Continua a atitude de bloqueio sistemático à informação, a que todos os cidadãos de Lisboa têm direito, por parte da assessora de Imprensa da C.M.L, Luisa Botinas, antiga jornalista, infelizmente agora convertida à "desinformação" ...
Arco da Rua Augusta está a ser alvo de acção de limpeza que durará cinco meses
25 Jan 2013 Edição Público LisboaLisboa por Inês Boaventura
A Câmara Municipal de Lisboa está a realizar uma operação de “limpeza e restauro” do Arco da Rua Augusta, que deverá prolongar-se por cinco meses. Os andaimes foram recentemente montados e os trabalhos já tiveram início.
“Acho que é uma intervenção que já era necessária, que devia ter sido feita há bastante tempo. Pelo seu valor patrimonial e simbólico, o arco necessitava de uma acção desta natureza”, diz o presidente da Junta de Freguesia de São Nicolau.
Quanto à instalação de um elevador para facilitar o acesso ao salão de abóbadas que alberga a maquinaria do relógio, prevista no plano encomendado pela Sociedade Frente Tejo (entretanto extinta), António Manuel diz que tanto quanto sabe esse projecto ainda está a ser feito.
Em Julho de 2012 foi anunciada a cedência ao município, por 50 anos, do Arco da Rua Augusta, com vista à sua abertura ao público. Em troca, a autarquia comprometeu-se a pagar à Direcção-Geral do Património Cultural 30% da receita de bilheteira e do aluguer de espaços a terceiros.
O PÚBLICO perguntou à câmara, através da sua assessora de imprensa, quanto vão custar as obras e se a sua realização vai implicar a contratração de um empréstimo (hipótese que o memorando de entendimento celebrado entre o município e o Estado deixava em aberto), mas não obteve resposta a estas perguntas.
Por esclarecer ficou igualmente a data prevista para a abertura do monumento ao público. A câmara também não informou se vai ou não avançar com a prevista instalação do elevador e a criação de uma sala de exposições no salão do relógio.
5 comentários:
Uma EXCELENTE notícia. Um obrigado, a António Costa, que de uma assentada passou um certificado de incompetência, laxismo, preguiça e inépcia política ao Igespar e DRC-LVT, designadamente aos seus ex-responsáveis Summavielle e Soalheiro, ..., Couceiro, Rodeias e demais trupe.
É verdade que este monumento já exigia uma intervenção. Mas é pena que este executivo camarário só se lembre de intervenções nos locais turísticos. Os locais de uso do "povo", esses, podem esperar ... ad eternum.
A coisa vai bem.
Inaugurou-se o Terreiro do Paço reabilitado às pressas para a visita do Papa, em Maio de 2010, não tarda muito completam-se três anos.
Depois, candeeiros, buracada no chão a estropiar o pavimento novo, etc, etc, a Ribeira das Naus sem andar nem desandar, o recalcetamento da via junto ao Cais das Colunas, a reabilitação (ao fim de tempos infinitos) da zona junto ao Arco da R. Augusta, a estátua de D. José entaipada, agora a limpeza do arco propriamente dito.
E lá, para o dia de S. Nunca, o fim das obras na Praça. Ou, mais provavelmente, o reinício de obras, que por essa altura já serão indispensáveis...
E, lá para o dia de S. Nunca, o fim das obras na Praça.
Deveriam insistir em ter respostas quanto vão custar as obras.
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