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29/05/2017

URGENTE - Património náutico e subaquático em risco - Apêlo ao PM para utilização do quartel Conde de Lippe (Ajuda)


Foto Público

Exmo. Senhor Primeiro-Ministro
Dr. António Costa


C.c. Comissão AR, MD, MC, DGPC e media

No seguimento de artigo do Público (https://www.publico.pt/2017/05/29/culturaipsilon/noticia/a-arqueologia-nautica-e-subaquatica-portuguesa-esta-a-naufragar-1773750) dando conta de tristes notícias relativas ao património arqueológico náutico e subaquático nacional - um património muitas vezes desconhecido, quando não propositadamente ignorado, e por vezes demais verdadeiramente "em bolandas", como é agora o caso com a sua saída do MARL (!), para onde foi no seguimento do arranque das obras para a construção do novo Museu dos Coches;

E verificando-se o manifesto subaproveitamento das magníficas instalações do Quartel do Conde de Lippe, na Calçada da Ajuda, nº 134, cujo desconhecimento pelo grande público, aliás, é outra pecha da nossa política cultural no que toca ao conhecimento e usufruto do património português, e que, para além disso, este quartel se situa a pouca distância dos serviços centrais da DGPC;

Somos a solicitar a Vossa Excelência que interceda junto dos Senhores Ministros da Defesa e da Cultura, de modo a que seja possível, rapidamente, encontrar-se uma solução digna e definitiva para a guarda e depósito deste valiosíssimo espólio arqueológico náutico e subaquático, património nacional, sua recuperação e musealização, afectando-se o mesmo para as alas hoje devolutas do Quartel do Conde de Lippe, na Calçada da Ajuda, nº 134.

Melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Inês Beleza Barreiros, Júlio Amorim, Miguel de Sepúlveda Velloso, Rui Martins, Luís Mascarenhas Gaivão, Pedro Henrique Aparício, Fernando Jorge, Fátima Castanheira, Gonçalo Cornélio da Silva, Maria João Pinto, Maria do Rosário Reiche e Jorge Lima


Foto CML

18/10/2016

Nada a opor. Se fosse o de Lippe a coisa teria que fiar mais fino...


In Jornal I (18.10.2016)

«Lanceiros. Calçada da Ajuda pode vir a ter o primeiro “Quartel de Cultura” do mundo

Até 1 de julho de 2015, esta foi a casa do Regimento de Lanceiros n.º 2. Agora, a Associação de Turismo Militar quer aproveitar o espaço desativado – a meio da Calçada da Ajuda – e dar-lhe uma nova vida. Uma vida onde a cultura entra em todas as salas

A Associação de Turismo Militar (ATMP) quer transformar o antigo quartel do Regimento de Lanceiros nº. 2, na Calçada da Ajuda, num espaço multifacetado onde estudantes, artistas e freelancers, entre outros, possam trabalhar e expor as suas obras. O projeto do Quartel da Cultura – que já foi apresentado ao Ministério da Defesa e até ao ministro da Educação – prevê a adaptação do espaço construído no século XVIII num local onde se “viva durante 24 horas”, disse ao i Álvaro Covões, presidente da associação.

“Em Lisboa, por exemplo, se um grupo de jovens quiser formar uma banda não tem espaço para ensaiar. Se um grupo de amigos quiser começar um grupo de teatro a mesma coisa, e aí surgiu a ideia. Obviamente que a oportunidade apareceu neste panorama da redução efetiva das Forças Armadas, que levou ao acesso aos ativos e a um conjunto de estruturas que estão habilitadas a começar a funcionar com outra atividade”, diz o presidente. Mas descrever o espaço como uma grande galeria ou um espaço de ensaios é um eufemismo. Estão pensados campos de paddel e de futebol; residências com cerca de 250 camas para jovens universitários, alunos em pós-graduação ou professores em licença sabática; espaços de coworking; escritórios de start-ups; galerias de arte; estúdios de ensaio e um espaço de restaurantes. “Deve ser um desespero tentar arranjar locais onde se possa trabalhar e trocar experiências, não existe nada. Por isso é que as bandas começam na garagem, que é o único sítio que têm para ensaiar”, defende o presidente.

