02/10/2008

Alameda universitária








Percorrer a pé a Alameda Universitária é uma espécie de aventura, onde todo o cuidado é pouco para se poder circular, um triste retrato da forma como se tratam locais que, pela sua natureza, deveriam respirar alguma tranquilidade.
Nunca me recordo desta alameda de outra maneira, ou seja, esburacada, sem pavimento, enfim, lamentável. De ano para ano vejo-a transformada num parque de estacionamento a céu aberto, sem ouvir qualquer reivindicação por condições de mobilidade para quem delas precisa. É também neles que penso, acompanhada por um amigo cego, enquanto me desvio dos buracos, da água que sai de canos rotos e dos carros que convivem com peões num terreno de ninguém.
Na parte central, com um verde sumido, encontra-se actualmente instalado um parque para algum festejo com música & cerveja. Na parte superior junto à Reitoria, mais parques de estacionamento, carros mal estacionados, passadeiras mal amanhadas entre o passeio e a relva, paragens de autocarro sem abrigos laterais, passeios esventrados e um matagal a necessitar de corte e limpeza. Está lá tudo para quem quiser ver.
Avisto quatro polícias ali mesmo junto ao passeio e com esta mania de "fazer qualquer coisa" queixo-me da situação e ouso perguntar se "não podem fazer qualquer coisa". Bem sei o que significa esta expressão. Mais valia estar calada, mas não prometo não voltar a "pecar".
Fotografias: LisboaSOS

56 comentários:

Filipe Melo Sousa disse...

Este blog é impiedoso. Até a pobre rapaziada universitária deveria ser vítima da EMEL? A malta ainda nem ganha para isso. Querem ja cortar as pernas aos estudos? Nao basta o trabalho?

Anónimo disse...

Cala-te, inútil.

Anónimo disse...

Gostava de saber o que disseram os polícias. Afinal, havendo uma 'queixa', ela pode ser ignorada?

Anónimo disse...

Este blog é louvável. Até as pobres árvores universitárias são vítimas dos carros! A malta ainda não sabe do cartão Lisboa Viva? Querem cortar os troncos às jovens árvores? Não basta estacionar no relvado morto?

Anónimo disse...

Não desanquem nesse ex-libris da candidatura de Lisboa a Capital Verde Europeia, se fazem favor.

Anónimo disse...

Os "selvagens", naturalmente, só se sentem confortáveis, no seu habitat natural, isto é, no meio do mato, da savana e do pasto bravo. O estacionamento ordenado, legal, disciplinado, isso é para os civilizados, aqueles que vivem lá para o norte da Europa.

O mesmo se aplica aos meninos que afirmam não gostar de transportes públicos: afinal, é a mesma coisa que tentar convencer um animal selvagem a comer de faca e garfo.

Anónimo disse...

esta alameda, mesmo sem o estacionamento selvagem, seria uma vergonha em qualquer cidadezeca da europa....

Anónimo disse...

"A malta ainda nem ganha para isso."
Ganha para ir de Volvo para a universidade mas não para pagar o estrago que faz no passeio e jardim que é de todos.
Privatize-se o lucro mas nacionalize-se o prejuízo....
Tá dar bom resultado nos EUA como se vê.
IMBECIS....

Anónimo disse...

"A malta ainda nem ganha para isso."
Ganha para ir de Volvo para a universidade mas não para pagar o estrago que faz no passeio e jardim que é de todos.
Privatize-se o lucro mas nacionalize-se o prejuízo....
Tá dar bom resultado nos EUA como se vê.
IMBECIS....

Julio Amorim disse...

Esta cidade trata os seus habitantes dificientes, como se eles nao existissem. Certamente que nenhum dos automobilistas que deixou o carro no passeio....terá um filho ou um parente que seja cego?

Anónimo disse...

SELVAGENS! VERGONHA!

Anónimo disse...

