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02/05/2019

Geo-monumento da R. Virgilio Correia abandonado e em perigo com loteamento


Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina


C.c. AML, Vereador MS, Vereador JSF, Vereadora CVP, JF

Constatámos, com surpresa, que a junta ao estado de abandono a que está votado o geo-monumento existente entre a Rua Virgílio Correia e a Rua São Tomás de Aquino, existe agora um aviso dando conta de uma operação de loteamento para o local (proc. nº 15/URB/2019), ainda em apreciação nos serviços da CML.

Solicitamos a V. Exa. que nos esclareça quanto ao futuro deste geo-monumento no quadro de uma eventual aprovação desse loteamento, isto é, se o mesmo, identificado com o nº 9 no mapa difundido pela própria CML (https://cml.maps.arcgis.com/apps/MapJournal/index.html?appid=292fa0698542496199e61a5fe32c0501) será preservado na íntegra e devidamente protegido, como outros já o foram no âmbito do programa (http://www.cm-lisboa.pt/viver/ambiente/geomonumentos) em boa hora desenvolvido pela CML a partir de 2007, e por sugestão directa do prof. Galopim de Carvalho.

Junto anexamos algumas fotos tiradas a 30 de Abril de 2019.

Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos

Lisboa, 2 de Maio de 2019

Paulo Ferrero, Virgílio Marques, Bernardo Ferreira de Carvalho, Júlio Amorim, Miguel de Sepúlveda Velloso, Ana Alves de Sousa, Rui Pedro Martins, João Oliveira Leonardo, António Araújo, Inês Beleza Barreiros, Fátima Castanheira

...

Resposta do Sr. Vereador Manuel Salgado:

27/04/2015

GEOMONUMENTO POENTE DA AVENIDA INFANTE SANTO BARBARAMENTE MUTILADO !!!


Geomonumentos
Geomonumentos são afloramentos geológicos; Monumentos Naturais que perpetuam uma memória e formam a página mais antiga da história da cidade de Lisboa. São referências naturais e geológicas hoje já raras que, poupadas á intensa edificação urbana, constituem um património de valor incalculável que urge preservar.

Na Avenida Infante Santo existem dois Geomomumentos constituídos por afloramentos de calcário com sílex, provenientes do Período Cretácico (Cenomaniano, com cerca de 97 milhões de anos): Um Nascente e outro Poente, ambos submetidos para classificação por proposta camarária n.º 770/2009.

O Geomonumento da Av. Infante Santo Poente, conjuntamente com a sua continuação Nascente, são um dos poucos afloramentos geológicos urbanos que constituem prova material direta da existência nesta região, há cerca de 97 milhões de anos, dum ambiente marinho tropical, pouco profundo, que gradualmente ocupou, no início do Cretácico Superior, o que eram áreas lagunares costeiras ricas em vida marinha que deixaram a sua presença na sequência de rochas calcárias, em alguns casos com intercalações nodulares de sílex que podem ser observados neste Geomonumento lisboeta. Com a emersão das rochas formadas, ocorreram processos erosivos conduzindo à formação de grutas que serviram de abrigo aos povos do Paleolítico, tendo os mesmos usado o sílex presente como matéria-prima para o fabrico de armas e utensílios.

Medidas de proteção

No sentido da Salvaguarda dos Geomonumentos em Lisboa, o Museu Nacional de História Natural, a Câmara Municipal de Lisboa, a Associação Lisboa Verde e outras entidades , têm, nos últimos anos desenvolvido esforços dos quais se salienta:

1 - O Protocolo celebrado entre o Município de Lisboa e o Museu Nacional de História Natural em 3 de Fevereiro de 1998, que criou o Projeto “Geomonumentos de Lisboa” e neste âmbito os 19 locais propostos como Geomonumentos;

2 - O Decreto-Lei n.º 142/2008, de 24 de Julho de 2008, que estabelece o regime jurídico da conservação da natureza e da biodiversidade, nomeadamente o seu artigo 20.º que contempla os monumentos naturais:

Monumento natural

1 - Entende-se por monumento natural uma ocorrência natural contendo um ou mais aspectos que, pela sua singularidade, raridade ou representatividade em termos ecológicos, estéticos, científicos e culturais, exigem a sua conservação e a manutenção da sua integridade.

