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05/04/2017

Elevador de Santa Luzia e Terraços do Carmo



Elevador de Santa Luzia


Elevador do Carmo
Chegado por e-mail:

«Exmºs. Senhores

Venho denunciar o estranho caso dos Elevadores públicos de Santa Luzia e Terraços do Carmo, embora tenham sido inaugurados em 2015 para facilitar a mobilidade na cidade de Lisboa, nunca cumpriram essa missão, o Elevador de Santa Luzia está sempre avariado e o elevador do remodelado espaço chamado Terraços do Carmo nem sequer abriu ao público (apesar de ser esse o objectivo conforme o anunciado pela Câmara de Lisboa).

Eu pergunto não há fiscais na Câmara? as obras são apenas para inglês ver?

http://www.sabado.pt/gps/detalhe/terracos-do-carmo-e-elevador-de-santa-luzia-inauguram-a-10-de-junho

atenciosamente

Paulo Bastos»

25/10/2016

Mais uma Souvenir shop... na entrada do futuro elevador municipal da Rua do Carmo!

 Para quando a inauguração deste novo elevador público municipal?
 Mas já abriu a nova loja de souvenirs, mais uma ratoeira para turistas...
 Onde são fabricadas estas tralhas que são o retrato perfeito do Turismo lisboeta?
 ...e no espaço ao lado, também municipal, outra loja de souvenirs!

15/09/2016

E lá vai furando até à Sé...


Não bastava ao elevador que vai ligar as traseiras do Campo das Cebolas à Sé NÃO ser preciso (o percurso faz-se perfeitamente bem a pé) e a caixa de elevador à superfície violar claramente a ZEP de um MN chamado Sé de Lisboa, para agora ainda serem abatidas 1-2 das árvores que lá estão?! Mas que é isto?


Fotos: Inês Beleza Barreiros

02/07/2015

Por favor, dignifiquem este ascensor:


Agora que a Benetton se prepara para reformular a sua loja na antiga Ramiro Leão, no Chiado, recuperando e dando maior valor às pinturas de João Vaz, aos vitrais e às colunas de ferro, convém que seja dada a devida relevância ao ascensor de antanho, lindo de morrer, de Norte Júnior, ok? (foto: Lisbonlux)

24/07/2014

Câmara de Lisboa quer instalar um funicular na Mouraria e escadas rolantes no Martim Moniz


Câmara não dá prazos, mas diz que haverá novos acessos ao castelo DAVID CLIFFORD/ARQUIVO


In Público (23.7.2014)
Por INÊS BOAVENTURA

«O vereador Manuel Salgado fez um balanço do trabalho feito na área da reabilitação e elencou prioridades para os próximos anos.

A Câmara de Lisboa investiu 130 milhões de euros na área da reabilitação urbana nos últimos cinco anos, período durante o qual mais de 95% das obras por si licenciadas visaram a requalificação de património já existente. Os números foram divulgados pelo vereador Manuel Salgado, que anunciou que o município quer instalar umas escadas rolantes para ligar o Martim Moniz ao Castelo, um funicular entre a Mouraria e a Graça e elevadores entre o Campo das Cebolas e a Sé.

Na reunião camarária desta quarta-feira, o autarca fez, respondendo a uma solicitação dos vereadores do PCP, uma apresentação sobre o trabalho que o município vem desenvolvendo em matéria de reabilitação. Manuel Salgado, que entregou aos vereadores um documento de 80 páginas sobre o assunto que pode ser consultado na página da câmara na Internet, aproveitou também para elencar alguns dos projectos que se propõe concretizar nos próximos anos.

Segundo se diz nesse documento, nos últimos cinco anos foi feito um investimento de 730 milhões de euros na reabilitação da cidade: 130 milhões pela autarquia, através de verbas do Programa de Investimentos Prioritários em Acções de Reabilitação Urbana, do Quadro de Referência Estratégico Nacional e das contrapartidas do Casino de Lisboa, e 600 milhões por privados. Estes números ficam muito aquém dos oito mil milhões de euros que a câmara referiu anteriormente ser o valor necessário para intervir em todos os prédios de Lisboa que carecem de obras.

Entre as áreas em que houve uma aposta mais forte, Manuel Salgado apontou os bairros históricos, como Alfama, Mouraria e Madragoa, a zona norte da cidade e a zona ribeirinha. Mas também a Baixa Pombalina onde, resume, foi feito um investimento de 126 milhões de euros entre 2008 e 2013.

O vereador do Urbanismo explicitou que neste momento há “24 edifícios inteiros” em obras na Baixa, dos quais sete se destinam a alojamentos turísticos, o que representa uma área de intervenção de 33 mil metros quadrados. Além disso, disse, há 16 processos aprovados, 14 deferidos à espera do pagamento das licenças e 17 em apreciação.[...]

Quanto ao futuro, Manuel Salgado sublinhou que “aumentar a rede de percursos pedonais assistidos” é uma das prioridades da autarquia. Nesse sentido, referiu, vão ser instaladas umas escadas rolantes entre o Martim Moniz e o Castelo (nas Escadinhas da Senhora da Saúde), um funicular entre a “Alta Mouraria” (onde será criado um parque de estacionamento) e a Graça e “elevadores” entre o Campo das Cebolas e a Sé.

