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28/05/2020

Ampliação de edifício junto aos antigos Banhos de São Paulo - pedido de esclarecimentos aos 4 candidatos à OA


Aos Candidatos à Presidência da Ordem dos Arquitectos

Exmos. Senhores Candidatos

Arq. Daniel Fortuna do Couto
Arq. Cláudia Costa Santos
Arq. Gonçalo Byrne
Arq. Célia Gomes


C.C. PCML, AML, Presidente actual Arq. Cidalina Duarte, Presidente da Secção-Sul e Jornal Público

No seguimento do artigo publicado na edição de 26 de Maio do jornal Público (https://www.publico.pt/2020/05/26/local/noticia/ampliacao-ordem-arquitectos-projecto-lisboa-pospandemia-1918053), e independentemente da índole desconcertante das considerações aí reproduzidas, e dos termos e condições do próprio concurso, sobre os quais nos pronunciaremos em detalhe muito em breve.E independentemente, ainda, da reconhecida não actuação e inacção dessa Ordem durante as duas últimas décadas, perante o estado de conservação do edifício em apreço, vizinho à V/sede dos antigos Banhos de São Paulo, edifício esse propriedade da CML à altura, com inquilinos e desde então a precisar urgentemente de obras de conservação;

Solicitamos que nos esclareçam se é vossa intenção levar por diante esta construção dissonante em zona histórica da cidade ou, em vez disso, pugnar pela reabilitação do vetusto edifício oitocentista da Rua da Ribeira Nova, nº 50-60, característico daquela zona e durante décadas desprotegido e ignorado?

Gostaríamos de saber, igualmente, qual o entendimento de cada um de vós, sobre, por exemplo:

* Que tipo de regulamentação em matéria de habitação deve ser desenvolvida na cidade?
* Que tipo de reabilitação do edificado deve ser promovida?
* Qual o papel que será reservado à Ordem na concepção e implementação das políticas de habitação e de reabilitação?
* Qual o entendimento que a OA tem relativamente à observância das regras e preceitos orientadores da UNESCO, ICOMOS, Carta de Atenas, etc. vs. recuperação do património edificado, seja ele de que âmbito e época for?

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, João Miguel Mesquita, Bruno Palma, Miguel de Sepúlveda Velloso, Gonçalo Cornélio da Silva, Rosella Ballabio, Eurico de Barros, Maria João Pinto, Virgílio Marques, Rui Martins, Pedro Jordão, Jorge Pinto, Helena Espvall, Irene Santos, Jorge Pinto, Helena Espvall, Irene Santos, Fernando Jorge, Maria Ramalho, Maria do Rosário Reiche, Filipe Lopes, José Maria Amador

08/04/2019

Rua de S. Pedro de Alcântara 83 - Anexo ilegal na cobertura - nova queixa DGPC


Exmos. Senhores Há exactamente 4 anos solicitámos a V. Exas. que nos informassem se a alteração efectuada na cobertura deste imóvel em zona classificada de MIP (Bairro Alto) e em zona de protecção de outros bens classificados, havia sido licenciada pela DGPC, como obriga a lei do Património, tendo obtido a resposta de que "não havia antecedentes" registados, pelo que se concluiu que esta alteração era ilegal. Considerando que a cobertura permanece (fotos em anexo) como estava aquando da nossa queixa em 2015, solicitamos no presente que nos esclareçam sobre quais as medidas que pretendem executar a fim de ser reposta a legalidade e o prevaricador respeitar as entidades oficiais deste país. Com os melhores cumprimentos Paulo Ferrero, Fernando Jorge e Bernardo Ferreira de Carvalho

17/01/2019

E já se prepara o ataque à fabulosa Rua Júlio de Andrade, no Torel:


Enquanto isso, a Fundação Macau já tem na CML um projecto para alterações e ampliação (proc. 2212/EDI/2018) do palacete da Rua do Torel, 7, que é da autoria de Sebastião Locati, com projecto de 1891.

O projecto defende duas aberrações: a demolição do anexo (que data do projecto original, apontado na 3ª imagem) cuja presença arquitectónica e urbanística é particularmente relevante na Calçada do Moinho de Vento; e instalação de diversas estruturas fixas na cobertura em terraço do palacete, característica que o distinguia na origem. E vai daí, ainda querem construir um auditório que vai ser enterrado, apenas o acesso é exterior.