2 - A classificação de um monumento natural visa a proteção dos valores naturais, nomeadamente ocorrências notáveis do património geológico, na integridade das suas características e nas zonas imediatamente circundantes, e a adopção de medidas compatíveis com os objectivos da sua classificação, designadamente:

a) A limitação ou impedimento das formas de exploração ou ocupação susceptíveis de alterar as suas características; b) A criação de oportunidades para a investigação, educação e apreciação pública. 3 - A proposta camarária n.º 770/2009 que, em reunião de Câmara de 2 de Setembro de 2009, aprovou por maioria o Projeto ”GEOMONUMENTOS DE LISBOA” e locais propostos como Geomoumentos, aprovou o procedimento para a sua classificação como Imóveis de Interesse Municipal e aprovou o protocolo a celebrar com celebrar com o Museu Nacional de História Natural, Museu Geológico e Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa para divulgação de percursos turísticos e pedagógicos.

Porém, todo este trabalho integrado, foi agora seriamente posto em causa com o início da construção do futuro parque de estacionamento da Infante Santo. De facto, devido à ignorância e incúria das entidades responsáveis por esta obra: Empresa Empark e Hospital CUF Infante Santo ( pertencente à José de Mello Saúde), e notória falta de acompanhamento por parte da Câmara Municipal de Lisboa, não foi respeitada a integridade daquele Monumento Natural o que por si só revela bem a falta de sensibilidade de certos poderes económicos que esquecem que há outros valores para além do dinheiro. Demonstra igualmente o grau de atraso de Portugal no que diz respeito à Cultura e Bens Naturais que nos coloca, infelizmente, na cauda dos países europeus.

A Associação Lisboa Verde vem solicitar à Câmara Municipal de Lisboa, ao Museu Nacional de História Natural e à Junta de Freguesia da Estrela ( Lei n.º !07/2001), entidades com responsabilidades sobre a salvaguarda daquele Monumento Natural, que tomem uma posição inequívoca de condenação pelo ocorrido, e medidas de salvaguarda que impeçam a continuação das agressões, devendo, quanto a nós. a CML aplicar uma sanção monetária compensatória pelos danos causados, e nomear um arqueólogo para acompanhar o desenrolar da obra, o que é obrigatório, uma vez que aquela zona é abrangida pelo Nível 2 das Áreas de Potencial Valor Arqueológico do PDM de Lisboa.

João Pinto Soares

30/11/2014

Geomonumento da Rua Sampaio Bruno

Após as fortes chuvadas das últimas semanas, o Geomonumento da Rua Sampaio Bruno, apresenta no seu lado direito um pequeno desmoronamento, que deve merecer a atenção e intervenção urgente da CML, de forma a evitar que este seja o primeiro de muitos e assim se deteriore, ou mesmo se perca, este testemunho do passado, com mais de 20 milhões de anos, no centro de Lisboa.

16/12/2011

O Geomonumento da Rua Fialho de Almeida está a ser limpo e desmatado!


Chegado por e-mail:


«Um Óptimo Presente de Natal! Obrigado CML!


O Geomonumento da Rua Fialho de Almeida está a ser limpo e desmatado!

Em 1998 o Museu de História Natural assinou um protocolo com a Câmara Municipal de Lisboa para criar uma rede de geomonumentos da cidade. A Câmara assumia a obrigatoriedade de os musealizar, de os preservar, de os valorizar e de os manter. O Museu, ao abrigo desse mesmo protocolo, era a entidade científica com capacidade de fazer tirar deles o proveito pedagógico e cultural que eles encerram (1).

No Bairro Azul foi identificado um, no final da Rua Fialho de Almeida, junto ao edifício dos Serviços de Assistência Médico Social (SAMS) do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas. É o quinto da Lista Oficial dos 11 Geomonumentos de Lisboa, segundo o Estudo do Museu de História Natural aceite pela Câmara Municipal de Lisboa (CML) e é descrito como um “manto Basáltico do Cretáceo Superior, com 71 milhões de anos”.(2)

Este terreno, que dá suporte ao muro dos Jardins do Palacete Mendonça (Universidade Nova de Lisboa) permanecia, há anos, abandonado, cheio de vegetação infestante e transformado em lixeira sendo frequentes os desprendimentos de terras, pedras e lama.