O autarca não adiantou prazos para a concretização dessas obras, mas informou que os projectos de execução estão já a ser desenvolvidos. A este respeito, Manuel Salgado avançou ainda que o elevador já existente na Rua dos Fanqueiros está a ter cerca de 60 mil utilizadores por mês, o que considera ser “um número muito relevante”.

Também como projectos a desenvolver num futuro próximo, o vereador do Urbanismo elencou a “atenção aos territórios prioritários”, a intervenção “no eixo histórico Avenida Fontes Pereira de Melo/Avenida da República/Campo Grande” e o “aumento da rede de pistas cicláveis”.

Nesta reunião camarária, tanto Carlos Moura, do PCP, como António Prôa, do PSD, questionaram o executivo sobre a falta de manutenção dos espaços verdes do Parque das Nações, incluindo o Parque Tejo. Na ausência do vereador José Sá Fernandes, que tem a seu cargo essa área, a resposta veio do vereador Duarte Cordeiro, que se limitou a informar que “desde segunda-feira” já há uma empresa no terreno a assegurar a manutenção dos espaços verdes e do mobiliário urbano.[...]»

07/11/2013

Acesso mecânico ao Castelo de S. Jorge


Caros colegas:

Junto envio para vosso conhecimento carta que enviei ao Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, acerca do projecto de acesso mecânico ao Castelo de S. Jorge.

Com os meus cumprimentos

Guilherme Alves Coelho


...

Para: Ex.mo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa

Assunto: Acesso mecânico ao Castelo de S. Jorge


Data: 23-10-2013

Em 3/3/2005 divulguei, através de um artigo publicado no jornal PÚBLICO, intitulado “De escadas rolantes para o Castelo”, uma proposta de acesso mecânico para o Castelo de S. Jorge, composta por três fases.

Tomei conhecimento mais tarde, por documentos publicados, da adopção da ideia pela Câmara como projecto da cidade.

Posteriormente constatei a execução das duas primeiras fases, em tudo idênticas às da minha proposta e a sua entrada em funcionamento.

Através da revista municipal LISBOA datada de Outubro de 2013, é divulgada a obra e referida a autoria do projecto – o Sr. Arquitecto Falcão de Campos.

Como a Câmara nunca reconheceu pública ou particularmente a autoria da ideia, e tal notícia pode induzir em erro os leitores, venho prestar este esclarecimento à Câmara e solicitar a sua publicação através dos mesmos meios anteriormente usados para divulgação do projecto e da obra.

Com os melhores cumprimentos


Guilherme Alves Coelho (Arq.)

C/C aos partidos representados na Câmara e à Agência Lusa.
Em anexo : fotocópia do jornal PÙBLICO de 3/3/2013

30/08/2013

Elevador gratuito que liga a Baixa e o Castelo lisboetas inaugurado no sábado


In Público Online / LUSA (30/08/2013)

«A Câmara de Lisboa informou hoje que inaugura no sábado, nove meses depois da data prevista inicialmente, o novo elevador da Rua dos Fanqueiros, para facilitar a ligação, gratuita, entre a Baixa e Costa do Castelo.

[...] Este novo elevador insere-se no chamado "Percurso de atravessamento pedonal, assistido por meios mecânicos de elevação, da Baixa ao Castelo de São Jorge" e, segundo a Câmara de Lisboa, tem como objectivo "articular as diferentes cotas entre colinas, segundo uma estratégia que, facilitando a subida, ajuda também revitalizar e a requalificar a envolvente a este caminho". [...] António Costa indicou que o elevador seria gerido pela EMEL (Empresa de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa) e pago pelos utilizadores, tendo uma tarifa especial para moradores. No entanto, fonte municipal disse hoje à agência Lusa que o uso do elevador será grátis e que a gestão será partilhada entre a empresa e a autarquia. A recuperação dos dois edifícios da Rua dos Fanqueiros e a sua conversão em elevador rondou os 1,5 milhões de euros.»

...

Uma boa notícia, sem sombras de dúvida; adaptando uma solução que não sendo igual é idêntica ao que preconizávamos em 2006-2007, por sinal, aqui, seguindo ideia original do Arq. Alves Coelho, aliás.

03/07/2013

Pode-se saber o que é aquela porcaria lá em cima?


Era isto o projecto de elevador 'interno' que foi preciso protocolar com o STJ, etc.? Linda coisa, sim senhores, num Monumento Nacional. (ARCO DA RUA AUGUSTA)

05/06/2013

As festas populares também andam nos transportes de Lisboa


In Público Online (3/6/2013) Por Marisa Soares

«Nos ascensores, no metro, no comboio ou autocarro: por todo o lado, os utentes dos transportes públicos são convidados a "Andar em Festa" durante o mês de Junho.

Quem passar durante este mês de Junho pelos ascensores de Lisboa vai encontrá-los de cara lavada. Forrados a vinil com motivos de azulejos ou de calçada portuguesa, os turísticos “amarelinhos” da Glória, do Lavra e da Bica ganharam outra cor para as festas da cidade. Mas não são os únicos: a animação chega a todos os transportes públicos da capital.

