Mostrar mensagens com a etiqueta estudo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta estudo. Mostrar todas as mensagens

22/06/2021

Pedido de divulgação de relatório da avaliação de edifícios e taludes de Lisboa (COBA/TETRAPLANO)

Exmo. Senhor Vereador
Eng. Ricardo Veludo


CC. PCML, PAML e media

Considerando que já estará terminado o trabalho a desenvolver pelas empresas COBA, S.A. e TETRAPLANO, S.A., entre Setembro de 2020 e Abril de 2021, contratadas que foram estas pela CML para procederem à avaliação das estruturas edificadas e dos taludes naturais no concelho de Lisboa,

E uma vez que as conclusões desse trabalho não estão disponíveis no site da CML, nem foram objecto de qualquer referência por parte dos media,

Solicitamos a V. Exa. que seja divulgado o Relatório desta avaliação, e que o mesmo seja objecto de discussão em sede da Assembleia Municipal de Lisboa.

Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Virgílio Marques, Pedro Fonseca, Helena Espvall, Miguel de Sepúlveda Velloso, Júlio Amorim, Fátima Castanheira, Pedro Jordão, Carlos Moura-Carvalho, Cláudia Ramos, Gustavo da Cunha, Sofia de Vasconcelos Casimiro

09/01/2020

Mobilidade pedonal no Eixo Central


Há cerca de dois anos o Fórum Cidadania Lx colaborou com Paulo Cambra para a realização de um inquérito sobre a mobilidade pedonal no Eixo Central.

O autor partilha connosco os resultados desse estudo, acabado de publicar na revista científica Journal of Transport & Health:

"How does walkability change relate to walking behavior change? Effects of a street improvement in pedestrian volumes and walking experience"

https://authors.elsevier.com/a/1a7Ux7tR-38iFn

https://doi.org/10.1016/j.jth.2019.100797

(o acesso é gratuito até 14 de Janeiro)

14/03/2013

Estudo de Mega Ferreira está pronto mas Câmara de Lisboa não o divulga


In Público (14/3/2013)
Por Inês Boaventura

«O escritor, cuja contratação por 19 mil euros gerou polémica, concluiu a sua proposta para os museus em Outubro de 2012. A vereadora da Cultura diz que se está a trabalhar na versão fi nal do documento


O estudo elaborado por António Mega Ferreira sobre os museus da capital foi concluído e entregue à Câmara Municipal de Lisboa em Outubro de 2012, mas a vereadora da Cultura recusa-se a divulgar o seu conteúdo, com o argumento de que se trata de “um instrumento de trabalho e de apoio à decisão”.

A contratação do escritor e expresidente do Centro Cultural de Belém, por cerca de 19 mil euros, foi aprovada pelo executivo camarário em Junho de 2012, com a abstenção dos vereadores dos Cidadãos por Lisboa (eleitos pelo PS) e do PCP e com os votos contra do PSD e CDS. Na altura a oposição contestou essencialmente o carácter “despesista” desta medida e o facto de não se ter recorrido a técnicos do município para fazer o estudo.

Já a vereadora da Cultura negou estar a “desvalorizar” os técnicos da Câmara de Lisboa, alegando que “uma visão exterior” poderia ser “vantajosa”. “Mega Ferreira conhece muito bem a cidade e é um gestor cultural de grande competência”, que possui uma “visão estratégica para Lisboa e para os seus museus”, afirmou então Catarina Vaz Pinto.

A encomenda ao escritor tinha um prazo de execução de quatro meses, mas desde Junho que nada se sabe sobre os resultados do trabalho contratado. Numa última reunião pública da autarquia, realizada no fim de Fevereiro, o social-democrata Victor Gonçalves e o centrista António Carlos Monteiro pediram esclarecimentos sobre o assunto. A resposta de Catarina Vaz Pinto foi lacónica: “Temos estado em diálogo permanente com Mega Ferreira. Estamos a ultimar a versão final, para discussão dentro do executivo”.

