Antigo Palácio Folgosa na Rua da Palma, 169. Propriedade Municipal desde o início do séc. XX e actualmente devoluta.
Neste imóvel esteve instalado durante a maior parte do séc. XX a 'Secção dos Serviços de Obras' da CML como se pode ler na calçada artística do pátio de entrada. Também existia uma placa de identificação em cobre no gradeamento do pátio mas entretanto metade já foi roubada (foto 1).
Uma das portas no piso térreo está aberta há várias semanas (foto 2). Têm sido observadas pessoas a circular no interior do imóvel.
A maior parte dos vãos na fachada principal estão abertos, nomeadamente janelas com caixilharias em mau estado de conservação donde se podem destacar vidros para a via pública. O abandono a que este imóvel foi votado, e a actual falta de segurança, fazem dele um alvo fácil de vandalismo ou até de um incêndio.
Como é possível que a própria CML ofereça um mau exempo destes quando está sempre a falar em reabilitação urbana? E abandonar logo o edifício onde funcionaram os serviços de obras é de uma ironia...
Mas parece que a CML finalmente encontrou um uso para o antigo palácio: já foi anunciado pelo actual executivo que irá acolher a futura super-esquadra da zona.
Na verdade, a única razão porque o Palácio Folgosa não aparece na lista de palácios da CML a alienar é porque ninguém estaria interessado em inaugurar um "Hotel de Charme" junto do Martim Moniz/Rua da Palma. Mesmo num antigo palácio.
A CML já foi alertada para todas as situações aqui descritas.
3 comentários:
Onde se lê "Propriedade Municipal desde o início do séc. XX e actualmente devoluta" corrija-se para "expropriação criminosa". E a gestão municipal é como se vê.
Muito obrigado pelo post. Já era tempo.
«Ninguém estaria interessado em inaugurar um 'Hotel de Charme' junto ao Martim Moniz?» Não vejo porquê...
Ou, se é assim, a quem se destinam os edifícios da EPUL nessa praça? Aos desvalidos, ou aos masoquistas?
aos masoquistas pois só jovens com baixos rendimentos podiam concorrer ao sorteio que foi feito; segundo consta as obras estão atrasadas quase 5 anos; e parece que muitos já desistiram das casas, tal como está acontecer na EPUL de entrecampos. só mesmo um masoquista para acreditar na EPUL
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