O desafio foi lançado pela Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC), que organiza as Festas de Lisboa, de 1 a 30 de Junho. Através de um concurso de ideias, no âmbito do já habitual programa “Andar em Festa”, a EGEAC escolheu as melhores propostas para animar os transportes públicos. O resultado está, literalmente, à vista.

Mariana Cidade, uma arquitecta de 26 anos, venceu o concurso de ideias para os ascensores, que teriam de ficar “vestidos a rigor” para a festa. Inspirou-se na paixão que tem pelos azulejos portugueses e por tudo o que é tradicional, desenhou o fato à medida.

Nos ascensores da Glória (o mais movimentado da cidade e classificado como Monumento Nacional) e do Lavra, a arquitecta forrou os exteriores com vinil autocolante, com composições de azulejos tradicionais. Na Bica optou pela calçada portuguesa, impressa no mesmo material. A pedido da EGEAC, fez o mesmo no pavimento do elevador de Santa Justa, outra atracção turística da Baixa de Lisboa.

“Peguei na ideia dos autocarros, que andam sempre forrados com imagens de marcas. Agarrei nessa ideia simples para fazer publicidade à arte nacional”, explica a arquitecta. Os lisboetas e a Carris agradecem: o vinil tapa os vestígios de actos de vandalismo, como os rabiscos a tinta, pelo menos por enquanto. “Estou a fazer figas para que ninguém estrague”, diz Mariana Cidade. [...]

Cada uma destas iniciativas tem data e hora marcada na programação das Festas de Lisboa, disponível aqui»

03/09/2012

Exmo. Senhor Presidente da CML,

Exmo. Senhor Presidente da Carris

Somos a dar conhecimento a V.Exas. do documento enviado a uma série de editores de guias turísticos estrangeiros, dando-lhes das nossas preocupações acerca da sobrelotação dos eléctricos, ascensores e elevadores de Lisboa vs. utilização com fins turísticos, bem como daquilo que consideramos ser um escândalo que a todos nos envergonha e que importa resolver: os mais de 50 carteiristas que operam nestes transportes públicos da capital conforme noticiado recentemente.

Aproveitamos o ensejo para reafirmarmos, uma vez mais, a urgência em se estudar as seguintes medidas para ajudar a resolver os problemas:

- que a CARRIS termine com a venda de bilhetes a bordo do eléctrico 28, solução já implementada noutras cidades da Europa (Londres, Milão, Zurique, etc.), de forma a evitar as perturbações na circulação provocados pelas longas filas de turistas que desejam comprar bilhete a bordo;

- que a CARRIS estude uma campanha de promoção dos eléctricos e ascensores que registam menos utentes (ex: Lavra);

- que se promova a reabilitação do espaço público da área urbana envolvente aos ascensores da Glória e do Lavra à semelhnaça do que acabou de ser feito na Bica;

- que se retome o diálogo entre CARRIS, CML e AMTL de forma a planear-se, tão breve quanto possível, o regresso do eléctrico 24 (Cais do Sodré / Campolide).

Com os melhores cumprimentos

Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge, Júlio Amorim, Luís Marques da Silva

CC: AML, ATL, AMTL Media

...

Subject: Tourism Impact on Lisbon's Public Transport/historical trams and funiculars, a growing conflict between leisure and non-leisure users

Dear Sirs

As members of Fórum Cidadania Lx (FCLX), residents of Lisbon and daily users of the city’s public transport, including the Tram 28, we would like to request that future editions of your guide to Lisbon highlight the fact that the city’s trams, funiculars and lifts are operated primarily as public transport and not as tourist attractions.

Throughout the year and especially during peak holiday periods around Christmas, New Year, Easter and in the summer (and with Lisbon becoming an increasingly popular destination for weekend breaks), local residents who rely on public transport to move around are finding it more difficult and inconvenient each day to ride on these services.

Encouraged mainly by travel guide books and travel-related media to experience Lisbon’s historical transport means, visitors to the city crowd these services everyday; the Tram 28, the Elevador da Glória and the Elevador de Santa Justa are perpetually inundated with tourists eager to ride them, often leaving little opportunity and room for local residents to board. Too frequently, lengthy queues of 20 or more tourists buying individual tickets from the driver, usually without the exact change, result in delay and inconvenience for all.

When the vehicles are full of tourists, many of whom opt to ride the entire route of the service from one terminus to the other (and back!) as a sightseeing experience, we are left standing with our heavy shopping and tired legs. The vehicles are so full that it is not uncommon for locals to have to wait for up to the third tram, lift or funicular to arrive before being able to board.

An otherwise simple journey to work or an appointment has become extremely frustrating for regular passengers. The services are under visible stress, becoming less reliable due to delays and congestion.

The crowded trams have also attracted increasing numbers of pickpockets who boldly prey on tourists, often as they board the tram. At times we have observed up to ten pickpockets on each tram, and we have witnessed ugly and violent incidents involving pickpockets and passengers.

Through our experience and observation, it appears that the majority of tourists riding Tram 28, for example, are oblivious to the fact that these transport services have a function other than as visitors’ entertainment.

