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09/02/2012

O estacionamento automóvel e as Agências Europeias, mais uma alteração ao proj. da Ribeira das Naus


A foto mostra mais um parque de estacionamento para automóveis privativo das Agências Europeias, situado no espaço contíguo àquelas, na Av. Ribeira das Naus e mesmo em frente do espaço que foi agora destinado pela CML para a construção de um silo automóvel, obra aberrante em boa hora contrariada pelos lisboetas.

Dizemos mais um parque de estacionamento porquanto, quando da edificação das referidas Agências foi construído um parque de estacionamento também privativo, subterrâneo, com capacidade para 218 carros.

Espanta-nos agora saber que parte dos lugares do novo silo serão para funcionários das Agências Europeias e que tal resulta do acordo firmado com a CML para a instalação daquelas agências. Será verdade ?

Terminamos perguntando se as Agências Europeias terão necessidade de tantos lugares. A nós parecem-nos lugares a mais e uma falta de respeito para com os lisboetas.



Pinto Soares

21/12/2010

Câmara estuda fim da agência Baixa-Chiado

In Diário de Notícias (21/12/2010)

«A Câmara de Lisboa analisa amanhã uma proposta do presidente para extinguir a Agência para a Promoção da Baixa-Chiado, para a qual a autarquia deverá transferir 80 mil euros no quadro da liquidação a executar. Segundo António Costa, o modelo de funcionamento da agência - que tinha como função a requalificação daquela zona e a gestão integrada de serviços comuns - é hoje "pouco operacional".

"As associações próprias destes segmentos empresariais cresceram e consolidaram-se, como é notório no caso da Associação de Valorização do Chiado e da Associação de Dinamização da Baixa Pombalina, e adquiriram saber-fazer e experiência", lembra Costa.

Para o presidente da autarquia, a forma adequada de relacionamento com as associações e agentes da Baixa-Chiado "deve passar por um modelo de relacionamento autónomo e directo com cada uma delas, assente na matriz de apoios com base no novo regulamento de atribuição de apoios".

O autarca recordou que "da sua actuação resultou a promoção comercial do território, uma candidatura no âmbito do regime de incentivos do anterior Quadro Comunitário de Apoio, com acções concretas na organização do Natal e de outras iniciativas". A agência foi criada em Novembro de 2001 e tinha como parceiros a autarquia, a União das Associações de Comércio e Serviços, a Associação de Restauração e Similares de Portugal, a Associação de Dinamização da Baixa Pombalina, a Associação de Valorização do Chiado, o Banco BPI e o Metropolitano de Lisboa.»

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Verdade seja dita que esta agência nunca agenciou rigorosamente nada. Aparentou vir ainda a fazer alguma coisa de útil quando lá esteve o Dr. António Amaral. Tudo o resto é/foi zero. Hoje não passa de um site.

10/09/2009

Alô, está alguém em casa?


O site é magnífico mas por detrás parece não haver nada, já que nem telefones atendem. Haverá ainda administradores?

01/09/2009

Já há mais rio à beira do Cais do Sodré

In Público (1/9/2009)
Por Ana Henriques

«Troço de frente ribeirinha defronte das agências europeias abriu ao público depois de anos de obras. Nenhuma entidade sabe dizer quando ficará a zona livre dos estaleiros ali existentes

Ainda é um segredo bem guardado o pedaço de beira-rio situado junto ao Cais do Sodré que deixou de estar vedado ao público e se tornou um espaço privilegiado para contemplar o Tejo.

A escassa meia centena de metros da frente de rio, diante das recém-instaladas agências europeias, enche as medidas a quem a descobre, a luz a bater no rio e a inundar a praça contígua de claridade. É um troço ribeirinho encravado entre dois estaleiros de obras, o do Cais do Sodré e o que vai do Arsenal da Marinha quase até ao Terreiro do Paço, que teimam em continuar a esconder a beira-Tejo, como, de resto, fez a própria zona das agências durante vários anos.

Mas se esta meia centena de metros está por fim aberta a quem dela queira usufruir, o mesmo não acontecerá tão cedo às duas áreas de estaleiro. As entidades com jurisdição nesta área - a Câmara de Lisboa, pela administração local, e a Sociedade Frente Tejo, pela administração central - não se comprometem com uma data, por vaga que seja, sobre a altura em que vão libertar toda a frente de rio entre o Cais do Sodré e o Terreiro do Paço.

