08/04/2019
09/02/2017
Um Clássico das avarias de Lisboa: as escadas rolantes da estação do Metro Baixa-Chiado
11/01/2017
Mas afinal as imagens virtuais eram só isso, virtuais, i.e., balelas
Fotos das olaias que havia nas Escadinhas da Saúde (autoria: site do atelier Bugio, Bruno Bru e Rosa Casimiro)
26/01/2015
De funicular ou de escadas rolantes, chegar ao Castelo vai ser mais fácil
In Público (24.12.2015)
Por Inês Boaventura
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Tudo Ok. Receio com o funicular para o miradouro da Graça... o que fica à vista?
07/11/2013
Acesso mecânico ao Castelo de S. Jorge
Junto envio para vosso conhecimento carta que enviei ao Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, acerca do projecto de acesso mecânico ao Castelo de S. Jorge.
Com os meus cumprimentos
Guilherme Alves Coelho
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Para: Ex.mo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Assunto: Acesso mecânico ao Castelo de S. Jorge
Data: 23-10-2013
Em 3/3/2005 divulguei, através de um artigo publicado no jornal PÚBLICO, intitulado “De escadas rolantes para o Castelo”, uma proposta de acesso mecânico para o Castelo de S. Jorge, composta por três fases.
Tomei conhecimento mais tarde, por documentos publicados, da adopção da ideia pela Câmara como projecto da cidade.
Posteriormente constatei a execução das duas primeiras fases, em tudo idênticas às da minha proposta e a sua entrada em funcionamento.
Através da revista municipal LISBOA datada de Outubro de 2013, é divulgada a obra e referida a autoria do projecto – o Sr. Arquitecto Falcão de Campos.
Como a Câmara nunca reconheceu pública ou particularmente a autoria da ideia, e tal notícia pode induzir em erro os leitores, venho prestar este esclarecimento à Câmara e solicitar a sua publicação através dos mesmos meios anteriormente usados para divulgação do projecto e da obra.
Com os melhores cumprimentos
Guilherme Alves Coelho (Arq.)
C/C aos partidos representados na Câmara e à Agência Lusa.
Em anexo : fotocópia do jornal PÙBLICO de 3/3/2013
Estação Baixa-Chiado /Escadas-rolantes paradas há 3 semanas, como é possível?!
Exmos. Senhores
Vimos pelo presente reclamar pelo estado em que se encontra esta escada-rolante da Estação Baixa-Chiado, no troço ascendente da saída para o Largo do Chiado; situação que se mantém inalterável e escandalosamente por reparar desde há quase 1 mês a esta parte.
Trata-se, a nosso ver, de uma imensa VERGONHA, da responsabilidade dessa empresa, para além de um incómodo evidente para quem tem que utilizar aquela estação.
Com os melhores cumprimentos
Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge e Nuno Caiado
23/02/2011
Piano stairs - Estocolmo.
Claro que isto não pretende justificar a má manutenção das escadas rolantes que fazem muita falta no Metro.
Existe já em diversas cidades do mundo.
Claro que em Lisboa estariam cheias de publicidade.
Mas que é uma grande ideia é. E de que atrai muita gente também não tenho dúvidas.
10/02/2011
Escadas rolantes na estação Baixa-Chiado tiveram 144 avarias no ano passado
Por Patrícia de Oliveira
«Meio milhão de pessoas viaja todos os dias no metro da capital e muitos têm a vida dificultada devido aos problemas que se estendem aos elevadores. Empresa promete solução até Março
Condenação unânime na assembleia municipal
Na estação de metro Baixa-Chiado, uma das mais concorridas da rede de metropolitano de Lisboa, houve 144 avarias nas escadas rolantes em 2010. Segundo a empresa, estas situações "originaram aproximadamente três horas de paragem por cada escada rolante", um dado meramente estatístico, porque quem frequenta esta e outras estações já aprendeu que as escadas rolantes estão fora de funcionamento semanas ou mesmo meses seguidos.
Quatro lanços de escadas rolantes separam a estação da Baixa-Chiado da estátua Fernando Pessoa, no Largo de Camões. Maria Rosa, de 70 anos, prepara-se para subir o quarto lanço, o último antes da saída. Mas aquele não rola. "Há quase um mês que estas escadas estão assim", conta, subindo a pé, devagar, até os degraus acabarem. "Chego aqui e tenho de parar para descansar", lamenta.