Hence, in the spirit of responsible tourism, guidebooks should:

1. Encourage readers to ride Lisbon’s trams, funiculars and lifts with consideration first for the residents and public-transport users of the city; they should respect and be mindful of the local community’s needs before their own recreational pursuits;

2. Encourage readers to purchase pre-paid tickets (these are easily available) to avoid delaying the services and other users;

3. Advise readers to use the public transport at off-peak hours, and to experience other tram routes, such as the Tram 25 between Alfândega and Estrela/Campo de Ourique or Tram 18 between the city centre and Ajuda. There are many lesser-known areas of Lisbon served by these services that are equally rewarding and much less crowded;

4. Advise readers against repeating their journeys on the tram, and occupying seats for the entire route and back;

5. Encourage readers to ride on the red-coloured tram service which is provided specially for visitors and which travels to the key sights as Tram 28.

Our organisation has been lobbying Lisbon’s transport authorities, CARRIS (bus & tram company) and the Câmara Municipal de Lisboa (City Council), to restore Tram 24, which was discontinued in 1997. Reintroduced, this service would traverse some of the city’s most interesting neighbourhoods (Cais do Sodré, Chiado, Bairro Alto, Princípe Real, Rato, Amoreiras), and would help relieve congestion on services such as tram 28. Unfortunately, and despite assurances, both authorities have failed to respond.

At Fórum Cidadania Lx, we welcome tourists to our city and their contribution to Lisbon’s economy and vibrancy. Through our efforts, we are trying to resolve a growing conflict between leisure and non-leisure users of the city’s trams and transport services; to reduce congestion; and to make the travel experience pleasant and efficient for all. We hope we count on the support and co-operation of your guidebook to do the same.

Thank you.

FÓRUM CIDADANIA LX

Lisbon, 13 August 2012

The Fórum Cidadania Lx (FCLX), founded in 2003, is a non-governmental and not-for-profit organization dedicated to promoting civic participation on projects which have great implications on the architectonic and urban environment of Lisbon. The organisation's activities include public forums, proposals and signature campaigns with the objective to help improve the city's livability and environmental sustainability; to protect the city's cultural and architectural heritage; and to promote good governance and civic participation in Lisbon. The organisation has around 200 members, a dedicated blog, a website, and is one of the early advocates for the protection of Lisbon's cultural and natural heritage

20/07/2012

Elevadores Históricos de Lisboa continuam vandalizad​os e com manutenção insuficien​te

Novo e-mail do Provedor da Carris:

Exmos. Senhores

Nuno Caiado, Fernando Jorge e António Branco Almeida

Rececionamos e agradecemos o e-mail que nos dirigiu, que mereceu a melhor atenção.

Foi já desencadeada uma ação de manutenção com vista à melhoria do estado de conservação das janelas dos veículos. A Carris tem um plano de manutenção programada para os seus veículos. Por vezes ocorrem situações de avarias inesperadas que tentamos que sejam rapidamente solucionadas, de acordo com a disponibilidade da área de manutenção, a operar durante o período noturno. Lamentando o incómodo que esta situação possa causar aos nossos Clientes, pedimos desculpa por esta situação.

A Carris tem procurado divulgar todos os seus ascensores e elevador, enquanto meios de transporte e símbolos da Cidade de Lisboa. Este ano estamos a realizar intervenções de melhoria e manutenção no elevador de Santa Justa. Contudo, aproveitámos a semana do aniversário, para a realização de mais uma edição do outjazz assinalando assim os 110 anos deste icon Lisboeta.

Esperamos que num futuro próximo, a conjuntura financeira nos permita realizar uma comemoração mais ajustada à importância e significância deste equipamento. Sempre ao vosso dispor, apresentamos os melhores cumprimentos.

Agostinho Antunes

Gabinete do Provedor do Cliente ... Novo e-mail à CARRIS:

Exmos. Senhores


No seguimento da resposta que V.Exas nos fizeram chegar, relativamente ao nosso protesto pelo estado dos elevadores históricos de Lisboa, somos a solicitar que nos esclareçam sobre qual a "acção experimental" que decorreu no elevador da Glória e é referida no V/texto?

Por outro lado, e uma vez que o elevador da Bica esteve preservado quando foi coberto por uma película espelhada no âmbito de uma intervenção de arte urbana, sugerimos que a Carris promova, em articulação com a CML, um concurso de ideias com vista à criação de um esquema físico de protecção nas zonas de estacionamento dos elevadores, aliás à semelhança do que era feito há ... 100 anos. Mesmo que tal projecto seja oneroso de pôr em prática no presente, ficaria de reserva para tempos melhores.

Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos


Nuno Caiado, Paulo Ferrero e António Branco Almeida



...


Resposta da CARRIS:

Exmos. Senhores
Nuno Caiado
Fernando Jorge
Luís Marques da Silva


Rececionamos e agradecemos o vosso e-mail.

Em primeiro lugar temos a lamentar que os nossos Ascensores se encontrem constantemente grafitados. De facto o vandalismo nos veículos é um problema que afeta a imagem da empresa junto dos nossos clientes, e que muito nos preocupa.

