Mostrar mensagens com a etiqueta Penha de França. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Penha de França. Mostrar todas as mensagens

10/12/2018

Entretanto, a Vila Rosário


Entretanto a vila do Rosário, na Penha de França/Sapadores, está bem melhor, apesar de plastificada com estes azulejos e as portas respectivas, mas ok, antes assim que assado :-) E salvaram-se as árvores!

Fotos actuais de Paulo Torres, e antigas de Rui Pedro Martins

05/12/2016

Rua Sebastiao Saraiva Lima: de calçada em pedra para blocos de cimento


 


Rua Sebastião Saraiva Lima na Freguesia da Penha de França. Bairro do período da Lisboa-Entre-Séculos. Aqui vemos mais uma susbtituição da calçada de cubos de vidraço tradicional, por blocos baratos de cimento. É lamentável (e uma grande teimosia da CML) que se continue a descaracterizar a imagem consolidada do espaço público de Lisboa com materiais desqualificados e pobres como é o caso destes blocos de cimento.
Teria sido mais adequado, e respeitador das características do ambiente destas ruas dos finais do séc. XIX, reconstruir este passeio com uma calçada de mistura de vidraço e outra pedra, como aliás se tem feito ultimamente em vários pontos da cidade. Seria também mais louvável se a CML, em vez de desistir da calçada bem executada tenha optado por passar a si própria um atestado de incompetência por não conseguir controlar a qualidade da calçada que se faz nos últimos anos em Lisboa. Essa sim é a questão central deste debate sobre os passeios da capital.
Reparar na ironia deste acto da CML: podemos ler no painel informativo que esta obra é da responsabilidade da «Unidade de Intervenção Territorial - Centro Histórico». Palavras vãs, portanto.

08/07/2016

Mas está tudo maluco? A EMEL num terreno destes? É uma barbaridade!


Fotos: Carlos Farinha, in pág. Jardim do Caracol da Penha


In O Corvo (8.7.2016)
Por Samuel Alemão

«Jardim público em vez de estacionamento pede-se na Penha de França e em Arroios

Um novo espaço verde de acesso público no lugar do planeado parque de estacionamento com 86 lugares, a construir num terreno de 8000 metros quadrados de propriedade municipal. Esta é a proposta pela qual se bate um conjunto de cidadãos das freguesias da Penha de França e de Arroios, entre as quais se divide a encosta denominada de Caracol da Penha, onde começaram, há poucos dias, a ser feitos os preparativos para instalar um parqueamento a explorar pela Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL). Trata-se de uma parcela semi-abandonada no meio de tecido urbano, mas de uma grande riqueza vegetal.

Em vez do estacionamento – que contará ainda com um parque infantil, uma creche, um quiosque e miradouro com esplanada -, o grupo de moradores propõe um jardim com um campo de jogos multiusos, hortas, miradouro, quiosque com esplanada e um bosque. Alegam que o terreno “possui mais de 25 árvores de espécies variadas (incluindo lódãos, zambujeiros, pinheiros, cactos), das quais 11 são de fruto (ameixeiras, amendoeiras, figueiras, abacateiros, nespereiras, bananeiras, oliveiras) e três são árvores de grande porte (pinheiro, eucalipto)”. Alegam ainda que existe um “considerável espaço de horta e de arbustos/bosque”.

“Por estas características, este espaço constitui já um grande pulmão verde desta zona de Lisboa”, consideram esses moradores. Por isso, decidiram mobilizar-se através do Movimento Pelo Jardim do Caracol da Penha e apresentaram uma proposta ao Orçamento Participativo de Lisboa 2016 para a criação de um novo jardim público naquele lugar. E resolveram convidar a restante população a conhecer o seu projecto, durante a tarde (16h-20h) deste sábado (9 de julho).

A apresentação terá lugar no Espaço Roundabout.LX, centro de arte experimental situado na Rua Cidade de Cardiff, 54B, ao cima das escadarias da Rua Cidade de Liverpool. O programa prevê a apresentação pública do movimento, a discussão do mesmo e a partilha de propostas, a apresentação do sítio do movimento, o lançamento de uma petição, exposições de fotografia, vídeo e som e ainda música “por vários artistas do bairro e amigos”.