Caro Filipe Melo Sousa,

eu já o li aqui a defender posições que não concordo mas que tenho de respeitar mas defender o indefensável penso que é ir longe demais, não acha? Então pensa que por serem jovens estão acima da lei, das regras de trânsito? Por serem jovens não têm dinheiro para as multas mas têm os meios para irem de transporte próprio para a universidade sabendo todos quanto custa manter um carro em circulação? Devo depreender então que se por acaso fosse a sua rua e encontrasse os passeios pejados de carros obrigando-o a andar na rua, os carros estragassem os espaços verdes que envolvem o local onde vive, sendo os condutores pobres jovens estudantes seria tão permissivo e compreensivo como neste caso?

Filipe Melo Sousa disse...

É incrível ver aqui defender-se neste blog uma universidade sem parque de estacionamento. É o regresso ao passado...

Os carros em zonas não planeadas para o efeito demonstra a incompetencia de quem planeia a cidade. As pessoas encontram melhor uso para os espaços baldios. Mas como sempre, há "visionários" que querem jogar ao second live com a vida dos outros.

Anónimo disse...

"É incrível ver aqui defender-se neste blog uma universidade sem parque de estacionamento."
Isso pode ser incrível na sua mente retrógrada e baseada na noção de desenvolvimento para países terceiro-mundistas e culturalmente atrasados, mas será certamente imbecil defender a utilização 1 carro - 1 pessoa por parte de mitras que vivem à custa dos papás.
Esses mitras irresponsáveis têm à sua disposição o metro e auto-carro mesmo à porta - porque não os usam? não têm tempo? devem ter reuniões de negócios de ganza agendadas para o fim do dia talvez.Ou têm que ir buscar os filhos que tiveram com 10 anos à escola?? Será que neste país é tudo imbecil???? Bem parece certamente.Metam os carros mas é no....lugar devido.

Filipe Melo Sousa disse...

Se o estilo de vida dos outros lhe causa tanta raiva, olhe para o lado. Com a sua amargura posso eu bem

Anónimo disse...

"É incrível ver aqui defender-se neste blog uma universidade sem parque de estacionamento. É o regresso ao passado..."

Muitos lisboetas vivem ainda no passado - temos que agradecer a visita regular de pessoas como o senhor Filipe Sousa para ouvirmos essa rouca voz do passado.

Defender Universidades com parques de estacionamento não podia ser mais "regresso ao passado". Defender a construcão de parques de estacionamento no centro da cidade não podia ser mais "regresso ao passado". E defender o projecto de cada um possuir um carro em Lisboa, É um perfeito emblema do planeamento urbano do passado.

Temos que compreender o protesto do Senhor Filipe Sousa. É apenas o produto de muitos anos de mau planeamento: uma cidade com maus e insuficientes transportes publicos; uma cidade oferecida, esventrada para os carros e forçada a respirar cada vez mais CO2.

Mas É tempo de nos prepararmos para abandonar os carros porque o futuro, embora chegue sempre tarde a Lisboa, acaba sempre por chegar.

Francisco Vieira

Filipe Melo Sousa disse...

Caro FV, tente então visitar Pyongyang, deve ser o seu modelo paraíso de cidade sem qualquer tipo de automóvel. É o único exemplo que conheço daquilo que preconiza. Um modelo de progresso. Fale com as pessoas (se o deixarem...), e verá como vivem felizes

Anónimo disse...

Mas porque tão troco ao Filipe?
A gente ri-se e ala que se faz tarde!

Lesma Morta disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lesma Morta disse...

A todos

O meio de se transportarem como entenderem é um direito que assiste aos estudantes da Universidade de Lisboa. Agora vejamos; Composta por 9 faculdades, a Cidade Universitária é o maior campus de ensino superior de Portugal, com mais de 37 mil estudantes (seguido pela "alta universitária" de Coimbra, com quase 12 mil estudantes).
É naturalmente aceitável a critica ao desgoverno do estacionamento que por lá se vê, mas a grande questão é se há ou não parqueamento alternativo e todos sabemos que não. Os unicos parques regulamentados que existem estão situados atrás da reitoria e são ridículos de pequenos, com uma capacidade total para cerca de 100 automóveis.

