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21/10/2016

Enquanto isso, o o assoreamento frente ao Terreiro do Paço é impressionante...


Mas, e, independentemente das obras na zona sul e sueste, o que impede a CML de reconstruir as namoradeiras do lado da Ribeira das Naus? E, já agora, repor as colunas de iluminação? são apenas 50m por favor...

09/01/2016

Avenida Ribeira das Naus aberta temporariamente aos fins de semana....

foto: Paulo Rocha, Global Images

Câmara de Lisboa explicou que medida temporária se deve às obras no Cais do Sodré. A Câmara de Lisboa informou hoje que a Avenida Ribeira das Naus estará, a partir de sábado, aberta ao trânsito durante o fim de semana, uma "medida temporária" que se deve às obras no Cais do Sodré. "Devido aos condicionamentos de trânsito provocados pelas obras de requalificação do Cais do Sodré, a Avenida Ribeira das Naus passa a estar aberta à circulação rodoviária durante os fins de semana, já a partir de amanhã, 9 de janeiro, pelo período que se justificar a manutenção desta medida temporária", lê-se no comunicado divulgado pela autarquia. Desde a sua reinauguração, em 2014, a Avenida Ribeira das Naus - que liga o Cais do Sodré ao Terreiro do Paço num circuito junto ao Rio Tejo -, passou a estar encerrada fins de semana, feriados e férias escolares. Porém, esta prática altera-se devido às obras no Corpo Santo e no Cais do Sodré, que começaram no final de novembro passado e estão previstas terminar no início de 2017. As intervenções assentam na reorganização do terminal de autocarros e de elétricos, em mais espaços verdes, melhor circulação pedonal e no reordenamento do estacionamento, que sai da praça do Cais do Sodré. Numa visita realizada ao local no início de dezembro passado, o presidente do município, Fernando Medina (PS), explicou que estas intervenções, bem como as que estão a ser feitas no Campo das Cebolas, vão obrigar a condicionamentos de trânsito. Durante este período, "o tráfego proveniente da Avenida Ribeira das Naus com destino à Avenida 24 de Julho e Rua do Alecrim far-se-á através do Largo do Corpo Santo/Rua Bernardino da Costa", anunciou a Câmara na segunda-feira. Ainda assim, segundo Fernando Medina, "em nenhum momento [...] ficará vedada por completo a circulação" nesta zona. O objetivo é que, "no prazo de um ano e meio", haja "uma nova frente ribeirinha na cidade de Lisboa", adiantou o responsável.

In DN, 2016-01-09, por Lusa

03/09/2015

Ribeira das Naus em Lisboa reabre quinta-feira à tarde após substituição do piso....

Fotografia © Pedro Rocha / Global Imagens


A Avenida vai permanecer fechada aos fins de semana, feriados, e durante as férias escolares, excetuando nas horas de ponta.
A Avenida Ribeira das Naus, em Lisboa, reabre às 17:00 de hoje à circulação automóvel, após ter estado encerrada para obras de manutenção e substituição do piso do passadiço, disse à agência Lusa fonte do município.
"A Avenida vai reabrir na quinta-feira [hoje], às 17:00, conforme foi anunciado e nos moldes habituais", encerrando aos fins de semana, feriados e durante as férias escolares, informou a fonte. Nos dias úteis das férias escolares, a circulação automóvel é permitida durante as horas de ponta, mas entre as 10:00 e as 17:00 a avenida está fechada ao trânsito.
A Avenida Ribeira das Naus, que liga o Cais do Sodré ao Terreiro do Paço num circuito junto ao Rio Tejo, está encerrada desde meados de agosto, altura em que se iniciaram as "obras de manutenção e substituição" do piso passadiço, em madeira, "por betuminoso colorido", explica a autarquia no seu 'site'.
Este troço foi reinaugurado em julho do ano passado, após a conclusão da segunda fase das obras na frente ribeirinha, e já foi fechado outras vezes para obras de repavimentação.
Neste verão, devido às obras na Avenida Infante Santo -- onde foi feita uma intervenção na rede de saneamento, integrada no Plano Geral de Drenagem de Lisboa -- a Ribeira das Naus manteve-se aberta durante os períodos em que normalmente encerra (fins de semana, feriados e férias escolares).
Com o fim dos trabalhos na Infante Santo, a Ribeira das Naus vai voltar a funcionar normalmente, adiantou a mesma fonte.
Como na Ribeira das Naus apenas passam carros e táxis, os restantes veículos de transporte público têm de passar pela Rua do Arsenal.
Nos períodos em que a avenida está fechada, os veículos de transporte individual podem circular na Rua do Arsenal.
Nessas ocasiões, segundo moradores e comerciantes, o trânsito na Rua do Arsenal e na sua continuação - Rua Bernardino Costa - costuma ficar congestionado ao longo do dia, uma vez que por ali passam autocarros, elétricos, táxis, 'tuk-tuk' e automóveis particulares e comerciais.