Foi no que deu o IGESPAR/DGPC nunca querer classificar a Rua do Torel como um todo muito específico, ficando a sua "protecção" dependente da dita ao Campo Mártires da Pátria que, como já se viu, não serve rigorosamente para NADA.

Foto IHRU/SIPA.

12/12/2018

Obra Edif. Rua do Zaire, 20 - Ampliação em colisão com PDM - Machadada no Bairro das Colónias


Exmo. Senhor Vereador
Arq. Manuel Salgado


CC. PCML, AML, DGPC, JF e media

Constatámos a colocação de andaimes no edifício da Rua do Zaire, nº 20, para prossecução de ampliação do mesmo, tendo tal licenciamento sido aprovado pela CML em 7 de Setembro de 2018.

Considerando que este prédio foi objecto de obras de conservação muito recentemente;
Considerando que este prédio faz parte do Bairro das Colónias, conjunto protegido pela Carta do Património do PDM em vigor;
Considerando que este mesmo bairro, pela sua importância e carácter únicos para a cidade, foi referido oportunamente por V. Exa. como sendo passível de classificação de Interesse Municipal;
Considerando, finalmente, o parecer veemente desfavorável do Núcleo Residente da Estrutura Consultiva do PDM relativo à referida ampliação;

Solicitamos que nos esclareça como é possível os serviços que V. Exa. tutela terem aprovado a ampliação do referido edifício, descaracterizando-o, descaracterizando o quarteirão e abrindo assim um sério precedente que porá inevitavelmente em risco a existência do Bairro das Colónias como conjunto genuíno e a preservar do nosso património Déco e Modernista.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Luís Serpa, Júlio Amorim, Pedro Cassiano Neves, Pedro Ribeiro, Virgílio Marques, Fernando Jorge, Fátima Castanheira, João Oliveira Leonardo, António Araújo, Miguel de Sepúlveda Velloso, Maria do Rosário Reiche, Jorge Pinto, Miguel Jorge, Irene Santos

Lisboa, 3 de Outubro de 2018

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Resposta da CML (chegada ontem dia 11.12.2018)

21/03/2018

Um ano para pôr o projecto a andar, mas ainda só há silêncio

Por João Pedro Pincha, in Público (21.03.2018)

«O relógio começou a trabalhar há duas semanas, com uma votação na Assembleia Municipal de Lisboa. Até 8 de Março do próximo ano tem de haver algum avanço no processo de ampliação do MNAA, porque é nesse dia que termina a vigência das medidas preventivas aplicadas a um conjunto de imóveis à volta do museu. Ou seja, a partir dessa data os proprietários vão novamente poder fazer obras nos seus edifícios, o que já lhes está vedado há dois anos. “Há direitos de propriedade das pessoas que não podem estar sequestrados toda a vida”, concede António Filipe Pimentel, director do MNAA.

Os deputados municipais, que votaram o prolongamento das medidas preventivas por mais 365 dias, sublinharam a urgência de uma decisão, aprovando unanimemente uma recomendação para que a câmara “inste a administração central a agilizar os procedimentos para a conclusão definitiva e célere” do museu.

Não se adivinha um processo fácil. A ampliação do museu vai afectar directamente pelo menos 14 imóveis na Avenida 24 de Julho e apenas um já é propriedade pública – a câmara municipal ficou com ele há cerca de um ano, depois de ter chegado a acordo com os donos, que até já tinham um projecto de hotel aprovado (pela câmara). Falta agora negociar as expropriações com os restantes proprietários e comprar os vários imóveis que estão à venda em imobiliárias.

Mas, para já, nenhuma das entidades envolvidas parece querer comprometer-se. “Expropriações? Isso é uma pergunta que terá de pôr à câmara. Nós conhecemos os projectos [de ampliação] que foram apresentados pelo MNAA… Estamos numa fase ainda de concepção”, diz o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes. Já Fernando Medina, presidente da autarquia, afirma que ainda é cedo para a câmara se envolver no assunto e que, primeiro, cabe ao ministério definir o que quer fazer.

