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15/07/2022

Estado deplorável da parede falsa do Largo de São Domingos - apêlo ao PCML

Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas


CC. AML, JF e media

Serve o presente para darmos conta a V. Exa. do estado deplorável em que se encontra a parede falsa que cobre o muro original do troço do Largo de São Domingos/ Rua Barros Queirós, de cujas imagens tiradas ontem, dia 14, são a melhor prova.

Caso não seja do conhecimento de V.Exa., esta parede falsa foi colocada naquele muro por ocasião da instalação de um memorial evocativo dos 500 anos do massacre de judeus, ocorrido naquele largo em 1506. A parede fazia parte de um conjunto de instalações, todas vandalizadas e em que, inclusive, a oliveira, para ali transplantada na ocasião, foi selvaticamente podada há poucos meses.

Cremos que o estado desta parede falsa é indigno da cidade e envergonha-nos a todos, mais a mais localizando-se num ponto de extrema atracção turística.

Solicitamos a melhor atenção do Presidente da CML para esta situação, de modo a que os serviços competentes façam o que já devia ter sido feito, isto é, remover a totalidade da estrutura metálica temporária e os resíduos dos painéis de plástico que a cobriam, recuperando o muro municipal original com todos os seus elementos em cantaria de lioz e respectivos gradeamentos em ferro pintado.

Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos.

Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Fernando Jorge, Maria Teresa Goulão, Irene Santos, Fátima Castanheira, Filipe Portugal, Beatriz Empis, Gustavo da Cunha, Jorge Pinto, Carlos Boavida, Nuno Caiado, Rui Martins, Maria do Rosário Reiche

Fotos de Fernando Jorge

...

Resposta do Presidente da JF Santa Maria Maior, a 15.07.2022:


Ex.mos. Senhores,

Muito agradecemos a vossa preocupação. Este largo está inserido na zona estruturante da Freguesia, pelo que a sua manutenção é da responsabilidade da CML. Iremos “reforçar” junto da CML esta vossa e justa preocupação.

Estamos sempre à vossa disposição para eventuais esclarecimentos que entendam solicitar e porventura evitar alguns comentários injustos e, em algumas vezes muito incorretos, que têm surgido nas paginas do vosso fórum. Muito concretamente, os comentários que à época fizeram sobre uma poda “radical” que tivemos de fazer na oliveira em frente à Igreja de São Domingos, após um ato grave de vandalismo sobre esta árvore. Bem me recordo que nos apelidaram de tudo e mais alguma coisa, desrespeitando a estrutura técnica desta Junta, dirigida por uma pessoa altamente qualificada. A Oliveira, recuperou completamente e mereceria agora uma reparação da vossa parte.

Não interpretem a mal este meu comentário, uma vez que ele demonstra que procuro acompanhar as vossas chamadas de atenção, mobilizando-me deste modo para situações que poderiam estar a escapar-me.

Saudações democráticas e cumprimentos,


Miguel Coelho

14/06/2022

Protesto pelo estado deplorável do monumento ao Marquês de Pombal e envolvente

Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas


CC. AML, JF e media

Este é o estado miserável em que se encontra o monumento ao Marquês de Pombal e a sua envolvente.
A importância e beleza deste conjunto - nomeadamente da estátua e da calçada artística que a rodeia - esvai-se no meio do lixo e das ervas daninhas visíveis por todos - e são muitos, os que acedem com enorme expectativa à envolvente deste monumento para o fotografar ou, simplesmente, para usufruir da perspectiva singular que a cidade aí nos oferece.

É urgente cuidar, tratar deste local e dos canteiros que circundam este monumento - há muito semi abandonados. Aqui floriam, em tempos, agapantes azuis e brancos prolongando a mancha de cor que o Parque Eduardo VII nos oferece.
Não bastava o caos poluidor dos cartazes que, teimosamente, insistem em colocar nesta praça?

É urgente cuidar, tratar, da nossa cidade e do nosso Património devolvendo-lhes a dignidade que merecem, acresce que, no caso deste conjunto monumental, a CML, nos anos 90, despendeu verbas avultadas no seu restauro, justificando-se, mais ainda, a sua protecção e dignificação.

