Verdadeiras e genuinas preocupações com o Património ou consolidação da "Via Verde" ?
"Também, as graves, destruidoras e alienantes consequências para o património arquitectónico do trabalho desenvolvido por Manuel Salgado, na sua pseudo-reabilitação urbana, são visíveis na Baixa pombalina e nas avenidas. Mas o vereador do Urbanismo tem sido exímio na sistemática perseverança de como tem "minado" o terreno legislativo. Utilizando-se do argumento de uma indiscutível necessidade de reforma, desburocratização e aceleração dos processos de licenciamento, conseguiu uma sintonia e ponte permanentes, uma espécie de "via verde" para acordo dos "pareceres" na área do património, com equipa permanente à sua disposição dentro do próprio corpo institucional do património.
Isto, juntamente com uma sintonia perfeita com o nebuloso e indefinido projecto subjectivo e pessoal da nova Direcção-Geral do Património, representado por Elísio Summavielle, garante-lhe "carta branca" para a destruição sistemática do património arquitectónico lisboeta, na Baixa e nas avenidas."
"Também, as graves, destruidoras e alienantes consequências para o património arquitectónico do trabalho desenvolvido por Manuel Salgado, na sua pseudo-reabilitação urbana, são visíveis na Baixa pombalina e nas avenidas. Mas o vereador do Urbanismo tem sido exímio na sistemática perseverança de como tem "minado" o terreno legislativo. Utilizando-se do argumento de uma indiscutível necessidade de reforma, desburocratização e aceleração dos processos de licenciamento, conseguiu uma sintonia e ponte permanentes, uma espécie de "via verde" para acordo dos "pareceres" na área do património, com equipa permanente à sua disposição dentro do próprio corpo institucional do património.
Isto, juntamente com uma sintonia perfeita com o nebuloso e indefinido projecto subjectivo e pessoal da nova Direcção-Geral do Património, representado por Elísio Summavielle, garante-lhe "carta branca" para a destruição sistemática do património arquitectónico lisboeta, na Baixa e nas avenidas."
in "Corpo Presente Mente ausente", António Sérgio Rosa de Carvalho in Público
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Defesa do património
Igespar irá reunir-se com a câmara três vezes por semana e já a partir de Outubro
A tónica da reabilitação gerou nos estudantes preocupações quanto à preservação do património e a relação com o Igespar, a entidade com poderes para a regular. E, talvez por isso, Salgado anunciou outra novidade: a partir de Outubro, os técnicos do Igespar reunir-se-ão três vezes por semana com os do município, e na câmara, para darem a melhor atenção à regulamentação da área de reabilitação urbana. "Temos óptimas relações com o Igespar, e se percebo muitas das suas resistências, na maior parte dos casos dou-lhes razão", acentuou o autarca. Sublinhou a delicadeza do tema e as contradições envolvidas: "Hoje já não é possível demolir edifícios pombalinos para construir novos, mesmo que de qualidade, como já aconteceu. Há restrições ao betão, mas também já é possível dotar um edifício pombalino com elevador. Por mim, como arquitecto, tenho sérias resistências que seja aceite a demolição para dar lugar a novos, seja na Estrela, nas Avenidas Novas, ou na Almirante Reis. Na maior parte dos casos, os novos edifícios são piores que os existentes. O carácter e a memória da cidade têm de ser defendidos." C.F in Público.
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Defesa do património
Igespar irá reunir-se com a câmara três vezes por semana e já a partir de Outubro
A tónica da reabilitação gerou nos estudantes preocupações quanto à preservação do património e a relação com o Igespar, a entidade com poderes para a regular. E, talvez por isso, Salgado anunciou outra novidade: a partir de Outubro, os técnicos do Igespar reunir-se-ão três vezes por semana com os do município, e na câmara, para darem a melhor atenção à regulamentação da área de reabilitação urbana. "Temos óptimas relações com o Igespar, e se percebo muitas das suas resistências, na maior parte dos casos dou-lhes razão", acentuou o autarca. Sublinhou a delicadeza do tema e as contradições envolvidas: "Hoje já não é possível demolir edifícios pombalinos para construir novos, mesmo que de qualidade, como já aconteceu. Há restrições ao betão, mas também já é possível dotar um edifício pombalino com elevador. Por mim, como arquitecto, tenho sérias resistências que seja aceite a demolição para dar lugar a novos, seja na Estrela, nas Avenidas Novas, ou na Almirante Reis. Na maior parte dos casos, os novos edifícios são piores que os existentes. O carácter e a memória da cidade têm de ser defendidos." C.F in Público.
5 comentários:
Mas este homem foi raptado por extra-terrestres e substituido por um clone!
Mas senhor vereador, o que faz contraria as suas palavras, e em toda a linha!
A história não irá absolver este cavalheiro de responsabilidades nenhumas....
E quem estuda o VALOR HISTÓRICO E ARQUITECTÓNICO do que querem ARRAZAR (sic) ?????
Vamos à LUTA !
O primeiro que tentaram foi o Hospital Miguel Bombarda, mas a classificação de Dezembro de 2010 deu cabo do projecto de destruição do arq. Belém Lima ...
Estão a voltar à carga, com uma encenação de cultura ...
Vejam o Património desse Hospital e do seu Museu em www.aparteoutsider.org
Ai que medo, ai que medo, "abençoada crise", estão todos a acordar e quem desfigurou e lucrou vai pagar!
LOBO VILLA
Embuste perfeito : com a verdade me enganas !
Câmara(Salgado) +Igespar = Pato-Bravice total !
A CML está em crise de falta de betão(falta de receita),e o plano é sequestrar o Igespar, equivalente a demolir tudo (para "além da Baixa",diz ele,) pôr elevadores num pombalino é demolir o interior todo(!)o "Fachadismo á Salgado" a já famosa "Salganhada" lisboeta !
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