In DN 2015-09-03 por Lusa
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Portanto um piso com o máximo de....3 anos (?), 
já teve que ser substituído ??

20/03/2015

04/08/2014

Águas paradas na Doca da Caldeira - Perigo para a saúde pública



Chegado por e-mail:

«Exmos. Senhores,

Como Lisboeta preocupado com a sua cidade e a forma como esta se apresenta tanto a nível local com internacional, venho desta forma chamar a vossa atenção e pedir a vossa ajuda para resolver a situação preocupante da Doca da Caldeira, na Av. da Ribeira das Naus, mais concretamente para o estado da água e para o perigo que pode constituir.

De momento a Doca apresenta-se com uma tonalidade castanha e com "detritos" (cuja natureza e composição desconheço) a boiar, sem falar do cheiro a podre que se sente quando o sol incide directamente.

Não existe circulação de água na Doca que possibilite a sua oxigenação, esta apresenta-se estagnada.

Em anexo junto fotos para que possam ver no estado em que se encontra a Doca, sendo que a minha preocupação reside no facto de estarmos a entrar no pico do Verão, ora calor + sol intenso + aquela água = concentração de mosquitos e possível perigo para a saúde pública.

Agradeço a vossa atenção.

Melhores Cumprimentos,

Luis Pedro Aguiar»

19/07/2014

Ribeira das Naus – As árvores morrem de pé.


A morte do gigante sacrificado à vaidade humana.

João Pinto Soares

14/07/2014

Na nova Ribeira das Naus, Lisboa reencontra a sua história e o Tejo

Manuel Salgado diz que "não é preciso ser-se bruxo para adivinhar que esta intervenção será muito premiada", enquanto António Costa frisa que há um prémio já conquistado: haver centenas de pessoas a apropriar-se deste novo espaço público em Lisboa.

Por Inês Boaventura, Público de 14 Julho 2014 | Fotos de Miguel Manso



Depois de removida “a camada de esquecimento e de destruição” que a cobria há várias décadas, a Ribeira das Naus, em Lisboa, quer afirmar-se como um espaço de reencontro, não só com o Tejo, mas também com a história da cidade. A Doca Seca está agora a descoberto, a Doca da Caldeirinha foi retomada e permite, através de um passadiço em madeira, a ligação ao Terreiro do Paço, e os relvados que evocam as rampas outrora usadas pelas embarcações atraem já centenas de pessoas.
A conclusão da segunda fase da obra de requalificação da Ribeira das Naus foi assinalada ontem, numa visita ao local, com a presença do presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, e de vários dos seus vereadores. Além das dezenas de convidados que marcaram presença nesta iniciativa, muitas outras pessoas houve que ali se deslocaram, não para assistir aos discursos de ocasião, mas para usufruir de tudo aquilo que este novo espaço público tem para oferecer.
Deitados na rampa em pedra que vai descendo para o Tejo, ou até com os pés dentro de água, a fazer a pé ou de bicicleta o percurso entre o Terreiro do Paço e o Cais do Sodré, sentados ou mesmo deitados em fato de banho nos relvados existentes, centenas de portugueses e estrangeiros lá estiveram, demonstrando que agora este espaço à beira rio plantado é também seu.

