Leia-se o artigo de Henrique Neto no Expresso de hoje ("O crime de Alcântara", pág. 22 do caderno Economia, não encontrei o link) e percebe-se imediatamente porque é que o Governo considera irresponsável a comissão de inquérito parlamentar ao Magalhães.
Cito o último parágrafo: "Em resumo, todos nós conhecemos de há muito projectos apoiados pelo Estado português que, por uma razão ou por outra, não resultaram como estava previsto. Todavia, não conheço nenhum outro governo que tenha apoiado uma concessão em que o objectivo previsto seja ganhar dinheiro com o insucesso do projecto. Quero, apesar disso, acreditar que possa ainda surgir algum bom senso neste negócio, nomeadamente na Assembleia da República, para que a doca de Alcântara e a ética possam ser salvas".
Cito o último parágrafo: "Em resumo, todos nós conhecemos de há muito projectos apoiados pelo Estado português que, por uma razão ou por outra, não resultaram como estava previsto. Todavia, não conheço nenhum outro governo que tenha apoiado uma concessão em que o objectivo previsto seja ganhar dinheiro com o insucesso do projecto. Quero, apesar disso, acreditar que possa ainda surgir algum bom senso neste negócio, nomeadamente na Assembleia da República, para que a doca de Alcântara e a ética possam ser salvas".
3 comentários:
Portanto, se não estou totalmente errado, os eventuais lucros (ou prejuízos) deste "negócio" serão sempre pagos pelos contribuintes...?
Tanto ódio Serpa...
Mas afinal o que é que tens contra a marinha mercante?
Júlio Amorim: a resposta à sua pergunta é "sim": é muito pouco provável que os lucros da ampliação venham do aumento do tráfego de contentores, segundo Hemrique Neto (e a meu ver cheio de razão). E se não houver contentores, está cá o Zé Contribuinte para compensar.
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