In Público 07-06-2007
"O ex-presidente da Câmara de Lisboa João Soares entende que as obras de reconstrução da Praça da Figueira feitas durante o seu mandato por uma empresa do grupo Bragaparques não justificam o pagamento de 3,7 milhões de euros reivindicado pela firma e mais tarde pagos pela autarquia, após um acordo judicial. Em causa está a construção de um parque de estacionamento subterrâneo na praça no ano de 2000. Como sucedeu com outras empresas noutros locais, também aqui a Comporest obteve a exploração do estacionamento por meio século em troca da construção do parque e do pagamento do arranjo da praça à superfície. João Soares diz ignorar como obteve a empresa do grupo Bragaparques a concessão, uma vez que esses factos remontam ao tempo do seu antecessor, Jorge Sampaio. O que é certo é que a Comporest invocou mais tarde junto do seu sucessor, Santana Lopes, a execução de obras de arranjo da praça à superfície que não estavam inicialmente previstas para cobrar os tais 3,7 milhões. Santana recusou, alegando não existir nenhum contrato, tendo sido Carmona, que lhe sucedeu no cargo, a mandar pagar o dinheiro em 2004. Ao Expresso, Carmona falou da falta de contrato e de concurso da empreitada - o que levou as autoridades a iniciar uma recolha de documentos sobre este caso e sobre o envolvimento de João Soares nele."
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1 comentário:
Pois é o Santana Lopes é que é o mau da fita! Os casos do seu governo não são comparaveis com a arrogancia do de Socrates, os casos sucedem-se, imprensa, atentados a liberdadeindividual e colectiva, o seu diploma, insultos à população...O sonso do Sampaio enviou-nos novamente para o pantano.
3,7 milhoes de euros sem contrato!!!
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