (https://ocorvo.pt/novo-polo-cultural-no-antigo-hospital-do-desterro-talvez-so-mesmo-no-final-de-2018/)

Acrescentamos que já decorrem medições técnicas nos logradouros dos prédios limítrofes, designadamente naqueles com traseiras confinantes ao Pátio das Indústrias, o que nos faz antever que o novo projecto de hotel implicará a construção de um edifício novo ao longo do Pátio das Indústrias e de estacionamento subterrâneo, e, como tal, a destruição do que resta das antigas e históricas olarias (Olarias do Desterro) que ali existiram, e que a CML deveria ter classificado de interesse municipal oportunamente.

Nada nos move contra a adaptação do Desterro a hotel, desde que tal não implique a destruição da “velha Lisboa” e novas construções como a que agora se prevê ao longo do Beco das Indústrias, que nos parece forte e desnecessariamente intrusiva, apesar de nos parecer ser mais premente e oportuno, tendo em conta até o facto de o edifício ser do Estado, a garantia de uma componente de habitação a custos controlados.

Solicitamos a V. Exa. que confirme publicamente esta situação, ou seja, que confirme se o futuro do Desterro passa agora pela sua adaptação a hotel e pela construção de um novo corpo no Beco das Indústrias, em vez do “pólo cultural” anunciado, se o promotor se mantém e qual o regime de concessão que está agora previsto, uma vez que o Desterro é propriedade do Estado.


Melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Rui Martins, Virgílio Marques, Júlio Amorim, Jorge Pinto, Gonçalo Cornélio da Silva, Helena Espvall, António Araújo, Fernando Silva Grade, Fátima Castanheira, Irene Santos, Miguel de Sepúlveda Velloso

Fotos em anexo: Arquivo Municipal, blogs Lérias e Velharias, e Os Dias em Voam

27/04/2018

Proposta de permuta para os promotores (agora Licor Beirão+Grupo Melià+Lúcios) do "mono do Rato" #1


Por que não negoceia a CML a adaptação do ex-hospital do Desterro (onde há pouco para estropiar, onde nada acontece e já se percebeu ir acontecer nada tão cêdo, e a Mainside já era, e numa zona que precisa de equipamentos âncora) com os promotores do mono, fazendo dali um hotel de categoria, e permitindo à CML fazer um jardim no Rato?

(foto do Público)

23/08/2016

Afinal o Desterro continua abandonado e estropiado...


Foi em 2014 que se prometeu que na Primavera de 2016, o antigo Hospital do Desterro reabriria como centro de várias coisas, desde alojamento a medicinas alternativas, artes e tutti quanti. Pois estamos no final do Verão de 2016 e nem obras há quanto mais artes e ofícios e pensionato. Parou tudo, se é que alguma vez começou, a não ser a clássica remoção de caixilharias de madeira e as habituais tropelias sob a forma de escavações e descobertas que sempre compõem belos powerpoints. Ali, está tudo assim, como dantes ou pior, mais valia as infecto-contagiosas, como fotografou Gonçalo Gouveia, aquando da sua visita no âmbito da Open House:

N.B. Mais fotos AQUI.

25/03/2015

Pólo criativo no antigo Hospital do Desterro só abre ao público em 2016


In O Corvo (25.3.2015)
Por Samuel Alemão

«Com abertura inicialmente prevista para o final de 2013, o projecto imobiliário que dará nova vida ao antigo Hospital do Desterro apenas deverá abrir portas no início de 2016. A informação foi dada ao Corvo pela promotora, a empresa Mainside, que está neste momento a receber e a analisar propostas de parceria para a utilização do amplo espaço situado junto ao Intendente, área a atravessar um processo de reabilitação urbana. Ou seja, se tudo correr bem, abrirá ao público cerca de três anos após a assinatura da parceria entre a imobiliária a Câmara Municipal de Lisboa e a estatal Estamo, detentora do imóvel.

Quando o projecto foi tornado público, em Maio de 2013, anunciou-se a instalação de “um território experimental aberto a Lisboa e ao mundo, onde será possível habitar e trabalhar numa cela, cultivar uma horta urbana, frequentar um clube, almoçar num refeitório ou assistir a uma aula, entre muitas outras experiências desenvolvidas por várias empresas e organizações”. A ideia surgiu integrada no processo de requalificação do eixo compreendido entre a Mouraria e a Praça do Chile, iniciado nesta década e que tem a Avenida Almirante Reis como elemento de ligação. Foi então acordado que a antiga unidade de saúde, encerrada em 2006, teria a sua exploração entregue à empresa Mainside, promotora do projecto LX Factory, em Alcântara.

