12/12/2009

Sociedade Portuguesa de Conservação de Imóveis....


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..cidade de fachadinhas & cenários de teatro

5 comentários:

Anónimo disse...

O que é que se poderia esperar no Jardim do Príncipe Real a dois passos? A mesma cidade gerida pelos mesmos incompetentes só pode gerar a mesma *****

Anónimo disse...

É preciso informar que o proprietário que ordenou esta destruição ( e ampliação), na zona de protecção da Igreja de S. Roque, é ... a "Santa" Misericórdia de lisboa, cuja direcção é nomeada pelo Governo.

Foi para isto que muitos lisboetas DOARAM ou deixaram por HERANÇA prédios à Misericórdia ???

Outras destruições incluem o Hospital de Sant'Ana, na Parede, dos raros hospitais Arte Nova da Europa, agoracom caixilhos de alumínio e os interiores vanguardistas e belíssimos destruídos.

Cultura, música ... na Misericórdia ?

É mesmo só FACHADA !

Xico205 disse...

Isto permite à misericordia ganhar muito mais dinheiro. Quem deixou bens à misericordia foi com o entuito de a misericordia não fechar por falência.

Pelo menos agora vai ser um predio muito mais seguro. Não corre risco de arder por completo nem de ir ao chão quando houver o proximo sismo de forte intensidade. E tambem vai ser muito mais confortavel para quem lá residir.

Finalmente vai cumprir todos os padrões de segurança obrigatórios.

Anónimo disse...

Pelo contrário, caro Xico.

Em caso de sismo a estrutura de betão reage de modo diverso da estrutura da fachada e nestes casos o que costuma acontecer, se o betão resistir, é o colapso das fachadas que só se poderão deslocar para um dos lados, o lado de fora.

E deixe-me rir com os padrões de segurança obrigatórios ... que ou não são cumpridos, ou estão até erradamente definidos (veja-se o caso das fachadas envidraçadas, ecologicamente piores que as tradicionais, e que nos sismos colapsam sobre a via pública)

Mas mesmo que as regras estivessem correctas, e se aplicassem totalmente, teria de se destruir TODOS os centros históricos, de todo o mundo ...

Meu caro, tenha juízo, e não defenda a destruição de imóveis que irão DURAR muito mais tempo que os de betão, com vida estimada em 100-150 anos, ... e sem possibilidade de reparação.

Xico205 disse...

É preferivel ficar a estrutura de betão de pé do que a fachada, ou mesmo do que o predio cair todo. Mas se há essa incoerência, não deviam sequer deixar de pé as fachadas destes predios. Deitavam-nos todos a baixo e faziam tudo novo, mantendo a estética da zona no caso de estar numa zona onde há uma certa estética.

Aposto que no Japão os predios dos centros históricos têm todos construção anti-sismica assim como na Califórnia. Estes são os exemplos a seguir por um país que se diz evoluído.

Quanto aos restantes centros historicos da Europa não interessam porque não estão em zona sismica.

Agora defendem estes predios velhos todos, mas quando houver um abanão a serio em Lisboa que pode e vai ocorrer a qualquer altura, vão ser os primeiros a queixarem-se! Estes predios não deviam existir, e as tretas do costume depois da desgraça ter acontecido!!!

Andam aí todos felizes a falar mal dos predios novos de Lisboa, como se uma cidade não tivesse velho e novo!!! Quando estiverem a morar em tendas varios anos no caso de sobreviverem aos escombros e depois de enterrarem os familiares mortos, vamos ver se continuam com a mesma teoria!!!

As regras de construção são cumpridas sim. Todos os edifcios novos são vistoriados pelos bombeiros, e esses são serios, não se deixam corromper como os engenheiros e arquitectos.