09/04/2010

E ASSIM, PASSO A PASSO, LISBOA MELHORA...




Estamos mesmo a ver no que isto vai dar, não é?
Começa pelo aspecto abandonado; segue-se uma telhazinha partida; umas infiltrações que o vão destruindo por dentro; depois entra em ruína e finalmente, já não havendo nada a fazer... o que aliás é uma enorme pena, lá vai mais um a ter que ir abaixo...
Medidas de salvaguarda, PU's, PP's ou outra regulamentação, que permita regular o mercado, não corroborando na destruição de exemplares de boa arquitectura como este?
Isto é a Lei da Selva, digna de um país em vias de se transformar numa amiba cultural...

32 comentários:

Filipe Melo Sousa disse...

não começa pelo aspecto abandonado. começa pela ocupação da casa dos outros por ocupas que não pagam renda.

Anónimo disse...

o prédio está vazio, não está?...

Filipe Melo Sousa disse...

caro sr arq,

só pode estar a gozar com certeza. você não só sabe perfeitamente quais as causas da ruína do prédio, como sabe que depois de anos de ocupação sem obras, o prédio acaba por fizer desabitado. e ainda diz que as suas intervenções aqui são esclarecedoras. pelo contrário, as suas "opiniões" aqui apenas pretendem distrair o leitor das verdadeiras causas da ruína do património urbano. você demonstra uma falta de sensibilidade extrema para com quem é injustamente expropriado durante anos, e ainda culpa a vítima pelos danos que os outros lhe causaram. haja moralidade!

Arq. Luís Marques da silva disse...

Eu já esclareci isso lá atrás, sr engº.
É claro como água, que a Lei conforme está, não serve.
E não serve nem proprietários dos imóveis, nem inquilinos dos mesmos, nem a cidade; porque esta vê-se espoliada de edifícios que deviam ser preservados.
Portanto, estamos de acordo!!!
Eu quero manter a minha cidade, com a dignidade histórica que ela ainda tem ; agora se devemos alterar a lei, (da mesma forma que foi alterada para os bairros históricos, onde haviam os mesmos problemas de rendas), aí disso não tenho dúvidas.
Há é que legislar rápidamente nesse sentido e deixar, de uma vez por todas, de argumentar sempre com a história, velha e gasta de mais de meio século, que a culpa é das rendas:
Num prédio desocupado, é fácil a sua recuperação por um investidor e depois, é vendê-lo ao preço justo de mercado, assim a Lei o permitisse...

Filipe Melo Sousa disse...

você continua a sofrer de autismo profundo. continua a descrever uma sociedade que não é aquela em que vive. digamos, desonestidade travestida de autismo. como bem sabe, as rendas baixas persistem. quer uma lista?

para não falar dos "amigos" que têm direito a uma casa por algumas dezenas de euros. ora veja:
http://www.cm-lisboa.pt/archive/doc/RAHM_Lista_Provisoria_Classificacao_do_Pedido_Jan.pdf

Arq. Luís Marques da silva disse...

Mas não para os edifícios devolutos...
Ah pois, esqueci-me também de o informar:
Eu não pago renda; vivo num apartamento comprado, dum edifício centenário, recuperado e pelo qual, paguei menos cinquenta mil euros que por um novo, na mesma zona e com áreas idênticas:
Este é que é o mundo em que eu vivo...

David R Foster disse...

Moro em Portugal desde 1996. Habito no centro de Lisboa, num prédio Pombalino totalmente recuperado. Pago uma renda de 654,23 €. Dos 12 apartamentos que há no meu prédio, apenas 2 estão ocupados.
Apesar de dar o contacto do senhorio (um particular) a várias pessoas, ele simplesmente não arrenda, nem vende.
O prédio ao lado do meu recebeu obras em 2008. Tem 4 inquilinos (loja incluída) em 11 possíveis.
Que lógica é esta ?

Que se passa neste país que tem leis que permite esta situação <?
Quem fica a ganhar??
Não entendo.

A situação é mais complexa, sombria e pantanosa do que prédios devolutos.

Filipe Melo Sousa disse...

Sr. Foster, como está de estacionamento na sua zona? Se calhar está aí a resposta ao seu mistério.

CRL disse...

a lista referida diz respeito a casas camarárias, a que todos podem concorrer, verificadas determinadas condições

A pergunta é: o que é que esta lista tem a ver com o prédio em causa no post, que não pertence à CML?