No entanto, as fotos que nos são enviadas não correspondem à situação atual. Na data de receção desta reclamação a situação era a seguinte:

- O ascensor da Glória tinha um veículo completamente limpo e o outro apresentava apenas um pequeno graffiti. Desde o início do mês de Junho este ascensor tem-se mantido quase sempre limpo de graffitis, graças a uma ação experimental que está em curso para minimização deste flagelo que são os graffitis;

- O ascensor do Lavra tinha os dois veículos completamente limpos com exceção das frentes que na realidade se encontravam grafitadas;

- O Ascensor da Bica não pode aqui ser considerado porque o mesmo encontra-se imobilizado para uma manutenção profunda, onde será feita uma pintura total das cabinas. Os reclamantes têm aqui um exemplo de que a Carris sempre teve um cuidado muito grande com a manutenção dos ascensores que, para além da manutenção diária a que são sujeitos, são ainda submetidos periodicamente a intervenções profundas como é o caso atual do ascensor da Bica e foi o caso do ascensor do Lavra no ano passado.

A Carris promove a limpeza imediata dos graffiti sempre que possível. Quando não é possível a sua remoção por limpeza é acionada uma ação de pintura. Infelizmente, como se pode constatar, logo após a limpeza/pintura, os veículos são novamente grafitados. Também já pedimos autorização às Autoridades Competentes para instalar sistemas de videovigilância nos locais de parqueamento dos veículos, com o objetivo de desincentivar o vandalismo. Aguardamos a devida autorização para instalação das câmaras de videovigilância.

Aproveitamos para informar que a Carris está completamente recetiva a novas ideias e sugestões que nos queiram apresentar para a resolução, ou minimização deste problema.

Sempre ao vosso dispor, apresentamos os melhores cumprimentos.

Lígia Querido
Gabinete do Provedor do Cliente



...

Exmos. Senhores
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Administradores da Carris
Direcção da Associação de Turismo de Lisboa

C.c. AML e Media


Vimos por este meio dar conta a V. Exas do nosso lamento e, estamos certos, de todos os lisboetas e visitantes que gostam desta cidade dos seus elevadores históricos, i.e.:


- ver que os Elevadores históricos de Lisboa - todos com o grau máximo de protecção patrimonial (Monumento Nacional) - se mostram cronicamente vandalizados e com frequentes sinais de manutenção insuficiente (um problema extensivo à rede de eléctricos clássicos);


- ver estes símbolos de Lisboa no estado em que se encontram em pleno mês das Festas de Lisboa - porque não ajudam na resolução deste problema as várias mega-empresas que exploram publicitariamente este periodo festivo da capital?

Pensamos que está na altura da CARRIS, CML e ATL, em conjunto, tentarem encontrar uma solução para este problema da nossa cidade.

Fazemos mais uma vez um apelo para que estes Monumentos Nacionais de Lisboa recebam o tratamento e o cuidado que merecem.

Na expectativa, apresentamos os nossos melhores cumprimentos


Nuno Caiado, Fernando Jorge e Luís Marques da Silva

21/06/2012

Monumentos Nacionais de Lisboa: Elevador da BICA





Fotografias enviadas por uma cidadã indignada com a apatia de Lisboa face a este tipo de vandalismo do património cultural da cidade. As imagens dispensam mais comentários, tanto mais que o FCLX ainda recentemente denunciou este problema que nem a CARRIS nem a CML parecem ser capazes de resolver.

02/04/2012

Elevadores de Lisboa



Chegado por e-mail:


«Senhores,

Sou natural de Lisboa, embora viva no Porto desde 1999. Posso ir falar de algo que já foi tratado, mas que desconheço – o elevador dos antigos armazéns Ramiro Leão, no Chiado e do antigo Hotel Frankfort, no Rossio.

Relativamente ao primeiro, ele está ainda na loja Benetton. Fui há anos lá e, quase às escondidas, um funcionário (que logo foi repreendido) mostrou-me o dito elevador que ser de arrumação. O belo interior da cabine está em boas condições, mas possivelmente o mecanismo não. Porque a Câmara não toma conta deste caso, pois, até onde sei, não existe outro elevador tão belo no país.

O único artigo (com foto) deste elevador está em:

http://sub.maxima.xl.pt/1206/soc/200.shtml">

Relativamente ao segundo, e se as recordações de infância não me falham, era mais pobre que o do Ramiro Leão, mas também bonito. Aliás não vejo na Net nenhuma notícia sobre o que aconteceu ao Hotel Frankfort, fechado em 1974. Aliás, a única imagem que conheço deste hotel está no Livro de Marina Tavares Dias "O Rossio pelos Olisipógrafos" que junto envio.

