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23/05/2011

Especulação no 63 da Av. República?


Chegado por e-mail:

«A CML afixou um edital (Edital nº97/10, de 14.10) em 14 de Outubro de 2010, no prédio da Av. República nº63, ordenando os proprietários a fazer obras (parece que escoramento das cozinhas do 3º e 4º andar, entre outras) em 3 dias, visto o prédio estar em riscos de ruína parcial. Hoje, tudo na mesma, e com pessoas a continuarem a morar lá.

Parece que a única coisa oficial a ter entrado na CML foi um projecto de construção nova, em 2005, entretanto indeferido pelos serviços camarários.

Estão à espera que o prédio caia para caducarem os arrendamentos?»

11/05/2011

Esta outra desclassificação é para rir ...



Estiveram este tempo todo com este prédio ainda classificado? Céus, desde finais do reinado de João Soares que ele foi todo estropiado e é só fachada ... embora o então presidente tenha dito por diversas vezes que se orgulhava da "reabilitação".

E, já agora, se ele era Imóvel de Interesse Público, como é que o IPPAR autorizou o projecto que deu cabo dele? Pois.

Mais valia que estivessem atentos, isso sim, aos prédios que ainda têm para proteger nessa Avenida, quase todos desse lado, aliás (palacete onde está a HRubinstein, edifício de gaveto com a Mig. Bombarda, edif. 2 prédios ao lado da sede da EMEl, edif. de gaveto com a Elias Garcia, edif. gaveto com a Antº Serpa e os 2 prédios classificados a seguir ao antigo lote de A Ideal das Avenidas. Actuem!

02/07/2010

Autocarro da República dá a conhecer a Lisboa Republicana


In Site da CML

«O presidente da autarquia, António Costa, "apanhou" o Autocarro da República e passeou pela Lisboa Republicana, num percurso que ligou o Cais do Sodré ao Campo Pequeno. No trajecto, que teve lugar a 1 de Julho, passou por alguns dos mais de 150 locais identificados como tendo ligação directa ao período histórico da I República.

A bordo do Autocarro da República subiram, também, a presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, Simonetta Luz Afonso, a vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto, e o presidente da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República, Artur Santos Silva.

Existem inúmeros locais em Lisboa onde, muitas vezes, as pessoas passam sem saber que aquela rua, ou estátua, se relaciona com a I República. Assim, estes locais da Lisboa Republicana vão constar de um mapa a distribuir em várias zonas da cidade, nomeadamente nas lojas das Exposições do Centenário que se encontram na Cordoaria Nacional e no Terreiro do Paço.

Os pontos identificados no mapa incluem uma parte significativa da toponímia e estatuária associadas aos protagonistas do 5 de Outubro de 1910, e assinalam, também, o legado arquitectónico associado ao republicanismo, entre o qual se encontram escolas, associações e instituições centenárias ligadas a actividades económicas e comerciais. Este e outros roteiros vão estar disponíveis a partir de 1 de Julho no sítio Web “Roteiros Republicanos” em http://roteiros.centenariorepublica.pt.

Para António Costa, “esta é uma forma da cidade contar uma história, já que assinala a ligação íntima que Lisboa tem com a República”. “Graças ao espaço público é possível conviver-se com um vasto conjunto de figuras que marcam o Republicanismo Português”, concluiu o autarca.

O Autocarro da República é uma iniciativa desenvolvida em parceria entre a Câmara Municipal de Lisboa, a Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República e a Companhia Carris de Ferro de Lisboa que visa promover o conhecimento da história e do património da I República em Lisboa.

O projecto Autocarro da República disponibiliza a identificação de mais de 150 pontos de interesse localizados em Lisboa associados à história da I República e do Republicanismo, considerando a sua posição em relação com a rede de transportes da Carris.»

...

Muito sinceramente, gostava de ter presenciado o momento em que passaram pelas fachadas dos edifícios ora demolidos que foram do melhor que foi construído no séc. XX, autoria do vereador republicano Arq. Ventura Terra, e agora em PREC, que é como quem diz, "processo de reabilitação exemplaríssimo em curso". Provavelmente, foi-lhes dito para olharam para o outro lado da Avenida da República.

10/02/2010

Resposta ao nosso protesto / lamento,


Daqui:


Exm.ºs Senhores,

Encarrega-me a Exm.ª Senhora Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, na sequência do assunto mencionado em epígrafe, de enviar cópia do OF/95/GVPMS/10, de 22 de Janeiro, remetido pelo Gabinete do Exm.º Senhor Vice-Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, para conhecimento de V. Ex.ªs.
Com os melhores cumprimentos,

A Chefe da DAAM
(Cidália Marques)



05/01/2010

Att. Presidências da CML, AML, IGESPAR e Ordem dos Arquitectos


A CML “comemora” os 100 anos da República com a demolição de prédios emblemáticos da Avenida da República, construídos pelo seu primeiro vereador republicano, Arq. Ventura Terra!


