05/10/2014
24/10/2013
Apelamos à CML para agir no Chafariz da Esperança (Av. D. Carlos I)
Dr. António Costa
Cc. SEC, DGPC, AML, EPAL, Media
Somos a solicitar a V. Exa. que dê indicações aos serviços competentes da CML, no sentido de conceberem, desde já, e orçamentarem a respectiva verba em sede de Orçamento para o ano de 2014; o projecto de execução das necessárias e urgentes obras de restauro e salvaguarda do Chafariz da Esperança, sito no Largo da Esperança/Avenida D. Carlos I, em Lisboa, classificado como Monumento Nacional (Decreto de 16 Agosto de 1910, DG de 23.6.1910) e propriedade da CML.
Na verdade, aquele que é um dos mais importantes chafarizes de Lisboa e uma obra notável do barroco e do pombalino, realizada por Carlos Mardel (1752) e Miguel Ângelo Blasco (1768), encontra-se num profundo estado de degradação, conforme documentamos nas fotos em anexo:
Para além dos graffiti que continuam a poluir quase todo o Monumento, existem fissuras preocupantes nas estruturas em cantaria de calcário lioz, as juntas necessitam de intervenção, as carrancas encontram-se em mau estado, a água não corre, etc., etc. O Chafariz precisa, assim, de uma intervenção profunda, que lhe devolva a dignidade.
Mas também precisa de ser alvo da vigilância indispensável de modo a que não volte a ser alvo de actos de vandalismo e depredação. Nesse particular, para além da necessária iluminação forte e coerente, e à semelhança do protocolo existente entre a CML e a Polícia Judiciária, sugerimos a V. Exa. o estabelecimento de um protocolo específico para os monumentos existentes no espaço público (chafarizes, estatuária, etc.), a celebrar entre a CML, a EPAL e a Polícia de Segurança Pública e/ou Polícia Judiciária, de modo a que monumentos (MN, IIP e IIM) como o presente sejam passíveis de uma vigilância continuada e eficaz.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Nuno Caiado, António Branco Almeida, Luís Marques da Silva, António Araújo, Virgílio Marques, Jorge Lopes, Júlio Amorim, Jorge Miguel Baptista, Miguel de Sepúlveda Velloso, Jorge Lima, Fernando Jorge, Beatriz Empis, João Mineiro
08/10/2013
18/05/2013
08/07/2012
LISBOA MEDIEVAL: Avenida D. Carlos I
03/11/2009
Chafariz da Esperança: de Costas para um Monumento Nacional
2-11-2009
31/10/2009
Chafariz da Esperança: de Costas para um MN
06/10/2009
OBRAS DE RECUPERAÇÃO DO JARDIM DA AV. D. CARLOS I
Com a pressa decorrente, pensamos nós, da proximidade das eleições autárquicas onde é preciso apresentar obra feita, optou-se, no caso do Jardim da Av. D. Carlos I, pela forma de recuperação mais simples e rápida, ou seja, transformar o jardim numa praça pública calcetada e desarborizada.
De facto, para além do abate de todas as espécies arbustivas existentes no local, temos a assinalar o corte de duas árvores que estavam doentes, entre elas um Jacarandá, que não só não foram substituídas como foram tapadas as caldeiras onde se encontravam.
Temos ainda a lamentar o corte de duas árvores em bom estado fitossanitário, tendo igualmente as caldeiras onde se encontravam implantadas sido tapadas. Para além disso, foram arrancados cinco cepos, três deles frente ao Nº.89 da Av.D.Carlos I, tendo igualmente as respectivas caldeiras sido tapadas.
Verificamos, assim, que uma acção de recuperação de um jardim se traduziu pela eliminação de todo o coberto arbustivo e o desaparecimento de 9 (nove) árvores de médio e grande porte, é Obra!!!.
Verificamos ainda, que talvez por remorso, ficou aberta uma caldeira que pensamos nós aguarda receber uma árvore. Pegando neste sinal de esperança, e porque consideramos que a designação de jardim só se justifica com a presença de árvores, a Associação Lisboa Verde irá pugnar para que sejam reabertas as caldeiras entretanto tapadas e plantado no local pelo menos o mesmo número de árvores que ali existiam quando o espaço era considerado um jardim.
Saudações
Pinto Soares
05/10/2009
12/08/2009
Jardim D. Carlos I
TORNA-SE URGENTE A RECUPERAÇÃO DO JARDIM NA AV. DOM CARLOS I
É este o estado de completo abandono em que há largo tempo se encontra o Jardim na Av. Dom Carlos I, sito na Freguesia de Santos-o-Velho em Lisboa, com a relva toda seca, a existência de cinco cepos de árvores cortadas há vários anos. Uma caldeira que desespera pela plantação de árvore, lixo por todo o lado, etc.
ENQUADRAMENTO:
Chafariz da Esperança
Monumento Nacional do Século XVIII. Projecto do Arqtº. Carlos Mardel de 1782. Integrou o Ramal da Esperança de Rede de Chafarizes das Águas Livres que através do arco de S. Bento terminava neste local. A água, à semelhança da maior parte das fontes em Lisboa , já há muito tempo não brota das suas bicas dando àquele Monumento Nacional um aspecto de inutilidade e morte antecipada não condizente com a sua dignidade mas sim com o desleixo dos homens.
Monumento ao Almirante Gago Coutinho, que com o Capitão de Fragata Sacadura Cabral fez a travessia aérea do Atlântico Sul – 30 de Março de 1922.
Na escultura de Soares Branco de 1924, pode ler-se:
Almirante Carlos V. Gago Coutinho (1869-1959).
Marinheiro, Geógrafo, Aviador Naval, Historiador. Adoptou o sextante à navegação aérea.
Encontra-se neste momento grafitizado, o que demonstra uma falta de respeito por aqueles que foram grandes figuras do Portugal contemporâneo.
Quartel do Regimento Sapadores Bombeiros – Sec. XIX.
Neste local existiu o convento da Esperança edificado em 1530. O Quartel dos Bombeiros que o substituiu com projecto do Arqtº. José Luis Monteiro, é datado de 1891.
Cartaz Publicitário
Mais recentemente surgiu um cartaz publicitário de cariz político, demonstrando falta de respeito pelos monumentos atràs citados e concomitantemente pelos lisboetas, mas bem integrado no estado de total abandono do local. De facto, Portugal deve avançar, mas não seguramente por este caminho.
A Associação Lisboa Verde solicita a quem de direito a rápida recuperação do Jardim em apreço..
Pinto Soares