A ATMP garante que os preços dos alojamentos e dos demais espaços serão low-cost. Por exemplo, o preço do alojamento para os estudantes rondará os cem euros mensais. “A nossa lógica não é a do lucro, obviamente que temos que ter receitas mas é um projeto que podemos definir como sendo coletivista” garantiu Álvaro Covões [ver entrevista nas páginas seguintes]. O projeto a que o i teve acesso – cuja execução económica já foi avaliada e aprovada – está agora nas mãos do Ministério da Defesa. [...]»

12/08/2016

"Remete-mos" nota explicativa sobre a destruição do teatrino Camões. Afinal ficou mto. mais seguro :-)


«Exmos. Senhores,

Em resposta ao vosso e-mail, informamos o seguinte:

1. O projeto de reabilitação do Teatro foi aprovado pela Direção-Geral do Património e pelos Serviços Municipais competentes.

2. A empreitada foi adjudicada por concurso público à empresa TEIXEIRA, PINTO & SOARES, LDA., estabelecendo o Programa de Procedimento, como uma das condições de habilitação, a apresentação de “Comprovativos da execução, como empreiteiro responsável, de três obras de reabilitação de edifícios para equipamentos, devendo pelo menos uma delas ter valor igual ou superior a 1.700.000€ (um milhão e setecentos mil euros), nos últimos cinco anos, acompanhados de declaração abonatória dos respetivos donos de obra.”

3. Quanto à necessidade de uma reabilitação mais profunda do Teatro, remete-mos para o esclarecimento prestado pelo Arq. Manuel Graça Dias, coordenador e coautor do projeto com o Arq. Egas José Vieira, que se transcreve:

“(…) será, assevero-lhe, em tudo semelhante ao original, só que muito mais seguro. Mais seguro enquanto estrutura de suporte do público e dos trabalhadores do Teatro, mais seguro face ao risco de incêndio, mais seguro quanto a caminhos de evacuação, mais seguro em termos de impermeabilizações. Um dos objectivos, precisamente, é que a sala de espectáculos possa voltar a abrir ao público, já que se encontra encerrada, desde 2006, por falta de condições de segurança, após vistoria da Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC). O interior do edifício não tem estado a ser "demolido", mas desmontado; o estado de podridão das várias estruturas de madeira mais escondidas (barrotes de suporte dos pavimentos, asnas da cobertura) era muito superior àquele que os ensaios sumários, quando da execução do Projecto, faziam prever. Mesmo as peças de madeira que não foram ainda desmontadas, por parecerem em melhor estado de conservação, irão ser sujeitas a testes ("resistografias"), no sentido de aferir a viabilidade da sua permanência no todo restaurado. Percebo que, para quem não esteja familiarizado com o universo da construção, possa parecer muito drástico ou violento ver repentinamente o interior descarnado... Mas posso garantir-lhe que tanto o Dono da Obra, como o Construtor, como os Autores do Projecto sabem o que estão a fazer e equacionam sempre as várias opções possíveis, quer em termos de custos quer em termos de segurança e robustez do objecto acabado quer, final e principalmente, em termos da não descaracterização do ambiente que chegou até nós, alegre e naïf, vindo dos idos de 1880.”

Face ao exposto, solicitamos e agradecemos que este esclarecimento seja divulgado de modo idêntico ao do vosso “protesto”.

Com os melhores cumprimentos,

Teresa do Passo
Presidente Conselho de Administração»

01/07/2016

PROTESTO PELA DESTRUIÇÃO DO TEATRINO LUIZ DE CAMÕES/BELÉM CLUBE NA CALÇADA DA AJUDA


Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina


Cc. AML, DGPC, SRU Lx Ocidental, Arq. MGDias, JF e media.

Serve o presente para apresentarmos o nosso protesto veemente pela destruição quase integral do Teatro Luiz de Camões/Belém Clube, teatrino histórico sito da Calçada da Ajuda, por iniciativa da empresa municipal SRU-Lisboa Ocidental e ao abrigo de um suposto projecto de reabilitação do espaço, do arq. Manuel Graça Dias, que afinal se revelou um projecto de alterações profundas e de construção nova, apenas isso.

Assumimos, erradamente, que o intuito de tal projecto fosse a reabilitação de facto do edifício, que necessitava, basicamente, de uma operação de restauro, e que o deixassem genuíno, eximindo-se os intervenientes da tentação de nele exibirem "marca de autor", contemporânea, num edifício que dela não necessitava. Acreditámos, infelizmente, na bondade de uma iniciativa apregoada pelos agentes envolvidos como de valorização da zona. E acreditámos na resposta da SRU Lx Ocidental ao nosso pedido de esclarecimentos de 2012 (http://cidadanialx.blogspot.pt/2012/05/teatro-luis-de-camoes-cc-ajuda-atencao.html). Puro engano, já que Lisboa ficou mais pobre.