03/01/2016

Sofia Oliveira Dias, a presidente da junta a rodas


A Penha de França é das freguesias que pior trata o peão (apesar da grande quantidade de idosos) e o espaço público em geral em favor do automóvel. Basta pensar na Paiva Couceiro com o seu crónico empilhar de automóveis estacionados, na Rua Penha de França e os seus mini-passeios ocupados por automóveis, na Morais Soares onde os peões se acotovelam constantemente, para não pensarmos sequer nos arruamentos e praças mais pequenos.
Seria de esperar que a nova presidente da JF Sofia Oliveira Dias quisesse mudar algo; e quer, mas retrocedendo aos paradigmas das décadas de de 60-80.

Numa entrevista ao Expresso do Oriente há um mês, foi bem clara. Quando interrogada sobre o espaço público, a primeira coisa que lhe veio à cabeça foi
«um dos problemas principais da Freguesia é a falta de estacionamento. De alguma forma pretendemos minorar isso através de pequenas intervenções de reperfilamento de passeios e nos arruamentos


Há uma semana tivemos uma nova notícia. O morro entre a Penha de França e a Almirante Reis vai sofrer alterações para criar 99 lugares de estacionamento, em conjunto com a JF de Arroios. Sim, claro, acrescenta-se um jardim para doirar a coisa, mas são aproximadamente 2500m2 que poderiam ser jardim e serão estacionamento. Sofia Oliveira Dias é clara na sua visão sobre o dilema:
«pesando os interesses em presença, penso que é uma boa solução. Se referendássemos o projecto, as pessoas da freguesia, se calhar, até preferiam o parque de estacionamento às árvores». 
A obra avançará aparentemente com dinheiros públicos. Para já foram pagas indemnizações para a desocupação do terreno.

11/10/2015

Árvores para a Rua da Penha de França?





Este passeio minúsculo, em frente dos números de polícia 215 a 223, e os respectivos generosos lugares de estacionamento, poderia ser redesenhado de forma a incorporar árvores de alinhamento. Este sector da rua é dos mais largos, permitindo árvores de alinhamento (intercaladas com o estacionamento). Uma pequena intervenção desta natureza melhorava bastante a mobilidade pedonal, assim como o conforto e a estética do arruamento que nesta zona é medíocre.


22/11/2014

Lixeiras de Lisboa: Rua da Penha de França, esquina com a Rua Cidade de Manchester


Chegado por e-mail:

«Bom dia,

Envio-vos em anexo uma fotografia que exemplifica a imundície que crassa na rua da Penha de França, junto aos ecopontos. Os mesmos são claramente insuficientes para o número de apartamentos nesta zona, e não são esvaziados tão frequentemente quanto seria necessário para evitar situações terceiro-mundistas como esta.

Obrigado,

José Pereira»

19/02/2014

Parece uma zona gerida pela EMEL mas não é.





Imagens chegadas por email, que dispensam palavras... Penha de França, Rua Heliodoro Salgado.

08/12/2013

Miradouro do Monte Agudo: VANDALIZADO






Depois de todo o investimento da CML, é assim que está o Miradouro do Monte Agudo ao Bairro das Colónias / Penha de França. Imagens enviadas por um cidadão identificado.

13/05/2010

Câmara quer voltar a alterar trânsito na Baixa mas não cede no fecho do Terreiro do Paço

In Público (13/5/2010)
Por Inês Boaventura

«"Pôr a funcionar o eixo até à Almirante Reis" é uma prioridade e o túnel até à Mouzinho de Albuquerque, diz Nunes da Silva, avançará "quando houver dinheiro"

O vereador da Mobilidade da Câmara de Lisboa deverá apresentar até ao fim do mês uma proposta de alteração do trânsito na Baixa e na frente ribeirinha que, segundo diz, garantirá uma maior fluidez na circulação automóvel sem que seja necessário reabrir a lateral nascente do Terreiro do Paço, como pretendia o PSD.

Nunes da Silva explicou ao PÚBLICO que a proposta, que o vereador prevê que possa ser discutida já na reunião camarária de 26 de Maio, passa essencialmente pela "clarificação das diferentes ligações, especializando cada uma delas". Na prática, explicitou, "o grande anel de distribuição do tráfego" será formado pelas ruas do Comércio e de São Julião e a Rua da Conceição passará a estar afecta à "ligação entre colinas".

Dessa forma, acrescentou Nunes da Silva, evitam-se "as sucessivas viragens à esquerda nas ruas da Prata e dos Fanqueiros", o que, só por si, será suficiente para que haja "uma maior fluidez do tráfego". Também no Cais do Sodré haverá "uma reformulação muito grande do sistema de circulação", contornando-se o problema hoje existente de uma "má ligação à Rua do Alecrim".