Também eu vivo num prédio antigo, em que não pago uma renda antiga (e muito semelhante à que pagava num edifício semelhante na Alemanha), e há vários apartamentos vazios por vontade do senhorio. Não percebo por que o faz, mas sei que não pode depois invocar o pouco que ganha em rendas para não fazer obras.

Repito: os apartamentos estão vazios porque ele não os quer arrendar.

CRL disse...

... e o que é que tem o estacionamento a ver com a questão? Estamos a falar de prédios devolutos - e há pessoas interessadas em arrendar os apartamentos. Mais uma vez, isso é fugir ao assunto. Depois acabamos todos por discutir questões acessórias.

David R Foster disse...

Em relação ao estacionamento, utilizo uma "vespa" e tenho lugar à porta.
Parece-me, no entanto, que não passei a ideia:
Há pessoas que querem alugar casa no meu prédio, mesmo sem estacionamento e com renda mais cara do que a minha.
Não creio que a nega do senhorio seja baseada na preocupação de arranjar estacionamento para os seus inquilinos...

Arq. Luís Marques da silva disse...

Srs David R Foster e CRL
Será para ir desocupando o edifício lentamente, para posteriormente, o deixar arruinar e depois... deitar abaixo?
Não sei, digo eu...

Filipe Melo Sousa disse...

só um louco arrenda neste país.
não pagam
não há consequências
não se consegue despejar o inquilino
perde-se a casa

Helder Guerreiro disse...

Esta discussão não é nova. Estejam à vontade para dar sugestões:

Motivos da ruína em Lisboa:

• Historicamente tivemos o problema das rendas baixas, que ainda persiste;
• Há interesses de especulação imobiliária por trás de algumas destas ruínas;
• A justiça é estupidamente lenta,justiça lenta é justiça que não existe (por exemplo se um inclino não pagar renda pode ficar anos a ocupar a propriedade, se o senhorio não faz as obras que deve, mesmo com rendas justas, não é coagido a actuar);
• Há problemas de licenciamento nas câmaras municipais que ajudam à festa.

Soluções (aqui é que faltam sugestões):

• Fazer cumprir as leis existentes;
• Mais ideias!?

Na minha opinião, nesta história toda, vai haver sempre alguém que fica a perder. Julgo que deveríamos deixar de olhar para os nossos umbigos e resolver os problemas que afectam a maioria por forma a melhorar a qualidade de vida. Parece-me que em Portugal o bem maior é sempre ignorado em favor da mesquinha satisfação pessoal.

É óbvio que a cidade não comporta o número de carros que nela circulam, é óbvio que não é tolerável termos os prédios abandonados como temos (eu leiloava-os e a CML ficaria com o produto da venda), é óbvio que a CML não tem de dar casa a ninguém (não tem recursos para isso). Se não é economicamente viável manter todo o património construído então não pudemos estar com luxos, mande-se abaixo e refaçam-se as fachadas para não termos monos desenquadrados (onde isso seja aconselhável), tapem-se os buracos na legislação e regulamentos por forma a não permitir os crimes urbanísticos que são mostrados neste blog todos os dias.

Podemos por outro lado manter-nos como estamos, em amena cavaqueira sem fazer nada - que é o estado normal do indígena luso desde que há memória...

/Helder Guerreiro

CRL disse...

Louco ou não, não é a si compete decidir isso em relação aos prédios dos outros. E generalizar as situações é sempre um método muito simplista de discutir.
Se o proprietário não quiser arrendar que venda. Não pode é deixar o prédio vazio e depois vir para rua queixar-se das rendas antigas e do Estado.
Percebo que haja situações em que os senhorios estejam em situações difíceis, não podemos é simplificar e achar que todos estão na mesma situação.

(e, repito senão sou acusado de pertencer a lobbys e de não trabalhar, não pago uma renda antiga)

CRL disse...

Acho que o hgg disse tudo. é um excelente comentário, sobretudo o terceiro parágrafo ("é óbvio que...) é muitas vezes desconsiderado - por todas as partes

David R Foster disse...

Caro Arq. Marques da Silva:
Duvido que o meu prédio volte a necessitar de obras no tempo de vida do meu senhorio. Ou no meu, que sou bastante mais novo.
Para ter uma ideia, até a estrutura de madeira que suporta o telhado (desculpe não saber o termo técnico) foi completamente substituída a referida intervenção.

