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24/07/2021

Protesto à CML por 3 projectos a aprovar em 27 Julho - Quartel Cabeço de Rola/Palacetes Alto Mearim e Alves Machado/Tabaqueira

Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina,
Exmo. Senhor Vereador
Eng. Ricardo Veludo

CC. AML, DGPC e media

Serve o presente para solicitarmos a V. Exas. o adiamento das propostas nº 617/2021, nº 6189/2021 e nº 622/2021, agendadas para a Reunião Extraordinária do dia 27 e relativas, respectivamente, a projecto de demolição e construção no antigo Quartel de Cabeço da Rola, na Estefânia (processo n.º 186/EDI/2020), obras de alteração e ampliação nos palacetes Conde do Alto Mearim e Alves Machado, sitos na Rua do Salitre (antiga sede da Fundação Oriente, processo nº 1734/EDI/2018) e obra de demolição, construção e relocalização do edifício da Tabaqueira, em Marvila (EDI/2021/229)

Com efeito, solicitamos estas 3 propostas sejam retiradas para re-avaliação e eventual correcção, uma vez que a aprovação tal como estão acarretará impactos significativos em termos do património histórico e das zonas consolidadas onde os mesmos se encontram, numa palavra, da autenticidade da cidade.

Assim,

1.Relativamente ao projecto de demolição e construção no antigo Quartel de Cabeço de Rola, com vista à sua transformação em habitação, e não tendo nada a opor quanto ao uso futuro proposta, o mesmo tem, a nosso ver, dois aspectos que importa corrigir: um aumento gigantesco da volumetria do edificado existente, que implicará um forte impacte na leitura do mesmo desde e na Rua da Escola do Exército, e, mais grave, a construção de caves para estacionamento automóvel, contrariando, mais uma vez, as boas-práticas em termos de permeabilização dos solos e, acresce, o espírito que presidiu à revisão do Plano Director Municipal em 2012. (foto 1)

2. Relativamente ao projecto do arq. Frederico Valsassina para os dois palacetes classificados Monumentos de Interesse Público (Portaria n.º 617/2020, DR, 2.ª série, n.º 203, de 19-10-2020, Palacete Alto do Mearim incluindo o seu jardim, e Portaria n.º 663/2018, DR, 2.ª série, n.º 237, de 10 dezembro 2018, Palacete Alves Machado), temos bastante receio quanto ao previsível impacto das obras sobre os estuques e a pintura decorativa daqueles palacetes. E receamos pelo piso em mansarda a construir no Palacete Alto Mearim, tal como lamentamos profundamente que o Pavilhão de Caça seja demolido; bem como a casa dos caseiros no palacete Alto Mearim.

Relativamente ao novo edifício, surpreende-nos o carácter contrastante do mesmo com os dois edifícios oitocentistas, não entendendo como a DGPC terá emitido parecer positivo a este novo corpo!

Também receamos que a piscina e o spa possam colocar em perigo a consolidação daqueles terrenos, pelo que esperamos que a fiscalização das obras seja rigorosa, ao invés do que se passou na Costa do Castelo! (foto 2, 3 e 4)

3.Relativamente ao projecto de demolição, reconstrução e relocalização do que resta do edifício histórico da Tabaqueira, referência da arquitectura industrial da cidade e em situação de completo abandono e vandalizada desde que foi vendida pela EDP a privados, situação agravada pelo desligar do seu lote do projecto global de Renzo Piano para Braço de Prata (recorde-se que em 2002 o projecto de Piano contemplava a sua recuperação, tendo mesmo sido atribuída à arquitecta Grazia Repetto a transformação da Tabaqueira em museu gastronómico), voltamos a criticar o que já havíamos criticado aquando do primeiro projecto do atelier STC, há cerca de 2 anos:

Não queremos acreditar que, em pleno 2021, se defenda a construção de corpos acoplados a um edifício histórico, compensando a agressividade da nova construção, com uma "recriação" fantasiosa do edifício histórico, numa operação de maquillage, abatendo o que resta da estrutura em ferro, retirando a emblemática e soberba porta principal do edifício e trasladando-a para o lado oposto do edifício, virada ao rio, como se fosse adereço de cenário. Custa-nos que tal aconteça e que a CML aprove esse cenário, quando o que se esperaria era a recuperação honrosa deste edifício singular.(fotos 5, 6 e 7)

