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09/07/2019

Pedido de proibição de estacionamento automóvel no átrio e passeio do MN Azulejo


Exma. Senhora
Ministra da Cultura
Dra. Graça Fonseca


CC. MN Azulejo e media

À semelhança do repto que lançámos há dias à Câmara Municipal de Lisboa no sentido de criar zonas de estacionamento exclusivas a bicicletas e trotinetas eléctricas junto a todas as dependências da CML, na expectativa de que essa iniciativa se estenda às Juntas de Freguesia e a toda a Administração Pública com instalações em Lisboa (vide https://cidadanialx.blogspot.com/2019/07/criacao-de-bolsas-de-estacionamento.html);

Considerando a situação, a todos os títulos deplorável, constatada diariamente no átrio do Museu Nacional do Azulejo (conforme fotos em anexo);

E considerando que mesmo em frente ao referido Museu existe local apropriado para estacionamento automóvel;

Serve o presente para solicitarmos a V. Excelência que desenvolva os melhores esforços no sentido de passar a ser proibido o estacionamento automóvel de funcionários e operações de cargas e descargas no átrio do Museu Nacional do Azulejo, que é um dos museus mais visitados da cidade, e, em vez disso, se criem bolsas de estacionamento para bicicletas e trotinetas eléctricas para todos aqueles que se queiram deslocar ao museu, sejam residentes em Lisboa ou turistas.

E que esse procedimento se estenda, naturalmente, aos demais museus nacionais sob a égide da DGPC, desde logo ao Palácio Nacional da Ajuda e ao Museu Nacional de Arte Antiga.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bruno Palma, Bernardo Ferreira de Carvalho, Luís Serpa, Maria Teresa Goulão, Júlio Amorim, Filipe Teixeira, Ana Celeste Glória, Pedro Jordão, Virgílio Marques, Rui Martins, Fernando Jorge, Pedro Machado, João Oliveira Leonardo, Miguel Atanásio Carvalho, Maria Maia, Fátima Castanheira

21/03/2018

Um ano para pôr o projecto a andar, mas ainda só há silêncio

Por João Pedro Pincha, in Público (21.03.2018)

«O relógio começou a trabalhar há duas semanas, com uma votação na Assembleia Municipal de Lisboa. Até 8 de Março do próximo ano tem de haver algum avanço no processo de ampliação do MNAA, porque é nesse dia que termina a vigência das medidas preventivas aplicadas a um conjunto de imóveis à volta do museu. Ou seja, a partir dessa data os proprietários vão novamente poder fazer obras nos seus edifícios, o que já lhes está vedado há dois anos. “Há direitos de propriedade das pessoas que não podem estar sequestrados toda a vida”, concede António Filipe Pimentel, director do MNAA.

Os deputados municipais, que votaram o prolongamento das medidas preventivas por mais 365 dias, sublinharam a urgência de uma decisão, aprovando unanimemente uma recomendação para que a câmara “inste a administração central a agilizar os procedimentos para a conclusão definitiva e célere” do museu.

Não se adivinha um processo fácil. A ampliação do museu vai afectar directamente pelo menos 14 imóveis na Avenida 24 de Julho e apenas um já é propriedade pública – a câmara municipal ficou com ele há cerca de um ano, depois de ter chegado a acordo com os donos, que até já tinham um projecto de hotel aprovado (pela câmara). Falta agora negociar as expropriações com os restantes proprietários e comprar os vários imóveis que estão à venda em imobiliárias.

Mas, para já, nenhuma das entidades envolvidas parece querer comprometer-se. “Expropriações? Isso é uma pergunta que terá de pôr à câmara. Nós conhecemos os projectos [de ampliação] que foram apresentados pelo MNAA… Estamos numa fase ainda de concepção”, diz o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes. Já Fernando Medina, presidente da autarquia, afirma que ainda é cedo para a câmara se envolver no assunto e que, primeiro, cabe ao ministério definir o que quer fazer.

Segundo a proposta que está em cima da mesa, seis prédios encostados à escadaria da Rocha Conde de Óbidos vão ser demolidos para ali nascer um jardim. O edifício novo do museu vai erguer-se dali para diante em direcção a Santos, alinhado com o antigo, e a sua altura será semelhante à dos edifícios actuais. A menos que o projecto arquitectónico que venha a ser aprovado os contemple expressamente, os restantes prédios também deverão ter a demolição como destino – incluindo o antigo armazém onde hoje funciona uma companhia de crédito, intervencionado há anos pelo arquitecto Gonçalo Byrne, que até ganhou o Prémio Valmor em 2009.

Para lá daquilo que foi aprovado na assembleia, a urgência de decisões sobre o MNAA prende-se também com o financiamento da obra, que está inscrito no quadro comunitário de apoios Lx Europa 2020 e que, como o nome indica, tem um curto prazo de validade.

Por outro lado, a autarquia e o museu assumem claramente que querem aproveitar o bom momento turístico que a cidade hoje vive. Aliás, no Lx Europa 2020, o crescimento do MNAA aparece debaixo do chapéu “Afirmação do turismo na base económica de Lisboa”. A ampliação, diz António Filipe Pimentel, “tornou-se subitamente estratégica em termos de gestão da cidade”, pois permite “criar uma âncora de atracção de turismo” a meio caminho entre o centro histórico e Belém. “O museu não está em Marte, está em Lisboa”, acrescenta o director.