Dizendo-se “orgulhoso” do resultado final desta obra, o vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, destacou a qualidade do projecto, da autoria dos arquitectos paisagistas João Nunes e João Gomes da Silva, dizendo que “não é preciso ser-se bruxo para adivinhar que esta intervenção será muito premiada”. O presidente do município foi igualmente elogioso, afirmando que há um prémio com o qual os autores deste “notável projecto” podem desde já contar: ver que há “centenas de pessoas” a apropriar-se daquilo que criaram.



Elogios à parte, Manuel Salgado admitiu que esta foi uma obra “bem mais longa do que se esperava” e agradeceu a “compreensão” da Marinha Portuguesa e dos cidadãos que se viram “prejudicados” por ela. No seu discurso, o autarca sublinhou “o quão difícil é mexer no chão de Lisboa” e a dificuldade que representa compatibilizar empreitadas como esta “com calendários, orçamentos e exigências do QREN [Quadro de Referência Estratégica Nacional]”.

“A relação com a Direcção-Geral do Património Cultural nem sempre foi fácil. Houve muitas paragens, avanços e recuos”, admitiu ainda Manuel Salgado. “No final, esta é uma obra que nos orgulha a todos”, concluiu.

Também um dos autores do projecto agora concretizado, e cuja primeira fase tinha sido inaugurada em Março de 2013, reconheceu que este foi “um demorado processo”, uma “odisseia”. Para João Nunes, a requalificação da Ribeira das Naus permitiu “remover uma camada de esquecimento e de destruição” que desde meados do século passado cobria esta zona ribeirinha.

O arquitecto paisagista sublinhou que esta obra permitiu “retomar um contacto muito directo entre os cidadãos e o rio”, mas também “retomar as geometrias e os espaços que antes existiam”. São disso exemplo a Doca Seca, onde desde o século XVII eram recuperadas embarcações e que está agora visível, e a Doca da Caldeirinha, uma estrutura que remonta a 1500 e que está hoje coberta de água, podendo ser atravessada através de um passadiço em madeira. A juntar a isso, em frente aos edifícios da Marinha, há dois novos prismas relvados, que evocam as rampas varadouro de outros tempos.  
Já o Chefe do Estado-Maior da Armada congratulou-se com o facto de ter sido possível chegar a um projecto que garantisse “a salvaguarda da segurança física e funcional da infra-estrutura de natureza militar”, sem comprometer a solução arquitectónica. Do presidente da Câmara de Lisboa, o vice-almirante Luís Macieira Fragoso ouviu ontem a garantia de que podia contar com o seu apoio para a criação, junto à Doca Seca, de um pólo museológico do Museu da Marinha dedicado aos Descobrimentos.
António Costa frisou, por sua vez, que “esta obra não é desligada de um todo”, devendo ser vista como “mais um contributo para a revitalização da Baixa”. Entre os trabalhos já concluídos nesse mesmo sentido, o autarca mencionou a requalificação do Terreiro do Paço, a nova sede do Banco de Portugal (na Rua do Comércio) e a “rede de elevadores” que ligam a Rua dos Fanqueiros à Costa do Castelo.
A visita à Ribeira das Naus contou ainda com uma cerimónia de entrega de medalhas de mérito municipal a quatro personalidades que, segundo António Costa, “deram um contributo excepcional para podermos ter uma nova relação da cidade com o rio”. Uma delas foi Natércia Cabral, ex-presidente da Administração do Porto de Lisboa, a quem o autarca agradeceu por ter posto fim a “longas décadas” em que entre as duas entidades tudo o que houve foi “contencioso e mau viver”.



10/07/2014

Carros não vão poder circular na Ribeira das Naus ao fim-de-semana e durante as férias escolares

No domingo, é assinalado o fim da segunda fase das obras nesta artéria da frente ribeirinha de Lisboa.
Por Inês Boaventura, Público de 9 Julho 2014 | Foto de Rui Gaudêncio