Jorge Santos Silva

Anónimo disse...

"Os unicos parques regulamentados que existem estão situados atrás da reitoria e são ridículos de pequenos, com uma capacidade total para cerca de 100 automóveis"

Há um parque muito grande (ou dois) junto ao ISCTE. Não sei para quanto carros.
Outro em frente do hospital de santa maria.

Anónimo disse...

«O meio de se transportarem como entenderem é um direito que assiste aos estudantes da Universidade de Lisboa.»

Não é possível ser assim. Da mesma forma que os cidadãos não têm o direito de construirem o que desejam e onde desejam. Se uma cidade permitir que cada um faça o que entender então temos caos. A sustentabilidade de uma cidade é uma combinação de liberdades e de proibições. Não podemos pois alimentar a ilusão do "direito a uma viatura privada" para todos.

Por estas imagens se vê como em Lisboa, porque falta o entendimento da sustentabilidade, sobra o caos.

Filipe Melo Sousa disse...

sofre de miragens?

FJorge disse...

Ainda ninguém referiu:

- os autocarros da Carris e a estação de Metropolitano que servem o Campus da Universidade de Lisboa.
´
São estes os meios de transporte que usei, e continuo a usar, para me deslocar à Universidade de Lisboa.

Se os transportes públicos fossem melhorados (maior regularidade, mais carreiras), e houvesse tolerância zero para o estacionamento selvagem, mais estudantes optariam pela Carris & Metro.

Filipe Melo Sousa disse...

cof cof..

transporte pressupõe ligações entre origem E destino

Anónimo disse...

e já alguém reparou que os vários estacionamentos que existem nunca estão cheios?
Como é que numa situação destas ainda é possível chorar a dizer que não há lugar para estacionar?
Mais vale dizerem logo que é para poupar o dinheiro, em vez de apontarem para a "culpa da sociedade".

Filipe Melo Sousa disse...

Gostaria que os senhores iluminados me dissessem que que universidade europeia é pedido aos estudantes que eles paguem 15€ de estacionamento por dia para poder estudar...

hilariante

Anónimo disse...

Quem não tem dinheiro , não tem vícios. Andem de autocarro e metro.

Anónimo disse...

Gostaria que o senhor iluminado me dissesse em que universidade europeia é oferecido aos estudantes estacionamento privado para poderem estacionar os seus lindos carrinhos...

hilariante

Anónimo disse...

E quem tem dinheiro pode ter vícios destes? Estacionar assim? Estamos na loucura total? Lisboa ma posse das pessoas mais desconsideradas e feias.

Filipe Melo Sousa disse...

São os mesmos estudantes aos quais aqui chamam selvagens que se comportam de maneira civilizada quando estão em Erasmus em cidades que lhes oferecem infraestruturas e rede de transportes.

Mas Lisboa está entregue aos bichos, que em vez de honrarem os chorudos salários que lhes pagam chamam selvagens aos seus cidadãos que se fartam de ser explorados taxados e parquimetrados.

Anónimo disse...

20 comentários num post com uma evidência destas? É obra!!

Anónimo disse...

