21/10/2016
Enquanto isso, o o assoreamento frente ao Terreiro do Paço é impressionante...
09/01/2016
Avenida Ribeira das Naus aberta temporariamente aos fins de semana....
In DN, 2016-01-09, por Lusa
03/09/2015
Ribeira das Naus em Lisboa reabre quinta-feira à tarde após substituição do piso....
já teve que ser substituído ??
20/03/2015
04/08/2014
Águas paradas na Doca da Caldeira - Perigo para a saúde pública
Chegado por e-mail:
«Exmos. Senhores,
Como Lisboeta preocupado com a sua cidade e a forma como esta se apresenta tanto a nível local com internacional, venho desta forma chamar a vossa atenção e pedir a vossa ajuda para resolver a situação preocupante da Doca da Caldeira, na Av. da Ribeira das Naus, mais concretamente para o estado da água e para o perigo que pode constituir.
De momento a Doca apresenta-se com uma tonalidade castanha e com "detritos" (cuja natureza e composição desconheço) a boiar, sem falar do cheiro a podre que se sente quando o sol incide directamente.
Não existe circulação de água na Doca que possibilite a sua oxigenação, esta apresenta-se estagnada.
Em anexo junto fotos para que possam ver no estado em que se encontra a Doca, sendo que a minha preocupação reside no facto de estarmos a entrar no pico do Verão, ora calor + sol intenso + aquela água = concentração de mosquitos e possível perigo para a saúde pública.
Agradeço a vossa atenção.
Melhores Cumprimentos,
Luis Pedro Aguiar»
19/07/2014
14/07/2014
Na nova Ribeira das Naus, Lisboa reencontra a sua história e o Tejo
Deitados na rampa em pedra que vai descendo para o Tejo, ou até com os pés dentro de água, a fazer a pé ou de bicicleta o percurso entre o Terreiro do Paço e o Cais do Sodré, sentados ou mesmo deitados em fato de banho nos relvados existentes, centenas de portugueses e estrangeiros lá estiveram, demonstrando que agora este espaço à beira rio plantado é também seu.
Dizendo-se “orgulhoso” do resultado final desta obra, o vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, destacou a qualidade do projecto, da autoria dos arquitectos paisagistas João Nunes e João Gomes da Silva, dizendo que “não é preciso ser-se bruxo para adivinhar que esta intervenção será muito premiada”. O presidente do município foi igualmente elogioso, afirmando que há um prémio com o qual os autores deste “notável projecto” podem desde já contar: ver que há “centenas de pessoas” a apropriar-se daquilo que criaram.
Elogios à parte, Manuel Salgado admitiu que esta foi uma obra “bem mais longa do que se esperava” e agradeceu a “compreensão” da Marinha Portuguesa e dos cidadãos que se viram “prejudicados” por ela. No seu discurso, o autarca sublinhou “o quão difícil é mexer no chão de Lisboa” e a dificuldade que representa compatibilizar empreitadas como esta “com calendários, orçamentos e exigências do QREN [Quadro de Referência Estratégica Nacional]”.
“A relação com a Direcção-Geral do Património Cultural nem sempre foi fácil. Houve muitas paragens, avanços e recuos”, admitiu ainda Manuel Salgado. “No final, esta é uma obra que nos orgulha a todos”, concluiu.
Também um dos autores do projecto agora concretizado, e cuja primeira fase tinha sido inaugurada em Março de 2013, reconheceu que este foi “um demorado processo”, uma “odisseia”. Para João Nunes, a requalificação da Ribeira das Naus permitiu “remover uma camada de esquecimento e de destruição” que desde meados do século passado cobria esta zona ribeirinha.
Já o Chefe do Estado-Maior da Armada congratulou-se com o facto de ter sido possível chegar a um projecto que garantisse “a salvaguarda da segurança física e funcional da infra-estrutura de natureza militar”, sem comprometer a solução arquitectónica. Do presidente da Câmara de Lisboa, o vice-almirante Luís Macieira Fragoso ouviu ontem a garantia de que podia contar com o seu apoio para a criação, junto à Doca Seca, de um pólo museológico do Museu da Marinha dedicado aos Descobrimentos.
10/07/2014
Carros não vão poder circular na Ribeira das Naus ao fim-de-semana e durante as férias escolares
13/02/2014
Pela Ribeira das Naus
A doca da caldeirinha, onde já se vêem as antigas paredes, que continuam lá. Não é um buraco feito de novo...