Os prazos começaram a deslizar, porém, na sequência dos primeiros trabalhos de limpeza e demolições realizados no velho complexo hospitalar. A Mainside terá querido proceder a algumas alterações de vulto, nomeadamente relacionada com os vãos e com a retirada da caixilharia em madeira das janelas do grande edifício. Operação que terá levado a Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) a intervir, por temer uma alteração significativa das características essenciais do edifício. Além disso, surgiu também um impasse relacionado com o melhor destino a dar aos antigos espaços comerciais existentes entre as paredes do velho quarteirão. [...] A responsável da Mainside lança um horizonte temporal mais impreciso para a inauguração do novo centro – que terá quatro eixos essenciais: alojamento; restauração; um centro de produção com oficinas; e um local para a prática de terapias alternativas –, para que não se corra o risco de haver uma derrapagem nos prazos. E que, por essa razão, não é tão claro como a informação avançada ao Corvo por um porta-voz da Parpública, entidade que gere as participações estatais em empresas. “O espaço deverá entrar em funcionamento no primeiro trimestre de 2016”, esclareceu por email.

Na mesma informação escrita, é referido que o projeto “implicou estudos prévios que concluíram que ele não se poderia circunscrever apenas à parte do Hospital do Desterro propriamente dito, como estava inicialmente previsto”. Pelo que “o programa foi aumentando e acolhendo as alterações que o conhecimento aprofundado de todo o espaço exigiram”. “Em consequência, elaborou-se um projeto de licenciamento que já deu entrada na Câmara Municipal de Lisboa, onde aguarda aprovação”, adianta a mesma fonte. [...] »

29/10/2014

Reabilitação do antigo Hospital do Desterro está parada e sem data para avançar


In Público/LUSA (28.10.2014)
Por MARISA SOARES

«Empresa responsável pelas obras aguarda respostas "fundamentais" da Estamo, mas garante que o projecto "continua em desenvolvimento". Previsão inicial apontava para a inauguração no final do ano passado.

As obras de reabilitação do antigo Hospital do Desterro, em Lisboa, para o transformar num espaço cultural, estão paradas e não há prazo previsto para a sua conclusão, disse à Lusa fonte da Mainside, um dos promotores do projecto.

A Câmara de Lisboa, a Estamo (empresa que gere património imobiliário do Estado) e a Mainside (empresa promotora da Lx Factory, em Alcântara) assinaram em Maio de 2013 um protocolo, "tendo em vista a reabilitação e reutilização do Hospital do Desterro", que passará a ser um "território experimental aberto ao mundo".

Em Novembro passado, fonte da Mainside disse à Lusa que as obras deveriam estar terminadas antes do Verão deste ano – em Maio tinha dito ao PÚBLICO que a inauguração do espaço poderia acontecer no final do ano. O edifício foi já alvo de limpezas e de algumas demolições, mas entretanto os trabalhos pararam. A empresa está agora a "aguardar respostas por parte da entidade proprietária do espaço, a Estamo, para dar continuidade aos trabalhos de obra". "Respostas [que são] fundamentais para o normal andamento do processo", acrescentou a empresa, em resposta escrita à Lusa.

"No que respeita a prazos, no momento não conseguimos dar uma indicação de datas concretas", informou. A empresa garantiu que o projecto "continua em desenvolvimento" e que, "apesar do compasso de espera dos trabalhos de obra, o conceito tem evoluído e está cada vez mais forte e coerente".

Em 2013, "foi realizado um conjunto de obras enquadradas numa primeira fase de trabalhos que visavam uma limpeza do espaço e algumas demolições de elementos que não faziam parte do edifício original do Mosteiro de Nossa Senhora do Desterro, nomeadamente acrescentos sem valor patrimonial resultantes das necessidades de uso hospitalar", acrescentou.

Em Maio do ano passado, o presidente da Mainside revelou que o investimento para a primeira fase era de um milhão de euros. "Depois avaliaremos a segunda fase", disse na altura José Carvalho, referindo, ainda, que a concessão daquele espaço é de dez anos e que poderá ser prolongada.

