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15/02/2017

Isto confirma-se?


Alerta via facebook:

«O restaurante e casa de fados Mesa de Frades localizado na Rua dos Remédios fechou. Estava instalado na antiga capela da Quinta da Dona Rosa totalmente forrada com azulejos do sec. XVIII. O edifício está a ser renovado para outra função. Mas o que não se compreende é a profunda alteração da capela. Foi totalmente destruída, as paredes picadas e a sua dimensão alterada. Neste momento é uma caixa em betão. Alguma pessoa deste forum estará informada da legalidade e do caminho que esta "recuperação" está a seguir? Obrigada
Ana Mafalda Valente Pinto‎»

07/10/2016

Antigo Retiro do Quebra Bilhas para o Roteiro Municipal do Fado


Exma. Senhora
Vereadora Catarina Vaz Pinto
Exma. Senhora Directora do Museu do Fado
Dra. Sara Pereira


C.C. PCML, AML, JF Alvalade e media

Como será do conhecimento de V. Exas. o edifício do antigo Retiro Quebra Bilhas, no Campo de Grande nº 346-342, encerrado desde 2006 e pertença da adjacente instituição de cariz religioso Centro Cultural do Campo Grande, vai entrar em obras de conservação das fachadas, que não serão alteradas, ao que indica uma breve visita que fizemos ao local, mas também de alteração dos interiores e, previsivelmente, do seu vasto pátio rodeado por frondosa zona verde, parcialmente coberto, e onde se serviam as refeições e se cantava, com o seu antigo forno e salinhas recatadas num dos lados. Também restam mais de 40 cadeiras e 10 mesas em bom estado, talvez de cerca de 1930 ou anteriores.

Atendendo a que o amplo Retiro Quebra Bilhas é um dos últimos testemunhos materiais da História do Fado no século XIX que ainda subsiste, Fado que não se restringia aos bairros de Alfama ou Mouraria, mas se cantava nos arredores, de dia ou de noite, nas hortas e retiros dos arredores, neste caso bem próximo do Palácio do Conde de Vimioso, também ao Campo Grande, e onde está documentado ter cantado a famosa Severa - o Quebra Bilhas é mencionado na obra de referência (e fonte) "História do Fado" de Pinto de Carvalho, de 1903, p. 46.

E sendo hoje o Fado reconhecido, e bem, Património Imaterial da Humanidade, serve o presente para propormos a V. Exas. que, por via de protocolo a estabelecer com o proprietário, a CML assegure a preservação física deste espaço único, na medida do que for possível preservar de característico, restaurar respeitando a identidade, e ainda, tão importante, se divulgue o Retiro Quebra Bilhas como peça integrante do roteiro municipal do Fado, eventualmente associado ao Museu, incluindo espectáculos, contribuindo para a desconcentração dos locais turísticos da cidade.
Sugerimos, ainda, que se utilizem materiais tradicionais compatíveis com a alvenaria originária na obra em curso.

Melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, João Pinto Soares, Pedro Henrique Aparício, Rui Martins, Carlos Moura, Fernando Silva Grade​ e Júlio Amorim

14/06/2011

Fado, património material




Chegado por e-mail:

«Caros

Hoje, no Campo das Cebolas, perto da Casa dos Bicos, deparei-me com o estado de ruina propositada, sujeita a coimas, e entrada de projecto de ALTERAÇÃO afixado, deste edifício pombalino onde nasceu, conforme lápide colocada, João Pinto de Carvalho (Tinop) olisipógrafo e o autor da primeira e famosa História do Fado publicada em 1903. Julgo que merece um alerta, o Fado tem património MATERIAL que é preciso salvaguardar. Seguem 3 fotos.

Abraços

VA»

30/12/2010

Carrilho acusa Governo de 'total desinteresse pela UNESCO'

In Sol Online (30/12/2010)

"Manuel Maria Carrilho, que em Janeiro deixa o posto de embaixador de Portugal junto da UNESCO, acusou o Governo de «total desinteresse» pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.

«Há um lado decepcionante que tem a ver com a falta de empenho e o total desinteresse do Governo português pela UNESCO», afirmou Manuel Maria Carrilho em Paris à Agência Lusa, numa entrevista de balanço da sua passagem pela organização.

«Tirando o caso da eleição do famoso incendiário (o homem que queria queimar as bibliotecas onde houvesse obras da cultura judaica) para a direcção-geral da UNESCO, nunca senti o mais pequeno empenho do Governo pelo trabalho na UNESCO», acusou o ex-ministro da Cultura.