A Assembleia da República organizou, e bem, entre 26 de Março e 31 de Julho de 2009, uma exposição sobre a vida e obra do eminente Arquitecto Ventura Terra (1866-1919) autor do projecto original daquele hemiciclo.

Nessa exposição foram expressamente mencionados 3 prédios de rendimento de luxo construídos na Avenida da República (Nº 46-46-A e Av. Elias Garcia, Nº 60-62), símbolos por excelência da “imagem de marca” da jovem República.

Paradoxalmente, contudo, a essa exposição e a quem a organizou foi, e é, completamente indiferente a CML, senão veja-se:

Em 29 de Maio de 2005, a CML, através da sua vereadora Eduarda Napoleão (e sem que o seu presidente, Santana Lopes, a tivesse contradito), aprovou a demolição integral dos ricos interiores daqueles três edifícios, bem como as suas fachadas a tardoz. Motivo: esventramento do subsolo para estacionamento e construção/ampliação de novos edifícios para habitação e escritórios. Restarão as fachadas principais, sabe-se lá como.

Em 10 de Dezembro de 2008, em reunião de executivo, a CML aprovou por maioria (Favor: PS, PSD e LCC; Contra: PCP; Abstenção: CPL e BE) o licenciamento das obras.

Tudo aprovado sem que a CML alguma vez tenha feito aplicar a lei a um proprietário que, paulatinamente, deixou que os telhados daqueles edifícios se deteriorassem, arrancou portadas e janelas e destruiu varandas de cantaria e ferro.

Tudo aprovado no desrespeito pelo facto daqueles imóveis estarem incluídos na Carta do Património Municipal.

Curioso o interesse dos turistas que por ali passam e vão fotografando estes edifícios de Ventura Terra, bem como os do lado de lá da Avenida da República, na outra esquina com a Av. Elias Garcia, construídos por outro eminente arquitecto das primeiras décadas da República, Arq. Norte Júnior, e que se arriscam a ter igual destino.

Curioso o interesse do endinheirado americano que há poucas semanas tentou comprar e levar para a América o fabuloso elevador do prédio de gaveto.

Curioso este país, curiosa esta cidade.

A 9 meses do 5 de Outubro de 2010 aqui fica o nosso protesto, o nosso lamento.



Paulo Ferrero, Fernando Jorge e Júlio Amorim

Anexo: Fotos e breve descritivo dos prédios em apreço.

16/09/2009

A/C: Novo Executivo da CML


Avenida da República, Nº 1


Avenida da República, Nº 10


Avenida da República, Nº 8


Avenida da República, Nº 46


Avenida da República, Nº 55


Avenida Elias Garcia, Nº 69


Av. Elias Garcia, Nº 121


Avenida da República, Nº 89


Avenida da República, Nº 71-73


Avenida da República, Nº 37


Avenida da República, Nº 40


Avenida da República, Nº 19


Avenida da República, Nº 95


Avenida da República, Nº 97


Avenida Cinco de Outubro, Nº 279-281


Estes são alguns dos resistentes da Avenida da República e transversais. Com nova vereação há-de vir novo assédio construtivo-demolidor. Não vai haver nada para ninguém, ou vai?

19/06/2009

Autarquia trava Hilton em Lisboa

In Sol Online (19/6/2009)
Por Ana Serafim

«O primeiro Hilton da capital, a construir na esquina da Av. da República com a Av. António Serpa, foi chumbado pela maioria camarária. O projecto já tinha aprovação de princípio por parte das entidades técnicas, pelo que os proprietários falam em «motivações políticas»

A 3K Hotéis tem mais de 30 milhões de euros para investir em duas novas unidades hoteleiras em Lisboa, mas, para já, não pode cumprir este plano. É que um dos projectos previstos, um hotel no gaveto da Avenida da República com a António Serpa, que seria o primeiro Hilton na capital portuguesa, foi chumbado pela Câmara Municipal.

Conforme explicou o gerente, José Teixeira, ao SOL, o grupo já detém o terreno desde 1998 e a intenção é construir um hotel de luxo com 133 quartos e salas de reunião, direccionado para o turismo de negócios. «Já tínhamos um pré-acordo com a Hilton para ser o primeiro hotel em Lisboa», garante o responsável, explicando que a unidade seria um franchising da ‘gigante’ da hotelaria fundada nos Estados Unidos.»

...

