29/06/2018

Nãaaa, esta coisa não destoa do resto...


(fotos do largo, in Arquivo Municipal de Lisboa, via Júlio Soares)

17 comentários:

João Ribeiro disse...

Isto é para avançar?! Chiça... Mau demais!

Anónimo disse...

Só não destoa para quem destrói esta Lisboa à toa.

(igualmente brilhante é o arrogante aviso que já não há nada a fazer! Aviso para quem? Para o Manel ou o Fernando?)

Já agora, tenho uma proposta para o próximo orçamento participativo.
A criação de um memorial artístico (com dimensões tipo JananaVasconcelos) em homenagem aos dois homens "públicos" mais responsáveis pela destruição desta Lisboa.
Abrilhantado por uma lista de todos os nomes dos técnicos da câmara responsáveis pelas aprovações e pelos arquitectos dos promotores privados.
Deverá ser colocado no Tejo, junto ao cais das colunas para poder ser apreciada pelos seus turistas (para quem realmente trabalham, além da malta dos fundos e demais. Qual coisa pública, comunidade e afins)
Os velhos habitantes (ainda se chamam assim ou já inventaram um novo conceito, como, "frequentador municipal"?) apenas devem votar de 4 e 4 anos (e agora neste projecto...!)
Pode ser que um ano destes, os ainda habitantes votantes de Lisboa façam uma surpresa a estes senhores.
Pronto, já desabafei. Sinto-me um pouco melhor. Sempre que "cá venho" fico assim...
Exagerei? MM

LuisY disse...

Realmente é um mono, que não dignifica a comunidade judaica nem a história dos judeus em Lisboa!

Anónimo disse...

Por mais que, quem promove a obra diga o contrário, completamente desintegrado e a destoar. È de todos os pontos de vista uma verdadeira aberração. Quer arquitetónico, quer no que se refere à mudança de uso. Uma violência para os moradores.

Anónimo disse...

O local é demasiado peculiar e sensível, para que se intervenha de forma autista.

Anónimo disse...

Sendo desintegrado não cumpre o Plano de Urbanização, cujo objetivo primordial é a preservação ambiental, cultural e arquitetónica.

Anónimo disse...

É urgente acabar com este pesadelo!

Anónimo disse...

Ideia infeliz e de profundo mau gosto. Repor a preexistência requalificada. A única coisa admissível.

Anónimo disse...

A pré-existência, é de facto, mil vezes melhor integrada.
A única atitude correta será repor a pré-existência requalificada.
Os moradores não aceitam nem a nova utilização, nem a nova transfiguração.
Peca, quem não quis auscultar os moradores atempadamente e agora apenas quer impigir o facto mal consumado.

Anónimo disse...

Sim, bela magnifica, Lisboa em transfiguração.

Pedro Neves disse...

Mas por que raio é que insistem em fazer o museu aqui, quando há no mínimo dezenas de outros sítios possíveis na cidade? Qual é a necessidade de encafuar um novo museu em Alfama, que já tem uma pressão brutal de turistas? Não seria bom para todos (turistas, habitantes de Alfama, promotores do museu e habitantes de Lisboa em geral) construir o museu num sítio mais desafogado?

Anónimo disse...

E alguém informado que possa fazer referência à judiaria que existiu em Alfama?? Não fará também parte do património cultural e histórico do local??
A questão nunca relevante nunca foi a falta de enquadramento arquitectónico mas o anti-semitismo do grupo organizado que se impõe e que os comentários acima ajudam inocentemente a promover...extrema direita ou ditadura comunista...é só escolher.

Anónimo disse...


Alfama já é, felizmente, um verdadeiro
Bairro-Museu, que demonstra um urbanismo centenário, orgânico, criado pelos seus habitantes.
Estes dois prédios, expressão de funcionalidades únicas, devem ser repostos na traça evidenciada por estas excelentes fotografias, como se fez em Praga, York e tantas outras cidades europeias.

E é preciso terminar com o devastador "alojamento local".

Paulo Ferrero disse...

Querida anónima das 12:42, no largo de São Miguel nunca houve judiaria alguma :-)

Julio Amorim disse...

"anti-semitismo"....onde ?

Anónimo disse...


O argumento de anti-semitismo já não pega, pois o que está em causa não é um museu judaico mas o local escolhido para ele e ainda o desrespeito com a arquitectura de Alfama.

Miguel de Sepúlveda Velloso disse...

É pena o anónimo das 12:42 não se identificar para lhe meter uma acção no tribunal por difamação e acusações manifestamente ridículas e chocantes.

Não faço parte de qualquer grupo político e nunca faria parte dos extremos que o desatento anónimo afirma.

Pena é poder publicar-se comentários sob anonimato, permitem todos os dislates e insultos. O sr. anónimo é culpado de trazer para o debate que se prende em exclusivo com a bondade de um projecto arquitectónico para o Largo de São Miguel, acusações falsas e graves.

Não há da minha parte (relembro que escrevi dois artigos sobre o assunto) qualquer vislumbre de anti-semitismo ( (o que num português seria por maioria de razão uma coisa espúria e ridícula) nem de extremos à esquerda, ao meio ou à direita. O pior dos extremos é mesmo usar o anonimato para lançar suspeitas sobre pessoas.

Estou nos antípodas da estupidez escrita por esse anónimo. Há pessoas que não saem da lama onde vivem, que queiram arrastar outros para esses inabitáveis lugares, é altamente criticavel.