Segundo a proposta que está em cima da mesa, seis prédios encostados à escadaria da Rocha Conde de Óbidos vão ser demolidos para ali nascer um jardim. O edifício novo do museu vai erguer-se dali para diante em direcção a Santos, alinhado com o antigo, e a sua altura será semelhante à dos edifícios actuais. A menos que o projecto arquitectónico que venha a ser aprovado os contemple expressamente, os restantes prédios também deverão ter a demolição como destino – incluindo o antigo armazém onde hoje funciona uma companhia de crédito, intervencionado há anos pelo arquitecto Gonçalo Byrne, que até ganhou o Prémio Valmor em 2009.

Para lá daquilo que foi aprovado na assembleia, a urgência de decisões sobre o MNAA prende-se também com o financiamento da obra, que está inscrito no quadro comunitário de apoios Lx Europa 2020 e que, como o nome indica, tem um curto prazo de validade.

Por outro lado, a autarquia e o museu assumem claramente que querem aproveitar o bom momento turístico que a cidade hoje vive. Aliás, no Lx Europa 2020, o crescimento do MNAA aparece debaixo do chapéu “Afirmação do turismo na base económica de Lisboa”. A ampliação, diz António Filipe Pimentel, “tornou-se subitamente estratégica em termos de gestão da cidade”, pois permite “criar uma âncora de atracção de turismo” a meio caminho entre o centro histórico e Belém. “O museu não está em Marte, está em Lisboa”, acrescenta o director.

Num relatório anexo à proposta votada pelos deputados municipais, a autarquia defende que, com a ampliação, o MNAA “continuará o movimento iniciado de expansão da projecção cultural no plano nacional”. E, além disso, vai “adequar a sua resposta à procura turística da cidade de Lisboa e contribuir para o aumento do suporte às actividades económicas locais e para a sustentabilidade territorial, em termos económicos, sociais e culturais.”

Fernando Medina diz que ainda é prematuro falar sobre uma eventual utilização das verbas da taxa turística nesta obra. Actualmente, esse dinheiro está a ser usado para pagar a fatia de leão da empreitada de remate do Palácio Nacional da Ajuda (12 milhões de euros) e também já serviu para construir um elevador panorâmico e um centro interpretativo na Ponte 25 de Abril (a verba exacta não foi divulgada). Prevê-se também que a taxa turística ajude a financiar a construção do Museu Judaico e a reabilitação da Estação Sul e Sueste, bem como a criação de um pólo museológico sobre os Descobrimentos, do qual não se conhecem quaisquer pormenores.
Com Lucinda Canelas
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Ok, é ali, sob o manto diáfano da Arte, compensações "urbanísticas:

17/11/2017

Uau, vai ficar mais harmonioso ainda, aprove-se a descaracterização de um Monumento de Interesse Público (ou será privado?)


«I. Ampliação vertical dos vãos existentes no embasamento ao nível do piso -1 / frente da Av. da Liberdade, destinando-se o vão correspondente à cota mais baixa do passeio, designadamente, a porta de acesso ao interior do piso através de escadas interiores;
II. Abertura de 3 vãos centrais que, tal como o vão resultante à direita, se destinam a montras, com largura limitada à largura dos vãos dos pisos superiores;
A solução preconizada em projecto salienta a intervenção como ‘reversível’, uma vez que ‘os blocos de lioz serão removidos e armazenados dentro da parcela, possibilitando a sua recolocação (no futuro) na sua disposição original, à semelhança dos blocos da fachada lateral Sul, incluindo o troço da cornija pontualmente prevista remover junto da mansarda (v. MDJ, p.12; Pormenores do Alçado Nascente e Lateral Sul, Des. Arq.03.010; Arq. 02.014) Assumindo a sua modernidade, os novos vãos envidraçados (4 montras) terão caixilho em aço inox, não visível do exterior.
III. Ampliação do ‘novo volume’ a executar em estrutura metálica e vidro - escada e elevador – enquadrado junto da fachada lateral/Sul, em mais um piso, tendo por objetivo o melhoramento das condições de circulação e permitir o acesso, da totalidade dos pisos, ao jardim/Poente;»

17/10/2017

Valeu a pena!