A primeira fase da obra de requalificação da Ribeira das Naus foi inaugurada em Março de 2013
O final da segunda fase das obras na Ribeira das Naus, em Lisboa, vai ser assinalado no domingo, com uma visita à Doca da Caldeirinha e à Doca Seca, estruturas centenárias que foram recuperadas no âmbito desta intervenção, e com um passeio de barco no Tejo. Mas a reabertura desta avenida ao trânsito, pela qual muitos automobilistas anseiam desde Abril, só vai ocorrer em Setembro, e mesmo aí apenas aos dias úteis.
Segundo foi anunciado esta quarta-feira pelo presidente da Câmara de Lisboa, durante uma reunião camarária que decorreu à porta fechada, a ideia é que esta artéria passe a estar fechada ao trânsito durante as férias escolares e os fins-de-semana. Para que, explicou António Costa numa mensagem transmitida ao PÚBLICO por um elemento do seu gabinete, “o maior número de pessoas, as crianças e as famílias, possam usufruir deste espaço espectacular”.
Os automóveis estão impedidos de circular no local desdeo início de Abril, devido à realização dos trabalhos da segunda fase da requalificação desta zona ribeirinha. A Rua do Arsenal e a Rua da Alfândega foram as alternativas então apontadas pelo município.
Cerca de três meses volvidos, o presidente da câmara faz saber que considera que “os esquemas e os hábitos de circulação que têm vindo a ser experimentados permitem, para já, optar por esta nova solução”, em que os veículos motorizados só podem transitar na Avenida Ribeira das Naus entre segunda-feira e sexta-feira à noite. E apenas depois de terminadas as férias escolares recentemente iniciadas.
Segundo foi transmitido por um elemento do seu gabinete, a circulação na frente ribeirinha poderá ter de sofrer novas alterações num futuro próximo, à medida que forem avançando outras obras previstas para esta zona de Lisboa, nomeadamente a construção do novo terminal de cruzeiros de Santa Apolónia,a criação de um parque de estacionamento no Campo dasCebolas e a requalificação do espaço público do Cais do Sodré. “São intervenções que eventualmente irão implicar condicionamentos no eixo ribeirinho”, faz saber António Costa.
Miguel Barroso, que em Maio criou uma página no Facebook chamada“Ribeira das Naus SEM Carros”, na qual se fazia uma apelo à autarquia para que deixasse a Ribeira das Naus “para as pessoas”, considera que aquilo que agora foi anunciado “é um pequeno passo”. “Se calhar é capaz de ser suficiente para que se chegue à conclusão que é melhor estar sempre fechado”, diz o arquitecto, a cuja causa já se associaram mais de mil pessoas.
“O trânsito adapta-se sempre nestas situações. Há um fenómeno de evaporação de tráfego, as pessoas arranjam alternativa de transporte”, afirma, sublinhando que “é um lirismo achar-se que vamos poder continuar todos a ir de carro de um lado para o outro em Lisboa”. Miguel Barroso não tem dúvidas de que as restrições à circulação automóvel na Ribeira das Naus vão “melhorar a qualidade deste espaço nobre”, além de irem contribuir, numa perspectiva menos imediatista, para “diminuir o tráfego na zona central e antiga de Lisboa”.  
O arquitecto vai mais longe e defende que o desejável seria ir mais longe, e limitar-se a circulação na Rua do Arsenal a transportes públicos. “A Baixa deve ser tudo menos um local de atravessamento”, conclui Miguel Barroso.    
Já o vereador do CDS, João Gonçalves Pereira, diz ver com bons olhos a solução que vai agora ser introduzida na Ribeira das Naus. Mais cautelosos são Carlos Moura, do PCP, e António Prôa, do PSD.
O autarca comunista frisa que esta avenida de Lisboa “é uma via extremamente importante na ligação entre as zonas Ocidental e Oriental da cidade”, pelo que o seu encerramento só deve ocorrer se se encontrarem “boas alternativas”. “É muito interessante a possibilidade de as pessoas apropriarem-se daquele espaço ribeirinho, mas temos que ter algum cuidado”, diz Carlos Moura, acrescentando que “não se pode prejudicar a mobilidade por causa do lazer”.
“A ideia parece-me interessante à partida”, diz por sua vez António Prôa, sublinhando no entanto que há dois aspectos que precisam de ser esclarecidos pelo município: se foi feito algum estudo de tráfego que sustente a solução a adoptar e se as alternativas existentes são as adequadas.


13/02/2014

Pela Ribeira das Naus


A doca da caldeirinha, onde já se vêem as antigas paredes, que continuam lá. Não é um buraco feito de novo...


E a outra doca seca, que está a ser desenterrada.