Num relatório anexo à proposta votada pelos deputados municipais, a autarquia defende que, com a ampliação, o MNAA “continuará o movimento iniciado de expansão da projecção cultural no plano nacional”. E, além disso, vai “adequar a sua resposta à procura turística da cidade de Lisboa e contribuir para o aumento do suporte às actividades económicas locais e para a sustentabilidade territorial, em termos económicos, sociais e culturais.”

Fernando Medina diz que ainda é prematuro falar sobre uma eventual utilização das verbas da taxa turística nesta obra. Actualmente, esse dinheiro está a ser usado para pagar a fatia de leão da empreitada de remate do Palácio Nacional da Ajuda (12 milhões de euros) e também já serviu para construir um elevador panorâmico e um centro interpretativo na Ponte 25 de Abril (a verba exacta não foi divulgada). Prevê-se também que a taxa turística ajude a financiar a construção do Museu Judaico e a reabilitação da Estação Sul e Sueste, bem como a criação de um pólo museológico sobre os Descobrimentos, do qual não se conhecem quaisquer pormenores.
Com Lucinda Canelas
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Ok, é ali, sob o manto diáfano da Arte, compensações "urbanísticas:

06/06/2016

Fachadas do MNAA


Exmo. Senhor Ministro da Cultura
Dr. Luís Castro Mendes


C.c. MNAA

No seguimento do que temos feito desde há já alguns anos a esta parte, serve o presente para alertarmos Vossa Excelência, para o estado lastimável das fachadas do Museu Nacional de Arte Antiga, que não são objecto de obras de restauro e conservação desde há demasiado tempo.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho e Fernando Jorge

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Resposta da DGPC:

Exmos. Senhores,


Encarrega-me a Senhora Diretora-Geral do Património Cultural de vos enviar a resposta à questão formulada, por email, pela vossa Associação Fórum Cidadania, relativa às fachadas do Museu Nacional de Arte Antiga, informando que teve inicio no presente mês a empreitada de “Recuperação das fachadas Sul e Este do corpo do antigo “Palácio Alvor”, com o apoio do Fundo de Reabilitação e Conservação patrimonial, estando em preparação o caderno de encargos para a recuperação da fachada Norte do corpo do Antigo Palácio do Alvor”.

Com os melhores cumprimentos,

Carlos Correia Martins
Assessoria Imprensa
Direção-Geral do Património Cultural / DGPC

28/06/2011

Museu de Arte Antiga defende aquisição de retábulo português do século XVI

In Sol Online (22/6/2011)

«O Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) está a «desenvolver todos os esforços» para que o Estado adquira um valioso retábulo português do século XVI que vai ser leiloado a 30 de Junho, em Lisboa.

«O tempo urge e seria de todo o interesse para o país adquirir esta obra para o seu património nacional», disse à agência Lusa o director do MNAA, António Filipe Pimentel, que se encontra actualmente em Valladolid a acompanhar a abertura de uma exposição portuguesa de pintura daquela época.

Trata-se de um retábulo atribuído a Diogo de Contreiras (1500-1565), proveniente da capela do Porto da Luz, Alenquer, e que será levado à praça com uma base de licitação de 125 mil euros num leilão a realizar pela Veritas Art Auctioneers, naquela que será a primeira acção desta leiloeira em Portugal.

De acordo com o director do MNAA, a obra é especialmente importante por ter sido a última criada por Diogo de Contreiras, artista de quem a entidade já possui outras três obras que estiveram presentes na grande exposição 'Primitivos Portugueses'.

Uma versão menor desta exposição, com 48 obras, foi inaugurada na terça-feira no Museu Nacional Colegio de San Gregorio, em Valladolid.

António Filipe Pimentel recordou que assim que teve conhecimento da venda falou no caso à então ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, que disse não ter, na altura, condições políticas para resolver a situação, visto estar o Governo em gestão.

A proposta de aquisição foi já enviada à nova secretaria de Estado da Cultura, liderada por Francisco José Viegas e iniciado o processo de classificação da peça como bem móvel de interesse nacional através do Instituto dos Museus e da Conservação (IMC).

Questionado sobre se haveria interesse de mecenas adquirirem a obra para a cederem ao museu, o director do MNAA revelou já ter feito «contactos desesperados com a rede habitual de mecenato, mas neste momento de crise económica e de transição política, está tudo muito fechado».

«Para o museu conseguir um apoio mecenático de cinco mil euros já é difícil. Um valor da ordem dos 125 mil ou 150 mil euros então é muito mais complicado», avaliou.

Com o processo de classificação iniciado, o Estado terá o direito prioritário de comprar a obra, mas pelo preço a que for arrematada no leilão.

«Mas é preciso que tenha o dinheiro para a compra, de contrário pode ser adquirida por outros», observou, recordando que as limitações do processo de classificação são essencialmente impedir que a obra seja exportada e vendida no estrangeiro.

António Filipe Pimentel referiu que este caso sucede «numa altura difícil de intervalo técnico tutelar, mas o tempo escasseia e é preciso tomar uma decisão» até 30 de Junho.

Indicou ainda à Lusa que no início da próxima semana vai tentar marcar um encontro com o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, para falar sobre as hipóteses de aquisição.

No leilão serão apresentadas outras obras de autores portugueses como A Olinda do Lagar, um óleo sobre tela de José Malhoa, uma natureza morta atribuída a Baltazar Gomes Figueira (1604-1674), e obras de Vieira da Silva e Júlio Pomar.

Lusa/SOL»

31/05/2009

Museu Nacional de Arte Antiga



Um excelente museu que dá vontade de visitar vezes sem conta...parabéns à direcção e a todos os colaboradores.