Esta resposta não satisfaz o vereador do CDS, que adianta que já dirigiu vários pedidos de informação à vereadora da Cultura, a quem solicitou também uma cópia do estudo elaborado por Mega Ferreira. “Porque é que não nos facultam o estudo e estão a escondê-lo? É incompreensível, porque o contrato de prestação de serviços já terminou”, diz António Carlos Monteiro, que promete insistir no assunto até que o documento lhe seja fornecido.

O PÚBLICO perguntou a Catarina Vaz Pinto quando é que o escritor terminou o seu trabalho, quais foram as suas principais conclusões e quando é que se prevê que a chamada “versão fi nal” do documento esteja pronta e possa ser posta em prática. “O estudo da autoria de António Mega Ferreira é um instrumento de trabalho e de apoio à decisão, que visa ajudar a defi nir uma estratégia para os museus da cidade e, em particular, para o Museu da Cidade de Lisboa. O documento tem as suas conclusões praticamente finalizadas, pelo que oportunamente serão divulgados os seus contributos”, limitou-se a responder anteontem a vereadora da Cultura.

Já António Mega Ferreira disse ao PÚBLICO que entregou a 30 de Outubro de 2012, “tal como estava no contrato”, o estudo que lhe tinha sido encomendado pela Câmara de Lisboa. O escritor garante que de lá para cá houve “algumas reuniões para debater a proposta”.

Mega Ferreira também não quer revelar quais foram as suas sugestões para os museus da capital, por considerar que essa divulgação cabe à autarquia, mas adianta que “globalmente foram aceites”.

“Temos estado a trabalhar no seu aperfeiçoamento, na adequação às condições que existem”, acrescenta. “O resto são decisões que a câmara tem de tomar e nas quais não tenho de interferir”, conclui o escritor.

Ontem, na reunião da Câmara de Lisboa, que se realizou à porta fechada e no fim da qual não foram feitas declarações aos jornalistas, Catarina Vaz Pinto fez uma apresentação da política cultural de Lisboa, mas o trabalho de Mega Ferreira não terá sido abordado.»

23/08/2012

Descubra as diferenças ou...

Estudos para quê? De qualquer modo, é engraçado reler o blá blá blá e ir picando, aqui e acolá, as coisas que desapareceram desde 2005, como os interiores do prédio da Rua de São Paulo, por ex., amplamente descritos na pág. 53 em http://patrimoniolx.tripod.com/baixapomb.pdf.

10/01/2012

E vem aí o filão por detrás do Rato


Já mexe, já ferve, o estudo prévio de 2009 do Arq. Byrne, para o interior do quarteirão do Largo do Rato (imagem da revista Time Out). O processo salta já amanhã para a ribalta, na reunião de CML de amanhã, com a «Proposta de aprovação do indeferimento da Operação de Loteamento para os terrenos sitos no interior do quarteirão do Largo do Rato, freguesia de São Mamede, que constitui o processo n.º 22/URB/2006, nos termos da proposta».

20/07/2011

Intervenções no Parque Mayer não põem em risco o Jardim Botânico

In Público (20/7/2011)
Marisa Soares


«Estudo conclui que as construções previstas para aquela zona não vão afectar o escoamento do jardim nem a permeabilidade dos logradouros


O estudo hidrogeológico encomendado pela Universidade de Lisboa e pela câmara para a área afecta ao Plano de Pormenor do Parque Mayer conclui que as intervenções previstas para a zona não vão ter impactos negativos no equilíbrio ecológico do Jardim Botânico.

De acordo com o estudo, "as construções previstas para a zona do Parque Mayer, tal como preconizado no respectivo plano de pormenor, não afectarão com significância o escoamento natural definido para o Jardim Botânico". Isto porque, lê-se no documento, no jardim "não foi reconhecido um aquífero na verdadeira acepção do termo hidrogeológico".

"Tivemos o máximo dos cuidados a fazer o plano e este estudo só veio confirmar isso", disse ontem o vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, à margem da reunião da assembleia municipal. A versão final do plano vai ser hoje discutida em reunião de câmara.