Vamos por partes:

1. Aquele terreno, que hoje está assim, está assim por várias razões, nenhuma delas tem que ver com transparência. Havia um prédio cuja demolição nunca devia ter sido permitida. Muito menos o colapso da fachada que lá ficou. Uma vergonha, que vem desde princípios dos anos 90, e que merecia uma sindicância só para ela.

2. O projecto em causa lá terá as suas virtudes (virtualidades), mas por mim chumbaria sempre, por mais "pareceres técnicos" que o defendam. Que o promotor apresente outro projecto ao pelouro do Urbanismo (que o presente já não pode voltar) e que este o submeta a reunião de CML.

10/12/2008

Ora aí está uma oportunidade desta CML mostrar a diferença:


Foto: Ex-DGEMN


Este palacete do Saldanha, mais conhecido por 'edifício Rubinstein', está semi-devoluto há demasiado tempo para que a CML nada faça (a CML diz mesmo que nada pode fazer!), assistindo, impávida e serena à deterioração, à qual o mais recente proprietário do imóvel o votou.

O prédio, que não tem obras de beneficiação desde 1967(!), deteriora-se de dia para dia, sobretudo no interior e nas traseiras, sendo o único sinal de vida do mesmo o instituto que ainda ali resiste, sabe-se lá em que condições.

O objectivo parece claro: o proprietário vai pagando a irrisória multa por não o reabilitar até ao dia em que a deterioração for tal que o palacete ameace colapso, altura em que a CML aprovará seja o que for que o proprietário então apresente.

Ou seja, a mim parece-me que a CML podia pegar neste caso e fazer dele um caso exemplar: tome a CML posse administrativa deste palacete, faça obras coercivas, e depois apresente a factura ao respectivo proprietário. Faça deste caso um exemplo a seguir cá dentro e lá fora, pois já existem demasiadas imobiliárias espanholas a fazerem cá dentro o que não fazem em suas casas, e isso é inadmissível, acho eu.

Acresce dizer que este palacete data de princípios do séc.XX e está em Vias de Classificação pelo IGESPAR, com despacho de 1990!!

02/12/2008

Lá vão mais 3 de uma assentada:



Avenida da República, 46-46A
Avenida Elias Garcia, 60-62


Para este conjunto de prédios da autoria de Ventura Terra, a CML vai analisar amanhã um pedido de ampliação e alterações em mais uma das machadadas finais com que pretende acabar com o que resta na Avenida da República e transversais.

Que importam os estuques, as madeiras nobres ou os ferros fundidos? Venham daí o esventramento dos interiores e do logradouro, e mais tectos falsos, mais 3 andares lá em cima, e o estacionamento subterrâneo da praxe. Que importa se o proprietário tem vindo a despejar os inquilinos, a promover o abandono e a destruição dos interiores, ao mesmo tempo que arrecada receitas com painéis publicitários? Que interessa se o arquitecto quis legar a Lisboa aqueles magníficos prédios? Que interessa tudo isso? São pérolas a porcos. Pior, o crime compensa, nesta cidade.

07/11/2008

'Abençoados' sejam, todos!



Promotores, arquitectos, CML e IGESPAR pela magnificência da vossa labuta, pela vossa veia artística em prol de uma Lisboa de que todos nos orgulhemos!

Esta coisa inenarrável vai a reunião de CML desta 4ª F, com o nome pomposo de 'Hotel Europa Palace' (talvez inspirado naqueles 'bunkers' da parte nova de Bruxelas...), consubstanciada em 'Projecto de arquitectura do pedido de licenciamento para realizar uma obra de edificação nos prédios sitos na Avenida da República, nºs. 93 a 93E e na Avenida António Serpa, nºs. 2 a 18, freguesia de Nossa Senhora de Fátima, que constitui o Proc.º n.º 659/EDI/2008, nos termos da proposta', e diz respeito à ocupação futura do lote vago na esquina da Avenida António Serpa e a Avenida da República, onde um prédio foi demolido, uma rica fachada desapareceu como que por magia, e ... quem espera sempre alcança. Abençoados sejam, todos!

That's all, folks!


PROJECTO REJEITADO:
Votação
Votos contra: 11 (3 LCC, 3 PPD/PSD, 2 CPL, 2 PCP e 1 BE)
Votos a favor: 6 (PS)


Texto editado

06/10/2008

Depois de amanhã, em discussão na CML:


Avenida Duque de Loulé, Nº 111



Proc. Nº 870/2008, que diz respeito a um projecto de ampliação de 1 piso no sótão. Motivo (inacreditável): 'há infiltrações da chuva nos pisos superiores'. E em vez de substituir o telhado acrescenta-se um andar, passando o telhado de uma determinada geometria irregular, adaptada ao facto de ser um prédio de gaveto, para uma cobertura de ângulos simétricos e aspecto rectilíneo. Aparentemente, também, o projecto não trará implicações nos interiores, mas lá que é estranho é. Por mim, chumbava-o já.