"transporte pressupõe ligações entre origem E destino"
Ora bem analize-mos à luz da teoria económica esta questão:
Ligação entre origem e destino - leia-se cada uma das centenas de pessoas que estaciona assim o carro, fá-lo porque entre a origem ( a sua casa ) e o destino (a faculdade) não existe uma ligação. Caso existisse uma ligação entre a casa de cada um destes imbecis (leia-se pessoas) eles não trariam o carro.
Dada a dispersão espacial das residências destas pessoas, teríamos que providenciar ligações entre a casa de cada um deles e a porta de cada uma das faculdades que frequentam, ou em alternativa começar a criar clusters de pessoas (por exemplo neste caso bairros de pessoas que prevêm que os seus filhos ou futuros filhos venham a estudar na alameda das universidades) - até podia a CP a carris e o metro contratualizarem isso com os pais e desse modo construir estações à porta desses bairros.
Já percebeste que tens duas patinhas com uma função? E já agora experimenta também usar a cabeça para ver se ela funciona...Senão usa o método do Egas Moniz e ganhas espaço para armazenar as chaves do carro de forma segura e prática.

Filipe Melo Sousa disse...

Eu analiso-TOS à luz da teoria económica:

4 horas por dia em transportes descoordenados e caóticos, ao preço de uma mulher a dias, daria 400 euros ao fim do mês. Ao preço de um futuro doutor, são 1000. Se posso dar 100 em gasolina estou a poupar. Ao preço dos melhores anos da nossa vida, então não tem preço. Não lembra a ninguém passar os melhores anos entre os maus odoros das piores gentes de Lisboa :)

Anónimo disse...

21 comentários !!
:)

Anónimo disse...

"Eu analiso-TOS à luz da teoria económica"
Pelos vistos tiras-te o curso na Independente....
E os custos indirectos, a poluição, o espaço ocupado, a qualidade de vida pavorosa, a falta de contacto entre as pessoas, os acidentes, a destruição arquitectónica, o acabar com um recurso escasso.....
E qual é a racionalidade de desses 1000 euros que falas tirares uns 500 por mês para pagar despesas relacionadas com o carro? Queres uma sociedade de imbecis para te sentires mais integrado?? Sobram 500 euros para cultura? para viagens? para livros? Não me parece sobram 500 para alimentação má e porca, para uns shots para esquecer a porca de vida e para umas bujigangas consumistas....
Esse é o teu modelo de vida, por isso és assim, coitadinho....

Anónimo disse...

4 horas em transportes públicos como regra? Mas que parvoíce de contas... Quem foi o totó que inventou essa mentira?

Haverá casos destes, mas serão excepções. E também conheço casos de pessoas que demoram o mesmo de carro - o que não me leva a aplicar este exemplo à generalidade dos casos.

Para além disso, se não fosse permitido a estas pessoas estacionar assim à bruta, quanto tempo por dia perderiam à procura de um estacionamento legal (e civilizado), onde não chateassem os outros?

Anónimo disse...

PREGUIÇA NO LOMBO!

É ESSA A RAÍZ DO PROBLEMA DO ESTACIONAMENTO SELVAGEM EM LX!

Filipe Melo Sousa disse...

LOL, estamos a inverter os papéis? Quem é que tirou o curso na independente? Meu amigo, é ler o histórico e ver quem escreveu bacorada ;)

Anónimo disse...

"Meu amigo, é ler o histórico e ver quem escreveu bacorada ;)"
Caríssimo para mim bacorada é valorizares a perda que seja de 1 ou duas horas do tempo em metade do teu orçamento disponível, e com o resto sobreviveres.
Eu prefiro gastá-los em viagens ao estrangeiro (onde me desloco de bicicleta) e em cultura, porque se quiser vêr imbecilidade vejo-a gratuitamente cada vez que circulo no meio do trânsito....
Há e já agora bacorada é também não maximizares o teu bem estar ao longo do tempo, escolheres gastar tudo hoje e perderes bem estar no futuro - é o que se passa com as pessoas apologistas deste tipo de estacionamento (no futuro andam de máscara de oxigéneo e de sapatos de trekking cada vez que têm que pôr um pé (ou melhor no caso delas pata) fora da lata ambulante....
Já para não falar dos custos para o sistema de saúde.
E aproveita e vê lá bem em termos das finanças mundiais em que é que deu o teu liberalismo selvagem - vê sê isso aparece lá nos teus manuais lá da Independente.

