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01/03/2019
Dia triste
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Rua das Portas de Santo Antão
21/09/2014
O Cinema Odéon faz hoje 87 anos...
O Cinema Odéon inaugurou há exactamente 87 anos, no dia 21 de Setembro de 1927 com o filme "The Merry Widow" (1925). Com um proprietário insensível ao valor patrimonial do imóvel, uma tutela da cultura desinteressada na Arquitectura do início do séc. XX e um executivo municipal cada vez mais adepto do "fachadismo", de uma Lisboa de «cara lavada» mas pobre de conteúdos, a cidade que ergueu o Odéon tem tudo a postos para o demolir. Todos unidos pela destruição do património cultural da cidade. Cada vez observamos menos conservação e restauro genuíno. Proliferam as obras que denunciam uma sociedade que faz leituras meramente superficiais do seu próprio "património". Uma capital de fachadas. Quem se levanta pela defesa da herança cultural da nossa cidade? Ter um cinema de 1927 em pleno centro de uma capital europeia e não saber o que fazer dele, é uma prova de «impotência cultural».
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Rua dos Condes
18/12/2012
22/08/2011
Antigo cinema Odéon desaba lentamente sobre o passeio

Assim relatava a edição em papel do DN, de 17 de Agosto.
Contudo, há que esclarecer que o Odéon não "desaba" sobre o passeio, trata-se das galerias, obviamente, e que não desabam, o que desaba é o estuque...
Como é possível ainda não ter havido expropriação neste caso?
Como é possível ter-se uma jóia como o Odéon - única sala de espectáculos Déco - assim?
Como é possível continuar-se a debitar bitaites de como a sala está a "cair" assim?
Como é possível ter o Igespar arrumado na prateleira o seu processo de classificação?
Como é possível isto?
Chiça, raio de cidade e raio de país.
Mais discussão em http://www.facebook.com/group.php?gid=103706563009747#!/groups/196197060396922/.
Em breve, voltará a ser notícia, assim espero.
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31/12/2010
Igespar retira protecção a 120 imóveis e mantém seis centenas em vias de classificação
In Público (31/12/2010)
Por Ana Henriques
«Cinema Odeon, edifício do Grémio Literário e salão nobre do Conservatório Nacional estão entre o património preterido. Movimento cívico protesta
LOCAL LISBOA
O Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar) acabou de retirar protecção a 120 imóveis que se encontravam em vias de classificação em todo o país.
O cinema Odeon, o edifício do Grémio Literário, na Rua Ivens, e o salão nobre do Conservatório Nacional, todos em Lisboa, são exemplos de património que a lei deixou de proteger. O movimento cívico Forum Cidadania enviou ontem uma carta à ministra da Cultura e ao director do instituto protestando contra "a enorme injustiça" da decisão, que "abre a possibilidade de perda deste património".
A associação realça que o Odeon é um exemplar "único e intacto de uma sala de espectáculos art deco", citando especialistas como o arquitecto José Manuel Fernandes para comprovar a importância do imóvel. "A estabilidade estrutural do edifício foi assegurada por João Appleton", referência nacional na matéria, acrescenta o Forum Cidadania. Encontrando-se ao lado da Av. da Liberdade, o cinema continua a beneficiar, ainda assim, do estatuto de protecção dos imóveis desta artéria.
Também em Lisboa, perdem protecção o Colégio Militar, bem como o antigo edifício da Escola António Arroio, junto ao liceu Camões. A casa do governador da torre de Belém, onde em 2006 foram encontrados vestígios arqueológicos pouco comuns, foi igualmente retirada da lista do património em vias de classificação, o mesmo sucedendo com a fábrica de massas Napolitana, em Santo Amaro, e com a torre do relógio no Largo do Palácio de Queluz. A torre fica dentro da zona de protecção do palácio, pelo que continuará salvaguardada, mas o mesmo não acontece com os imóveis em seu redor, até aqui abrangidos pela zona de protecção da torre.
Os moinhos do Casalinho e do Caramão da Ajuda tiveram igual destino. A perda de protecção significa que quaisquer alterações ou mesmo a demolição dos imóveis ficam facilitadas, passando a depender apenas de autorização camarária. O Igespar deixa de poder impedi-las. No entanto, nada impede as autarquias de classificarem o património agora retirado da lista como imóveis de interesse municipal, o que lhes confere um grau de protecção, apesar de tudo, inferior ao seu anterior estatuto.
