«… e eu ria-me por eles se rirem…», diz a fonte, com saudades de outros tempos
Chamo a atenção para um blog que está a pôr o dedo nas feridas (algumas) da Baixa de Lisboa. Chama-se «As Vergonhas da Baixa», está cronometrado com o calendário eleitoral e vai colocando textos à medida que os dias da campanha avançam.
Avoco e invoco aqui a pobre e «abandonadérrima» fonte do Rossio, lado Norte, uma das duas ali existentes, importadas da França (séc. XIX). Está muda e queda há ano e meio. A vedação «mixuruca» que ali foi colocada não disfarça a «pinderiquice» das mentalidades de quem estado à frente do Espaço Público na CML.
No blog, a fonte fala assim, a dado passo:
«Sem o reflexo da velha água que jorrava por todo o lado, perdi a noção do espaço e a memória do que sou. Vejo uma praça solarenga. Um Teatro. Estarei no palco para representar. Sim, isso mesmo, eu e todos os que agora me ignoram - representamos papéis bem reais. Outrora, sentavam-se no meu dorso e chapinhavam-se, riam, riam, riam e eu ria-me por eles se rirem, bailava».
Chamo a atenção para um blog que está a pôr o dedo nas feridas (algumas) da Baixa de Lisboa. Chama-se «As Vergonhas da Baixa», está cronometrado com o calendário eleitoral e vai colocando textos à medida que os dias da campanha avançam.
Avoco e invoco aqui a pobre e «abandonadérrima» fonte do Rossio, lado Norte, uma das duas ali existentes, importadas da França (séc. XIX). Está muda e queda há ano e meio. A vedação «mixuruca» que ali foi colocada não disfarça a «pinderiquice» das mentalidades de quem estado à frente do Espaço Público na CML.
No blog, a fonte fala assim, a dado passo:
«Sem o reflexo da velha água que jorrava por todo o lado, perdi a noção do espaço e a memória do que sou. Vejo uma praça solarenga. Um Teatro. Estarei no palco para representar. Sim, isso mesmo, eu e todos os que agora me ignoram - representamos papéis bem reais. Outrora, sentavam-se no meu dorso e chapinhavam-se, riam, riam, riam e eu ria-me por eles se rirem, bailava».
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