Desde 1998 que os Moradores do Bairro Azul vinham solicitando à CML que desse andamento ao projecto, começando, desde logo, pela limpeza, desmatação e contenção das terras (eventualmente com rede metálica) e iluminando e identificando o geomonumento, com uma breve explicação em Português e Inglês, tendo em conta a proximidade da Escola Marquesa de Alorna e as centenas de peões que passam diariamente por este local, designadamente turistas.

A Comissão de Moradores ofereceu à CML, em 2008, um trabalho realizado por um gabinete de arquitectura de moradores do Bairro Azul (3) com algumas ideias para a preservação e valorização deste local, designadamente: a possibilidade de se fazer uma ligação ao Corredor Verde que integra os Jardins do Palacete Mendonça - criando um acesso pedonal directo, cómodo e rápido ao Palácio da Justiça, Penitenciária, etc. , a instalação de um pequeno Centro de Interpretação e a redescoberta do antigo caminho que dava acesso às grutas, um dos “locais secretos” das crianças do Bairro, parcialmente destruído pela construção do edifício dos SAMS (inicialmente Clínica Dr. Idálio de Oliveira).

Mais de uma década passada desde os nossos primeiros alertas, a Câmara Municipal de Lisboa está a intervir neste terreno, limpando e desmatando. Espera-se agora que, num futuro próximo, ele possa ser preservado, valorizado e mantido, tornando-se um ponto de interesse cultural e turístico e um factor de diferenciação e de valorização do Bairro Azul e da cidade.

Comissão de Moradores do Bairro Azul

(1) Entrevista a Prof. Galopim de Carvalho em: http://www.osverdes.pt/contactov.asp?edt=18&art=195
(2) http://geologia.fc.ul.pt/PosGrad/EstudosCaso0708/ManuelCabral_Apresentacao1.pdf
(3) Trabalho oferecido pelo atelier de arquitectura Scriptorium Arquitectos (http://www.scriptorium-arq.com/) à Comissão de Moradores do Bairro Azul»

12/09/2011

Bairro Azul - O Malfadado Geomonumento...




Há mais de 10 anos que estamos nisto: põem rede, tiram rede e o passeio permanece intransitável, cheio de ervas daninhas, lixo, pedras…

Dizem-nos que afinal o geomonumento deixou de ter interesse. Mas, mesmo que assim seja, justifica-se este desleixo? Os peões circulam pelo meio da rua!

Estamos num Bairro Classificado como Conjunto de Interesse Municipal! Como seria se não o fosse???

Há mais de 10 anos que estamos nisto!



AASousa

01/11/2009

Lisboetas ainda tropeçam em geomonumentos com vários milhões de anos

In Público (1/11/2009)
Por Inês Moreira Santos

«É um património disperso e, se não totalmente ignorado, tem andado esquecido. Algum está classificado, mas não musealizado, e é hábito haver a tentação de o destruir

Há um grupinho que continua a deambular semanalmente por Lisboa, de olhar ávido, que procura um novo pormenor à mínima chamada de atenção, sedento de mais conhecimento, ou, vá lá, por mera curiosidade. Já foram mais, perto de cem, agora costumam ser 30. Mas conhecem-se todos. As suas idades juntas somam um ror de anos, muito mais que os 30 que já lá vão desde que se conheceram. Foi em 1979 que se realizou o primeiro Passeio de Domingo, em Lisboa, com ponto de encontro junto à estátua de D. José, no Terreiro do Paço. Desde então já se realizaram mais de mil visitas guiadas, sempre tendo por cicerone um perfeito conhecedor da matéria, não só ao domingo, mas também ao sábado e ao longo do fim-de-semana, tanto na capital, como no resto do país, organizadas pelo Centro Nacional de Cultura (CNC).