Filipe Melo Sousa disse...

Eu ao contrário de si não pretendo impor as minhas escolhas pessoais... Por esse motivo não escolhi ingressar nas universidades em vias de extinção que me recomenda :)

Anónimo disse...

"Eu ao contrário de si não pretendo impor as minhas escolhas pessoais..."
Num país de pessoas pouco iluminadas pela sabedoria e cultura não pode haver muita liberdade de escolha.
Já reparou que os cães têm de andar de trela e muitas vezes com açaime?

Filipe Melo Sousa disse...

OK, encomendo um açaime para lhe colocar? O lobo que me restringe (ou pretende fazê-lo) é você

Anónimo disse...

Meu caro se praticares o tipo de estacionamento que se vê nas fotos acontece à tua lata o mesmo que aconteceu a duas latas que estavam em cima do passeio esta noite no meu regresso a casa....
Espero que conheças um bom pintor....
Quem está limitado a andar de lata para todo o lado está verdadeiramente limitado e restrito na sua liberdade - free your mind and the rest will follow como diz a música...
Tens a mentalidade de um velho pançudo construtor civil tuga (ainda por cima daqueles sebosos de bigode e mercedes...)

Filipe Melo Sousa disse...

ok, está visto quem é o animal e quem é o buçal

Anónimo disse...

Eu voto no Melro Sousa....

Anónimo disse...

eu acho que é melhor mudarem-se para um outro blog que este aqui não é vocacionado para esgrimas de crianças

Anónimo disse...

Mais um candidato à votação....

Anónimo disse...

Ó meus amigos, e por acaso já pensaram dar uso à vossa bicicleta, como alternativa aos transportes públicos?
É que a bicicleta sai ainda mais vantajosa em relação aos TP's, porque, depois de comprada (com apenas 300 € já se compra uma citadina jeitosa) são só à volta de 15 € para revisões regulares, e uma bicicleta não precisa assim de tanta rvisão como o carro, além de que não ocupa um espaço desmesurado nem contribui para o isolamento de cada um dentro de uma lata de aço. Mais: ajuda-nos a manter a nossa forma física e psicológica e reduz em muito o stress. E, para todos os efeitos, também não deixa de ser um meio de transporte particular.
Deixem-se de desculpas e usem a bicicleta.

Anónimo disse...

sr filipe melo sousa,

"Caro FV, tente então visitar Pyongyang, deve ser o seu modelo paraíso de cidade sem qualquer tipo de automóvel. É o único exemplo que conheço daquilo que preconiza. Um modelo de progresso. Fale com as pessoas (se o deixarem...), e verá como vivem felizes"

podia também dizer:

experimente ir a uma cidade qualquer dos paises baixos, um exemplo daquilo que se preconiza. um modelo de progresso. pergunte quanto recebem, como se deslocam a maior parte das vezes e verá como vivem felizes num pais mais desenvolvido que portugal mas nao com tantos carros e situaçoes destas. há lá carros com certeza mas com um ambiente muito mais humano e em que o carro nao é senhor e rei da cidade e onde pode ver gente a pe em bicicletas etc... AH! mas é verdade os paises baixos voltaram ao passado, sao uns retrogados, né?

Filipe Melo Sousa disse...

eu diria que sim. a minha irmã por exemplo tinha perspectivas de carreira promissoras, mas achou o estilo de vida daquela gente de tal forma entediante que preferiu ganhar menos mas.. viver

que andar de bike à chuva no inverno, deitar-se às 19h, demorar 2h a fazer as compras e transporta-las no cesto, e olhar para as vacas o tempo todo..

ninguém merece

Anónimo disse...

eu pensei para mim:

aquele tipo de gente que costuma armar tenda nos blogues sempre que se contraria vem pouco tempo depois vir dar uma resposta parva com um toque de humor

nao acertei?

vim agora aqui e claro, la estava a resposta

e perdi aqui uns 2 ou 3 preciosos minutos

nao ha pachorra para este tipo de gente

leve a sua bicicleta que eu levo a minha

xauzinho

Filipe Melo Sousa disse...