A autarquia remete a questão para a Frente Tejo, que, por seu turno, a faz depender do fim das várias obras que ali estiveram ou estão em curso. Questionada pelo PÚBLICO sobre o cronograma dos trabalhos, esta entidade respondeu, por escrito, que "os calendários das obras para a Ribeira das Naus e para o Cais do Sodré serão definidos logo que os respectivos projectos sejam aprovados pelas entidades competentes". Quando? Não se sabe. Apenas se conhece um estudo prévio da Frente Tejo para criar um espaço verde entre o Arsenal da Marinha e o Tejo. Já a câmara quer fazer um estacionamento subterrâneo de 400 lugares ao lado das agências europeias.

Quanto aos tapumes que aqui existem, "foram inicialmente utilizados pela Administração do Porto de Lisboa e têm sido utilizados sucessivamente por um conjunto de entidades que executam obras nos terrenos limítrofes", esclarece a Frente Tejo - além das obras para as sedes das agências, que ficaram prontas, mas por ocupar há mais de ano e meio, as obras da EPAL e, no presente momento, "as obras de ligação entre a Ribeira das Naus e a Av. Infante D. Henrique". Mas a saga não fica por aqui: "Este estaleiro poderá vir a ser também utilizado para apoio das obras na Ribeira das Naus, nas quais está incluído o parque de estacionamento a construir no local e para as obras de requalificação do espaço público do Cais do Sodré." Ainda assim, a sociedade responsável pela requalificação de alguns troços da frente ribeirinha promete fazer "tudo o que estiver ao seu alcance" para "minimizar o impacto visual do estaleiro" .

Nas últimas semanas, a Agência Europeia de Segurança Marítima e o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência instalaram-se finalmente nas suas sedes definitivas, depois de uma prolongada espera, motivada quer pela falta de licenciamento municipal das obras, promovidas pelo Porto de Lisboa, quer pela necessidade de corrigir alguns aspectos nos novos edifícios. Construídas a contra-relógio, para ficarem prontas a tempo da presidência portuguesa da União Europeia, que terminou no fim de 2007, as sedes das agências só viriam a ser ocupadas em Junho e em Agosto deste ano. »
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Rio sempre houve. Aquelas construções são feias e mal colocadas, nunca deviam ter sido construídas ali. Implicaram o abate de dezenas de árvores de grande porte, mas não se importem, têm ali árvores-palito e etão e mais betão, é o que é.

05/05/2009

Adiada uma vez mais inauguração das agências europeias no Cais do Sodré

In Público (5/5/2009)
Ana Henriques

«As comemorações do Dia da Europa, a 9 de Maio, iam servir para inaugurar os novos edifícios, ainda que com ano e meio de atraso. Já foi preciso fazer obras para corrigir empreitada inicial

Já não vai ser no Dia da Europa, que se comemora no sábado, que serão inaugurados os novos edifícios das agências europeias no Cais do Sodré, em Lisboa, como estava previsto. Após ano e meio de atraso em relação à data inicial apontada para a instalação da Agência Europeia de Segurança Marítima e do Observatório Europeu da Droga à beira-rio, ainda não é desta que o imbróglio parece ter ficado resolvido.

E se, com ou sem inauguração, a Agência de Segurança Marítima planeia mudar-se do Parque das Nações para o Cais do Sodré no final do mês, o mesmo não acontecerá com o Observatório da Droga, cujos funcionários só deverão pôr os pés na nova casa nova lá para Agosto, quando estiverem prontas obras destinadas a corrigir a empreitada inicial.
À excepção do Centro de Informação Europeia Jacques Delors, que se mudou para um antigo palacete recuperado existente no local em Março de 2008, todo o recinto das agências europeias continua às moscas, apesar de ter ficado pronto no final de 2007. Porquê? O facto de a administração portuária não ter tratado do licenciamento dos edifícios desenhados por Manuel Tainha a tempo e horas, alegando que já tinha as autorizações necessárias por parte da câmara, ajuda a explicar o atraso. Por outro lado, foi preciso alterar os edifícios já depois de prontos, de forma a que as novas instalações pudessem corresponder às exigências europeias. A cargo de um consórcio constituído pela Somague e pela Teixeira Duarte, a obra inicial foi feita a contra-relógio, de forma a que tudo ficasse pronto a tempo da presidência portuguesa da União Europeia - o que terá feito disparar os custos da empreitada, estimados inicialmente em 24,3 milhões de euros e custeados pela Administração do Porto de Lisboa. Afinal, não era preciso ter pressas: ano e meio depois os novos edifícios continuam por ocupar.
Resta saber se a frente de rio defronte das agências ficará acessível a todos os que ali queiram ir passear, como acontecia antes de as agências ali serem erguidas. Desde essa altura que há uma cancela à entrada do local. Já a face do Cais do Sodré voltada ao rio, na continuação das agências, foi vedada com tapumes na sequência destas obras. "Não me passa pela cabeça que o espaço defronte das agências não volte a ser de livre acesso", observa o vereador do Espaço Público da Câmara de Lisboa José Sá Fernandes. Quanto aos tapumes do Cais do Sodré, o autarca diz que, se nenhuma entidade se responsabilizar pela sua remoção, será ele a resolver o assunto. "Aquilo não está ali a fazer nada!", observa.
A barreira que os novos edifícios criam entre a cidade e o rio não é a única crítica que tem suscitado a instalação das agências europeias à beira-rio. Uma auditoria do Tribunal de Contas à administração portuária chegou à conclusão de que este foi um péssimo negócio para os dinheiros públicos (ver outro texto). O PÚBLICO contactou vários organismos oficiais, mas nenhum deles conseguiu explicar o adiamento da inauguração das agências.»