O Hospital do Desterro, antigo convento, foi uma unidade de referência nas áreas da urologia e dermatologia, até ser desactivado em 2006. O edifício foi vendido à Estamo por 9,24 milhões de euros. Através do protocolo assinado com aquela empresa e a Câmara de Lisboa, a Mainside propôs transformá-lo num “território experimental aberto ao mundo”, numa "grande escola, um campus de conhecimento", virado para os lisboetas e para quem visita a capital.

Tal como o PÚBLICO noticiou em Maio de 2013, será possível “habitar e trabalhar numa cela (no sentido figurado, já que as antigas celas do convento deram lugar a quartos de hospital)”. Os visitantes poderão também cultivar uma horta urbana, frequentar um clube de discussão, almoçar num refeitório comunitário ou assistir a aulas ou workshops, “entre muitas outras experiências desenvolvidas por várias empresas e organizações”, segundo uma nota da autarquia.»

22/01/2014

Hotel inovador e centro produtivo reactivam Hospital do Desterro

Um conceito inovador de alojamento em cápsulas e um centro de atividades produtivas serão âncoras do projeto de reabilitação do Hospital do Desterro, revelou ao Público Imobiliário, José Carvalho, Director Geral da Mainside, empresa que assume a gestão e reabilitação deste espaço.




26/11/2013

Antigo hospital do Desterro reabre com habitações temporárias, hortas e espaços criativos


In Sol Online (25.11.2013)

«A reabilitação do Convento do Desterro, onde funcionou um hospital de Lisboa, deve estar terminada antes do Verão para acolher 'inquilinos', que podem habitar e trabalhar temporariamente numa cela e cultivar hortas, segundo um dos promotores.

Fonte da Mainside, parceira nesta reabilitação, indicou à agência Lusa que o projecto "efectivamente já está em marcha e a perspectiva de abertura será para antes do verão; contudo, ainda não existe uma data definida".

A mesma fonte da empresa também promotora da Lx Factory, onde estão instalados espaços comerciais e culturais, assegurou que tem existido uma "grande procura de pessoas interessadas em abraçar" o projecto, "com alguma incidência em moradores da zona, que demonstram um grande interesse em colaborar na regeneração e revitalização desta fracção da cidade".

[...] O responsável disse ainda que a concessão daquele espaço é de dez anos e que poderá ser prolongada.

Por seu lado, o presidente da Câmara de Lisboa frisou que este é um "excelente exemplo de como grandes espaços que estão hoje vazios - e que nas novas condições de mercado dificilmente podem ser vendidos como era o projeto inicial - não têm de ficar fechados, em decadência, mas podem ser reocupados, reutilizados e reinventados". [...]

Desactivado progressivamente desde 2006, o Hospital do Desterro foi vendido à Estamo por 9,24 milhões de euros.

Lusa/SOL»

28/05/2013

Vai ser possível cultivar hortas ou trabalhar num quarto do antigo Hospital do Desterro


«Edifício actualmente desactivado vai acolher um espaço cultural, gerido pela empresa promotora da LX Factory, em Alcântara» Por Marisa Soares em Jornal Público (27.5.2013) Disponível em http://www.publico.pt/local/noticia/vai-dar-para-cultivar-uma-horta-ou-trabalhar-numa-cela-do-antigo-hospital-do-desterro-1595623.

09/03/2010

Hospital do Desterro perde comprador

In Diário de Notícias (8/3/2010)
por DIANA MENDES


«Imóvel deve voltar novamente ao mercado, porque o proprietário não pagou os valores acordados

O edifício do Hospital do Desterro, em Lisboa, encontrou finalmente comprador no final de 2008, mais de ano e meio depois de alienado. No entanto, aquele que foi o único concorrente acabou por perder o imóvel, porque não cumpriu o pagamento devido. O imóvel deverá agora ser novamente colocado à venda.

Fonte oficial da Parpública, afirma que, "na última venda efectuada pela Estamo, em Dezembro de 2008, apenas um concorrente apresentou proposta de preço idêntico ao valor base", neste caso 9,5 milhões de euros. Por isso, o imóvel foi finalmente adjudicado e "celebrado o respectivo contrato promessa de compra e venda".

Adicionalmente, o comprador propôs dedicar 20% da área do imóvel para "construir uma unidade de saúde, eventualmente na área dos cuidados continuados", refere a mesma fonte. Este era, aliás, um dos critérios de atribuição do imóvel neste concurso, à semelhança de uma oferta não inferior ao preço-base.