E a outra doca seca, que está a ser desenterrada.
Por João Miranda, via DCL
10/02/2014
Ribeira das Naus
Chegado por e-mail:
«Estado actual do recente empedrado rodoviário da ribeira das naus.
Afonso Martins»
09/12/2013
Ribeira das Naus mete água?
09/07/2013
Irish Bar - Ocupação da Via Pública
Vereador José Sá Fernandes
Somos a solicitar a V. Exa. que dê indicações aos Serviços que tutela para que contactem, tão breve quanto possível, o proprietário do Irish Pub Henessys (Cais do Sodré/Ribeira das Naus) de modo a que proceda à desocupação da via pública, pois a situação que as fotos em anexo documentam não é consentânea com uma cidade e cidadãos civilizados.
Recordamos que, além de ilegal, esta situação coloca em risco as pessoas de mobilidades reduzida, as grávidas e obstaculiza a que se possa transitar com carrinhos de bebé, por exemplo.
Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho e Luís Marques da Silva
27/06/2013
Ribeira das Naus
Chegado por e-mail:
«Junto esta pagina da Revista da CMLX - é impressionante como o Presidente da CML se Gaba da destruição cometida na zona ribeirinha-Ribeira das Naus, que era um passeio encantador à beira rio e ficou agora neste estado desertico sem acolhimento
Victor Ribeiro»
20/05/2013
APELO URGENTE AOS LISBOETAS PARA QUE POSSAM SER SALVOS OS TRÊS PLÁTANOS MONUMENTAIS DO CAIS DO SODRÉ

As obras de requalificação do Cais do Sodré e Corpo Santo irão pôr em causa a sobrevivência dos três Plátanos Monumentais existentes frente ao Nº. 8 da Praça do Cais do Sodré.
Sabemos, tendo em conta o que aconteceu recentemente na Av. Ribeira das Naus, qual a atitude da Câmara Municipal de Lisboa para com as árvores face ao plano de requalificação da Frente Ribeirinha da Baixa Pombalina.
Também, no que se refere aos Plátanos do Cais do Sodré, a CML pondera o seu abate ou transplante, não sabendo ainda para que local.
Cabe aos Lisboetas a salvaguarda das árvores da sua cidade.
Decorre até ao próximo dia 27 de Maio o período de discussão pública da proposta do Projeto Base para Requalificação do Espaço Público da Zona Poente da Frente Ribeirinha da Baixa Pombalina: Cais do Sodré/Corpo Santo.
Deste espaço de Intervenção Cívica lançamos um apelo a todos os lisboetas para que, usando o direito democrático da “Discussão Pública”, sugiram à Câmara Municipal de Lisboa que reveja a sua posição face aos Plátanos do Cais do Sodré e os mantenha no local onde presentemente se encontram, alterando o traçado da circulação automóvel a fim de não interferir com as árvores em apreço. Estamos certos de que os projetistas da obra encontrarão uma solução a contento de todos. Sugerimos, como exemplo, que a passagem de duas para três faixas de rodagem fosse feita não antes mas depois dos plátanos.
Desde já gratos pela vossa atenção e colaboração.
João Pinto Soares
23/04/2013
Corte de árvores na Ribeira das Naus
«Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa,
Foi com estupefação que tomámos conhecimento do abate de várias árvores com dezenas de anos, situadas na zona conhecida como Ribeira das Naus, em Lisboa. Tanto quanto é do conhecimento público, as árvores em causa não apresentavam qualquer problema fitossanitário, não representando, deste modo, qualquer perigo para as centenas de peões e automobilistas que diariamente cruzam o dito espaço.
E se incrédulos ficámos quando tomámos conhecimento desta situação, mais ficámos quando descobrimos que o motivo por detrás da destruição deste espaço verde da cidade de Lisboa é a intenção de construir… um novo espaço verde!
A associação Árvores de Portugal não quer discutir nomes mas, por norma, desconfiamos de paisagistas que destroem a paisagem. Parece-nos elementar que quando um arquiteto paisagista desenha um jardim deve partir do que lá existe, sobretudo quando o que lá existe são árvores com dezenas de anos, que têm valor enquanto seres vivos e enquanto paisagem que define o local e aqueles que o frequentam e se identificam com o mesmo.