As avarias afectam também elevadores e estende-se a outras estações. O PÚBLICO pediu números e um mapa detalhado dos problemas, mas a responsável pelos contactos com a imprensa diz que esse levantamento envolve várias áreas da empresa e que demora mais tempo.
Ontem, o cenário na Baixa-Chiado não oferecia dúvidas: de um lado, um dos quatro lanços que ajudam as pessoas a subir não funcionava. Do outro lado, três dos quatro que ajudam a descer estavam parados. Às questões do PÚBLICO, a empresa admitiu que "um dos lanços está em suspenso desde Novembro de 2010, os outros desde Janeiro deste ano".
A rede de metro de Lisboa tem 56 estações, espalhadas por quatro linhas. Na Estação dos Olivais (Linha Vermelha), há um par de escadas mecânicas que está parado há meses. O acesso está vedado com uma fita e um aviso: "Equipamento fora de serviço". Diz a empresa que essas avarias decorrem da "elevada utilização e das horas de funcionamento dos equipamentos, assim como do normal desgaste dos componentes que os integram". Outras vezes, "de actos de vandalismo".
Em média, 500 mil pessoas utilizam diariamente o metro de Lisboa. As avarias que obrigam a parar escadas rolantes e elevadores afectam sobretudo as pessoas de mobilidade reduzida, quem transporta carrinhos de bebé ou malas de viagem. "Há uns dias, um senhor com muletas teve de dar a volta e utilizar a outra entrada", conta Armanda Neves, de 53 anos, utilizadora diária da Estação do Rato, a última da Linha Amarela.
Diz que desde Julho que as escadas mecânicas descendentes que ligam à Rua do Salitre estão paradas. Confessa, por isso, que já houve algumas situações em que foi necessário pedir ajuda. "No outro dia tive de chamar o segurança para ajudar uma senhora com um carrinho de bebé, porque ela sozinha não conseguia descer."Ontem, os elevadores que dão acesso ao cais de embarque dos Olivais não funcionavam. A história repete-se em algumas das principais estações: Oriente, Alameda e Baixa-Chiado. Nesta última, dois dos três elevadores estão avariados há mais de quatro meses, diz a empresa, garantindo que está a trabalhar para resolver o problema, com novos contratos de manutenção. "Até ao final do primeiro trimestre de 2011, início do segundo", a situação estará resolvida, promete.»
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Para além destas há outras escadas-rolantes igualmente paradas. E os elevadores, idem, no Rossio, Baixa, Rato, etc.
04/11/2010
Suspensos investimentos em transportes públicos
Por Ana Henriques
«O secretário de Estado dos Transportes, Carlos Correia da Fonseca, anunciou ontem que todos os investimentos previstos para os transportes públicos estão suspensos para reapreciação. O governante falava numa visita às obras da extensão da linha vermelha do metro de Lisboa, entre o Oriente e o aeroporto. "Não existem projectos de expansão em nenhuma rede de transportes públicos. Os projectos estão suspensos para reapreciação", declarou, acrescentando que, no actual quadro de crise económica, vai ser necessário definir quais são prioritários: "Estão em reapreciação para determinarmos o que é que é mais prioritário em termos das necessidades de mobilidade e acessibilidade das populações e o que é que é menos importante".
"Os outros programas de extensão que havia para o metro quando o Governo tomou posse há um ano, [do Rato até Alcântara e de São Sebastião até Campolide] tudo isso foi suspenso", adiantou também o governante. Já a chegada do metropolitano à Reboleira, uma obra que está em curso, não deverá acontecer antes de meados de 2012. Garantidos, só mesmo os projectos que entraram já em obra. É o caso do prolongamento da linha vermelha entre a Gare do Oriente e o aeroporto.
Com inauguração marcada para daqui a cerca de um ano, esta extensão de 3,3 quilómetros com passagem por Moscavide e pela Encarnação ficou em 210 milhões de euros - o que dá um custo por quilómetro próximo dos 70 milhões. "Mais de 60 por cento desta verba não provém do Estado", informou o presidente do Metropolitano de Lisboa, Cardoso dos Reis, explicando que a transportadora beneficiou de fundos comunitários para a obra. A profundidade das estações ajuda a explicar os custos envolvidos.