Quanto à Rua do Arsenal e à Rua de Bernardino Costa, cujos moradores e comerciantes muito se têm queixado do ruído e da poluição atmosférica ali sentidos, o vereador da Mobilidade admite a existência de problemas por esta artéria ser hoje usada "como alternativa à Avenida da Ribeira das Naus". Mas, no futuro, diz, o seu troço final passará a ser uma via com passeios largos e um sentido único, o poente-nascente.

O vereador não se compromete com um prazo para essa alteração, já que ela está dependente de obras a realizar pela sociedade Frente Tejo, dizendo apenas que haverá ainda "um ano de trabalho de certeza". Mais incerta ainda é a construção de um túnel para fazer a ligação "entre a Almirante Reis e a Mouzinho de Albuquerque" perto do Alto de São João, obra que só avançará "quando houver dinheiro".

Até isso acontecer, uma das prioridades camarárias para melhorar a circulação automóvel na Baixa e na frente ribeirinha será, segundo Nunes da Silva, "pôr a funcionar o eixo até à Almirante Reis" através do controlo do estacionamento ilegal, resolução dos problemas de acesso às escolas e programação dos semáforos.»

...

Ou seja, espera-se que não haja dinheiro para esse túnel, e se houver cá estaremos.

03/08/2009

Altamente!!!

Por Diogo Cavaleiro, in Público de 2-08-2009

Até nova avaliação, as noites de fim-de-semana no Bairro Alto passam a durar até às 3h

Câmara de Lisboa chegou a novo acordo com os comerciantes, "entregou--lhes" um Guia de Boas Práticas Comerciais e deu luz verde a 15 esplanadas

A O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, congratulou-se ontem com o "diálogo frutuoso" entre a autarquia, Juntas de Freguesia e comerciantes relativamente ao alargamento do horário de funcionamento dos bares do Bairro Alto até às 3h. Em Maio do próximo ano será feita nova avaliação do horário de funcionamento.
"Agora, é fundamental que tudo corra bem", declarou António Costa à Lusa à margem de uma visita aos Terraços do Carmo, que serão demolidos a partir de amanhã, e depois da inauguração dos miradouros da Penha de França (ver texto abaixo), após obras de requalificação.
O autarca explicou que, quando da alteração dos horários de encerramento das 4h para as 2h, ficara estabelecido que no início do Verão haveria "uma avaliação do processo". "A avaliação foi feita, quer com os comerciantes, quer com os moradores e representantes das Juntas de Freguesia e sexta-feira houve um acordo final relativamente ao alargamento do horário nas vésperas de feriado, sextas-feiras e sábados, acompanhado de um reforço da presença policial, da fiscalização e manutenção da ordem pública, e isso é uma condição essencial para que tudo possa funcionar melhor", referiu Costa.
Regozijando-se com o facto de ter sido "um grande ganho fazer isto por acordo", António Costa afirmou que os resultados serão avaliados em Maio do próximo ano, acrescentando que "se tudo correr bem podemos prosseguir, se as coisas não correrem bem teremos de tomar outras medidas".
Questionado sobre se as preocupações dos comerciantes face ao prejuízo financeiro devido à antecipação do horário de encerramento pesaram na decisão da autarquia, António Costa considerou que "ninguém pode ser insensível à conjuntura económica" que o país atravessa: "Este ano tem sido um ano muito duro para toda a actividade económica e não podemos ser insensíveis a isso."
Paralelamente ao novo horário de funcionamento do bairro, a câmara anunciou também, em comunicado, que aquele espaço público terá ainda, em breve, mais 15 esplanadas, "sem prejuízo para os lugares de estacionamento existentes", lê-se na nota camarária, e que será publicado um Guia de Boas Práticas Comerciais, dirigido aos comerciantes.