Apelamos a si, Sr. Presidente, para que mude este estado de coisas

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Ana Alves de Sousa, Bernardo Ferreira de Carvalho, Maria Ramalho,Jorge Pinto, Rui Pedro Martins, Odete Pinto, Carlos Boavidas, Bruno Rocha Ferreira, Virgílio Marques, Fátima Castanheira, Pedro Jordão, Maria Teresa Goulão, Marta Saraiva, João Basílio Teixeira, Madalena Martins, Beatriz Empis, Luís Serpa, Pedro Cassiano Neves, Gustavo da Cunha, António Araújo, Maria do Rosário Reiche

03/02/2021

S.O.S. Convento de São José de Ribamar (Algés) - Oeiras Capital Europeia da Cultura 2027

Exmo. Senhor Presidente
Dr. Isaltino Morais


CC.AMO, DGPC, SOS Azulejo e media

Como é do conhecimento de V. Exa. o antigo Convento de São José de Ribamar, em Algés, também conhecido por Palácio Foz, é seguramente um dos edifícios históricos mais antigos do concelho de Oeiras, datando a sua reconstrução do século XVII, apesar da sua fundação ser anterior e nos remeter ao ano de 1559, pertença inicial dos frades Franciscanos Arrábidos!

Como também é do conhecimento de V. Exa., a Câmara Municipal de Oeiras (CMO) aprovou em Novembro de 2009 um projecto de alterações com ampliação, projecto polémico da autoria do arq. Gonçalo Byrne, tendo como promotor o grupo RAR, e que previa a reconversão de todo o complexo em condomínio, maioritariamente construído com traço contemporâneo no terreno outrora agrícola anexo aos edifícios, mais estacionamento subterrâneo com vários pisos, transformação então anunciada como sendo uma mais-valia para o concelho e a única forma encontrada para se reabilitar aquele conjunto monumental, uma vez que, segundo declarações de V. Exa., a CMO não possuiria na altura verba capaz para a sua aquisição e recuperação.

Contudo, passados 11 anos sobre essa aprovação, verifica-se que todo o conjunto continua abandonado e entregue às intempéries e aos “amigos do alheio”, em especial a sua fabulosa colecção de azulejos. Trata-se, portanto, de um caso em que houve má-fé de quem se comprometeu a levar por diante esse projecto e não o fez, tudo não passando de mais um caso de especulação imobiliária, que em nada dignifica o concelho nem todos quantos se interessam pelo Património deste país.

Acresce que estamos perante um notável complexo arquitectónico-histórico (https://www.youtube.com/watch?v=iuttS0-FM9Y) que, já por si, merecia há muito ser classificado de Interesse Público, o que demonstra a total incapacidade e incultura das entidades oficiais. Por outro lado, verifica-se que neste caso o Regulamento do Plano de Salvaguarda do Património Construído e Ambiental do Concelho de Oeiras, de 2004, é "letra morta".

Assim, e no seguimento do anúncio feito recentemente pela CMO de que pretende ser Capital Europeia da Cultura em 2027, e de que terá já uma estratégia montada para o efeito e 400 milhões de euros disponíveis para o programa respectivo, e constituindo “Oeiras, Capital das Heranças Culturais” e a reabilitação de Património uma das prioridades do ambicioso programa da CMO,

Apelamos a V. Exa. e ao Executivo da CMO para desenvolverem, quanto antes, em vez de privilegiarem mais construção nova de equipamentos culturais e científicos (centros culturais, hubs criativos, etc.) como anunciaram, os procedimentos necessários à expropriação do antigo Convento de São José de Ribamar, seguida da urgente recuperação do conjunto de edifícios históricos, bem como da antiga área agrícola, para os desígnios culturais e científicos anunciados pela CMO, e, mais importante, garantindo o usufruto público desse património, incluindo o usufruto das vistas deslumbrantes que se alcançam desde os seus mirantes.

Na certeza de que tal expropriação constituirá uma mais-valia significativa para o Concelho e para as gerações vindouras, e terá um forte impacto positivo na candidatura de Oeiras a Capital Europeia da Cultura 2027, enquanto reforço assinalável do propositura em termos recuperação de Património de relevância (factor vital nesse tipo de candidaturas), e manifestando o nosso total empenho em contribuir, dentro do que nos é possível, para o sucesso desse desiderato, apresentamos os nossos melhores cumprimentos.

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Ana Celeste Glória, Fernando Jorge, Júlio Amorim, Miguel de Sepúlveda Velloso, Maria Ramalho, Rui Pedro Barbosa, Pedro Jorão, Maria do Rosário Reiche, Helena Espvall, Jorge Pinto, Beatriz Empis, Cátia Mourão, José Amador, Pedro de Souza, António Araújo, Nuno Caiado, Maria João Pinto, Eurico de Barros, Inês Beleza Barreiros, Paulo Trancoso, Gustavo da Cunha, Rui Martins, Nuno Vasco Franco, Pedro Henrique Aparício, Fátima Castanheira, Marta Saraiva