Avenida da República, Nº 95


Proc. 864/2008 - Trata-se de mais um projecto na linha das coisas que se temn feito nas Avenidas Novas e não só: abandona-se o prédio, abrem-se as janelas e depois lá vem o inevitável projecto de alterações e ampliação. Neste caso, a coisa não é muito grave, já que prevê a manutenção e recuperação dos elementos importantes dos interiores. O inevitável esventramento do logradouro é um facto.

O pior mesmo deste projecto é o aumento de um piso, embora recuado. Trata-se, convém dizer, de um edifício em Vias de Classificação de IIP, pelo que ou bem que há um prédio genuíno ou bem que não há. Eu, por mim, chumbava o projecto até que retirassem o piso extra.

18/09/2008

Demolição acabadinha de chegar (9)


Av. 5 de Outubro, Nº 108-110

Proc. 1162/EDI/2008, da firma Sousa Santos & Carp, Lda., deu entrada a 17 de Set. 2008, com vista à construção nova, já aprovada (Proc. 1578/EDI/2005)

25/07/2008

E ainda:


Av.República, Nº 25

Subida de um piso. Acerto das empenas com os prédios vizinhos. The usual stuff, num dos prédios resistentes da outrora avenida mais bonita de Lisboa, hoje montra do mau gosto de arquitectos, engenheiros e construtores dos últimos 30 anos. Um prédio que consta da carta de património, e que devia ser classificado. O IGESPAR não existe, e o resto é isto. Que fazer?

16/07/2008

Av.República (e imediações) à espera do fim (53)


Rua Andrade Corvo, Nº 18-22

Por enquanto está salvo, este belo prédio, despachado que foi desfavoravelmente um pedido de informação prévia (Proc. 2048/EDI/2007) com vista à sua demolição e construção de novo mono. Trata-se de uma boa acção do Ver. Manuel Salgado, que urge consolidar, pois o promotor não se vai ficar por aqui.

Av.República (e imediações) à espera do fim (52)


Rua Sousa Martins, Nº 17

Gabriela Seara aprovou pedido de construção nova de edifício (Proc. 1771/EDI/2005) em 3/5/2006, com ocupação do logradouro aprovada, tendo por base o argumento dos outros do lado já estarem. Resta saber como vai ser despachado o respectivo pedido de demolição do bonito prédio ainda de pé.

27/06/2008

Av.República (e imediações) à espera do fim (51)


Rua António Cândido, Nº 12

Este é o último e valiosíssimo conjunto moradia/jardim sobrevivente nas Avenidas Novas, ou seja, é o último talhão a ser verdadeiramente cobiçado pelos imobiliários naquela zona (ver foto em anexo) pois tem uma área suficientemente atractiva para mais um empreendimento, na linha do que tem sido a evidente e confrangedora obra das últimas décadas, que tem arrasado com quarteirões inteiros na zona das Avenidas Novas. Desta vez, o pedido é de construção nova/demolição, entrou a 6 de Fevereiro de 2007 (Proc. 99/EDI/2007) e é uma excelente oportunidade para a CML e o Sr. Vereadores do Urbanismo e dos Espaços Verdes darem seguimento àquilo que tem afirmado, e bem, sobre a necessidade de preservar os logradouros e a memória da cidade.

Av.República (e imediações) à espera do fim (50)


Rua Dr. António Cândido, Nº 7-9

Está neste momento em apreciação um pedido de ampliação (Proc. 51/EDI/2008).

Av.República (e imediações) à espera do fim (49)


Rua Latino Coelho, Nº 93

Prédio com os dias contados, já que o pedido de demolição entrado na CML (Proc. 970075/EDI/2003), foi deferido em 20/2/2004.

Av.República (e imediações) à espera do fim (48)



Rua Pinheiro Chagas, Nº 74-76 / Rua António Cândido, Nº 31

Há 3 projectos em simultâneo para estas duas moradias, sendo o central um de emparcelamento (Proc. 42/URB/2007) com demolição integral de ambas e construção nova. Em apreciação...

Av.República (e imediações) à espera do fim (47)


Rua António Enes, Nº 1 (de gaveto com R.Pedro Nunes, Nº51)

Deu entrada na CML um pedido de informação prévia de demolição (Proc. 1640/EDI/2006) com construção de novo edifício, que foi indeferido liminarmente em 10 de Abril de 2008. Vá lá, vá lá.