Miradouro da Penha de França vai integrar antigo depósito da EPAL
A O depósito da EPAL situado nas traseiras da igreja da Penha de França, em Lisboa, poderá vir a ser um restaurante, e a ligação ao topo do edifício deverá ser feita por um elevador exterior, segundo o que disse ontem José Sá Fernandes. Integrado no miradouro da Penha de França, ontem inaugurado pelo vereador e por António Costa, presidente da Câmara Municipal, após obras de requalificação, foi lançado agora um concurso de ideias para o aproveitamento do desactivado espaço da EPAL, depois de um protocolo entre a empresa pública e a autarquia.Com vista alargada sobre a capital, o miradouro da Penha de França é mais um espaço recuperado naquela que é uma tentativa de criação de uma rota de miradouros sustentada por apoios físicos de restauração. Como tal, o miradouro do Monte Agudo, igualmente na Penha de França, foi também ontem inaugurado, embora o quiosque que aí vai ser colocado não tenha ainda ido a concurso. Para este mês está prevista a inauguração do miradouro do Torel. Já o miradouro de Santa Luzia só terá concurso para as suas obras em Setembro.

10/05/2008

Chega para lá

Uma bonita solução para arranjar mais estacionamento na Penha de França: meter uma barreira a meio do passeio para ter a certeza que os peões não se lembram de ocupar esse espaço dedicado ao estacionamento.
Gostava de conhecer o génio criador de tamanha obra prima.
Algo barbaramente semelhante em Lagos.
Também publicado no Menos um Carro

06/07/2007

Venda de Património - Penha de França #2

O Comando da PSP está instalado nas instalações do antigo Convento da Penha de França (junto à Igreja da Penha de França) e terrenos contíguos e a alteração do seu uso tem de atender ao contexto da zona onde se integra:
- O convento faz parte da lista do inventário municipal.
- O espaço ocupado pelo comando tem algumas desvirtuações – barracões, antenas, caixas de ar condicionado, muro junto da rua Penha de França que poderão ser revistos/demolidos.
- A Rua Penha de França tem problemas de circulação (não se conseguem cruzar facilmente 2 autocarros em sentidos opostos), provocados pela largura da rua e pelo estacionamento desregrado.
- A freguesia tem enorme défice de parqueamento para os residentes, sentindo-se fortemente na Rua Penha de França que é estreita, e sem estacionamento disponível em grande parte do seu percurso.

A libertação do espaço ocupado pelo Comando da PSP pode permitir:

- O alargamento da Rua Penha de França na zona do muro, de forma a facilitar a circulação automóvel e pedonal (não passam duas pessoas lado a lado)
- A criação de estacionamento para os residentes (preferencialmente subterrâneo)
- A colocação de um equipamento desportivo - porque não um pequeno pavilhão desportivo (para o projecto da escola de futsal)
- A criação de um jardim (com concessão a restaurante/café) que aproveite e dinamize a área, que tem um vista agradável sobre Lisboa, e que não merece estar tapada por um muro e barracões inestéticos e em mau estado
- A reconversão do espaço do convento num serviço público (porque não a instalação da escola nº 68, que está bastante degradada?, ou um posto médico?)
- Requalificação do largo da Igreja e aproveitamento do miradouro (junto ao depósito de água)

Em anexo algumas fotos. Na foto "aérea" a vermelho o espaço ocupado pela PSP e a azul o convento da Penha de França (ocupado pela igreja e pelo Comando)

Ali bem perto existe um projecto muito interessante (a encosta da Penha de França) que ganhou o prémio de jovens arquitectos paisagistas, e que será dado a conhecer com mais detalhe, e que poderia funcionar como um complemento à valorização desta área. Os autores são Nuno Almeida e Lilia Coelho






Venda de Património - Penha de França (#1)

Conforme referido aqui e aqui, é longa a lista de imóveis do Estado a alienar em Lisboa. Esta lista tem obviamente graus diferentes de valor patrimonial, funcional e... imobiliário, e é grande o risco (nos casos em que a venda se concretize) de não haver preocupações de reconversão/reabilitação fora da operação imobiliária-especulativa do costume...

Como cada caso é um caso, falemos de um local menos conhecido, mas aparentemente já em curso – o comando da PSP na Penha de França. Pessoalmente não me "escandaliza" que a PSP saia do local, e parecem-me razoáveis os argumentos de maior funcionalidade com a concentração de serviços da polícia num só local. No entanto, se o Estado vender parte do seu património para se construir um qualquer empreendimento, sem olhar a possíveis oportunidades de requalificar a área envolvente estaremos perante um absurdo – o Estado aliena bens/serviços que servem a comunidade, para se construir posteriormente equipamentos que servem alguns.

