12/07/2008

Radares de Lisboa: Cinco avariados desde Abril, outros com falhas há um ano - Associação

A posição da ACA-M surge depois de, na quinta-feira, a Polícia Municipal de Lisboa ter divulgado à Agência Lusa que os 21 radares em Lisboa registaram 80.307 excessos de velocidade no primeiro semestre deste ano, o que traduz uma diminuição de 69,3 por cento face aos 261.770 casos registados no segundo semestre de 2007.

Em declarações hoje à Lusa, Manuel João Ramos, dirigente da Associação, referiu, sem precisar a localização, que "cinco radares estão avariados desde Abril".

A fonte acrescentou que, "desde Julho de 2007", diversos radares "estão a falhar, têm valores `0`", já que, "em meses diferentes não há uma infracção detectada".

Segundo a ACA-M, trata-se dos radares das avenidas Infante D. Henrique, Ceuta, Estados Unidos da América, Gago Coutinho, Descobertas, Marechal Gomes da Costa, da Saída do Túnel do Campo Grande, da Segunda Circular e da Radial de Benfica.

Lisboa, 12 Jul (Lusa) - A Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M) alega que cinco radares em Lisboa estão avariados desde Abril e que, há um ano, vários falham na detecção de infracções em meses diferenciados.

Para a Associação, a situação demonstra que, "quando há falhas, os radares não são revistos e, quando há avarias, elas não são reparadas" porque "há ausência de um contrato de manutenção" dos equipamentos.

Em comunicado, a ACA-M assinala que pediu esclarecimentos à autarquia lisboeta sobre os radares avariados e "as recorrentes falhas de transmissão entre os equipamentos e o posto de comando da Polícia Municipal".

A Associação adianta que solicitou igualmente à Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária informações acerca do "número de coimas que ficaram por processar e por cobrar em 2007 e 2008, relativamente a infracções por excesso de velocidade detectadas".

"Nenhuma coima foi cobrada desde que os radares foram instalados", sustentou Manuel João Ramos, considerando "pura propaganda" os números divulgados pela Polícia Municipal.

Sem comentários: