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19/01/2021

Edifício Rua Pascoal de Melo, n 84 - Pedido à firma proprietária

À Administração da Seblima, Construção e Obras Públicas, Lda.

CC. PCML, AML, JF Arroios, Vereador do Urbanismo e media

Exmos. Senhores

Como é do conhecimento de V. Exas., o imóvel sito na Rua de Pascoal de Melo, nº 84, vossa propriedade, foi construído em 1882 e é um edifício bem exemplificativo de uma “Lisboa Entre-Séculos” que importa salvaguardar, sob pena de, daqui por década e meia, nada restar em Lisboa dessa época construtiva.

Em nosso entender, este edifício, cuja fachada se encontra integralmente revestida de azulejos da Fábrica Viúva Lamego, igualmente produzidos no século XIX, devia estar em perfeito estado de conservação e salvaguardado integralmente, enquanto exemplar característico do Bairro da Estefânia, outrora rico em património de finais do século XIX, início do XX, e habitado na sua totalidade.

Daí não compreendermos as intenções de V. Exas. em o terem querido demolir integralmente aquando do vosso projecto de 2018, oportunamente chumbado pela Câmara Municipal de Lisboa.

Nesse sentido, e até por uma questão da conjuntura económica em que vivemos e que não irá mudar nos próximos anos, apelamos a V. Exas. no sentido de repensarem a vossa estratégia para este edifício, e submeterem aos serviços da CML, tão breve quanto possível, um projecto de recuperação integral do prédio, a nível do seu exterior e do seu interior, em toda a extensão, relocando-o no mercado de habitação.

Lisboa só terá a agradecer a empresas que procurem, acima de tudo, reabilitar sem destruir, devolvendo à cidade edifícios recuperados e de que todos nos possamos orgulhar.

Podem V. Exas. contar com o Fórum Cidadania Lx para disso fazermos eco.

Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Fernando Jorge, Bernardo Ferreira de Carvalho, Rui Pedro Martins, Nuno Caiado, Gustavo da Cunha, Miguel de Sepúlveda Velloso, Paulo Guilherm Figueiredo, Pedro de Souza, Virgílio Marques, Eurico de Barros, Júlio Amorim, Maria Ramalho, Helena Espvall, Jorge Pinto, Pedro Ribeiro, Maria do Rosário Reiche, Maria Maia, Pedro Machado, Miguel Atanásio Carvalho, António Araújo, Filipe Teixeira, Beatriz Empis, Fátima Castanheira, Irene Santos e Alexandre Marques da Cruz

11/05/2013

E lá continua o arboricídio na Pascoal de Melo. Haja serras! E se a rua ficar sem árvores ainda vai ser mais bonita!





Chegado por e-mail:

Mais umas árvores que são abatidas em Lisboa, a mando do Zé que não faz cá falta, funcionário do António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa…tudo em nome do perigo para a via pública, foram abatidas árvores centenárias…tendo o fotógrafo ameaçado de ser, também ele, “abatido”…é fartar vilanagem!

Rui Mateus.»

09/05/2013

Urgente: Abate de árvores na Rua Pascoal de Melo


Chegado por e-mail:

«Bom dia
Já participei esta situação à Junta de Freguesia de Arroios e à Quercus. Agradeço a vossa ajuda, no que for possível, para evitar esta barbaridade! Obrigada Ana Paula Leite

---------- Mensagem encaminhada ----------

Data: 9 de maio de 2013 10:10
Assunto: Urgente: Abate de árvores na Rua Pascoal de Melo
Para: quercus@quercus.pt

Exmos senhores.

Habito na Rua Pascoal de Melo, em Lisboa. Esta rua possuiu um magnifico arvoredo. Ontem apercebi-me que os serviços de limpeza de árvores da CML estão a proceder à limpeza das mesmas mas, abatendo-as. Pelo menos uma já foi cortada. Pelo tamanho do tronco, aparenta ser uma árvore bastante antiga. Como entendo que esta ação é uma barbaridade, peço a vossa ajuda para evitar mais abates. Obrigada

Ana Paula Leite»

25/03/2012

Capital Europeia da demolição: Rua Pascoal de Melo 70-72

Bairro da Estefânia. Rua Pascoal de Melo 70-72 torneja Rua Rebelo da Silva 1-7. Demolidos. Mais dois imóveis dos finais do séc. XIX / início do séc. XX perdidos. A descaracterização deste bairro de génese oitocentista (planeado pelo Eng. Ressano Garcia) avança a passos largos e pesados. E como um mal nunca vem só: tudo indica que o logradouro será 100% impermeabilizado pois estão já em grandes trabalhos de abertura de caves para o sacro-santo «estacionamento privativo». A avaliar pelo que se tem erigido neste bairro nos últimos anos, o que aí vem será tudo menos boa arquitectura. Será quanto muito uma nova construção mediocre. A CML parece estar determinada em reduzir o património oitocentista da nossa cidade à expressão mínima. Porquê? Basta de demolir!