Fotos: GG Photography, in Facebook

16/12/2020

Casa de Wenceslau de Moraes - Pedido de intervenção à CML e ao MC

Exmo. Senhor Presidente da CML
Dr. Fernando Medina
Exma. Senhora Ministra da Cultura
Dra. Graça Fonseca


CC. Embaixada do Japão, AML, Vereadores da Cultura e do Urbanismo e media

Escusado será lembrar a V. Exas. que Wenceslau de Morais é uma figura incomum na cultura portuguesa e uma personalidade única na relação de Portugal com o Oriente, em especial, com o Japão. O respeito e consideração por esta figura deveria reflectir-se também na preservação da sua casa, a única em que viveu em Lisboa enquanto aqui permaneceu, do nascimento até à sua partida definitiva, que é situada no nº 4 da Travessa da Cruz do Torel.


O prédio apresenta-se hoje com adaptações típicas dos anos 50, mesclado com alterações espúrias recentes, encontrando-se em manifesto mau estado geral, como se pode perceber nas fotografias, nomeadamente com manchas de humidade em diversos pontos, profusão de caixas de estores e de cabos de telecomunicações, portas metálicas de três tipos diferentes, cantarias pintadas.


Porta metálica de entrada e painel de azulejos


Portas e janelas metálicas recentes, destoando do conjunto, com cantarias pintadas

O único marco que assinala que ali viveu o escritor e militar Wenceslau de Morais é um curioso painel de azulejos da responsabilidade do Rotary Clube com inscrições nas línguas portuguesa e japonesa. O local é visitado por grupos de turistas japoneses que em geral parecem mostrar-se decepcionados com a sua pobreza e indignidade, que não se resume ao prédio mas a toda a envolvente – paredes grafitadas, fachadas em mau estado de conservação, estacionamento automóvel selvagem, asfalto e passeios em péssimo estado deplorável. Esta é uma situação que se arrasta há demasiado tempo, o que nos leva a crer que o respeito e a consideração dos poderes culturais da cidade por esta figura se resume a discursos de ocasião.

Para que se contrarie essa ideia já generalizada, cremos que seja de todo indispensável que a CML e o Ministério da Cultura façam algo de facto para que todos passemos a pensar de outra forma sobre o que a cidade e o país entendem por respeito e consideração por uma das figuras cimeiras da nossa Cultura.

Deste modo, sugerimos a V. Exas. que, considerem:

1. A posse do prédio, como vista à sua reabilitação cuidada e à sua transformação em casa-museu e local de homenagem permanente e palpável a Wenceslau de Morais.
2. A reabilitação da zona que, de resto, não exige nenhum esforço especial, podendo resumir-se ao calcetamento integral da Travessa e à interdição de estacionamento, excepto a moradores, com demarcação a tinta ou pedra.
3. A melhoria da iluminação pública.
4. A arborização do passeio em frente da casa de Wenceslau de Moraes com a plantação de 3 árvores, da espécie Ginkgo biloba, árvore do Japão e da China, em caldeiras, e a colocação de 2 bancos de jardim.

Na expectativa, apresentamos os nossos melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Bernardo Ferreira de Carvalho, Irene Santos, Jorge Pinto, Paulo Trancoso, João Pinto Soares, Fernando Jorge, Ana Alves de Sousa, Pedro Jordão, Maria do Rosário Reiche, Sofia de Vasconcelos Casimiro, Pedro de Sousa, Inês Beleza Barreiros, Gustavo Cunha, Rui Pedro Martins, António Araújo, Júlio Amorim, Nuno Vasco Franco

21/08/2020

Palácio Silva Amado - o que é preciso acontecer para a CML e DGPC intervirem?


Exmo. Senhor Presidente da CML
Dr. Fernando Medina
Exmo. Senhor Director-Geral do Património Cultural
Eng. Bernardo Alabaça
Exmo. Senhor Vereador do Urbanismo
Eng. Ricardo Veludo
Exma. Senhora Vereadora da Cultura
Dra. Catarina Vaz Pinto


C.C. AML e media

 Este é o estado a que chegou o Palácio Silva Amado, sito no Torel e incluído na zona de protecção do Campo Mártires da Pátria, CIP, depois de décadas de abandono, vandalismo, especulação imobiliária e promessas por cumprir, promessas essas sempre anunciadas aos quatro-ventos pelos promotores e apadrinhadas pelos sucessivos responsáveis camarários como sendo “projectos de reabilitação” que dignificariam este palácio. São imagens recentíssimas: 

https://youtu.be/AqxOyS38cwo

Perguntamos: de que estão à espera a CML e a DGPC para, administrativamente, tomarem posse deste edifício e promoverem as obras urgentes de reabilitação que se exigem, ao abrigo das competências que a Lei lhes faculta? Este é um dos locais mais bonitos e incólumes da cidade Lisboa e esta é uma mancha que urge corrigir.

