A vereadora da Habitação na Câmara de Lisboa, Helena Roseta, apelou à “união” entre cidadãos, junta de freguesia, associações e executivo municipal na “resolução de problemas concretos” do Bairro da Liberdade, reconhecendo que a intervenção no local é “prioritária”.
A vereadora falava durante uma reunião de câmara descentralizada, realizada no Bairro da Liberdade, e destinada a ouvir os munícipes das freguesias de Campolide, Nossa Senhora de Fátima e São Sebastião da Pedreira.
Helena Roseta falou sobre o processo de realojamento dos moradores do Bairro da Liberdade, que ficou concluído em Março, com 36 famílias em novas casas.
Reconhecendo que “nem todos foram para onde queriam ir” e que este tipo de processos “deixa sempre marcas e algumas feridas”, a vereadora afirmou ter “consciência de que não é possível resolver problemas apenas com vontade do presidente [de Câmara] e das equipas” de segurança específicas, apelando às “pessoas do bairro” que se unam no “estabelecimento de uma agenda” para a zona.
“Está escrito nos livros”, disse Roseta, que, “às vezes”, aquando de demolições, “os bairros ficam pior, as pessoas sentem-se numa situação de desconforto”, criando os trabalhos de demolição “oportunidades de esconderijo” para a prática de “marginalidades”, como o tráfico de droga, que deve ser combatido “globalmente”.
“O Bairro da Liberdade tem todas as condições para ser um bairro prioritário, prioritário como solução de futuro”, sublinhou a vereadora, durante a reunião do executivo camarário.
Roseta reforçou também que os moradores da zona em risco de derrocada do Bairro da Liberdade vão ter “direito de preferência” para voltarem ao bairro.
No total, foram realojadas 34 famílias em fogos de arrendamento e duas em casas municipais
Sem comentários:
Enviar um comentário