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Vítor Vieira, Eurico de Barros, Helena Espvall, Paulo Guilherme Figueiredo, Carlos Boavida, Virgílio Marques, Nuno Caiado, Sofia de Vasconcelos Casimiro, Paulo Trancoso, António Araújo, João Oliveira Leonardo, Gustavo da Cunha, Miguel de Sepúlveda Velloso, Maria Teresa Goulão, Irene Santos, Jorge Pinto, Gonçalo Cornélio da Silva, Pedro Henrique Aparício

21/12/2016

Rua da Estrela


Chegado por e-mail:

«Exmos. Senhores

Envio-vos fotos da Rua da Estrela.

Como vêem 4 andares e 1 no subsolo vêm criar um precedente para o futuro, se são essas as perspectivas que se encontram nas vontades dos urbanistas, paisagistas e planeadores do território de Lisboa. E se essas vontades estão plasmadas nos regulamentos e planos da Cidade.

Ao aumentar as cérceas naquela Rua da Estrela, visto que o projecto do quartel da G.N.R. ainda não estará licenciado, é mais uma descaracterização numa artéria que agora avança para este modelo e em frente ao Jardim da Estrela.

Quanto ao antigo Hospital Inglês decerto que o propósito será o mesmo.

Da parte de cima do Quartel, onde os logradouros são significativos, na Rua Saraiva de Carvalho, há mais prédios a crescer.

Aumento do tráfego, menos mobilidade e ao contrário da mistificação que se faz, por esta via do ordenamento do território, a Cidade torna-se menos humana e mais caótica, porque libertando-se espaços de um lado, em outros o conflito aumenta.

Mobilidade e Transportes Colectivos passam ao lado dos principais mentores. A política nacional e mundial vai no sentido de um crescimento de mais automóveis, por muito que Suécias e Dinamarcas remem contra.

Cumprimentos.

Jorge Marques»

18/10/2016

Nada a opor. Se fosse o de Lippe a coisa teria que fiar mais fino...


In Jornal I (18.10.2016)

«Lanceiros. Calçada da Ajuda pode vir a ter o primeiro “Quartel de Cultura” do mundo

Até 1 de julho de 2015, esta foi a casa do Regimento de Lanceiros n.º 2. Agora, a Associação de Turismo Militar quer aproveitar o espaço desativado – a meio da Calçada da Ajuda – e dar-lhe uma nova vida. Uma vida onde a cultura entra em todas as salas

A Associação de Turismo Militar (ATMP) quer transformar o antigo quartel do Regimento de Lanceiros nº. 2, na Calçada da Ajuda, num espaço multifacetado onde estudantes, artistas e freelancers, entre outros, possam trabalhar e expor as suas obras. O projeto do Quartel da Cultura – que já foi apresentado ao Ministério da Defesa e até ao ministro da Educação – prevê a adaptação do espaço construído no século XVIII num local onde se “viva durante 24 horas”, disse ao i Álvaro Covões, presidente da associação.

“Em Lisboa, por exemplo, se um grupo de jovens quiser formar uma banda não tem espaço para ensaiar. Se um grupo de amigos quiser começar um grupo de teatro a mesma coisa, e aí surgiu a ideia. Obviamente que a oportunidade apareceu neste panorama da redução efetiva das Forças Armadas, que levou ao acesso aos ativos e a um conjunto de estruturas que estão habilitadas a começar a funcionar com outra atividade”, diz o presidente. Mas descrever o espaço como uma grande galeria ou um espaço de ensaios é um eufemismo. Estão pensados campos de paddel e de futebol; residências com cerca de 250 camas para jovens universitários, alunos em pós-graduação ou professores em licença sabática; espaços de coworking; escritórios de start-ups; galerias de arte; estúdios de ensaio e um espaço de restaurantes. “Deve ser um desespero tentar arranjar locais onde se possa trabalhar e trocar experiências, não existe nada. Por isso é que as bandas começam na garagem, que é o único sítio que têm para ensaiar”, defende o presidente.