Por João Miranda, via DCL

10/02/2014

Ribeira das Naus


Chegado por e-mail:

«Estado actual do recente empedrado rodoviário da ribeira das naus.
Afonso Martins»

09/12/2013

Ribeira das Naus mete água?


Segundo consta na CML, a obra vai com uma derrapagem superior a 200%. E o resto do projecto? Vai ficar tudo a meio? Não pode!

09/07/2013

Irish Bar - Ocupação da Via Pública


Exmo. Senhor
Vereador José Sá Fernandes


Somos a solicitar a V. Exa. que dê indicações aos Serviços que tutela para que contactem, tão breve quanto possível, o proprietário do
Irish Pub Henessys (Cais do Sodré/Ribeira das Naus) de modo a que proceda à desocupação da via pública, pois a situação que as fotos em anexo documentam não é consentânea com uma cidade e cidadãos civilizados.

Recordamos que, além de ilegal, esta situação coloca em risco as pessoas de mobilidades reduzida, as grávidas e obstaculiza a que se possa transitar com carrinhos de bebé, por exemplo.

Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho e Luís Marques da Silva

27/06/2013

Ribeira das Naus


Chegado por e-mail:

«Junto esta pagina da Revista da CMLX - é impressionante como o Presidente da CML se Gaba da destruição cometida na zona ribeirinha-Ribeira das Naus, que era um passeio encantador à beira rio e ficou agora neste estado desertico sem acolhimento
Victor Ribeiro»

20/05/2013

APELO URGENTE AOS LISBOETAS PARA QUE POSSAM SER SALVOS OS TRÊS PLÁTANOS MONUMENTAIS DO CAIS DO SODRÉ


As obras de requalificação do Cais do Sodré e Corpo Santo irão pôr em causa a sobrevivência dos três Plátanos Monumentais existentes frente ao Nº. 8 da Praça do Cais do Sodré.

Sabemos, tendo em conta o que aconteceu recentemente na Av. Ribeira das Naus, qual a atitude da Câmara Municipal de Lisboa para com as árvores face ao plano de requalificação da Frente Ribeirinha da Baixa Pombalina.

Também, no que se refere aos Plátanos do Cais do Sodré, a CML pondera o seu abate ou transplante, não sabendo ainda para que local.

Cabe aos Lisboetas a salvaguarda das árvores da sua cidade.

Decorre até ao próximo dia 27 de Maio o período de discussão pública da proposta do Projeto Base para Requalificação do Espaço Público da Zona Poente da Frente Ribeirinha da Baixa Pombalina: Cais do Sodré/Corpo Santo.

Deste espaço de Intervenção Cívica lançamos um apelo a todos os lisboetas para que, usando o direito democrático da “Discussão Pública”, sugiram à Câmara Municipal de Lisboa que reveja a sua posição face aos Plátanos do Cais do Sodré e os mantenha no local onde presentemente se encontram, alterando o traçado da circulação automóvel a fim de não interferir com as árvores em apreço. Estamos certos de que os projetistas da obra encontrarão uma solução a contento de todos. Sugerimos, como exemplo, que a passagem de duas para três faixas de rodagem fosse feita não antes mas depois dos plátanos.

Desde já gratos pela vossa atenção e colaboração.

João Pinto Soares

11/05/2013

E O CRIME CONTRA A NATUREZA CONTINUA A ACONTECER IMPUNEMENTE NA RIBEIRA DAS NAUS !!!



AGORA SÃO OS PLÁTANOS DA MARINHA SACRIFICADOS EM PROL DA VAIDADE HUMANA.

João Pinto Soares

23/04/2013

Corte de árvores na Ribeira das Naus


Comunicado da Associação Árvores de Portugal:


«Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa,


Foi com estupefação que tomámos conhecimento do abate de várias árvores com dezenas de anos, situadas na zona conhecida como Ribeira das Naus, em Lisboa. Tanto quanto é do conhecimento público, as árvores em causa não apresentavam qualquer problema fitossanitário, não representando, deste modo, qualquer perigo para as centenas de peões e automobilistas que diariamente cruzam o dito espaço.