Helena Vaz da Silva foi a mentora desta iniciativa que já deu a conhecer o património histórico-artístico e etnológico português, através de visitas a museus, monumentos, fábricas, bairros, escolas, ateliês de artistas, restaurantes e casas particulares. Assim como o património natural do país através de marchas na montanha, subida de rios, prática de espeleologia e visitas a reservas naturais.

O geólogo e professor universitário Galopim de Carvalho, conhecido como "o homem dos dinossáurios", foi o recente guia de mais um passeio, que percorreu quatro dos mais importantes geomonumentos que se podem encontrar nas ruas de Lisboa. Tratam-se de raros afloramentos rochosos com milhões de anos, que, pelo seu valor histórico, são reconhecidos como monumentos geológicos, um património natural que muitas vezes se ignora. O passeio contou com cerca de 30 participantes, o limite estipulado pelo CNC.

"Os primeiros testemunhos de rochas aqui na região onde vivemos" têm entre 90 e 100 milhões de anos, explica Galopim de Carvalho, a caminho da primeira paragem na Rua de Sampaio Bruno, em Campo de Ourique, uma rocha com 20 milhões de anos, que o geólogo muito lutou para conservar.

Nos dentes da escavadora

Trata-se de um resto de "rocha que não tinha sido destruído pela construção civil", afirma o professor universitário. Aquando do mandato de João Soares na Câmara de Lisboa, foram feitas diligências para preservar o local. Contudo, uma moradora no prédio em frente alertou Galopim de Carvalho, pois estava uma escavadora no local, pronta a demolir o resto de rocha, para se proceder à construção de um parque de estacionamento. O geólogo deslocou-se então ao local para evitar a destruição daquele raro exemplar com 20 milhões de anos e, colocando-se à frente da escavadora, disse a famosa frase: "Só por cima do meu cadáver", conta, divertido. Conseguiu evitar a demolição, mas, ainda assim, parte da rocha já tinha sido derrubada.

Galopim de Carvalho lamenta o facto de este geomonumento não ter manutenção, apesar da vedação que o circunda, estando rodeado de algumas garrafas vazias e outros detritos. Um dos participantes do passeio chama a atenção do guia para a presença de um pequeno graffito, por baixo dos azulejos que ilustram os componentes da rocha, onde se pode ler: "Daqui a 20 milhões de anos, eu ainda te amarei". Galopim de Carvalho encara a situação com algum humor e fotografa a inscrição.

O próximo destino é a Avenida do Infante Santo, onde estaca a marcha, pois é onde se encontram os mais antigos terrenos da cidade de Lisboa, já anunciados pelo geólogo. De um dos lados da avenida está um geomonumento que ainda não foi recuperado, mas que está classificado desde 1999. Do outro, um monumento geológico, que já se encontra num local jardinado. Galopim de Carvalho alerta para a cor escura que se pode notar em algumas partes das camadas de calcário. Trata-se de "gesso com borracha", explica. O cristal de gesso vai crescendo cheio de partículas de borracha, devido à poluição que se verifica, junto a uma movimentada avenida da cidade. O professor universitário chama-lhe "cristal urbano", em tom de brincadeira.

A falta de um roteiro

A companhia passa adiante, e é junto de um dos arcos do Aqueduto das Águas Livres, na Avenida de Calouste Gulbenkian, que se encontra o último geomonumento a visitar. Trata-se de um afloramento de calcário em camadas horizontais do Cretáceo e, tal como os outros três locais que se visitaram hoje, também este está classificado. Galopim de Carvalho explica aos presentes que, em tempos, houve um painel que o comprovava, no entanto, foi roubado aos lisboetas.

O geólogo lamenta não existir um roteiro para os geomonumentos: "Só vem aqui quem sabe que isto aqui está", e explica que, aquando do terramoto de 1755, o Aqueduto das Águas Livres terá resistido intacto, muito provavelmente graças àquela rocha, muito resistente, que o suporta.

O geólogo acrescenta que, actualmente, a Câmara de Lisboa "tem determinações camarárias que impedem que [estes geomonumentos] sejam destruídos. Portanto, estão classificados, mas nem todos estão musealizados". "Neste momento, a câmara já tem mais uns dez classificados além destes, mas estão todos numa fase de espera", acrescenta Galopim.