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16/07/2008

Alerta para falhas nas agências europeias

In Público (16/7/2008)
Catarina Prelhaz

«Os edifícios que irão albergar a Agência Europeia de Segurança Marítima e o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência, na Av. Ribeira das Naus, junto ao Cais do Sodré, Lisboa, "frustram" preocupações ambientais como a preservação da biodiversidade, a poupança de água e os desafios colocados pelas mudanças climáticas. O alerta é da Liga dos Amigos do Jardim Botânico (LAJB) da Universidade de Lisboa, que já enviou uma carta à administração do Porto de Lisboa, entidade que tutela os terrenos onde foram erigidas as sedes.
Segundo a LAJB, a construção dos imóveis, com cerca de 16 mil m2 de área, acarretou "o abate de dezenas de árvores e arbustos" que existiam no local, os quais não foram ainda repostos. "A LAJB constata com grande preocupação que os novos espaços verdes se reduzem a relvados muito exigentes em água e a quatro pinheiros mansos plantados junto do passeio marítimo", veicula a carta endereçada ao presidente do conselho de administração do Porto de Lisboa, Manuel Frasquilho.
Os Amigos do Botânico consideram preocupante a existência de "uma grande área com pavimentos impermeáveis" e lamentam que as coberturas dos edifícios não tenham sido pensadas como espaços verdes.»

A construção destes dois monos «bruxelenses», só para dizer que temos cá 2 agências europeias, é o mais triste exemplo da má gestão da frente rio, e tem dois culpados: a APL e o Governo. Vamos ver no que vai dar a gestão futura do que ainda resta de frente rio ... que começa mal, muito mal, com a construção de um silo para automóveis junto ao rio, lado a lado com a Central Tejo. Se a moda pega, vamos ser inundados de 'silos with a view', desde Pedrouços ao Poço do Bispo!

27/06/2008

Lisboa prepara-se para criar agência de investimento

In Público (27/6/2008)
Ana Henriques

«António Costa ainda não conseguiu extinguir de vez a Ambelis, sociedade com a mesma finalidade e dívidas de mais de um milhão de euros

Vai ser criada até ao final do ano uma agência para captar investimentos para Lisboa, anunciou o presidente da câmara, António Costa. Resultará de uma parceria com o Governo, com a Associação Comercial de Lisboa e com entidades privadas nacionais e estrangeiras, destinando-se a "agilizar o relacionamento dos investidores com a autarquia".
António Costa falava num almoço promovido pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola, e não fez qualquer referência à agência Ambelis, uma sociedade anónima com a mesma finalidade que o município lisboeta, o seu principal accionista, es-
tá a tentar extinguir há 15 meses. Orçadas em mais de um milhão de euros, as suas dívidas a fornecedores e ex-funcionários têm impedido que a dissolução seja concluída, embora a agência já tenha fechado as portas, A ideia era transformar a sociedade numa associação, mas a câmara não arranjou dinheiro para pagar as dívidas. Ontem, António Costa prometeu "desbloquear investimentos parados há anos" nos corredores dos serviços camarários, como as urbanizações dos arquitectos Renzo Piano e Jean Nouvel, respectivamente em Braço de Prata e em Alcântara. Anunciou também para breve a aprovação de projectos imobiliários no Chiado e na zona da Avenida da Liberdade. "Há um domínio que tem de ser prioritário, o da reabilitação" dos prédios antigos, frisou, pedindo a intervenção dos agentes económicos. Esse seria também um dos enfoques da intervenção do embaixador espanhol em Portugal, que, depois de elogiar longamente o percurso político de António Costa, declarou que Lisboa "precisa de superar alguns problemas", levando a cabo a revitalização da Baixa. A degradação das zonas centrais da cidade impressiona demasiados turistas.
Para breve está ainda o lançamento do Simplis em Lisboa, um Simplex à escala da cidade que visa igualmente simplificar procedimentos aos munícipes, como os licenciamentos de projectos. »