Efectivamente, começa mal o ano para Lisboa. Começa mal porque se começa o ano falando de parques subterrâneos. Se por um lado ficamos contentes pelo Ippar ter chumbado o malfadado parque projectado para o Príncipe Real (!) - lembro os mais esquecidos que este projecto é da vereação anterior, e que previa(prevê) um parque em "L", ao longo do jardim, furando, furando e furando até cortar raízes de árvores seculares, furando até bater nas paredes da Mãe d'Água, furando até pôr em risco as fundações de alguns prédios emblemáticos daquela zona -, por outro aproxima-se o tempo de decisão sobre o parque projectado para o Largo Barão de Quintela, na rua do Alecrim, ainda resquício do acordo dos parques e da Igreja do Loreto (ele são os clubes de futebol, as igrejas ... qualquer dia sou eu a negociar a gestão de um parque subterrâneo, em contrapartida de alguma coisa...só que nessa altura propôr-me-ei esburacar a rua do Sr.Presidente da CML, seja ele qual for). Vozes indignadas protestam. Engraçada é a posição de Gonçalo Byrne, defendendo a necessidade de haver parques subterrâneos se se quiser ter habitação naquela zona. Mas quem disse que eu quero que haja habitação naquele largo? E quem é que o habita, o carro ou o cidadão?
PF
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