O incontornável Lisboa S.O.S. chama-lhe selvajaria, ao desmantelamento daquelas velhas portas de madeira e o termo não podia ser mais adequado. Verdade seja dita que a Pastelaria Versailles há muito que passou a fast food da moda, mas há limites, até porque o prédio está classificado ... ou também já o desclassificaram?
18 comentários:
Isto é mais uma triste prova de como Lisboa não só tem vindo a ser destruída pela incompetência de quem a tem governado mas também pelos próprios lisboetas e comerciantes sem qualquer brio.
Selvajaria pura e dura, quando é que as pessoas aprendem a valorizar o que é importante?A Versailles ficou mais pobre e perdeu o pouco encanto que lhe restava,a Av. da Républica também.
Mas isto é legal? A versailles não é classificada? que pena..
Gente burra...as portas antigas eram um ex-libris!
Ainda não entenderam!
protestem com a vossa carteira... isto é, não voltem lá.
Pois, há muito tempo que a minha contribuição para a dita cuja se resume a croquetes e alumettes, de quando em vez.
alguém vai à versailles, até eu tinha imensa dificuldade em abrir as portas de madeiras antigas, ah esqueci-me de mencionar que levanto algumas dezenas de kg no ginásio. imagino como é que o cliente tipo da versailles - senhoras de idade já bastanta avançada - o conseguiam fazer.
Triste cantinho à beira mar plantado. Visão curta e mesquinha... Falta de cultura europeia e de visão de negócio... A última vez que lá fui, há poucas semanas ainda não tinha sido "vandalizada". Será a ultima memória que terei da Versailles, pois não tenciono voltar.
Mas isto é um desvario total. Uma pastelaria com aqueles interiores e história e retiram as charmosíssimas portas de madeira vidro trabalhado a ácido! Mas o que mais poderá acontecer?
Quem é que pode ter dificuldade em abrir portas em que é só preciso enconstar-se a elas para abri-las? Mas que desculpa houve para uma tamanha barbaridade. Eu trabalho com estrangeiros e turistas e sempre era um ponto obrigatório de recomendação: deixou de ser enquanto não mudarem as portas!
Alguém sabe o contacto da empresa que explora a pastelaria? Um envio massivo de emails poderá fazê-los perceber que não foi uma boa escolha!
Diz o texto da Pastelaria Versailles nas Páginas Amarelas Online:
"Quando a "Patisserie Versailles" foi inaugurada, a 25 de Novembro de 1922, era pretensão dos seus proprietários que esta se constituísse como um ex-libris das Avenidas Novas.
Corajosa resistente à fúria do betão que substituiu muitos dos belíssimos palacetes e casas elegantes da primeira metade do século XX pelos incaracterísticos edifícios de escritórios que hoje populam a Av. da República, em Lisboa, a Versailles soube também resistir à vaga de fast-food que atacou muitos dos mais conceituados cafés e salões de chá de Lisboa, transformados hoje em autênticas manjedoras.
Actualmente, a pastelaria, restaurante e salão de chá mantém ainda a decoração interior de inspiração arte nova, com os seus espelhos, balcões de madeira, tectos trabalhados a estuque e grandes candelabros, bem como a fachada quase intacta, que levaram a que o munícipio lisboeta tenha classificado o edifício.
É neste ambiente distinto que poderá usufruir de uma agradável refeição, seja ela um pequeno-almoço, um almoço ou um tradicional chá das cinco, beneficiando do atendimento personalizado e da qualidade dos produtos, predominantemente de fabrico próprio, que sempre caracterizam uma das casas de chá mais charmosas de Lisboa.
Hoje, com oitenta e sete anos de existência, a Versailles reafirma a sua intenção de continuar a lutar pelos valores históricos e gastronómicos que fazem parte do património cultural da capital, e mantém-se um local de culto para aqueles que elegem a qualidade e o ambiente como factores de preferência"
Estão a brincar! Ainda se dizem defensores dos «...valores históricos...que fazem parte do património cultural da cidade...»?
O email da Pastelaria é este, enviem o vosso protesto como eu já o fiz:
versailles.lda@sapo.pt
Anónimo disse...
alguém vai à versailles, até eu tinha imensa dificuldade em abrir as portas de madeiras antigas, ah esqueci-me de mencionar que levanto algumas dezenas de kg no ginásio. imagino como é que o cliente tipo da versailles - senhoras de idade já bastanta avançada - o conseguiam fazer.
5:08 PM
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O pessoal do cidadania lx quer lá saber de funcionalidade. Gosta é de coisas gongeladas no tempo. Tudo o que seja evolução, eles abominam.
Iam adorar a cidade de Havana.
Engraçado o teu post ó Xico 205, fiquei sem saber o teu progresso se continuas a andar de Peugeot 205 ou ainda de FAMEL.
Em vez de perderes tempo a inchar os musculos procura exercitar os "musculos" da cabeça.
Qualidade seria ter alguém que nos abrisse aquelas maravilhosas portas!
não é o xico205 que exercita os musculo, sou eu. Essa da cabeça não percebi... Por acaso, durante mais de dois anos e meio lanchei todos os dias na versailles e vi a imensa dificuldade que todas as pessoas tinham em abrir as portas, velhos e novos, até porque abri imensas vezes a portas a senhoras - "noblesse oblige" - vi a dificuldade de sair com as caixas dde bolos nas mãos, etc.
Anónimo disse...
Engraçado o teu post ó Xico 205, fiquei sem saber o teu progresso se continuas a andar de Peugeot 205 ou ainda de FAMEL.
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Ando de Ferrari e Harley Davidson. Mas de vez enquando tambem tenho saudosismos e pego no Peugeot 205 e na Famel. O exclusismo dos saudosismos não são teus.
Muito bem dito Rodrigo.
Bem, não quero perturbar a vossa relação. Todos têm direito a Novas Oportunidades, quanto mais não seja ao abrigo do Decreto Lei Nº9/2010 de 31 de Maio.
Só pretendo protestar contra as lobotomias urbanas.
lol!!!!!
Quando não há factos a apoiar argumentos há idiotice. Muito bom! Parabéns pelo argumento ao nível da escola primária.
De facto a falta de educação e de nível cívico é alarmante...
A versailles já tem de novo as porta de madeira originais. Fui agora informado por uma habitual cliente que frequenta a Versailles há mais de 20 anos.
Anónimo disse:
Qualidade seria ter alguém que nos abrisse aquelas maravilhosas portas!
10:50 AM
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Ou tu a mim. Mas até preferia ser eu a abrir-ta, porque quando fosses a entrar levavas com ela em cheio na tromba.
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