08/03/2012

Lisboa Medieval: Bairro da Estefânia

Rua Pascoal de Melo e na Rua de D. Estefânia. Mais exemplos de Eco-Porcos em Lisboa

13/05/2010

Câmara quer voltar a alterar trânsito na Baixa mas não cede no fecho do Terreiro do Paço

In Público (13/5/2010)
Por Inês Boaventura

«"Pôr a funcionar o eixo até à Almirante Reis" é uma prioridade e o túnel até à Mouzinho de Albuquerque, diz Nunes da Silva, avançará "quando houver dinheiro"

O vereador da Mobilidade da Câmara de Lisboa deverá apresentar até ao fim do mês uma proposta de alteração do trânsito na Baixa e na frente ribeirinha que, segundo diz, garantirá uma maior fluidez na circulação automóvel sem que seja necessário reabrir a lateral nascente do Terreiro do Paço, como pretendia o PSD.

Nunes da Silva explicou ao PÚBLICO que a proposta, que o vereador prevê que possa ser discutida já na reunião camarária de 26 de Maio, passa essencialmente pela "clarificação das diferentes ligações, especializando cada uma delas". Na prática, explicitou, "o grande anel de distribuição do tráfego" será formado pelas ruas do Comércio e de São Julião e a Rua da Conceição passará a estar afecta à "ligação entre colinas".

Dessa forma, acrescentou Nunes da Silva, evitam-se "as sucessivas viragens à esquerda nas ruas da Prata e dos Fanqueiros", o que, só por si, será suficiente para que haja "uma maior fluidez do tráfego". Também no Cais do Sodré haverá "uma reformulação muito grande do sistema de circulação", contornando-se o problema hoje existente de uma "má ligação à Rua do Alecrim".

Quanto à Rua do Arsenal e à Rua de Bernardino Costa, cujos moradores e comerciantes muito se têm queixado do ruído e da poluição atmosférica ali sentidos, o vereador da Mobilidade admite a existência de problemas por esta artéria ser hoje usada "como alternativa à Avenida da Ribeira das Naus". Mas, no futuro, diz, o seu troço final passará a ser uma via com passeios largos e um sentido único, o poente-nascente.

O vereador não se compromete com um prazo para essa alteração, já que ela está dependente de obras a realizar pela sociedade Frente Tejo, dizendo apenas que haverá ainda "um ano de trabalho de certeza". Mais incerta ainda é a construção de um túnel para fazer a ligação "entre a Almirante Reis e a Mouzinho de Albuquerque" perto do Alto de São João, obra que só avançará "quando houver dinheiro".

Até isso acontecer, uma das prioridades camarárias para melhorar a circulação automóvel na Baixa e na frente ribeirinha será, segundo Nunes da Silva, "pôr a funcionar o eixo até à Almirante Reis" através do controlo do estacionamento ilegal, resolução dos problemas de acesso às escolas e programação dos semáforos.»

...

Ou seja, espera-se que não haja dinheiro para esse túnel, e se houver cá estaremos.

28/07/2009

PASCOAL DE MELO: ESTE? JÁ ERA...


Apesar de estar em perfeito estado de conservação, este edifício foi demolido, como vai acontecendo por essa Lisboa fora, descaracterizando a sua face, roubando-lhe as suas memórias.
Continua a ser permitido transformar terrenos em pepitas de ouro.
Continua a ser permitido pagar por um porco, o valor de um presunto.
Até quando a inexistência de uma verdadeira politíca de solos e da figura do "crime urbanístico", na legislação, impedindo a especulação desenfreada, o desordenamento do território e a possibilidade da ocorrência destas situações?
Apesar de tudo, baixar os braços?
Nunca!!!

21/07/2008

TUDO DE BRANCO: Rua Pascoal de Melo, 130-132




Recentemente foram realizadas "obras" num imóvel situado no antigo Bairro da Estefânia, na Rua Pascoal de Melo, 130-132 (Residencial S. Pedro). Esta residencial, instalada em elegante prédio revestido de azulejos dos finais do século XIX, pintou toda a fachada de branco. O problema é que foi mesmo TUDO DE BRANCO:

-os azulejos antigos que revestiam a fachada;
-as molduras de pedra dos vãos da fachada (janelas e portas);
-as varandas de pedra, incluíndo todos os elementos decorativos;
-os gradeamentos de ferro artístico das varandas.

Para além dos erros já enunciados, comuns em países de terceiro mundo, foram também instalados os tão amados estores de plástico (branco claro!) em todos os vãos da fachada. O prédio está desfigurado. Por ignorância do proprietário e por falta de fiscalização da CML. Este imóvel, assim como os 2 imóveis seguintes, fazem parte da Carta Municipal do Património no PDM:

«44.38 - Conjunto de 3 edifícios de habitação plurifamiliar / Rua Pascoal de Melo, 130-132, 134-136 e 138-138A»

Segundo informação da CML, esta intervenção urbanística foi ilegal. Será que o Pelouro do Urbanismo vai fazer cumprir a lei para que o património da cidade seja salvaguadado?

E agora? Agora, é neste edifício desfigurado, verdadeiro catálogo do que não se deve fazer num imóvel património, que os turistas que nos visitam ficam hospedados. E se desejarem ver os antigos azulejos que revestiam a fachada da residencial, terão primeiro de pedir ao room-service uma faca para raspar a tinta branca.