Tal como o secretário de Estado dos Transportes, também o presidente do metro defende a utilidade deste novo troço mesmo após a prevista transferência do aeroporto da Portela para Alcochete. "Depois da saída do aeroporto, esta nova zona da cidade vai continuar a precisar deste meio de transporte", observou Carlos Correia da Fonseca.
Questionado sobre o grande parque que o presidente da Câmara de Lisboa prometeu para os terrenos quando estes ficarem livres, o governante respondeu: "Ainda se está a discutir fortemente se será uma zona verde, se uma zona habitacional".
A intervenção plástica da estação do aeroporto vai estar a cargo do cartoonista António, que fez 46 caricaturas em baixo-relevo, em pedra. Amália e Eusébio são duas das figuras escolhidas. A decoração das restantes estações não está ainda decidida, referiu o presidente do metro. Existe um troço nesta extensão em que a galeria do metropolitano passa a apenas metro e meio de uma conduta da EPAL que fornece a cidade a partir de Castelo de Bode, explicou o director dos projectos da transportadora, Francisco Sécio.»
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Já agora, também suspenderam a manutenção dos elevadores e das escadas rolantes do Metro? Parece.
17/08/2010
"Ter as rolantes e andar pelos degraus é tolice"
Telma Roque
«As avarias nas escadas rolantes da rede do Metropolitano de Lisboa deixam os utentes com os nervos em franja e as pernas cansadas. Nos Olivais, uma das escadas está avariada há meses. Na Baixa-Chiado, a situação é "crónica". Os idosos são quem mais sofre.
“Isto não funciona há tanto tempo que já perdi a noção do mês em que as escadas deixaram de funcionar”, desabafa Ana Gonçalves, à saída do metro, nos Olivais. “A mim não causa grande transtorno, mas é uma situação que incomoda sobretudo os idosos. Eu vejo que eles têm dificuldade e não sei se desconhecem ou têm medo de usar o elevador”, avança por sua vez, Vítor Rodrigues, utente habitual do metro.
“Por que é que é preciso demorar tanto tempo a resolver uma avaria. Então a empresa tem as oficinas para quê? Deviam lá ter peças em stock. Ter as rolantes ali à mão de semear e andar pelos degraus é uma tolice, ou melhor, eu é que me sinto tolo”, critica César Martins, um outro utente.
Questionado, o Metropolitano de Lisboa justifica que ?tem conhecimento da situação e assegura que estão a ser tomadas todas as providências necessárias para proceder à reparação do material com a maior brevidade, por forma a retomar o normal funcionamento das escadas mecânicas da estação Olivais?.
Sobre outras avarias, e no caso concreto da Baixa-Chiado, argumenta que, muitas vezes, as anomalias devem-se a actos de vandalismo. A empresa assegura que sempre que é reportada qualquer anomalia, “os equipamentos são imediatamente colocados fora de serviço para verificação e reparação, surgindo por vezes situações em que dada a complexidade da avaria detectada implica um período de reparação, infelizmente, mais longo do que o que seria desejado”, acarretando transtornos.
Na estação Baixa-Chiado, que se encontra a grande profundidade, subir degraus torna-se penoso. Antónia Oliveira, 75 anos, brinca com o assunto. “Parece que estou a pagar uma promessa”, diz. Já mais a sério, lá desabafa que as pernas ficam cansadas e diz não entender como é que a situação se repete quase diariamente. “Uma pessoa chega à superfície completamente esgotada e quanto está carregada com sacos ainda pior”.
O Metropolitano – que está registado no Facebook, onde tem inclusive um tópico para receber mensagens sobre anomalias no funcionamento da rede – defende-se das críticas, explicando ao JN que estas escadas têm pendentes muito altos, “com elevadíssimo grau de utilização e frequentemente sujeitas a inúmeros actos de vandalismo que acabam por sabotar o seu usufruto” por parte das pessoas que circulam na rede.»
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He, he, as desculpas do Metro para o seu laxismo são fantásticas! O que está em causa, quase de certeza, é poupar uns milhares em manutenção. Os passageiros? Que dêem à perna, o que vendo bem só lhes faz bem;-)