30/12/2011

Elevadores do Bairro do Rego avariados e sem data para voltarem a funcionar

É quase meia centena de degraus a trepar e outros tantos a descer naquele que é, para quem não tem automóvel e vem da zona da Avenida de Berna, o principal acesso ao bairro

in Público
Ana Henriques

Os elevadores que ligam o Bairro do Rego ao resto da cidade de Lisboa, perto da Praça de Espanha, estão avariados pela enésima vez e ignora-se quando voltarão a funcionar.
Aos habitantes que não se deslocam de automóvel resta subir e descer os três lanços da passagem aérea sobre a linha férrea onde estão instalados os ascensores imobilizados. Ou então seguir viagem por outra ponta do bairro, até à Av. dos Combatentes e à Praça de Espanha - percurso que, com os seus estreitos passeios e os carros velozes, mais se assemelha a uma via rápida.
Já todos perderam a conta às vezes que os elevadores tiveram problemas desde que começaram a funcionar, há mais de uma década. "Estão constantemente avariados, transformando o bairro num bunker", observa a presidente da Junta de Freguesia de Nossa Senhora de Fátima, a social-democrata Idalina Flora. "O que me dói são os velhotes que têm de ir ao Hospital Curry Cabral, coitadinhos". É que a unidade de saúde está mesmo ali ao lado - mas, para os habitantes do Rego, fica do lado errado da linha do comboio. Desta vez, o ascensor que dá para dentro do bairro está parado há perto de oito meses.
O que fica ao lado do hospital, na ponta oposta da passagem aérea, avariou há cerca de dois. São três lanços de degraus para trepar e outros tantos para descer. As causas de tantas avarias são variadas.
Quase sempre foi preciso chamar a empresa fornecedora do equipamento, a Otis, que só por uma
das reparações efectuadas no ano passado cobrou 1580 euros. Mas o principal problema, diz Idalina Flora, reside no facto de as fundações da passagem aérea em que encaixam os elevadores não terem sido concebidas para escoarem a água da chuva, o que ocasiona constantes curto-circuitos no Inverno. A solução passa por fazer novos canais de drenagem nas caixas dos elevadores. "Como a câmara não tem dinheiro, a junta ofereceu-se para comparticipar os custos. Falta os serviços camarários entregarem-nos o projecto", diz Idalina Flora, que espera ter o
problema resolvido em Fevereiro. Entretanto os ascensores continuarão parados.
Em 2008, escassos sete meses depois de ter sido eleito presidente da câmara, António Costa gabou-se na assembleia municipal de ter resolvido alguns "pequenos grandes problemas" da cidade, incluindo este. "A Rede Ferroviária Nacional e a Câmara de Lisboa não se entendem sobre os elevadores", resume a presidente da junta. "A culpa é nossa", diz Ana Maria Sobral, uma habitante reformada de 65 anos, antes de começar a escalada de 47 degraus. "Se nos sentássemos todos na estrada a bloquear o trânsito, isto já se tinha resolvido".

12/02/2011

Quarenta por cento dos elevadores do metro de Lisboa não funcionam

In Público (12/2/2011)
Por Patrícia de Oliveira


«Caso mais flagrante é o da estação do Rossio, que tem três equipamentos destes, todos avariados. Dos 81 existentes nas quatro linhas, 31 estão inoperacionais


Das 28 estações do Metropolitano de Lisboa que dispõem de elevadores, 20 têm este equipamento avariado. A do Rossio, uma das mais movimentadas da Linha Verde e de toda a rede do metro da capital, é mesmo o caso mais flagrante: não tem escadas rolantes, tem três elevadores, todos eles "fora de serviço".

A situação repete-se na estação do Senhor Roubado, na Linha Amarela, e em mais três da Linha Vermelha - Olivais, Chelas e Olaias. Estes problemas foram verificados pelo levantamento que o PÚBLICO fez, anteontem, depois de viajar um dia inteiro por toda a rede do metro, com paragem em todas as 46 estações actualmente existentes. A conclusão é a de que, anteontem, as únicas estações sem qualquer problema deste tipo são Bela Vista (Linha Vermelha), Lumiar, Odivelas (Linha Amarela), Telheiras (Linha Verde), Santa Apolónia, Restauradores, Amadora Este (Linha Azul) e Marquês de Pombal (linhas Azul e Amarela).

Fazendo as contas, há 81 elevadores na rede actual. Porém, 31 não funcionam, o que equivale a dizer que 40% destes meios estão inoperacionais. Porém, o problema das avarias é bem mais abrangente e também afecta, como o PÚBLICO deu conta anteontem, as escadas rolantes.


Problemas nas 4 linhas

Em toda a rede, existem 30 estações com escadas rolantes, mas num terço delas estes meios mecânicos não funcionam correctamente. Olivais, Olaias (Linha Vermelha), Rato, Ameixoeira (Linha Amarela), Santa Apolónia, Avenida, Parque, Pontinha, Amadora Este (Linha Azul) e Baixa-Chiado (linhas Azul e Verde) são as estações com avarias, num total de 15 lanços.

É um número que até parece pequeno, quando comparado com os 180 lanços existentes em toda a rede, mas quem utiliza o metro como meio de transporte sabe que escadas rolantes paradas são sinónimo de esforço. Principalmente para quem tem problemas de locomoção, transporta carrinhos de bebé ou artigos pesados como malas de viagem.

O PÚBLICO tem insistido, há largas semanas, nos pedidos de informação junto da empresa transportadora, mas as respostas têm sido demoradas e escassas, quando não inexistentes. Por isso, fizemos a nossa própria contagem, sabendo que a Baixa-Chiado, outra das estações mais movimentadas, registou 144 avarias nas escadas rolantes no ano passado. Em 2011, muitos destes problemas continuam por resolver, o que até já levou os deputados municipais a protestarem em uníssono.

