«Olá, publicamos para ver e descarregar o documentario "TERRAMOTOURISM" (2013-2016) apos 3 anos de recolha de imagens na cidade de Lisboa e sobre o processo de turistificação que está a acontecer na cidade.
O link é https://vimeo.com/191797954
Sobre o projeto:
A 1 de novembro de 1755 um terramoto destruiu a cidade de Lisboa. O seu impacto foi tal que deslocou o homem do centro da criação. As suas ruínas legitimaram o despotismo esclarecido.
Lisboa hoje treme novamente, abalada por um sismo turístico que transforma a cidade a velocidade de cruzeiro. O seu impacto desloca o morador do centro da cidade. Que novos absolutismos encontrarão aqui o seu álibi?
Enquanto o direito à cidade derruba-se, afogado pelo discurso da identidade e do autêntico, a cidade range anunciando o seu colapso e a urgência de uma nova maneira de olhar-nós, de reagir a uma transformação, desta vez previsível, que o desespero do capitalismo finge inevitável.
Left Hand Rotation é um coletivo estabelecido em Lisboa desde 2011.
Terremotourism é um retrato subjetivo de uma cidade e a sua transformação ao longo dos últimos 6 anos.
Muito obrigado
Coletivo Left Hand Rotation
www.lefthandrotation.com
www.museodelosdesplazados.com»
10 comentários:
Mais um documentário de "punk-à-chiens" estrangeiros que têm saudades da Lisboa de há 20 anos, onde fizeram erasmus. Haja paciência.
Porque razão os habitantes desses bairros históricos nunca compraram as casas onde vivem? Viviam às custas dos senhorios e pensavam que seria assim a vida inteira.
Comentários como este do Vasco deviam ficar à porta. Que palerma!
A maioria dos lisboetas não concorda com a tese.
O estado a que chegou o centro histórico no final dos anos noventa era deplorável,mas obviamente nem tudo são rosas.
Depois de ver o video concordo que os tuc tucs são demais e pouco mais fica para anotar. Os residentes desses bairros foram privilegiados durante gerações e nunca quiseram acautelar a sua situação, queriam continuar a morar praticamente de borla em casas que nunca foram deles. Afastaram novas gerações de moradores, que alugaram ou compraram casas noutros locais enquanto esses bairros se arruinavam e se transformavam em guetos. É a total inversão daquilo que realmente aconteceu neste video altamente tendencioso.
É curioso a pulhice que para aqui se diz, anonimamente claro. Muito bom documentário. Não ficamos só a saber de tuk tuks, ficamos a saber por exemplo o impacto dos navios de cruzeiro em termos de poluição do ar e mâritima, facto que ainda não foi muito explorado. De resto, há diferentes formas de luta. E esta é tão ou mais válida do que os e-mails a partir do conforto do lar ou do trabalho.
Atrás de um teclado somos todos anónimos, não seja ingénua. Como é que eu sei que você é quem diz ser?
Vossa excelência prefere a censura?
Têm razão: um pulha é sempre um pulha, anónimo ou identificado.
Esta Inês B. aparece vindo do nada e a palavra pulha é a sua palavra de eleição.
A identificação dela também está muito bem identificada.
Onde a sra. escreve, quem não concorda com ela, transforma-se em pulha. Será apenas pobreza mental?
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