E se incrédulos ficámos quando tomámos conhecimento desta situação, mais ficámos quando descobrimos que o motivo por detrás da destruição deste espaço verde da cidade de Lisboa é a intenção de construir… um novo espaço verde!

A associação Árvores de Portugal não quer discutir nomes mas, por norma, desconfiamos de paisagistas que destroem a paisagem. Parece-nos elementar que quando um arquiteto paisagista desenha um jardim deve partir do que lá existe, sobretudo quando o que lá existe são árvores com dezenas de anos, que têm valor enquanto seres vivos e enquanto paisagem que define o local e aqueles que o frequentam e se identificam com o mesmo.

A justificação para estas “requalificações”, perdoe-nos Sr. Presidente, já as conhecemos de cor e salteado: o objetivo é tornar a zona mais bonita! A desculpa é sempre a mesma…Destrói-se para ficar mais bonito, o que em si já é um paradoxo, até que daqui a 50 anos alguém se lembre de pegar no dinheiro dos contribuintes para “requalificar” de novo.

O arquiteto Gonçalo Ribeiro Telles, que como poucos conhece os espaços verdes da capital, várias vezes tem alertado que, nas cidades, mais importante do que plantar novas árvores é preservar e saber cuidar das que foram plantadas pelos nossos antepassados. As árvores levam décadas a fazer-se adultas e, ao longo desse processo, vão construindo micro-habitats para várias outras espécies, vão retirando toneladas de dióxido de carbono da atmosfera, bem como de vários gases poluentes, ao mesmo tempo que vão construindo a memória dos locais e das pessoas que os habitam.

A sombra de uma árvore esconde sempre muitas histórias e, por certo, que o Sr. Presidente também terá as suas e não gostaria de ver outros mandar cortar as árvores que povoam as memórias da sua vida.

Concluímos, desta forma, apelando a que intervenha diretamente neste processo, evitando o abate desnecessário de mais árvores.

Antecipadamente gratos pela atenção, com os melhores cumprimentos,


Pedro Nuno Teixeira Santos

http://www.arvoresdeportugal.net»

Câmara viola as suas próprias regras no abate de árvores da Avenida da Ribeira das Naus


In Público
Por José António Cerejo

«Abates desrespeitam normas criadas por António Costa. Câmara ignorou proposta dos projectistas sobre informação no local

O abate de 18 árvores de grande porte efectuado nos últimos dias na Av. da Ribeira das Naus, entre o Terreiro do Paço e o Cais do Sodré, não foi alvo de qualquer espécie de informação prévia, violando as regras estabelecidas num despacho emitido em Julho de 2012 pelo presidente da câmara. Durante a semana passada, o empreiteiro encarregue da segunda fase das obras do jardim da Ribeira das Naus procedeu ao corte de 18 árvores. Numa nota ontem divulgada, o gabinete de António Costa diz que a intervenção “está prevista no projecto concebido pelos arquitectos João Gomes da Silva e João Nunes” e inclui, além dos abates efectuados, a plantação de 58 árvores, a transplantação de 23 para outras áreas do mesmo espaço, a manutenção de 20 e a transplantação para outras zonas de mais 41.

A operação suscitou os protestos de moradores e organizações ambientalistas. No site do Fórum Cidadania Lisboa, o presidente da Associação Lisboa Verde, João Pinto Soares, classificou-a como um “hediondo crime” e um “arboricídio”.

Contactado pelo PÚBLICO, o arquitecto João Gomes da Silva, afirmou que as opções tomadas visaram manter todas as árvores que era possível manter e que “foi feito um juízo muito cuidado sobre os abates a efectuar”. O projectista entende que a intervenção está “legitimada” pela “discussão pública do projecto” e pela sua aprovação camarária. Gomes da Silva não garante, contudo, que a remoção do arvoredo tenha sido abordada nas sessões de discussão do projecto, nem sequer que então tenha sido disponibilizado o relatório do estudo fito-sanitário, que, afirma, foi efectuado para avaliar o estado de todas as plantas.

Em todo o caso, sustenta que as árvores já derrubadas estavam em locais que colidem com o traçado das vias previstas, ou com as estruturas arqueológicas a desaterrar. Outras estavam doentes, ou representavam um risco para segurança das pessoas. O arquitecto, salienta, porém, que há duas semanas propôs à câmara a montagem, no local, de um painel informativo com todos os dados sobre a intervenção. “A câmara entendeu não o fazer”, relatou.