Depois de um largo período sem ofertas pelo imóvel, a Estamo terá agora de o colocar novamente à venda, porque "o comprador não cumpriu as condições contratuais acordadas. A Estamo avançou unilateralmente com a resolução do referido contrato promessa de compra e venda, tendo ficado com o sinal entretanto". Entre outras condições, "o comprador não cumpriu os reforços de sinal que tinham sido definidos no âmbito do contrato", ressalta a mesma fonte.

Apesar deste imprevisto, ainda não foi avançada uma nova data para a venda pública do imóvel, geralmente anunciada na imprensa. Esta será a terceira venda pública a realizar pela Estamo, empresa subsidiária da Parpública.

Em Dezembro de 2008, a empresa colocou o imóvel à venda pela segunda vez, alterando as condições estabelecidas seis meses antes. No Verão de 2008, a Estamo teve de reduzir em 1,2 milhões de euros o preço do edifício - que antes fora avaliado em 10,75 milhões - perante a ausência de ofertas. Nessa altura, previa-se ainda que os 8400 metros quadrados de área fossem totalmente utilizados para os cuidados continuados, umas das razões prováveis para que o concurso ficasse deserto.

O Ministério da Saúde ainda contactou a União das Misericórdias para avaliar o seu interesse na aquisição do imóvel, que encerrou há cerca de três anos. O presidente, Manuel Lemos, disse em 2008 ao DN que o preço do imóvel e o valor das obras necessárias (cerca de dez milhões) não tornavam a compra apelativa.»

04/08/2008

Lisboa à venda - Hospital do Desterro




Já era esperado e os anúncios nos jornais começaram a sair no passado mês de Julho: o extinto Hospital do Desterro está à venda, pelo valor de referência de 10.750.000,00 euros. As propostas têm como prazo-limite de entrega o dia 17 de Setembro.

Durante mais de século e meio, e à custa da confiscação de bens da Igreja e, mais tarde, da Coroa, o Estado português pôde instalar e manter os seus equipamentos e serviços onde bem entendeu, transformando conventos e palácios com generosíssimas áreas em quartéis, escolas, hospitais, armazéns ou centros de representação institucional, assim suavizando a sua habitual penúria e arruinando muitos deles no processo.

Na hora de vender, porém, não há grandes manifestações de gratidão: na brochura disponibilizada online pela Estamo, S.A., relativa à venda do hospital, antigo Convento de Nossa Senhora do Desterro, e mesmo descontando a densidade de gralhas, erros de pontuação e mau uso da língua portuguesa que a acompanham, ficamos a saber tratar-se de "um edifício hospitalar que data a sua construção do século XIX e que se encontra actualmente em fase de encerramento".

Diz ainda a descrição do imóvel que "todos os pisos necessitam de obras de conservação e de adaptação para novos fins e salienta-se a existência de alguns elementos arquitectónicos interessantes como a existência de colunas totalmente em pedra maciça, arcos embelezadores e abobodailhas [sic]. O edifício possui ainda uma área de sótão (…) e dois elevadores de serviço e um logradouro utilizado como estacionamento que nele construída uma estrutura em betão armado que permite o acesso pelo exterior entre os pisos 3 e 5 [sic]".

O critério de adjudicação, esse, será "o melhor preço ajustado às condições de pagamento", bem como a "finalidade a dar ao imóvel", que, "neste caso, será de uso de cuidados continuados integrados num conjunto de intervenções sequenciais de saúde e/ou de apoio social".

A trajectória do Convento de Nossa Senhora do Desterro começou em finais do século XVI, por impulso da Ordem de Cister e risco de Filippo Terzi, mas o Estado português, através da entidade que o representa nesta venda, considera esse passado – e o que restou dele em termos materiais e imateriais - de somenos importância, a avaliar pelo facto de não lhes dedicar uma palavra. Aguardemos para ver até onde irá a sua memória histórica quando S. José - a cereja no topo do bolo - for levado à praça.


Créditos imagem: Panorâmica, a partir da Rua das Olarias, da Avenida Almirante Reis e da Rua Nova do Desterro, em fotografia de Eduardo Portugal, 1944 (Arquivo Municipal de Lisboa/Arquivo Fotográfico); Hospital do Desterro (Inventário do Património Arquitectónico da extinta DGEMN)