Quantos casos existirão como o do meu prédio??

Helder Guerreiro disse...

David R Foster disse:

Pago uma renda de 654,23 €. Dos 12 apartamentos que há no meu prédio, apenas 2 estão ocupados.
Apesar de dar o contacto do senhorio (um particular) a várias pessoas, ele simplesmente não arrenda, nem vende. O prédio ao lado do meu recebeu obras em 2008. Tem 4 inquilinos (loja incluída) em 11 possíveis.


Devido à especulação imobiliária o seu senhorio está a perder dinheiro em relação ao que poderia potencialmente ganhar. Quase de certeza que está a tentar vender o edifício completo para ter o respectivo lucro.

Tento-me explicar: Por exemplo se a casa em que habita tiver 80 metros quadrados, dependendo da zona, em estado novo, pode ser vendida em Lisboa por 150 000 Euros. A mesma casa na província é vendida por metade ou menos (percam um pouco de tempo num site de uma imobiliária e poderão ver que em média não estou a mentir muito!). Para rentabilizar a casa o senhorio pode fazer a venda e ter uma margem brutal, tendo o capital imediatamente disponível, sem ter de aturar inclinos, a incerteza da falta de pagamento, etc.

Por outro lado para extrair o mesmo lucro arrendando a casa, teria de cobrar rendas de 1000 euros. É claro que é uma renda incomportável para 90% dos Portugueses ou seja não a pode cobrar. Ainda por cima vai receber o dinheiro a conta gotas, todos os meses...

Assim o dono prefere esperar por uma boa oportunidade em vez de estar com chatices. Esta é a natureza do negócio e não se vai modificar de forma nenhuma a menos que a natureza do mercado se modifique. E vai modificar, tentem por exemplo obter um empréstimo hipotecário para verem como está mais difícil...

Arq. Luís Marques da silva disse...

Caro sr David R Foster
de facto o caso que aponta, indica mais uma acção especulativa ou abusadora, por parte do proprietário, do que outra coisa:
Há situações em que são usados fundos de recuperação de imóveis para arrendamento, do tipo RECRIA, com o único fito de remodelar o edifício para seguidamente, o vender, com as mais valias inerentes.
Não sei se é o caso...

Arq. Luís Marques da silva disse...

Caro sr Helder Guerreiro:
Considero muito válida a sua intervenção e lança algumas ideias pertinentes para esta discussão que, por culpa das "infiltrações" e das "humidades", estava "monocórdica".
A legislação tem que ser mudada e com urgência e nisso, concordo consigo.
O problema que se põe é principalmente, na dificuldade que há em fazê-lo, por via dos lobbys especulativos, para quem não interessa a recuperação, mesmo dos devolutos.
O interesse é o lucro fácil e rápido; por isso mesmo e porque a Lei persiste em manter-se alheada do problema, não há recuperação em quantidade em Lisboa:
Objectivamente, querem fazer trinta, no lugar que anteriormente comportava dez.
O estado tem a obrigação de intervir, o que aliás acontece por essa europa fora, por forma a manter um equilíbrio entre o edificado e as mais valias a criar para os investidores. Aconteceu em Viena.
É o que chamo de estado social e equilibrado.

Helder Guerreiro disse...

David R Foster disse...

Moro em Portugal desde 1996. Habito no centro de Lisboa, num prédio Pombalino totalmente recuperado. Pago uma renda de 654,23 €. Dos 12 apartamentos que há no meu prédio, apenas 2 estão ocupados. Apesar de dar o contacto do senhorio (um particular) a várias pessoas, ele simplesmente não arrenda, nem vende. O prédio ao lado do meu recebeu obras em 2008. Tem 4 inquilinos (loja incluída) em 11 possíveis.
Que lógica é esta ?


A lógica é simples. O senhorio ganha mais dinheiro se vender do que se arrendar. Mais, o dinheiro que ganha se vender é tanto mais que vale a pena esperar até conseguir vender sem sequer se dar ao trabalho de arrendar.

Por favor notem bem. Isto não acontece pq o senhorio é algum maquiavélico especulador. A estrutura do mercado é moldada pelas leis e regulamentos em vigor. Alguém querer extrair o maior rendimento possível do seu capital é o que move todo o sistema em que vivemos e é perfeitamente legítimo.