No despacho que assinou em Julho, António Costa instituiu seis normas, uma das quais faz depender qualquer abate de árvores da sua autorização. As restantes incidem sobre a obrigatoriedade de informar os cidadãos da intenção camarária, seja através da distribuição de folhetos nas caixas de correio da vizinhança, da entrega de toda a documentação técnica às juntas de freguesia, ou da afi xação de placas junto a cada árvore a abater. Estas acções têm de ser efectuadas pelo menos 15 dias antes da intervenção e os folhetos a distribuir aos vizinhos têm de indicar os locais “onde é possível obter informação complementar e meios graciosos” para contestarem a intenção municipal. Nada disso foi feito e o “microsite” que, segundo Costa, deveria conter toda essa informação no site da câmara nunca foi criado.»

22/04/2013

O HEDIONDO CRIME PERPETRADO PELA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA SOBRE AS ÁRVORES DA RIBEIRA DAS NAUS








As imagens aqui reproduzidas documentam o crime horroroso perpetrado pela Câmara Municipal de Lisboa sobre as árvores da Ribeira das Naus. Estas imagens não são próprias de uma Capital Europeia do Século XXI e deveriam ser dadas a conhecer a todos os países do Mundo onde existe o respeito pela Natureza, para que o conceito sobre Portugal que existe no estrangeiro possa sair avaliado.

Apurámos com alguma perplexidade que a vereação do ambiente não intervém neste projeto que é da responsabilidade da área do urbanismo. Ora sabemos da incapacidade do urbanismo em lidar com assuntos que envolvam seres vivos. Já por várias vezes tentámos fazer ver que as árvores são seres vivos que demoram dezenas de anos a atingir a idade adulta, não são meras peças de mobiliário urbano que se encomendam numa fábrica. Mais uma vez a Câmara insistiu num erro, desta vez com consequências da maior gravidade e irreversíveis.

Desde Outubro de 2006, quando tiveram início as obras para a construção da Agência Europeia de Segurança Marítima e do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência, em terrenos da Administração do Porto de Lisboa, com a conivência da CML, que a zona do Cais do Sodré e Ribeira das Naus tem vindo a perder o seu coberto vegetal, fundamental para a sobrevivência de uma avifauna muito variada que a procura nomeadamente por altura das migrações sazonais. O arboricídio agora levado a cabo veio reduzir ainda mais o número de árvores adultas na área, de tal modo que se podem contar pelos dedos.

Não sabemos quantas mais virão a ser sacrificadas num futuro próximo quando da construção do parque de estacionamento, da intrusão do rio Tejo nas instalações da Marinha, bem como das obras resultantes da futura circulação viária.

Tememos pela vida dos três plátanos monumentais existentes no Cais do Sodré, frente ao nº. 11, das 8 Tipuanas ainda existentes no antigo parque de estacionamento público, das 5 árvores de grande porte existente no jardim público a ele contíguo, das 6 árvores que acompanham a rua do Arsenal, em frente ao referido parque de estacionamento e do arvoredo existente na parada do Arsenal da Marinha.

Tal arboricídio, absolutamente impensável num país civilizado, foi executado sobre árvores de valor incalculável existentes em terreno público, pelo que, numa verdadeira democracia, os lisboetas deveriam ter sido ouvidos a fim de emitirem as suas opiniões que certamente seriam a favor do seu enquadramento no futuro jardim que se pretende construir e nunca do seu abate. Esta parece-nos que teria sido a solução óbvia. Acresce que não foi respeitada a legislação criada pela própria CML para defesa das árvores em Lisboa.

De facto, o Despacho nº. 60/P/2012, emanado da Presidência da Câmara, determina que todo o abate de árvores deve ser devidamente publicitado com pelo menos 15 dias de antecedência, dando aos munícipes a possibilidade de se opor. Nada disto aconteceu.

Também as árvores agora selvaticamente abatidas estavam numeradas de 1 a 48. Recordamos que na altura (2010) foi-nos garantido por escrito que não eram para abater mas tratava-se de um trabalho de monitorização com a finalidade de as salvaguardar. Hoje, apenas uma está de pé. Até quando?