A óptica da mera mais valia por via da alienação é grave, de vistas curtas e prejudicial à cidade, e até discutível do ponto de vista económico (com excepção da economia do promotor e construtor, claro). Trata-se de uma oportunidade única e a escolha é simples: criar mais um empreendimento que vive fechado sobre si próprio, que não se integra na área onde está, ou aproveitar para requalificar uma área no centro da cidade, cuja influência é extensível/aproveitável a outras freguesias muito próximas: Anjos, Graça e São João, (que com a Penha de França perfazem cerca de 47 mil habitantes, segundo o INE)

Vejamos a zona da Penha de França:

Esta freguesia (tal como as vizinhas Anjos, Graça e São João) possui um parque habitacional degradado (algum bastante interessante e que consta no inventário da CML), população envelhecida, arruamentos que são mantas de retalho, e tem vindo a perder população jovem que foge dos problemas do costume (especulação, serviços, oferta imobiliária desajustada, etc). Esta freguesia (tal como muitas outras) não se requalifica com uma dúzia de apartamentos novos e caros, cujo parto é fruto de décadas de agonia de um prédio, ou a indecisão/pressão/abandono/desleixo de um qualquer espaço público.

A requalificação desta zona faz-se pela conservação/reabilitação. A atractividade desta e de outras freguesias de Lisboa não se faz deixando prédios a cair décadas à espera do “negócio da vida” para uns, ou tornando um equipamento público obsoleto, para aparecer um negócio imobiliário que diz que vai “requalificar”. A atractividade e o interesse desta e de outras freguesias faz-se maioritariamente pela requalificação do espaço público, em torno do qual se constroem bairros e uma cidade. Para muita gente, viver num bairro com jardins, comércio, escolas faz a diferença, e funciona como factor de retenção ou atracção. A Penha de França tem já alguns equipamentos públicos – um razoável parque escolar, uma piscina municipal, uma biblioteca, centro para idosos, esquadra de polícia, clubes de bairro com actividade(Sporting da Penha, Frassatti, Lusitano da Penha, Alto da Eira, Paróquia activa, etc.)e está muito próxima do centro da cidade. Para melhorar o quadro faltam jardins a sério (o sítio mais parecido é a Paiva Couceiro, e está tudo dito) maior frequência e condições de circulação de autocarros, opções para estacionamento, e pequenas intervenções (arranjo dos passeios, disciplina no estacionamento, maior limpeza),e já agora um cinema ali perto.

A libertação de cerca 7.500 m2 valor calculado a partir daqui (espaço da superfície ocupado pelo comando, sem contar com o edifício do convento) é uma oportunidade única, irrepetível na freguesia, demasiado importante para que se construa ali “qualquer coisa”.

20/06/2007

Um Miradouro em Lisboa...

Quis o destino que eu morasse numa rua de Lisboa onde há um miradouro. Quem concebeu o espaço teve o cuidado de, numa rua inclinada, numa área com poucos espaços verdes, aproveitar um declive e fazer um espaço aprazível, e que permite descer da Penha de França ao Bairro das Colónias de forma mais rápida que as escadinhas da rua cidade de Manchester, ou íngreme Heliodoro Salgado, e ainda desfrutar de uma vista interessante sobre a cidade...

A avaliar pelas fotos disponíveis aqui, e da memória que tenho, o local já foi mais utilizado e estimado do que hoje...









Hoje a vista é o melhor que o Miradouro tem, porque o resto...
  • O miradouro está transformado em parque de estacionamento,
  • O painel de azulejos da autoria de Fred Kradolfer, e executado na Fábrica Viúva Lamego está vandalizado
  • A pérgola idem
  • Os graffitis são a mais recente exibição de arte disponível..

Resolução: o jogo do empurra da CML e da Junta de Freguesia, e a recuperação do espaço a ficar pendente "da requalificação dos miradouros tendo em vista a criação de uma rede de circuitos", que não se sabe quando chegará. Se espaços mais emblemáticos da cidade estão assim e assim, parece que o destino deste miradouro...é um triste destino.






Fotos daqui e daqui

09/05/2007

Como a CML "gere" o seu património




O nº 74 da Rua Heliodoro Salgado pertence à CML, e em tempos albergava várias lojas (a última terá fechado há cerca de 15 anos). O estado do imóvel é o que se vê. Há meses houve uma intervenção: a colocação de protecções (?!) dado que as portas e as montras estavam partidas.

No cimo do edifício (Rua Penha de França em frente à Praça António Sardinha) estacionam vários carros, mas não parece que o local seja muito seguro...Segundo informações da Junta de Freguesia foi apresentada uma proposta à CML para requalificar o local (aguardo resposta).