Hoje (foto de Rosa Casimiro)

"Ontem" (foto google)

Sim, valeu a pena termos apelado à CML termos apelado à CML há um ano! Embora tenhamos que aguentar com a outra face da moeda: ampliação de um piso.

17/07/2016

Nova janela Rua Garrett 100 a 122: nova barraca em vidro na cobertura / Queixa à DGPC

Exma. Senhora Directora-Geral
Arq. Paula Silva


Solicitamos que a DGPC nos informe se esta "barraca" na cobertura do nº 100-122 da Rua Garrett, que as fotos junto documentam, foi aprovada por esses serviços

Melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Fernando Jorge e Bernardo Ferreira de Carvalho

10/09/2012

Obras do Porto Bay Liberdade já começaram

Chegado por e-mail:

«Já arrancaram as obras do hotel Porto Bay Liberdade. Com 98 quartos, o novo hotel vai marcar a entrada do grupo na cidade de Lisboa. A capital portuguesa é o terceiro destino português de Porto Bay Hotels & Resorts, depois da Madeira e do Algarve. Localizado na Rua Rosa Araújo, junto à Avenida da Liberdade, o hotel abrirá em Março 2014, informa o Porto Bay na sua newsletter.

Em declarações recentes à revista Publituris Hotelaria de Setembro, António Trindade disse que o grupo continua a olhar para oportunidades que se estão a colocar no mercado. “Julgamos que nestes tempos mais próximos haverá grandes necessidades de “filtrar” de certo modo a oferta hoteleira e aí as marcas com maior implantação no mercado poderão desempenhar um papel importante na manutenção dos diferentes produtos turísticos”.

O responsável disse ainda que este Verão “irá ser sensivelmente idêntico ao ano passado”. “Contamos, no período de Verão – Maio a Outubro -, atingir taxas de ocupação, quer na Madeira, quer no Algarve, a ultrapassar os 94%”.

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Contribuam por favor para divulgar mais uma aberração de alinhamento de cérceas que desvirtuam claramente dois belíssimos edifícios na rua Rosa Araujo. Em anexo seguem as imagens.

Filipe Teixeira»

23/07/2012

E lá continua a fantochada da "reabilitação urbana"!

Em Dez. de 2010 a coisa prometia este desfecho mas ainda pensei que houvesse um mínimo de vergonha, porque o prédio estava em boas condições (aliás, teve obras completas nem há 10 anos!), mas a vergonha não existe e saber esperar, compensa. Pelo que este magnífico prédio da Alexandre Herculano já está esburacado para a inevitável operação de ampliação para cima e para baixo. Pelo andar da carruagem prevê-se mais um período de 4-5 anos de fantochada. Siga a dança, sr. Vereador Salgado. Muito bem!

22/08/2011

Outra vez na calha?


Rua Rosa Araújo, 14-16

Em 21 de Janeiro de 2009, foi chumbado em reunião de CML o projecto de alterações da Imonormandia - Sociedade Imobiliaria, Lda, 2028/EDI/2006, que consubstanciava a demolição integral dos interiores deste edifício na martirizada Rosa Araújo, bem como a sua ampliação em pisos recuados e o esventramento do subsolo para os inevitáveis pópós. Votaram contra na altura: PSD, PCP, JSF e CPL. Lisboa com Carmona absteve-se.

Em 5.8.2011 entrou na CML o projecto de alterações 813/EDI/2011 do Imourbe - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado. Como se supõe que melhoria, o projecto não deve ter tido, eis uma dupla curiosidade:

Se vai a reunião de CML ou a mero despacho do vereador e qual a votação agora.

01/08/2011

Mais outro caso na Lapa?


Rua Almeida Brandão, 11

Acaba de entrar na CML o Proc. 779/EDI/2011 relativamente a um projecto de ampliação deste palacete da Lapa, propriedade da Embaixada dos Emirados Árabes Unidos ... não percebo muito bem para quê tal entrada pois já se sabe que obras em lotes propriedade de outros estados não respeitam nada nem niguém. Aguardemos por abate de árvores, marquises e outras "benfeitorias".