A justificação para estas “requalificações”, perdoe-nos Sr. Presidente, já as conhecemos de cor e salteado: o objetivo é tornar a zona mais bonita! A desculpa é sempre a mesma…Destrói-se para ficar mais bonito, o que em si já é um paradoxo, até que daqui a 50 anos alguém se lembre de pegar no dinheiro dos contribuintes para “requalificar” de novo.
O arquiteto Gonçalo Ribeiro Telles, que como poucos conhece os espaços verdes da capital, várias vezes tem alertado que, nas cidades, mais importante do que plantar novas árvores é preservar e saber cuidar das que foram plantadas pelos nossos antepassados. As árvores levam décadas a fazer-se adultas e, ao longo desse processo, vão construindo micro-habitats para várias outras espécies, vão retirando toneladas de dióxido de carbono da atmosfera, bem como de vários gases poluentes, ao mesmo tempo que vão construindo a memória dos locais e das pessoas que os habitam.
A sombra de uma árvore esconde sempre muitas histórias e, por certo, que o Sr. Presidente também terá as suas e não gostaria de ver outros mandar cortar as árvores que povoam as memórias da sua vida.
Concluímos, desta forma, apelando a que intervenha diretamente neste processo, evitando o abate desnecessário de mais árvores.
Antecipadamente gratos pela atenção, com os melhores cumprimentos,
Pedro Nuno Teixeira Santos
Câmara viola as suas próprias regras no abate de árvores da Avenida da Ribeira das Naus
Por José António Cerejo
«Abates desrespeitam normas criadas por António Costa. Câmara ignorou proposta dos projectistas sobre informação no local
O abate de 18 árvores de grande porte efectuado nos últimos dias na Av. da Ribeira das Naus, entre o Terreiro do Paço e o Cais do Sodré, não foi alvo de qualquer espécie de informação prévia, violando as regras estabelecidas num despacho emitido em Julho de 2012 pelo presidente da câmara. Durante a semana passada, o empreiteiro encarregue da segunda fase das obras do jardim da Ribeira das Naus procedeu ao corte de 18 árvores. Numa nota ontem divulgada, o gabinete de António Costa diz que a intervenção “está prevista no projecto concebido pelos arquitectos João Gomes da Silva e João Nunes” e inclui, além dos abates efectuados, a plantação de 58 árvores, a transplantação de 23 para outras áreas do mesmo espaço, a manutenção de 20 e a transplantação para outras zonas de mais 41.
A operação suscitou os protestos de moradores e organizações ambientalistas. No site do Fórum Cidadania Lisboa, o presidente da Associação Lisboa Verde, João Pinto Soares, classificou-a como um “hediondo crime” e um “arboricídio”.
Contactado pelo PÚBLICO, o arquitecto João Gomes da Silva, afirmou que as opções tomadas visaram manter todas as árvores que era possível manter e que “foi feito um juízo muito cuidado sobre os abates a efectuar”. O projectista entende que a intervenção está “legitimada” pela “discussão pública do projecto” e pela sua aprovação camarária. Gomes da Silva não garante, contudo, que a remoção do arvoredo tenha sido abordada nas sessões de discussão do projecto, nem sequer que então tenha sido disponibilizado o relatório do estudo fito-sanitário, que, afirma, foi efectuado para avaliar o estado de todas as plantas.
Em todo o caso, sustenta que as árvores já derrubadas estavam em locais que colidem com o traçado das vias previstas, ou com as estruturas arqueológicas a desaterrar. Outras estavam doentes, ou representavam um risco para segurança das pessoas. O arquitecto, salienta, porém, que há duas semanas propôs à câmara a montagem, no local, de um painel informativo com todos os dados sobre a intervenção. “A câmara entendeu não o fazer”, relatou.
No despacho que assinou em Julho, António Costa instituiu seis normas, uma das quais faz depender qualquer abate de árvores da sua autorização. As restantes incidem sobre a obrigatoriedade de informar os cidadãos da intenção camarária, seja através da distribuição de folhetos nas caixas de correio da vizinhança, da entrega de toda a documentação técnica às juntas de freguesia, ou da afi xação de placas junto a cada árvore a abater. Estas acções têm de ser efectuadas pelo menos 15 dias antes da intervenção e os folhetos a distribuir aos vizinhos têm de indicar os locais “onde é possível obter informação complementar e meios graciosos” para contestarem a intenção municipal. Nada disso foi feito e o “microsite” que, segundo Costa, deveria conter toda essa informação no site da câmara nunca foi criado.»
