24/09/2016

Palácio da Anunciada - o que sobra

Jardim 

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Azulejos de padrão que ladeariam escadas interiores. Não foram retirados.

Aspecto da entrada principal

Outro aspecto da mesma entrada. O corpo central será o único mantido até ao primeiro andar onde existem os salões de aparato com notáveis trabalhos de estuque.

Antigo varandim no corpo contíguo ao palácio, ele próprio um outro palácio.

Nada resta do telhado do palácio da Anunciada. As mansardas pombalinas foram destruídas.

Com sabemos, os dragoeiros em Lisboa não podem ser arrancados. São protegidos por defeito e ainda bem. Este é a única árvore que subsiste do antigo jardim. 

Outro aspecto do último andar.


Em vésperas de jornadas do património, numa zona densamente histórica de Lisboa, várias igrejas, palácios, casas de espectáculos, estabelecimentos de tradição, cabe perguntar quem acompanha estas obras? O que é feito das cozinhas, biblioteca, oratório, madeiras, fogões de sala e suas molduras?  Mexer numa casa destas, é mexer num universo  de dependências e tipologias que documentam a história e o interior dos palácios. Tarefa reconhecidamente difícil.

Aqui, pelo menos, houve  a preocupação de não destruir o corpo central, à excepção grave do último andar. Mas o risco de o envolver num ambiente  em tudo estranho à sua urbanidade, é real. Será, assim, um palácio enxertado num hotel.

De futuro, mais acompanhamento, divulgação e acautelamento dos valores pré-existentes.




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