07/01/2015

Em ano de Património Industrial, aqui ficam dois bons exemplos para começar a trabalhar na sua protecção

Magnífico prédio da "Nacional" no Beato. Uma presença rara no espaço urbano de Lisboa. Que se valoriza durante este ano de 2015

Por cima da porta, todas as medalhas ganhas, dos EUA à Europa.

Soberbo trabalho de serralharia, que se inclua já no inventário do património industrial lisboeta. Portão do edifício da Nacional.

Um velho conhecido. Prédio dos armazéns Abel Pereira da Fonseca. A precisar de uma mais do que urgente intervenção. Norte Júnior ao abandono.

O irmão gêmeo, até mesmo na má-sorte de estar a ruir aos pedaços.


 Estes dois exemplos se forem valorizados, salvaguardados e incluídos em futuras rotas de património industrial que liguem o pólo de Lisboa a outras cidades onde esse património é mantido e dado a conhecer, a cidade teria mais uma frente de interesse e de novidade. Para começar este ano, não estaria nada mal.

3 comentários:

JJ disse...

Esse Abel Pereira da Fonseca e edifícios adjacentes vi eu à venda por 10 milhões de euros na Sotheby's Realty. Resta saber quem vai investir semelhante quantia no Beato, e se, mesmo salvaguardados e preservados e parte de uma qualquer rota "turística", quem vai prestar-lhes atenção e visitá-los num local ermo, mal frequentado, ladeado de tascos fétidos e lojas de chineses e pessimamente servido de transportes, que ainda é o eco triste da lixeira e do degredo que era a doca dos Olivais antes da expo.

Miguel de Sepúlveda Velloso disse...

Não é verdade que esteja mal servido de transportes. Em Bruxelas reactivou-se uma antiga fábrica de cervejas que é hoje um centro de artes reconhecido internacionalmente. (Wiels) Por que razão não se pode fazer o mesmo em Lisboa. A zona lentamente está a ser recuperada com os Jardins de Braço de Prata, projecto de Renzo Piano, finlmente, a serem construídos.

o discurso do pouco dinheiro começa a cansar.

Anónimo disse...

Jardins de Braço de Prata? Não é aquele projecto que demorou 15 anos a ser aprovado pela CML? A essa velocidade toda a zona estará regenerada lá para o ano 2100...