Mais uma vez, os responsáveis pela destruição de património na cidade ficarão impunes.

Melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Gonçalo Cornélio da Silva, Jorge Pinto, Maria de Morais, Luís Serpa, Inês Beleza Barreiros, Júlio Amorim, Luís Marques da Silva, Alexandre Marques da Cruz, Miguel de Sepúlveda Velloso, André Santos, Beatriz Empis, Nuno Caiado, Jorge Santos Silva, António Araújo, Nuno Vasco Franco e Irene Santos

Foto: Pedro Cassiano Neves

Fotos: Inês Beleza Barreiros

27/11/2015

Calçada da Ajuda com árvores novas


No decorrer dos trabalhos de requalificação da Calçada da Ajuda, houve uma alteração profunda nas árvores aí existentes, que eram de diferentes espécies, algumas já de avançada idade. Todas foram substituídas por Jacarandás, tendo sido utilizada na sua plantação uma técnica moderna que irá garantir a sua manutenção (ver imagem à direita).

Foram plantados 181 exemplares de Jacarandá em toda a Calçada.

No troço jusante da Calçada, existiam 48 exemplares das espécies: Choupos, Sophoras e Ailanthus. Destas foram abatidas 25 árvores e transplantadas 22, principalmente Sophoras para o alto da Ajuda.

No troço intermédio da Calçada da Ajuda, junto ao regimento de lanceiros 2, existiam 26 Braquiquitons que foram todos transplantados também para o Alto da Ajuda.

Verificou-se. assim, um cuidado das entidades envolvidas no processo no sentido de minimizar e até valorizar os efeitos da obra em apreço no arvoredo da cidade de Lisboa.


Pinto Soares

27/04/2015

Escola Primária de Raul Lino (Calçada da Ajuda) vai ser classificada de Interesse Municipal


Se a proposta for aprovada na reunião de CML desta 4ª Feira (Proposta n.º 267/2015 (Subscrita pela Sr.ª Vereadora Catarina Vaz Pinto e pelo Sr. Vereador Manuel Salgado) Aprovar a classificação do bem cultural constituído pelo edifício da Escola EB1 Raúl Lino da Calçada da Tapada, na Freguesia de Alcântara, como Imóvel de Interesse Municipal, nos termos da proposta;). Acho bem.

18/09/2014

Obras na Calçada da Ajuda



Chegado por e-mail:

«Quem acha que as levadas da Madeira são uma aventura, tente passar pela calçada da Ajuda.
A ida de casa ao restaurante é mais emocionante, e garantidamente mais perigosa, que uma ida à Euro Disney.
A Calçada está a ser retirada com uma grua que passa a poucos metros de quem passa na rua.
A rede de protecção só serve para que as pessoas não entrem na obra.
A ligação entre faixas é feita pelo meio da estrada sem qualquer sinalização. Esperemos que não aconteça o pior.
Para quem acha que isto não é difícil o suficiente, ainda temos cidadãos preocupados que estacionam na passagem dos peões. Quem tiver carrinho de bebé que dê a volta. Todos sabemos que a calçada da Ajuda é um estacionamento público.
Marco Vicente»

25/02/2013

Pedido de informação sobre Plano de Pormenor da Calçada da Ajuda

Resposta da SRU Lx Ocidental:

Exmos. Senhores,

Relativamente ao assunto em epígrafe e conforme solicitado, passamos a responder às respostas às vossas questões:

1. Qual o ponto de situação do Plano de Pormenor de Reabilitação da Calçada da Ajuda, designadamente, se este plano tal como o nome indica pretende intervir em reabilitação ou ao contrário promover nova construção?
O ponto de situação do Plano de Pormenor de Reabilitação Urbana da Calçada da Ajuda (Plano) é o seguinte: i) A CML aprovou os Termos de Referência, que foram divulgados em sessão pública e em Aviso no Diário da Republica; ii) Os Serviços Municipais e a SRU aprovaram, com alterações, a Proposta Preliminar do Plano, que foi divulgada junto dos principais proprietários na área do Plano; iii) a equipa do Plano concluiu a Proposta do Plano que está atualmente a ser analisada pelos Serviços Municipais competentes e pela SRU.
A área do Plano inclui zonas consolidadas que se pretendem reabilitar, como por exemplo a Rua do Embaixador e a Rua Alexandre Sá Pinto, e áreas expectantes que se pretendem urbanizar, como por exemplo, parte dos quartéis da Calçada da Ajuda.