A transportadora diz que as avarias nestes equipamentos devem-se à sua "elevada utilização e horas de funcionamento" e ao "normal desgaste dos componentes que os integram". "Os actos de vandalismo" também estão na origem de "um elevado número de avarias".

Mas, em estações como a do Parque (Linha Azul), esta explicação não parece aplicar-se. Ali, uma das quatro escadas mecânicas está parada. Junto ao corrimão, há um autocolante, já gasto, mas que ainda permite ler "Escadas equipadas com economizador de energia. Metro amigo do ambiente."

A demora no arranjo dos equipamentos é uma das principais queixas dos clientes da empresa. Na estação dos Olivais, existem três lanços de escadas que estão por arranjar há pelo menos meio ano. Os três elevadores também não funcionam. Em compensação, o metropolitano diz que há 13 escadas que funcionam correctamente e que, por isso, existem alternativas.


Inclinação não ajuda

No Rato, a situação é semelhante. Há uma escada rolante que está parada desde Outubro do ano passado, obrigando os utentes a descer três lanços de forte inclinação. A esta avaria juntam-se mais dois elevadores fora de serviço - um de acesso ao cais, outro para a superfície.

As avarias nos elevadores de acesso ao cais e nos de acesso à superfície - que nem sempre são os mesmos - distribuem-se de forma equitativa, ou seja, verificam-se em número igual na grande maioria das estações com problemas que o PÚBLICO visitou. Mais uma vez, a do Rossio é o caso mais flagrante: dois elevadores dão para o cais e o outro para a superfície. Porém, nenhum funciona.

Quanto à duração das avarias, a empresa diz que os três elevadores desta estação se encontram "parados desde Agosto e Outubro de 2010 e Janeiro de 2011". Esta é uma das estações com o dístico indicativo da mobilidade plena. Só que, se os equipamentos estão avariados, a promessa de acessos facilitados para os utentes com mobilidade reduzida não passa disso mesmo: uma promessa.

Ao PÚBLICO, a empresa garantiu que estão a ser celebrados novos contratos de manutenção, tanto para resolver os problemas nas escadas, como nos elevadores. E avança uma data para esse arranjo: "final do primeiro trimestre de 2011, início do segundo."»

10/02/2011

Escadas rolantes na estação Baixa-Chiado tiveram 144 avarias no ano passado

In Público (10/2/2011)
Por Patrícia de Oliveira

«Meio milhão de pessoas viaja todos os dias no metro da capital e muitos têm a vida dificultada devido aos problemas que se estendem aos elevadores. Empresa promete solução até Março

Condenação unânime na assembleia municipal

Na estação de metro Baixa-Chiado, uma das mais concorridas da rede de metropolitano de Lisboa, houve 144 avarias nas escadas rolantes em 2010. Segundo a empresa, estas situações "originaram aproximadamente três horas de paragem por cada escada rolante", um dado meramente estatístico, porque quem frequenta esta e outras estações já aprendeu que as escadas rolantes estão fora de funcionamento semanas ou mesmo meses seguidos.

Quatro lanços de escadas rolantes separam a estação da Baixa-Chiado da estátua Fernando Pessoa, no Largo de Camões. Maria Rosa, de 70 anos, prepara-se para subir o quarto lanço, o último antes da saída. Mas aquele não rola. "Há quase um mês que estas escadas estão assim", conta, subindo a pé, devagar, até os degraus acabarem. "Chego aqui e tenho de parar para descansar", lamenta.

As avarias afectam também elevadores e estende-se a outras estações. O PÚBLICO pediu números e um mapa detalhado dos problemas, mas a responsável pelos contactos com a imprensa diz que esse levantamento envolve várias áreas da empresa e que demora mais tempo.

Ontem, o cenário na Baixa-Chiado não oferecia dúvidas: de um lado, um dos quatro lanços que ajudam as pessoas a subir não funcionava. Do outro lado, três dos quatro que ajudam a descer estavam parados. Às questões do PÚBLICO, a empresa admitiu que "um dos lanços está em suspenso desde Novembro de 2010, os outros desde Janeiro deste ano".

A rede de metro de Lisboa tem 56 estações, espalhadas por quatro linhas. Na Estação dos Olivais (Linha Vermelha), há um par de escadas mecânicas que está parado há meses. O acesso está vedado com uma fita e um aviso: "Equipamento fora de serviço". Diz a empresa que essas avarias decorrem da "elevada utilização e das horas de funcionamento dos equipamentos, assim como do normal desgaste dos componentes que os integram". Outras vezes, "de actos de vandalismo".

Em média, 500 mil pessoas utilizam diariamente o metro de Lisboa. As avarias que obrigam a parar escadas rolantes e elevadores afectam sobretudo as pessoas de mobilidade reduzida, quem transporta carrinhos de bebé ou malas de viagem. "Há uns dias, um senhor com muletas teve de dar a volta e utilizar a outra entrada", conta Armanda Neves, de 53 anos, utilizadora diária da Estação do Rato, a última da Linha Amarela.