E o mais chato mesmo é que n há argumentos a contrapor ao tal comentário :P não me conseguiu convencer a viver como os tótós. e agora? que chatice...

Anónimo disse...

não resisti a perder mais minutos consigo

bem diz que nao ha argumentos a contrapor a tal comentario mas vejamos

estive 2 meses em 2003 em haia em casa do meu tio que emigrou e casou-se em 2000 com uma holandesa

eu lembro-me que eles usavam a bicicleta realmente em dias de chuva mas com corta-vento especial com umas saias para proteger as calças por isso nao chegavam encharcados a casa. mas quando estava a chover muito eles nao sao parvos....

segundo eles iam às comprar todos os dias. iam de bicicleta sim, mas compravam o pao, leite, agua se precisso, umas bolachas, e outras coisas que faltem. nao demoravam mais de 15 min. claro que nao iam fazer as compras do mes de bicicleta. iam de carro concerteza para levar as compras num supermercado la perto

mas vejamos diz que demorar 2 horas nas comprar é muito?
portugal- compras do mes
tirar o carro e enfiar-se numa autoestrada em direcçao a um centro comercial na periferia. quando chega encontar um lugar no parque de estacionamento, nunca se lembre de ir a um centro comercial aos fins de semana senao as 2 horas sao para encontrar lugar. entrar no centro e dirigir-se ao hipermercado. quando acaba por as compras ou, alas que se faz tarde ir para casa, ou ir dar um paseio no shopping

mas ha uma coisa muito engraçada: deitar às 7 horas. a que paises baixos a sua prima foi?

a miuda com 5 anos realmente ia para a cama depois de comer um lanche-jantar la para as 8. a de 10 ia depois do jantar às 10. o meu tio e a holandesa nunca se deitaram antes das 23/meia noite.....

já agora quem aqui esta para o convencer a viver como os "totos" que certamente têm uma qualidade de vida melhor que a sua. podia era abrir a sua cabecinha para ideias novas. alias nao acha que lisboa poderia ser um lugar muito melhor se nao se abusasse tanto do carro? é claro que é uma aventura andar de bicicleta: lisboa foi desenhada exclusivamente para os carros.

para eu nao estar aqui a desbobinar meia duzia de coisas porque nao visitar o blog www.menos1carro.blogs.sapo.pt ? ja sei que vai ser um motivo de gozo por sua parte mas até era interessante visitar

espero nao ter que perder tempo consigo. se bem que ja adivinho que virá com respostas parvas (parece os putos quando perdem um jogo), mas pronto nao resisti a responder-lhe

continuação de um bom dia

Anónimo disse...

Olá,

Filipe Melo Sousa continua assim, eu também já vivi, estudei e trabalhei em cidades europeias (Amsterdão, Bruxelas, Paris, etc) mais tempo do que em Portugal e chego a mesma conclusão que tu.

Ou viras tótózinho ambientalista que pensa estar a aproveitar a vida ao máximo enquanto actua como um Bloquista/idealista fustrado OU vives a vida, cagas nessa história de destruição do ambiente (se é que está a acontecer)

Pessoalmente não conto já cá não estar quando a vida neste planeta deixar de existir, até lá curtam a vida tótós...

Nota: Ainda não percebi essa coisa de chamarem o carro de "lata"...os comboios, os autocarros são feitos de soja?!

Filipe Melo Sousa disse...

O amigo andre fernandes n consegue comparar um cesto de ume bike com a bagageira de um automovel. Nem percebe que para trazer a mesma quantidade ter-se-á de ir 20 vezes em vez de 1 vez para trazer a mesma quantidade de compras.

Limitações...