Dado o flagrante incumprimento das leis e dos compromissos escritos assumidos, recordamos que já a Administração do Porto de Lisboa se tinha comprometido por escrito a substituir as árvores que havia abatido para a construção das Agências Europeias, coisa que nunca aconteceu, e não tendo as árvores quem as defenda, já que a vontade popular é reiteradamente ignorada, não é seguro o futuro das poucas árvores adultas que subsistem no local em apreço.

Queremos terminar e em forma de balanço perguntar se valeu a pena tanto sacrifício. Será que a cidade e os lisboetas lucraram com a brutal destruição de valores naturais e paisagísticos? Esta é a pergunta que vos deixo.


João Pinto Soares

19/04/2013

Corpo Santo assiste revoltado a abate


In Jornal de Notícias Online (17/4/2013)
Por Nuno Miguel Ropio

«Conseguiram impedir a construção de um parque de estacionamento no Largo do Corpo Santo, em Lisboa, mas esta quinta-feira acabaram por assistir impávidos ao que indica ser o começo do abate de árvores com dezenas de anos. O local irá ser intervencionado para acolher a nova Ribeira das Naus - um projeto que até prevê muito arvoredo para ali.

Segundo Rita Jorge, do Movimento Anti silo no Corpo Santo, nos projetos apresentados aos moradores e comerciantes da zona não se previa o arranque do arvoredo. Daí a estupefação. "Estamos muito apreensivos. Nunca nos transmitiram um abate de árvores que estão ali há dezenas de anos. Fomos apanhados de surpresa", admite a moradora da Rua do Arsenal, que questiona a qualidade do plano de reconversão daquela área no âmbito das obras de requalificação da Ribeira das Naus.

"Qual é o problema ou o receio que os arquitetos paisagistas têm para não incluírem nos seus projetos árvores que existam no local em causa? Querem alargar as faixas de rodagem, é isso; para termos mais trânsito ali? Só posso concluir que o pouco verde que há na cidade é para desaparecer", lamentou Rita Jorge, que ainda há poucos meses, com outros moradores, se regozijou quando o IGESPAR impediu que o município avançasse com um silo automóvel de cinco pisos no local.

O JN apurou que o arvoredo em causa já é posterior aos anos 70 [do século XX]. Até então, existia no local um pequeno estacionamento originado pela demolição das antigas 'Oficinas do Arsenal', 20 anos antes. No final do século XIX, existia um pequeno cais numa parte daqueles terrenos, ao lado do Ministério da Marinha.

"Já suspeitava que isto poderia acontecer porque começaram a vedar a zona. Subentendi que em causa pudesse estar o novo parque de estacionamento da Armada. Entretanto, como conheço a relativa falta de respeito pelos espaços verdes na cidade, escrevi à vereação (do Ambiente), apelando à conservação das árvores", explicou João Pinto Soares, da Associação Lisboa Verde, que esclareceu tratar-se de um conjunto de árvores 'tipuana' - da família dos jacarandás, mas que dão flores amareladas.

O JN apurou que a vereação do Ambiente não intervém no projeto, que é da responsabilidade da área do Urbanismo.»

17/04/2013

Qual o futuro das árvores no estacionamento adjacente à Ribeira das Naus?


FUTURO DAS ÁRVORES EXISTENTES NO JARDIM E NO PARQUE DE ESTACIONAMENTO PÚBLICO ADJACENTE EXISTENTES NA AVENIDA RIBEIRA DAS NAUS/RUA DO ARSENAL; ENGLOBADOS NO PLANO DE REQUALIFICAÇÃO DAQUELA AVENIDA.



A Associação Lisboa Verde está preocupada com o futuro da área verde da cidade de Lisboa que as fotos documentam , uma vez que desconhece o destino que se pretende dar ás várias espécies arbóreas presentes no antigo parque de estacionamento público da Rua do Arsenal e no jardim da Avenida Ribeira das Naus a ele adjacente, já que, segundo julgamos saber, naquele espaço irá surgir um novo parque de estacionamento para automóveis mas agora cedido à Marinha de Guerra portuguesa.

Pinto Soares