"Dormir descansados"

"Os amigos do Jardim Botânico e o Fórum Cidadania Lisboa podem dormir descansados", afirmou, referindo-se aos movimentos que criticaram as intervenções propostas no plano de pormenor. Estes movimentos, que em 2010 lançaram uma petição a exigir a revisão do plano, sugeriam a criação de um mecanismo de perequação, através do qual todos os proprietários dentro da área do plano deveriam partilhar os custos e os benefícios pela requalificação do jardim. A sugestão não foi, porém, acolhida. "O mecanismo da perequação não faz sentido aqui", afirmou o vereador.

Manuel Salgado garantiu que 30 por cento do acréscimo de imposto municipal sobre imóveis que resulte da reavaliação patrimonial dos prédios na zona envolvente vai reverter para a manutenção do jardim.

O PÚBLICO tentou contactar a Liga dos Amigos do Jardim Botânico e o Fórum Cidadania Lisboa sem sucesso. Sobre a permeabilidade dos logradouros, outra das questões apontadas pelos contestatários, um documento da autarquia esclarece que numa das áreas de intervenção a área de logradouro impermeável não ultrapassará os 20 por cento e nas restantes unidades será obrigatório prever poços de infiltração. O estudo hidrogeológico refere também que a área fortemente impermeabilizada "é diminuta ou quase nula".

Quanto ao muro de suporte do Jardim Botânico, outro estudo conclui que o muro está estável, mas recomenda que seja monitorizado de seis em seis meses e durante um ano. »

...

Agradecendo a atenção, mas pela parte que me toca, há muito que deixei de dormir tranquilo no que a Lisboa diz respeito. O estudo? Sim, senhor, ainda bem que a Grandewater o escreveu, assim está tudo preto no branco.

11/05/2011

Estudo sugere que tsunami atingiria 200 mil lisboetas de noite e 400 mil se fosse de dia

In Público (11/5/2011)
Por Cristiana Carmo

«Se durante a noite Lisboa fosse atingida por um maremoto, 200 mil pessoas seriam atingidas. Durante o dia, esse número duplicaria. Esta é a conclusão do estudo sobre a população da Área Metropolitana de Lisboa (AML) exposta a inundação em caso de tsunami, apresentado ontem no Laboratório Nacional de Engenharia Civil, na capital.
Zonas de maior risco de inundação assinaladas a vermelho neste mapa (Foto: DR)

Como explicou ao PÚBLICO o autor da investigação, Sérgio Freire, a diferença nos números "deve-se essencialmente aos movimentos pendulares da população, motivados por razões de trabalho ou estudo entre os períodos nocturnos e diurnos".

De acordo com o estudo, oito por cento do total da população da AML reside, trabalha, ou estuda em zonas susceptíveis de inundação em caso de tsunami.

Os resultados sugerem ainda que o aumento de população potencialmente exposta da noite para o dia é mais significativo nas zonas de perigo elevado, como as zonas ribeirinhas de Lisboa, Alfeite e Barreiro.

Para Sérgio Freire, colaborador do e-GEO - Centro de Estudos de Geografia e Planeamento Regional, os resultados da investigação podem ser úteis para se ter "uma noção de quantas pessoas terão de ser transferidas em caso de tsunami".

O autor do estudo espera também que estes números sirvam para alertar a população lisboeta. " É importante sensibilizar a população, que, por viver numa zona fora de risco, não está consciente de que trabalha ou estuda numa área de alto risco de inundação por tsunami".

Para chegar a estas conclusões, o geólogo cruzou dados recolhidos pelo Censos 2001 sobre as áreas de residência da população, o mapa das zonas mais susceptíveis à inundação por tsunami e, ainda, dados de 2003 do INE, sobre a mobilidade de pessoas que residem num concelho e que se deslocam para outro, durante o dia.

Com os números do Censos 2011, o autor acredita que os dados poderão sofrer algumas modificações. "Acho que vai ser diferente, porque a AML sofreu alterações importantes. Há uma série de novos centros comerciais, escritórios e moradias que em 2001 ainda não estavam desenvolvidos", argumenta.

Segundo o autor, o estudo, que faz uma representação da distribuição da população num dia típico da semana, será ainda alvo de alguns desenvolvimentos, com o intuito de obter dados mais concretos e actuais.»