Onde se encontram os painéis de azulejos que tão bem recheavam este palácio?
Foram feitas diligências junto do S.O.S. Azulejo, dos antiquários e casas de velharias? Na feira da ladra?
Quem vigia o extenso jardim? Recentemente foi abatida uma árvore que estava em perigo de cair. Quais as medidas de prevenção in loco contra incêndios?

Nunca ninguém até hoje prestou contas à cidade sobre como foi possível o Palácio Silva Amado ter chegado ao estado em que está, desde que o Ministério da Educação o vendeu a privados em 2006, estamos em 2020.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Ana Celeste Glória, Pedro Jordão, Pedro de Souza, José Maria Amador, Pedro Ribeiro, Gonçalo Cornélio da Silva, Paulo Trancoso, Sofia Casimiro, Rui Martins, Paulo Guilherme Figueiredo, Beatriz Empis, Helena Espvall, Júlio Amorim, Virgílio Marques, António Araújo, João Oliveira Leonardo, Pedro Machado, Carlos Boavida, Jorge Pinto, Maria do Rosário Reiche, Irene Santos, Fátima Castanheira

09/12/2019

Arquivo Municipal de Lisboa sem solução à vista


Amanhã, dia 10 de Dezembro, às 15h, na sessão de Assembleia Municipal de Lisboa, os trabalhadores do Arquivo Municipal de Lisboa irão dizer de sua justiça sobre as condições deploráveis em que aquele serviço se encontra, faz anos e anos, e do qual as imagens postas a circular na net são elucidativas sobre este estado de coisas.

Sobre o destino definitivo para TODO o Arquivo, continuo a acreditar que só há dois locais compatíveis, por sinal dois antigos hospitais: Miguel Bombarda e Arroios, mas como o Governo já anunciou habitação acessível para o primeiro, que é público, restará comprar o segundo, que é privado, e investir na sua reabilitação e reconversão. Tudo o mais ou é caricato (um eventual regresso ao Alto da Eira) ou é negociata pela certa (uma nova construção de raiz).

Foto: Site da TVI

12/12/2018

Livraria Fumaça - pedido de esclarecimentos à CML


Exmo. Senhor Vereador
Arq. Manuel Salgado


C.C. PCML, AML e media

No seguimento de notícia publicada no jornal online O Corvo (http://ocorvo.pt/livraria-fumaca-um-alfarrabista-a-esvanecer-as-portas-da-praca-da-alegria/) dando conta do estado deplorável em que se encontra a funcionar o alfarrábio Abreu Fumaça, no pátio nº1 da Rua da Alegria, nº 12;

E considerando que o edifício em questão está abrangido pelo Plano de Pormenor do Parque Mayer, plano em vigor, conforme ficha de caracterização em anexo;

Vimos por este meio solicitar o esclarecimento de V. Exa. sobre quais as medidas de facto que a Câmara Municipal de Lisboa pretende desenvolver a fim de corrigir esta chaga urbanística na cidade histórica e verdadeira vergonha para quem vive e visita a cidade, de modo a:

* fazer cumprir a regulamentação em vigor no que toca à necessidade de obras periódicas de conservação do edificado habitado, ou;
* implementar o pré-estabelecido aquando da publicação do Plano de Pormenor do Parque Mayer (demolição do edifício actual, com construção nova ampliada em mais 2 pisos), ao abrigo do qual, aliás, já se desenvolveram várias obras de alterações e novas construções em edifícios na mesma área, e;
* providenciar a continuidade do alfarrábio referido, em espaço alternativo e até se concretizar a reconstrução do edifício da Rua da Alegria, nº 12, em espaço propriedade da CML ou da Junta de Freguesia de Santo António e nas imediações da actual localização.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Inês Beleza Barreiros, Luís Serpa, Virgílio Marques, Fernando Silva Grade, Rui Martins, Pedro Janarra, Miguel Jorge, Maria do Rosário Reiche, Fátima Castanheira, Luís Mascarenhas Gaivão, Júlio Amorim

Lisboa, 5 de Abril de 2018

...

Resposta da CML (recebida ontem 11.12.2018)

06/06/2014

Club de Golf das Amoreiras: uma vergonha até quando?


Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa,
Dr. António Costa

Exmo. Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Campo de Ourique
Dr.Pedro Cegonho


Cc. Eng. José Sardinha ( Presidente do C.A. da EPAL)

Independentemente do que vier a ser decidido judicialmente sobre quem tem responsabilidades pela situação que originou a que o lote em causa chegasse ao estado em que se encontra, e independentemente do que vier a ficar estipulado em termos de planeamento urbanístico para a zona envolvente (vide Plano de Pormenor das Amoreiras), não podemos deixar de lamentar que, passados tantos anos sobre este caso, o panorama no local continue desolador, tal qual é descrito, oportunamente, em artigo recente do Jornal de Notícias:

«O cenário é desolador, tanto para quem passa na rua como para quem habita as torres das Amoreiras, em Lisboa. Há anos que as janelas oferecem vistas para um campo de golfe que nunca chegou a abrir. O espaço está abandonado e sem projecto de reconversão.» (in http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Lisboa&Concelho=Lisboa&Option=Interior&content_id=1636940&page=-1).

Nesse contexto, somos a solicitar um esclarecimento sobre este assunto, i.e.:

O que pensam fazer, entretanto, a Câmara Municipal de Lisboa e a Junta de Freguesia em relação a este estado de coisas profundamente deplorável?

Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Fernando Jorge, Bernardo Ferreira de Carvalho, Luís Serpa, Jorge Lima, Nuno Franco, Jorge Pinto, Nuno Caiado, Luís Marques da Silva, Miguel de Sepúlveda Velloso, Rui Martins, Júlio Amorim, António Branco Almeida, José Filipe Soares, António Araújo, Jorge Lopes, Inês Beleza Barreiros

06/03/2014

Zona ribeirinha Praça do Comércio/Santa Apolónia, zona de vergonha, até quando?


Exmo. Senhor Presidente da CML
Dr. António Costa


A zona ribeirinha entre a Praça do Comércio e a Estação de Santa Apolónia é talvez das zonas de Lisboa que mais nos deve envergonhar de momento.

É precisamente nos locais mais visitados de Lisboa, onde chegam milhares de turistas em cruzeiros, que nos deparamos com uma Avenida Marginal que é uma auto-estrada, uma rua interior (Campo das Cebolas – Cais de Santarém) perfeita para todo-o-terreno, e espaço “praça/estacionamento" em cimento (foto), a fazer de parque de estacionamento mesmo ao lado do Terreiro do Paço e com uma estação fluvial abandonada.

Ainda que o início da construção do Terminal de Cruzeiros possa ser uma "luz ao fundo do túnel", e enquanto a requalificação de todo o eixo não se inicia (pelo que se percebe poderá demorar vários anos), cremos, Senhor Presidente, que poderiam ser tomadas desde já algumas medidas imediatas e transitórias para se minimizar o aspecto vergonhoso desta zona de Lisboa.

Desde logo:

· Melhorar o piso, os passeios e disciplinar o estacionamento, nas ruas paralelas à Avenida Infante D. Henrique, junto a Alfama;
· Proibir o estacionamento na praça fronteira à estação fluvial Sul e Sueste e no Campo das Cebolas (enquanto não vem a requalificação) e desviar o estacionamento para o Parque do Município, Praça da Figueira, Chão do Loureiro ou Martim Moniz;
· Na medida do possível (enquanto não vem a requalificação) colocação de bancos e plantas (para que servem os diversos viveiros da CML?) naquelas duas praças, criando zonas de estadia;
· Proibir o estacionamento de autocarros de turistas nas ruas paralelas à Avenida Infante D. Henrique e transferir para os parques de estacionamento junto ao rio, onde já estacionam para a chegada de turistas nos cruzeiros, facilitando o muito intenso tráfego automóvel naquelas ruas.

São estas medidas mínimas aceitáveis, reforçamos, que esperamos a Câmara Municipal as venha a implementar, tão breve quanto possível, na zona mais visitada da cidade.


Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Paulo Guilherme Figueiredo, Paulo Lopes, Luís Marques da Silva, Virgílio Marques, Júlio Amorim, António Branco Almeida, José Filipe Toga Soares, Nuno Franco, Nuno Caiado, Jorge Lopes, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno de Castro Paiva e Beatriz Empis

CC: AML, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior e Media

08/01/2014

Caixilharias do Teatro Nacional de D. Maria II


Excelência,
Senhor Secretário de Estado da Cultura
Dr. Jorge Barreto Xavier


Vimos pelo presente denunciar o estado lamentável em que se encontram as caixilharias de madeira do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa; os quais julgamos, como poderá Vossa Excelência constatar pelas fotos em anexo, nos envergonham a todos enquanto portugueses e anfitriões de tantos e variados turistas.

Com os melhores cumprimentos

Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge e Virgílio Marques