Neste arruamento, e outros adjacentes, observamos há vários anos o furto continuado de azulejos.
25/08/2014
Lisboa, Capital do Azulejo: Rua Palmira 14
Neste arruamento, e outros adjacentes, observamos há vários anos o furto continuado de azulejos.
28/03/2014
Mais um no martirizado Bairro Andrade:
Chegado via Facebook:
«E esta já sabiam? Rua Andrade. Vende-se. Projecto de ampliação aprovado.
Cláudio Dias»
...
Ou seja, isso do «Eixo Prioritário da Almirante Reis», «PISAL», «S.O.S. Azulejo», espremido, é muito pouco, é válido mas não chega a incomodar o «mercado».
27/02/2014
LISBOA LIXO: Rua Maria
24/02/2014
Concluída a demolição integral na Rua Andrade, 17 e 21 - e os Azulejos?
Manuel Salgado
C.C. PCML, AML, PISAL e Mediap>
No seguimento da demolição integral dos edifícios até agora sitos na Rua Andrade, nº 17 e 21, que eram revestidos a azulejo e que possuíam cantarias artísticas nas fachadas, somos a solicitar a V. Exa. e aos serviços que tutela, o devido esclarecimento sobre o seguinte:
Terão sido os referidos azulejos objecto de destruição, tal como as cantarias artísticas das fachadas, e despejados num vazadouro?
Ou foram cuidadosamente levantados e armazenados pela CML (ou dono da obra) para posterior aplicação em obras de reabilitação/restauro, como preconizado no PISAL?
A ter-se verificado a primeira hipótese, condenamos profundamente essa destruição, mais a mais sendo ela produzida num património que se diz ser emblemático da capital e objecto de especial atenção da CML por via do PISAL!
Com os melhores cumprimentos
Bernardo Ferreira de Carvalho, Luís Marques da Silva e Fernando Jorge
15/11/2013
FACHADAS DE AZULEJOS EM RISCO DE DEMOLIÇÃO TOTAL NA RUA ANDRADE
Texto e fotos por Fernanda Ribeiro:
11/11/2013
Em demolição: Mais 2 prédios de fachada de Azulejo - Rua Andrade 17-21 e 23-29
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa,
Vereadora da Cultura da CML,
Vereador do Urbanismo
Cc. AML, PISAL, S.O.S. Azulejo, Media
Somos a protestar pela demolição, a decorrer desde meados de Outubro, de mais dois exemplares da Arquitectura lisboeta dos finais do séc. XIX, ambos com fachadas de azulejo, no Bairro Andrade, às portas do gabinete Senhor Presidente da CML: Rua Andrade 17-21 e 23-29.
Depois da demolição integral de 2 imóveis de fachada de Azulejo em Campo de Ourique em 2011 (R. Almeida e Sousa / R. Luís Derouet) - atentado ao património azulejar da nossa cidade -, não seria expectável que pudéssemos assistir à repetição de semelhante atentado.
Por que já nem as fachadas de qualidade, como estas, são salvaguardadas como memória da cidade? Voltamos à destruição ignorante que caracterizou as décadas de 60 e 70 do séc. XX?
O que acontece nestes casos de demolição integral, aos azulejos de fachada? São levantados, recolhidos e depositados num banco de materiais da CML para posterior utilização em obras de reabilitação? Ou será que ainda vai tudo parar a um vazadouro como fosse mero lixo?
É no mínimo chocante que a CML continue a aprovar a demolição de edifícios com fachada de Azulejo - para quê falar tanto do Azulejo como elemento identitário da capital, como mais valia turística, quando depois as políticas urbanísticas denunciam exactamente o oposto?
Passados mais de 2 anos sobre a implementação do PISAL, quais os resultados práticos para a cidade?
Todos os anos Lisboa perde e destrói cegamente as suas fachadas de azulejo - segundo os números do PISAL, reportados há 3 anos e estimados por alto, nos últimos 20 anos a capital teria já perdido mais de 25% das fachadas de azulejo! Nesta altura, cremos que tenha perdido muito mais.
Estes dois prédios na Rua Andrade são paradigmáticos da diversidade de revestimento azulejar na Arquitectura de Lisboa na passagem do séc. XIX para o séc. XX. As fachadas, totalmente revestidas de azulejo estampilhado, têm uma aplicação cuidada, com cercaduras. Erguidos entre 1894 e 1907, são exemplos qualificados, únicos e irrepetíveis da história da nossa cidade.
Com os melhores cumprimentos,
Fernando Jorge, Bernardo Ferreira de Carvalho e Luís Marques da Silva
10/10/2013
Demolição iminente Rua Andrade ns. 17 a 29
Chegado por e-mail:
«Exmos Srs.
Sou um leitor regular do vosso blog, que muito admiro, esta é no entanto a minha primeira colaboração.
Envio em anexo foto de um edifício que temo irá desaparecer nos próximos dias, transcrevo também a curta trocas de palavras que assisti, entre uma transeunte e o o encarregado que coordenava a pintura de um passadeira no chão para desvio do transito pedonal.
Transeunte - Estão a pintar uma passadeira aqui no meio da rua?
Encarregado - É para desviar os peões, por causa da obra...
Transeunte (olhando para o prédio) - Ah... vai recuperar o prédio...?
Encarregado (surpreendido com uma palavra que desconhece) - Recuperar?... Não! Vai abaixo!
Transeunte (incredula) - O quê!!!!! Vai mandar este prédio abaixo???
Encarregado (com a mania que é engraçado) - Eu não... os homens que trabalham para mim. Eh, eh!
Transeunte (voltando a olhar para o prédio) - Que pena... (e afasta-se encolhendo os ombros)
Este diálogo tristemente verídico, evidencia o desprezo a que está votado o nosso património.
Cumps.
Géry Leulit»