22/04/2013
O HEDIONDO CRIME PERPETRADO PELA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA SOBRE AS ÁRVORES DA RIBEIRA DAS NAUS









As imagens aqui reproduzidas documentam o crime horroroso perpetrado pela Câmara Municipal de Lisboa sobre as árvores da Ribeira das Naus. Estas imagens não são próprias de uma Capital Europeia do Século XXI e deveriam ser dadas a conhecer a todos os países do Mundo onde existe o respeito pela Natureza, para que o conceito sobre Portugal que existe no estrangeiro possa sair avaliado.
Apurámos com alguma perplexidade que a vereação do ambiente não intervém neste projeto que é da responsabilidade da área do urbanismo. Ora sabemos da incapacidade do urbanismo em lidar com assuntos que envolvam seres vivos. Já por várias vezes tentámos fazer ver que as árvores são seres vivos que demoram dezenas de anos a atingir a idade adulta, não são meras peças de mobiliário urbano que se encomendam numa fábrica. Mais uma vez a Câmara insistiu num erro, desta vez com consequências da maior gravidade e irreversíveis.
Desde Outubro de 2006, quando tiveram início as obras para a construção da Agência Europeia de Segurança Marítima e do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência, em terrenos da Administração do Porto de Lisboa, com a conivência da CML, que a zona do Cais do Sodré e Ribeira das Naus tem vindo a perder o seu coberto vegetal, fundamental para a sobrevivência de uma avifauna muito variada que a procura nomeadamente por altura das migrações sazonais. O arboricídio agora levado a cabo veio reduzir ainda mais o número de árvores adultas na área, de tal modo que se podem contar pelos dedos.
Não sabemos quantas mais virão a ser sacrificadas num futuro próximo quando da construção do parque de estacionamento, da intrusão do rio Tejo nas instalações da Marinha, bem como das obras resultantes da futura circulação viária.
Tememos pela vida dos três plátanos monumentais existentes no Cais do Sodré, frente ao nº. 11, das 8 Tipuanas ainda existentes no antigo parque de estacionamento público, das 5 árvores de grande porte existente no jardim público a ele contíguo, das 6 árvores que acompanham a rua do Arsenal, em frente ao referido parque de estacionamento e do arvoredo existente na parada do Arsenal da Marinha.
Tal arboricídio, absolutamente impensável num país civilizado, foi executado sobre árvores de valor incalculável existentes em terreno público, pelo que, numa verdadeira democracia, os lisboetas deveriam ter sido ouvidos a fim de emitirem as suas opiniões que certamente seriam a favor do seu enquadramento no futuro jardim que se pretende construir e nunca do seu abate. Esta parece-nos que teria sido a solução óbvia. Acresce que não foi respeitada a legislação criada pela própria CML para defesa das árvores em Lisboa.
De facto, o Despacho nº. 60/P/2012, emanado da Presidência da Câmara, determina que todo o abate de árvores deve ser devidamente publicitado com pelo menos 15 dias de antecedência, dando aos munícipes a possibilidade de se opor. Nada disto aconteceu.
Também as árvores agora selvaticamente abatidas estavam numeradas de 1 a 48. Recordamos que na altura (2010) foi-nos garantido por escrito que não eram para abater mas tratava-se de um trabalho de monitorização com a finalidade de as salvaguardar. Hoje, apenas uma está de pé. Até quando?
Dado o flagrante incumprimento das leis e dos compromissos escritos assumidos, recordamos que já a Administração do Porto de Lisboa se tinha comprometido por escrito a substituir as árvores que havia abatido para a construção das Agências Europeias, coisa que nunca aconteceu, e não tendo as árvores quem as defenda, já que a vontade popular é reiteradamente ignorada, não é seguro o futuro das poucas árvores adultas que subsistem no local em apreço.
Queremos terminar e em forma de balanço perguntar se valeu a pena tanto sacrifício. Será que a cidade e os lisboetas lucraram com a brutal destruição de valores naturais e paisagísticos? Esta é a pergunta que vos deixo.
João Pinto Soares
19/04/2013
Corpo Santo assiste revoltado a abate
17/04/2013
Qual o futuro das árvores no estacionamento adjacente à Ribeira das Naus?
Pinto Soares