2. Qual o departamento municipal que se encontra a desenvolver o plano?
O Plano está a ser elaborado por equipa liderada pelos arquitetos Manuel Aires Mateus e Carlos Miguel Dias e pelo arquiteto paisagista João Nunes, acompanhada e coordenada pelo Departamento de Planeamento e Reabilitação Urbana da CML e pela SRU.

3. Qual o entendimento da SRU quanto aos usos a privilegiar neste Plano de Pormenor, e qual o número de habitantes que se pretende atrair?
O uso privilegiado pelo Plano é o uso habitacional, prevendo-se uma acréscimo significativo de habitantes.

4. Se a SRU Lx Ocidental seguirá a mesma metodologia da SRU Porto, dado, inclusive, que a área em apreço é malha histórica urbana e, portanto, consolidada, i.e., se está prevista alguma sessão de participação dos cidadãos no processo de planeamento, adaptando o processo de desenvolvimento da cidade às práticas mais actuais da própria CML?
A Proposta de Plano e documentos com a mesma relacionada (relatório ambiental, pareceres, etc.) serão divulgados publicamente e todos os interessados poderão apresentar as suas sugestões, observações ou reclamações.

5. Se sim, quando pretendem CML/SRU desenvolver iniciativas de forma a promover a discussão e participação democrática?
Após a conclusão da Proposta de Plano, que se prevê que possa ocorrer no 2º trimestre de 2013. De qualquer forma, a Lisboa Ocidental tem estado e está disponível para informar os interessados sobre a situação dos trabalhos preparatórios do Plano e para receber quaisquer sugestões e observações sobre o mesmo.

Com os melhores cumprimentos,
Teresa do Passo
Presidente Conselho de Administração



Exma. Sra. Arq. Teresa do Passo
Administradora da SRU Ocidental


Cc. PCML, AML, Vereador do Urbanismo e Media

No seguimento da aprovação pela CML da Proposta nº 30/2010, cujo ponto 1 apontava para o inicio do procedimento de elaboração do Plano de Pormenor da Calçada da Ajuda, tendo por base os termos de referência então aprovados, e uma vez que:

1. Até à data apenas existe para consulta a informação actualmente disponível em http://www.lisboaocidentalsru.pt/default.aspx?module=ArtigoDisplay&ID=49, (estando esta seguramente já ultrapassada).

2. A CML tem vindo a promover a participação do público nos processos de implementação dos instrumentos de gestão e planeamento urbanístico e, por isso mesmo, tem vindo a CML a ser reconhecida e premiada.

3. A área prevista para a implementação deste Plano de Pormenor é uma das maiores áreas em desenvolvimento actualmente na cidade de Lisboa, inserida aliás numa zona monumental, mas apesar de tudo de alguma forma expectante.

4. Por diversas vezes, o trabalho desenvolvido pela congénere SRU do Porto tem sido amplamente divulgado e promovido em conferências como sendo um exemplo a seguir.

5. É de louvar a oportunidade que se pretende aproveitar de atrair mais população para a cidade de Lisboa, mas que, face ao momento actual de crise económica, não nos parece ser muito viável.

6. Esta seja uma altura fundamental para, finalmente, a CML/SRU ter um cabal conhecimento cadastral das áreas em questão.

Somos a solicitar a V. Exa. que nos esclareça sobre:

• Qual o ponto de situação do Plano de Pormenor de Reabilitação da Calçada da Ajuda, designadamente, se este plano tal como o nome indica pretende intervir em reabilitação ou ao contrário promover nova construção?
• Qual o departamento municipal que se encontra a desenvolver o plano?
• Qual o entendimento da SRU quanto aos usos a privilegiar neste Plano de Pormenor, e qual o número de habitantes que se pretende atrair?
• Se a SRU Lx Ocidental seguirá a mesma metodologia da SRU Porto, dado, inclusive, que a área em apreço é malha histórica urbana e, portanto, consolidada, i.e., se está prevista alguma sessão de participação dos cidadãos no processo de planeamento, adaptando o processo de desenvolvimento da cidade às práticas mais actuais da própria CML?
• Se sim, quando pretendem CML/SRU desenvolver iniciativas de forma a promover a discussão e participação democrática?

Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Virgílio Marques, Júlio Amorim, Bernardo Ferreira de Carvalho, Pedro Louro, Luís Marques da Silva, João Oliveira Leonardo, Fernando Jorge, Luís Rêgo e Nuno Caiado

05/06/2012

Teatro Luis de Camões (Cç. Ajuda)/ Ate​nção, é preciso, S.F.F.!

Resposta da SRU Ocidental:

«Exmos. Senhores,


Em resposta ao e-mail de 18 de maio, que agradecemos, vimos informar o seguinte:

1. A responsabilidade da operação de reabilitação do Antigo Teatro Luis de Camões pertence à Sociedade de Reabilitação Urbana Lisboa Ocidental, nos termos definidos na Proposta Nº 652/2011, aprovada pela Câmara, em 23.11.2011;

2. Quanto ao tipo de intervenção, transcrevemos o descrito no Programa Preliminar, elaborado pelos Serviços Municipais de Cultura e que faz parte do Caderno de Encargo, a cumprir pelos projetistas:

“No que diz respeito à sala de espetáculos a sua capacidade de espetadores deverá ser a permitida de acordo com a legislação em vigor, considerando que o espaço deverá manter as suas características funcionais, espaciais e decorativas, conservando na medida do possível a sua constituição original, nomeadamente, plateia e geral no piso térreo e uma ordem com camarotes e tribuna no primeiro piso”.

3. Acresce que tratando-se do projeto de uma intervenção num delicado edifício municipal, cujo acompanhamento e aprovação envolverão, nas suas principais fases, para além desta SRU, a CML e o IGESPAR, estas entidades não deixarão de ponderar devidamente preocupações como as que constam do vosso e-mail, entre as outras que lhes compete ter em conta no prosseguimento do nosso importante objetivo: Reabilitar o Teatro Luís de Camões.

Ficando ao dispor para qualquer esclarecimento adicional, com os melhores cumprimentos,


Teresa do Passo
Presidente Conselho de Administração»

...




Exmos. Senhores Deputados Municipais


Serve o presente para alertar V. Exas. da eventualidade do Teatro Luís de Camões, sito na Calçada da Ajuda, poder vir a ser alvo de projecto intrusivo, na sequência da atribuição do respectivo projecto de reabilitação ao Arq. Manuel Graças Dias, pela empresa municipal SRU-Ocidental.

Trata-se, como é do conhecimento de V. Exas.,de um teatro que é propriedade da CML, e que será intervencionado no âmbito dos projectos a desenvolver pela CML ao abrigo do protocolo de transferência das competências da extinta Sociedade Frente Tejo.

Fazemos notar que nada, absolutamente nada, nos move contra aquele conceituado arquitecto; apenas temos sérias dúvidas sobre se aquele belo e único "teatrino" de Lisboa, que não tem nenhum tipo de protecção legal, necessitará de outra intervenção que não seja, tão só, o restauro cuidado da sua sala e a modernização das suas infraestruturas de apoio técnico (cénico, camarins, cafetaria).

Toda e qualquer obra para além disso implicará, a nosso ver, sérias alterações numa sala de época (1880), valiosa por isso mesmo, que assim deixaria de o ser, perdendo Lisboa o seu único "teatrino", como já referimos. Desconhecemos o teor do caderno de encargos associado à Proposta nº652/2011 (em anexo) que dará corpo à intervenção agora adjudicada.

Junto enviamos fotos do site do IHRU (http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=4732), e do blogue S.O.S. Lisboa (http://lisboasos.blogspot.pt/2009/03/teatro-luis-de-camoes.html), onde V.Exas. poderão encontrar mais informação acerca deste teatro, que julgamos ser de recuperar, preservar e modernizar; e não de alterar ao gosto, ou à criatividade, seja de quem for.

Solicitamos, por isso, à CML para que especifique pública e claramente que tipo de intervenção será feita, uma vez que é do desconhecimento público qual será de facto a intervenção. Restauro? Modernização? Demolição de estruturas originais de valor patrimonial?

E apelamos à Assembleia Municipal de Lisboa para que acompanhe este processo! ... até porque, fazendo o Teatro Camões parte do Inventário do Plano Director Municipal ainda em vigor (1994) com o nº 32.17; e constando igualmente da Carta Municipal do PDM em revisão, que aguarda aprovação por essa Assembleia, tendo nele mantido o mesmo nº de código: 32.17; cremos que nunca será demais evocarmos nesta oportunidade essa distinção tão repetidamente atribuída pela própria CML!