A preocupação com a preservação dos monumentos geológicos teve início na vereação de João Soares e recomeçou com António Costa.

No final de mais um passeio, o balanço que Galopim de Carvalho faz é positivo: "Acho que esta visita correu melhor do que aquelas que faço com as escolas. Até porque são adultos, estão cá porque querem estar, vêm motivados, vêm interessados e mostram outra atenção". O "homem dos dinossáurios" tem estado sempre disponível para colaborar com o CNC e mostra-se satisfeito por não porem "de parte a cultura científica".

Para assinalar os 30 anos dos passeios, este trimestre o CNC contactou antigos guias para acompanharem as visitas. Dia 29 haverá um passeio com os dois primeiros guias ao Museu do Chiado, disse Alexandra Prista, directora de actividades correntes do centro.»

08/10/2009

UM PÉSSIMO EXEMPLO DE CIDADANIA


Início da Av. Infante Santo. Geomonumento classificado por protocolo estabelecido entre a Câmara Municipal de Lisboa e o Museu Nacional de História Natural, em 3 de Fevereiro de 1998. Perímetro de protecção de 50 m.

Verifica-se um total desrespeito pela cultura e legislação vigente por parte daqueles que deveriam dar o exemplo.



Pinto Soares

31/08/2009

Mais um condomínio na Infante Santo?




Calçada das Necessidades, Nº 8-10


Os lotes são mesmo apetecíveis, pois além de estarem devolutos e não serem classificados, têm vasto logradouro, sobre a martirizada Avenida Infante Santo. Ideal para mais um condomínio, ainda por cima "with a view". Ainda que em cima, imagine-se, de um geomonumento. Por isso foram objecto de operação de emparcelamento/loteamento (Proc. 33/URB/2005) liminarmente indeferido já com este executivo. Simplesmente, e como é óbvio, a coisa não vai parar, mesmo que a CML aprove o tal de "projecto geomonumentos', iniciativa boa e bem intencionada. Seria bom que não fosse assim. A ver vamos.

10/03/2008

Geomonumento do Bairro Azul - Que le ciel ne nous tombe pas sur la tête!


Que le ciel ne nous tombe pas sur la tête!

O Geomonumento do Bairro Azul continua a desabar!

Há alguns dias a Polícia Municipal colocou uma fita que impedia a circulação no local.

O passeio foi varrido … a fita foi retirada!

As chuvas do último fim-de-semana provocaram novos desprendimentos de pedras.

Aqui fica um novo alerta. O último de muitos e de há uns dez anos para cá!

Tal como os irredutíveis gauleses resta-nos esperar …

que le ciel ne nous tombe pas sur la tête!



Comissão de Moradores do Bairro Azul

19/02/2008

Geo monumento em perigo de derrocada?





Houve em tempos, um projecto para a criação de uma rede de geomonumentos na cidade.

No Bairro Azul foi identificado um: no final da rua Fialho de Almeida, junto ao novo edifício dos SAMS. Esse terreno dá suporte ao muro dos jardins do Palacete Mendonça (Universidade Nova de Lisboa) e está há muito abandonado, cheio de vegetação e de lixo. São frequentes os desprendimentos de terras e pedras que caiem, muitas vezes, em cima do passeio e dos carros aí estacionados.

As recentes chuvadas fazem-nos temer o pior e por isso solicitámos aos Serviços competentes da CML uma vistoria urgente ao local.

Há muito que a Comissão de Moradores pede à CML para que seja elaborado um projecto para a requalificação e valorização deste terreno que contemple, por exemplo: (1) Limpeza do terreno; (2) Iluminação; (3) Identificação (breve explicação do que se trata) em Português e Inglês tendo em conta que está junto da Escola Marquesa de Alorna e que passam muitos turistas por este local; (4) Ligação aos Jardins do Palacete Mendonça (através de escadas, elevador,…) tornando esses lindíssimos jardins, hoje praticamente desconhecidos, acessíveis à população e turistas, e integrando-os no futuro Corredor Verde.


Comissão de Moradores do Bairro Azul