Ao mesmo tempo, o Igespar mantém seis centenas de imóveis em vias de classificação, cuja lista consta de um despacho ontem publicado em Diário da República. O objectivo do instituto era ter os processos destes edifícios todos decididos até ao final deste ano, mas não o conseguiu por falta de meios humanos. Dos mais de mil processos de classificação que tinha em mãos, não conseguiu despachar senão escassas dezenas em 2010. Daí a saída deste despacho, que prorroga por mais um ano o processo. A Foz Velha, a Alfândega Nova e a Ponte da Arrábida, bem como a casa de chá da Boa Nova, em Matosinhos, de Siza Vieira, são alguns dos cerca de 600 imóveis que se mantém em vias de classificação, à espera de uma decisão. Já processos como o da Avenida dos Aliados, igualmente no Porto, não constam do despacho por a sua classificação já ter sido homologada. Os despachos que asseguram a sua protecção estão a aguardar publicação.»
Por Ana Henriques
«Cinema Odeon, edifício do Grémio Literário e salão nobre do Conservatório Nacional estão entre o património preterido. Movimento cívico protesta
LOCAL LISBOA
O Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar) acabou de retirar protecção a 120 imóveis que se encontravam em vias de classificação em todo o país.
O cinema Odeon, o edifício do Grémio Literário, na Rua Ivens, e o salão nobre do Conservatório Nacional, todos em Lisboa, são exemplos de património que a lei deixou de proteger. O movimento cívico Forum Cidadania enviou ontem uma carta à ministra da Cultura e ao director do instituto protestando contra "a enorme injustiça" da decisão, que "abre a possibilidade de perda deste património".
A associação realça que o Odeon é um exemplar "único e intacto de uma sala de espectáculos art deco", citando especialistas como o arquitecto José Manuel Fernandes para comprovar a importância do imóvel. "A estabilidade estrutural do edifício foi assegurada por João Appleton", referência nacional na matéria, acrescenta o Forum Cidadania. Encontrando-se ao lado da Av. da Liberdade, o cinema continua a beneficiar, ainda assim, do estatuto de protecção dos imóveis desta artéria.
Também em Lisboa, perdem protecção o Colégio Militar, bem como o antigo edifício da Escola António Arroio, junto ao liceu Camões. A casa do governador da torre de Belém, onde em 2006 foram encontrados vestígios arqueológicos pouco comuns, foi igualmente retirada da lista do património em vias de classificação, o mesmo sucedendo com a fábrica de massas Napolitana, em Santo Amaro, e com a torre do relógio no Largo do Palácio de Queluz. A torre fica dentro da zona de protecção do palácio, pelo que continuará salvaguardada, mas o mesmo não acontece com os imóveis em seu redor, até aqui abrangidos pela zona de protecção da torre.
Os moinhos do Casalinho e do Caramão da Ajuda tiveram igual destino. A perda de protecção significa que quaisquer alterações ou mesmo a demolição dos imóveis ficam facilitadas, passando a depender apenas de autorização camarária. O Igespar deixa de poder impedi-las. No entanto, nada impede as autarquias de classificarem o património agora retirado da lista como imóveis de interesse municipal, o que lhes confere um grau de protecção, apesar de tudo, inferior ao seu anterior estatuto.
Ao mesmo tempo, o Igespar mantém seis centenas de imóveis em vias de classificação, cuja lista consta de um despacho ontem publicado em Diário da República. O objectivo do instituto era ter os processos destes edifícios todos decididos até ao final deste ano, mas não o conseguiu por falta de meios humanos. Dos mais de mil processos de classificação que tinha em mãos, não conseguiu despachar senão escassas dezenas em 2010. Daí a saída deste despacho, que prorroga por mais um ano o processo. A Foz Velha, a Alfândega Nova e a Ponte da Arrábida, bem como a casa de chá da Boa Nova, em Matosinhos, de Siza Vieira, são alguns dos cerca de 600 imóveis que se mantém em vias de classificação, à espera de uma decisão. Já processos como o da Avenida dos Aliados, igualmente no Porto, não constam do despacho por a sua classificação já ter sido homologada. Os despachos que asseguram a sua protecção estão a aguardar publicação.»
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23/02/2010
28/11/2009
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