Se a lógica é simples, a aritmética também o é. Imagine que a sua casa tem 80 metros quadrados, numa zona decente de Lisboa. Em nova a sua casa vale uns 150 000 EUROS. Na província vale metade disso (sendo todas as coisas iguais menos a localização) isto dá uma medida da magnitude do lucro da venda, dado que o custo de construção é igual. - A propósito, há muitos investidores em situação financeira muito interessante em Lisboa, dado que compraram terrenos para desenvolver contando com o aumento infinito dos preços do imobiliário, pagando valores estúpidos por meia dúzia de metros quadrados. Esses estão num beco sem saída.

O dono do prédio, para ganhar a mesma coisa arrendando, teria de cobrar uns 1000 Euros por mês - por este montante é difícil arrendar dado que o salário médio em Portugal é de qq coisa como 700EUROS/mês. E ainda com as desvantagens de ter o seu "capital" a diminuir (por via do natural desgaste de utilização do prédio), ter de aturar os inquilinos, ter de fazer manutenção, correr o risco de não ser pago, etc... Arrendar por menos que os mil euros é tolo, mais vale investir num produto financeiro de médio risco. Logo o proprietário não arrenda.

Este comportamento do proprietário faz parte da natureza do negócio e é perfeitamente normal. Isto só vai mudar quando os preços baixarem e estes só vão baixar quando não houver especulação. A especulação vai abrandar quando não houver dinheiro para pagar os preços exorbitantes, ou seja, quando os bancos começarem a fazer o seu papel em vez de serem veículos de especulação e quando os políticos e funcionários das câmaras forem menos corruptos.

De repente fiquei deprimido... Temos novela para muito tempo.

/Helder

Anónimo disse...

Gosto tanto deste prédio, fico triste se for demolido : (

Helder Guerreiro disse...

Arq. Luís Marques da silva disse...
O estado tem a obrigação de intervir, o que aliás acontece por essa europa fora, por forma a manter um equilíbrio entre o edificado e as mais valias a criar para os investidores.

Perfeitamente de acordo. Quero ressalvar apenas, que na minha opinião, este problema não se resolve com medidas de planificação da economia. Um bom exemplo de uma medida que não vai funcionar é obrigar a ter preços controlados em 25% de um prédio - já estou a ver testas de ferro a comprarem os 25%, sem dúvida será fácil tornear essa regra de muitas formas diferentes.

Temos isso sim que eliminar as razões para haver especulação. É fácil imaginar uma série de medidas avulsas que tornariam a especulação muito menos apetecível (estas medidas deveriam ser consolidadas numa estrutura coerente, naturalmente), por exemplo:

• Fazer cumprir as leis e regulamentos actuais;
• Fazer com que seja economicamente contraproducente não cumprir as leis e regulamentos actuais;
• Tornar inviável ter prédios não produtivos - ou seja se não alugo ou vendo, vou perder dinheiro;
• Não permitir aos bancos empréstimos especuladores. Isto tem duas vertentes, por um lado se uma pessoa ganha 700 EUROS/mês não pode ter uma hipoteca de 150000 EUROS, por outro lado os bancos deverão fazer uma análise séria dos planos de negócio que sustentam as decisões para atribuir os créditos (em regra os valores apresentados são surreais);
• Responsabilizar, pessoalmente, os políticos pelos crimes que, por inacção ou simples incompetência, deixam acontecer.

Isto seria um bom começo...

/Helder

Luís Alexandre disse...

Ao fim de 24 meses de muita espera, consegui "recuperar" a plena posse de uma loja que o meu sogro tinha arrendada e cujo inquilino deixo de pagar a renda.
Foram 24 meses sem receber uma única renda.
Segue-se agora a limpeza da loja e a re-colocação no mercado, porque a loja era um complemento de reforma de alguém que trabalhou e descontou para a segurança social durante 42 anos.
Se eu a quero arrendar novamente?? Claro que não !!!!!

Luís Alexandre disse...