Diz que desde Julho que as escadas mecânicas descendentes que ligam à Rua do Salitre estão paradas. Confessa, por isso, que já houve algumas situações em que foi necessário pedir ajuda. "No outro dia tive de chamar o segurança para ajudar uma senhora com um carrinho de bebé, porque ela sozinha não conseguia descer."Ontem, os elevadores que dão acesso ao cais de embarque dos Olivais não funcionavam. A história repete-se em algumas das principais estações: Oriente, Alameda e Baixa-Chiado. Nesta última, dois dos três elevadores estão avariados há mais de quatro meses, diz a empresa, garantindo que está a trabalhar para resolver o problema, com novos contratos de manutenção. "Até ao final do primeiro trimestre de 2011, início do segundo", a situação estará resolvida, promete.»

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Para além destas há outras escadas-rolantes igualmente paradas. E os elevadores, idem, no Rossio, Baixa, Rato, etc.

31/01/2011

O "Glória", Lisboa, no New York Times

CHEAP. That’s the label usually slapped across the forehead of the Portuguese capital. Around the Continent, the waterside city is mostly seen as the charmingly faded seat of a centuries-gone trade empire where you can plunk down some coins to ride an old yellow cable car, visit Baroque churches and squares, fill up on cut-rate seafood meals, sip 2-euro glasses of Portuguese red and retire to your budget hotel. But Lisbon is getting fancier every month. By day, ambitious upstart museums and renovated industrial districts offer an infusion of contemporary art and design. By night, a fledgling wave of neo-Portuguese restaurants, stylish night spots and innovatively designed hotels provide happening places to play. The best part? The city remains a terrific bargain.

Artigo completo:


Foto: o Elevador da Glória foi destacado pelo jornal NEW YORK TIMES neste artigo de meia página "36 hours in: Lisbon". A fotografia do Elevador da Glória, publicada no jornal, mostra o icónico monumento lisboeta totalmente vandalizado com graffiti. É urgente que a CARRIS, CML e ATL pensem numa solução para manter os elevadores históricos livres de graffiti. Como verificamos pela crescente atenção dada pelos media, os elevadores e eléctricos clássicos são estratégicos tanto para o desenvolvimento da Mobilidade em geral como para o Turismo de Lisboa em particular.

04/11/2010

Suspensos investimentos em transportes públicos

In Público (4/11/2010)
Por Ana Henriques

«O secretário de Estado dos Transportes, Carlos Correia da Fonseca, anunciou ontem que todos os investimentos previstos para os transportes públicos estão suspensos para reapreciação. O governante falava numa visita às obras da extensão da linha vermelha do metro de Lisboa, entre o Oriente e o aeroporto. "Não existem projectos de expansão em nenhuma rede de transportes públicos. Os projectos estão suspensos para reapreciação", declarou, acrescentando que, no actual quadro de crise económica, vai ser necessário definir quais são prioritários: "Estão em reapreciação para determinarmos o que é que é mais prioritário em termos das necessidades de mobilidade e acessibilidade das populações e o que é que é menos importante".

"Os outros programas de extensão que havia para o metro quando o Governo tomou posse há um ano, [do Rato até Alcântara e de São Sebastião até Campolide] tudo isso foi suspenso", adiantou também o governante. Já a chegada do metropolitano à Reboleira, uma obra que está em curso, não deverá acontecer antes de meados de 2012. Garantidos, só mesmo os projectos que entraram já em obra. É o caso do prolongamento da linha vermelha entre a Gare do Oriente e o aeroporto.

Com inauguração marcada para daqui a cerca de um ano, esta extensão de 3,3 quilómetros com passagem por Moscavide e pela Encarnação ficou em 210 milhões de euros - o que dá um custo por quilómetro próximo dos 70 milhões. "Mais de 60 por cento desta verba não provém do Estado", informou o presidente do Metropolitano de Lisboa, Cardoso dos Reis, explicando que a transportadora beneficiou de fundos comunitários para a obra. A profundidade das estações ajuda a explicar os custos envolvidos.

Tal como o secretário de Estado dos Transportes, também o presidente do metro defende a utilidade deste novo troço mesmo após a prevista transferência do aeroporto da Portela para Alcochete. "Depois da saída do aeroporto, esta nova zona da cidade vai continuar a precisar deste meio de transporte", observou Carlos Correia da Fonseca.

Questionado sobre o grande parque que o presidente da Câmara de Lisboa prometeu para os terrenos quando estes ficarem livres, o governante respondeu: "Ainda se está a discutir fortemente se será uma zona verde, se uma zona habitacional".

A intervenção plástica da estação do aeroporto vai estar a cargo do cartoonista António, que fez 46 caricaturas em baixo-relevo, em pedra. Amália e Eusébio são duas das figuras escolhidas. A decoração das restantes estações não está ainda decidida, referiu o presidente do metro. Existe um troço nesta extensão em que a galeria do metropolitano passa a apenas metro e meio de uma conduta da EPAL que fornece a cidade a partir de Castelo de Bode, explicou o director dos projectos da transportadora, Francisco Sécio.»

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Já agora, também suspenderam a manutenção dos elevadores e das escadas rolantes do Metro? Parece.