Manuel Maria Carrilho aludia à polémica com o Ministério dos Negócios Estrangeiros em torno do voto português para a eleição do novo director-geral da UNESCO, em Setembro de 2009. Lisboa pretendia votar no polémico candidato do Egipto, Farouk Hosni, ministro da Cultura egípcio, indicação recusada pelo embaixador português.

«Foi uma diferença insuperável entre mim e o Governo português. O ministro (dos Negócios Estrangeiros) Luís Amado nunca me falou de qualquer outro assunto, tendo nós tantos», resumiu Carrilho.

Ao fazer o balanço de dois anos na UNESCO, o ex-ministro da Cultura assinala como «mais negativo» o fracasso do processo para a transferência para Lisboa do secretariado executivo da Conferência Intergovernamental dos Oceanos (COI).

«Tivemos uma oportunidade única de levar a COI para Lisboa. Só não a levámos por absoluto desinteresse do Governo português», acusou Manuel Maria Carrilho na entrevista à Lusa.

«Era preciso tratar de duas ou três coisas com o Governo francês na cimeira (franco-portuguesa) de Maio (de 2010), mas o primeiro-ministro José Sócrates desinteressou-se, o ministro Luís Amado não se interessou grandemente e perdeu-se uma oportunidade histórica», argumenta o embaixador junto da UNESCO.

«Tínhamos uma verba garantida do ministério das Finanças, tínhamos a casa para residência do secretário executivo da COI, instalações num dos edifícios emblemáticos de Lisboa, mas tudo foi por água abaixo», acrescentou Manuel Maria Carrilho, para quem a transferência da COI seria «um passo importantíssimo para a afirmação de Lisboa e de Portugal no domínio do mar».

O empenho da Câmara Municipal de Lisboa e do seu presidente, António Costa, no processo da COI contrasta com as «falhas sistemáticas» na candidatura do fado a património imaterial da UNESCO, disse.

«A CML atrasou-se em todos os prazos e a candidatura foi aceite duas semanas fora de prazo apenas devido à abertura da directora do Património da UNESCO, Cécile Duvelle, e depois de os próprios formulários serem refeitos à última hora aqui em Paris», afirmou Manuel Maria Carrilho.

Apesar disso, «o fado correu bem. Há um grande entusiasmo em torno da candidatura e a classificação como património da UNESCO é uma questão apenas formal, de calendário», que deverá concretizar-se em Setembro de 2011, adiantou.

Manuel Maria Carrilho considerou como o «mais forte» da sua passagem pela UNESCO «a afirmação de Portugal em várias convenções de que estávamos ausentes» e «a defesa dos valores da cultura e dos direitos humanos, que são a base da organização».

O MNE nomeou como novo embaixador junto da UNESCO o diplomata e poeta Luís Filipe de Castro Mendes.

Lusa / SOL"

01/06/2010

06/10/2009

Rádio 100% de Fado

Sendo que Lisboa é das poucas cidades do mundo com a sua própria canção, é de saudar a chegada de uma rádio exclusivamente dedicada ao Fado, a Rádio Amália em 92,0.
Notícia da Lusa
Emissão online

04/10/2007

Visões de Carlos Saura sobre o fado chegam hoje aos ecrãs

In Diário de Notícias (4/10/2007)
NUNO GALOPIM

«São raros os filmes que geram polémica antes mesmo de rodada a primeira cena. Assim foi com Fados, projecto nascido de conversas de Carlos do Carmo e Ivan Dias (produtor) com o realizador espanhol Carlos Saura, que mereceu volumoso apoio de várias entidades oficiais, entre as quais a Câmara de Lisboa. Foi aí, no momento da discussão do encargo a assumir pela autarquia, que algumas vozes se levantaram. Em recente entrevista ao DN, o realizador lembrou contudo que "este filme vai ser visto em todo o mundo" e que "vai ser uma publicidade enorme ao fado, e também a Portugal". Ou, como acrescentou: "É como uma embaixada." ...»

Independentemente de se gostar dos filmes de Saura (eu já me fartei), e da oportunidade deste filme (fado, património da humanidade?), a verdade é que a CML de CR aprovou pagar este filme de cruz, o que é grave, independentemente do poder de persuação dos intermediários em causa. Vamos a ver se o filme paga la pena.