Por último, consideramos confrangedora a situação a que assistimos, um pouco por todo o país, de completa ausência de protecção legal desta tipologia de património - cinemas, teatros, etc. E é lamentável que assim continue a ser.

Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos


Luís Marques da Silva, João Oliveira Leonardo, António Araújo, Nuno Caiado, João Leitão, Carlos Matos, António Sérgio Rosa de Carvalho, Jorge Pinto e Fernando Jorge


C.c. CML, Igespar/DRC-LVT, SRU-Ocidental, JF Belém e Ajuda, e Media

21/05/2012

'Multiplicação dos pães»

A tal "emissão de moeda", como alguém em quem dantes confiava costumava dizer. Ou, como na Calçada da Ajuda a CML deixou que um palacete em ruína se multiplicasse em 6-7-8 blocos habitacionais.

10/04/2012

Que mal fez Gago Coutinho?


Ao mundo ... para merecer tanto alumínio e mediocridade?

18/11/2011

Teatro Luís de Camões, finalmente para obras!




Na próxima reunião de CML (23 Nov.), irá uma proposta subscrita pelos Vereadores Manuel Salgado, Catarina Vaz Pinto e M.ª João Mendes (Proposta n.º 652/2011), no sentido da CML aprovar "encarregar a Lisboa Ocidental SRU, da Reabilitação dos Edificios Municipais Teatro Luís de Camões e imóvel sito na Rua da Junqueira, 243 A, nos termos da proposta".

...

Esta notícia, aplaudo-a de PÉ, e só espero/desejo/rezo para que o mesmo procedimento seja levado a cabo com o Cinema Odéon, mesmo que a propriedade deste não seja municipal, como é a do teatrino da Calçada da Ajuda. Do que está à espera a CML para expropriar o Odéon?



Fotos (Lisboa S.O.S.)

13/04/2010

Planos de Pormenor da Calçada da Ajuda e da Calçada das Lajes vão ter Sessões de Esclarecimento

Os Planos de Pormenor da Calçada da Ajuda e da Calçada das Lajes vão contar com Sessões de Esclarecimento nos próximos dias 13 e 14 de Abril, respectivamente, revelou a Câmara Municipal de Lisboa.

De acordo com a mesma fonte, a sessão de esclarecimento sobre o Plano de Pormenor da Calçada da Ajuda, na sequência do período de participação preventiva que decorre de 29 de Março a 27 de Abril de 2010, a mesma terá lugar no Comité Olímpico Português (Travessa da Memória, 36), pelas 19 horas do dia 13 de Abril.

Em comunicado de imprensa a Câmara de Lisboa revela que os objectivos deste plano consistem em: “definir um esquema de estrutura urbana, para ligação entre o largo do Rio Seco e a Calçada da Ajuda; definir um programa de reabilitação urbana; criar equipamentos de cultura e lazer e requalificação dos espaços públicos; garantir as necessidades de equipamento na área de intervenção; garantir a ligação entre a cidade e a zona ribeirinha; definir características, imagem e unidade do espaço público; e definir os sistemas de circulação viária e pedonal”.

No que diz respeito à sessão de esclarecimento sobre o Plano de Pormenor da Calçada das Lajes, na sequência do período de participação preventiva que decorre de 29 de Março a 19 de Abril de 2010, vai ter lugar na Escola Patrício Prazeres (Quinta das Comendadeiras -junto à Av. Mouzinho Albuquerque) pelas 18 horas do dia 14 de Abril.

A autarquia revela que este plano tem como objectivos: “Estabilizar um tecido urbano, residual, entre áreas consolidadas e barreiras físicas bem definidas; Definir alinhamentos e volumes de novas construções para completar os quarteirões existentes; Criar marcantes espaços verdes públicos nomeadamente junto à Fundação Júlia Moreira, Forte de Santa Apolónia e Convento de Santos-o-Novo; Definir arruamentos de acesso local, na envolvente dos novos quarteirões, e o reperfilamento dos existentes quando tal se justifique; Melhorar o ambiente urbano através da valorização dos espaços públicos; Valorizar os enfiamentos visuais sobre o rio e margem Sul; Valorizar os valores patrimoniais em presença; Estabelecer a ligação entre a Av. Afonso III e a Av. Mouzinho de Albuquerque; e garantir que 25% dos fogos sejam destinados a habitação de renda assistida”.

In Construir