A ATMP garante que os preços dos alojamentos e dos demais espaços serão low-cost. Por exemplo, o preço do alojamento para os estudantes rondará os cem euros mensais. “A nossa lógica não é a do lucro, obviamente que temos que ter receitas mas é um projeto que podemos definir como sendo coletivista” garantiu Álvaro Covões [ver entrevista nas páginas seguintes]. O projeto a que o i teve acesso – cuja execução económica já foi avaliada e aprovada – está agora nas mãos do Ministério da Defesa. [...]»

14/01/2011

Bombeiros do Beato em quartel decrépito

In Jornal de Notícias (14/1/2011)
Telma Roque

«Nem as pinceladas, remendos com pladur ou a habilidade de alguns bombeiros para a electricidade ou carpintaria conseguem mascarar a realidade: o quartel dos Bombeiros do Beato não tem ponta por onde se pegue. Quando chove são eles que precisam de ajuda.

Ainda recentemente, quando a capital foi atingida por grandes chuvadas, os homens escalados para pernoitar no quartel, para ficarem de prevenção, foram também eles vítimas da intempérie.

A água entrou e molhou os colchões e cobertores de quem estava a dormir no chão. E dormiam no chão, porque não há, naquelas instalações, outro local para pernoitar. As camaratas são exíguas, tal como tudo o resto nas antigas cavalariças do Palácio do Conde de Lafões, onde estão sedeados desde 1932, altura da fundação.

"Naquele tempo, as cavalariças até poderiam ter algum luxo, mas agora seguramente que não. Isto é indigno para animais, quanto mais para pessoas", queixa-se Isolino Amarante, presidente da direcção dos Bombeiros Voluntários do Beato e Olivais.

Isolino Amarante assumiu a direcção em Outubro de 2009 e encontrar um novo quartel transformou-se num "cavalo de batalha", até porque, diz, nos últimos dois anos, estiveram sempre acima das seis mil saídas e apoiaram o combate aos incêndios do Verão.

Recorda que, no ano passado, a Câmara de Lisboa aprovou, por unanimidade uma proposta dos vereadores do movimento "Lisboa com Carmona", a qual reconhecia que o quartel não tinha quaisquer condições e propunha que as instalações fossem transferidas para um edifício situado junto ao Palácio da Mitra, que já acolheu um posto municipal de bombeiros.»

...

Homessa! Esse quartel está assim há pelo menos 10 anos, ou não? Muda-se de Junta mas é tudo igual, afinal.

05/07/2010

Mais um à venda: Quartel dos Lóios


«Largo dos Lóios, freguesia de Santiago, Lisboa
Natureza: Prédio Urbano
Área Bruta de Construção acima do solo aproximada: 3.660 m2
Área Total do Lote: 2.640 m2
Valor Referência: 3.000.000 €
Descrição do Imóvel: Edifício composto de 4 pavimentos, alguns centenários.
Acessibilidades O imóvel localiza-se próximo do Castelo de S. Jorge; na encosta Sul.
»

Mais detalhes no site da Estamo.


Fonte: AA (obrigado!)

22/02/2010

Património Urbano : Resposta à pergunta do email de 15 de Fevereiro

Chegado por e-mail:

I. Hoje divulgamos uma vista aérea do quartel de Campo de Ourique, no interior do qual está implantada a alameda cuja fotografia divulgamos no email de 15 de Fevereiro

II. De contrução pombalina, este conjunto foi planeado pelo Conde de Lippe. Calçada e edificado possuem um inequívoco valor arquitectónico

Cremos ser absolutamente necessário salvaguardar este património e integrá-lo no espaço público, para o que basta abrir os dois portões que existem nas extremidades da alameda e que dão para as ruas de Campo de Ourique e Infantaria 16.

III. Foi neste quartel de Infantaria 16 que se iniciou (na noite de 3 para 4 de Outubro) a revolução que implantou a República. Pensamos que o espaço desta alameda e os edifícios que o ladeiam devem ser integrados no património municipal, podendo ser afectos a usos sociais (realojamentos), culturais (ateliers, galerias), municipais (serviços camarários) ou outros.

Fazemos um apelo a todos os interessados na salvaguarda do nosso património, e em particular às autoridades autárquicas, para impedirem a perda desta preciosidade de Lisboa.

IV. A todos pedimos para, desde já, divulgarem pelos meios de que disponham esta informação.




PERGUNTA: ONDE É QUE É ESTA MARAVILHA EM LISBOA?