Com o novo regime jurídico da reabilitação urbana, em vigor desde o final do ano passado, as Câmaras podem ordenar a venda forçada de qualquer edificado privado que não esteja a cumprir com a sua função social (ser utilizado), desde que esteja inserido numa área de reabilitação urbana (as antigas ACRRU's).
Já tinha referido neste blog que tinha muita curiosidade em ver a aplicação prática desta nova lei em Lisboa.
Na minha modesta opinião não vai trazer grande mudança ao panorama actual, pois continua a não haver dinheiro para a reabilitação quer pelos proprietários, quer pelos inquilinos ou mesmo pela Câmara, que não tem capacidade financeira para ir ao mercado comprar este edificado.
Assim sendo, ficamos todos na mesma e os construtores e promotores continuarão a transformar prédios como os da foto, que deve ter 2 grandes apartamentos por andar, em 4 ou 5 mais pequenos (os agregados hoje têm em média 2,4 pessoas), os quais por estarem "bem situados" vão ser vendidos pela módica quantia de € 2.500/m2 ou mais.
Qual é a solução? Apoiar as pessoas na reabilitação dos seus prédios.
De onde virá o dinheiro? Vai se buscar ao QREN ou ao FUndo Jessica, por exemplo, vai se buscar a linhas de crédito bonificadas (como existem para os colectores solares térmicos), vai se fazer parcerias com entidades privadas, para ajudar não só a reabilitar o edificado como eventualmente torná-lo mais eficiente do ponto de vista ambiental e energético.
Se este é o antídoto para o nosso mal não sei, mas o que é preciso é vencer este marasmo e pata tal serão necessárias idéias e soluções verdadeiramente inovadoras.
Lançava aqui um desafio:
Durante um mês VAMOS APRESENTAR SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS E INOVADORAS (qualquer uma, mesmo que aparentemente seja absurda).
Vamos juntar um rol de soluções e através da direcção do Cidadania Lx e da força do blog para fazer chegar a mensagem.
O que me diz Paulo Ferrero? O que me dizem meus caros?

Filipe Melo Sousa disse...

Caro Luís Alexandre,

fico contente em ouvir algumas verdades escritas por ti. Infelizmente, pelo histórico que conheço deste blog, não tardará muito até te "convidarem" a emitir opiniões mais alinhadas com a política editorial daqui.

Anónimo disse...

A maior verdade que ouvi aqui é que existe uma coisa chamada "inclinos". Não deveria levar acento no primeiro "i"? Soaria mais exótico!
Se queria referir-se a inquilinos então a mensagem do Luís Alexandre já se compreende um pouco melhor!

Luís Alexandre disse...

Não percebi a mensagem do Anónimo das 11:16AM.
Onde é que está escrito "inclinos"?

Luís Alexandre disse...

Quanto às minhas opiniões, elas não são alteráveis se eu não estiver convencido de que a minha abordagem está errada. E neste momento não estou nada convencido disso.
No entanto, estamos sempre em idade de aprender, pelo que quando for convencido por argumentos válidos e dados comprovados que a minha abordagem é totalmente absurda, não terei qualquer problema em assumir que estava enganado.
Não sou fundamentalista nem dono da verdade.

Arq. Luís Marques da silva disse...

Luís Alexandre, quando quiser trabalhar no assunto, os meus parcos préstimos, estão á disposição e contribuir para apresentar soluções.
Assim sejam elas aceites, o que me parece difícil, uma vez que permanecer neste lodaçal, é muito mais "rentável" para especular á vontadinha.
Mas arrisco!

Anónimo disse...

Ontem estive num workshop organizado pelo IHRU sobre o novo regime jurídico da reabilitação urbana.
Sai de lá, ainda mais convencido que não se vai passar nada. A aposta na reabilitação apregoada por este governo é um embuste.
Não há medidas concretas, não há idéias novas e ainda se vão cortar mais nos apoios financeiros (Recria's, Recriph's, etc..).
A reabilitação em Portugal vai continuar a ser feita pelos promotores e construtores. Não tenhamos mais ilusões!!
Luís Alexandre

Anónimo disse...

-não se pagava a renda, seria
divulgado às autoridades e pagava- la à força
-se alguém está á espera que um prédio pombalino apoedreça para construir um novo, ia logo dentro e tinha o predio expropriado

não só ninguém quer saber de quem paga ou não a renda, como se a cml tivesse um predio pombalino em posse o mais certo era ser esta a demoli-lo
é apenas preciso ter um pouco de imaginação e um milagre para salvar esta cidade. sejamos optimistas.
e o sr filipe melo sousa deve estar ao cargo da cml, pelas coisas que diz...