09/12/2004

150 Anos da Morte de Almeida Garrett. Garrett, o homem que inventou o português moderno e muito mais ...

Tem ruas, praças e avenidas com o seu nome por todo o país, e ainda faz parte das leituras obrigatórias do ensino secundário. Todos, aliás, lhe conhecemos o retrato "oficial": cabelo ondulado, barba oval e estreita que mal cobre o rosto, e todo muito composto - é sabido que era vaidoso e passava horas a arranjar-se, tantas as pequenas almofadas que distribuía pelo corpo para ficar mais elegante. Mas o que resta, hoje, de Almeida Garrett, 150 anos depois da sua morte?
Eu diria: pouco. Um Teatro Nacional embrulhado no "ser ou não ser" elitista ou popularucho, a obrigatoriedade liceal de "As Viagens da Minha Terra", e a casa de Lisboa, onde viveu e morreu, em vias de ser demolida.
PF

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