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11/05/2021

Uma Praça em Cada Bairro - Obras Paço da Rainha e Largo do Mitelo - pedido à CML

Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina,
Exmo. Senhor Vereador
Eng. Ricardo Veludo


C.C. AML, JF Arroios e media

Constatámos que no decorrer das obras em curso relativas ao projecto de requalificação do espaço público no Paço da Rainha e Largo do Mitelo, desenvolvido no quadro do Programa “Uma Praça em Cada Bairro” e em boa hora anunciado pela CML, foram já retirados do local os vários bancos antigos que ali existiam até há poucos anos, de assento duplo e feitos em madeira e ferro (foto), que são património da cidade.

Considerando algumas más experiências recentes, que são do conhecimento de todos, desenvolvidas, ou não, sob o referido Programa da CML, em que, ao abrigo de projectos de requalificação os mais variados e na cidade histórica, foi feito desaparecer do espaço público da cidade de Lisboa muito do seu mobiliário urbano histórico, como candeeiros (colunas de iluminação com lanterna “lisbonense” e em forma de nabo, consolas de iluminação), bancos em madeira e ferro fundido, e bebedouros em pedra, passando o mesmo a apodrecer em depósitos da CML ou a embelezar propriedades privadas; serve o presente para solicitarmos a V. Exas. que os bancos agora retirados do Paço da Rainha e do Largo do Mitelo sejam integralmente re-colocados e, em caso de necessidade, sejam requisitados e restaurados os bancos ainda existentes em depósito camarário, ou mandadas executar réplicas fidedignas.

Segue fotografia antiga (fonte: Arquivo Municipal de Lisboa) sobre o Paço da Rainha, em que só aí são perfeitamente visíveis 4 bancos no passeio Norte.

Igualmente, solicitamos a V. Exas. que, aproveitando a empreitada em curso, sejam removidos os candeeiros baixos e modernos existentes, e colocadas colunas de iluminação históricas, de modelo “lanterna lisbonense” ou com luminária em forma de nabo, de modo a que esta bela e histórica artéria da cidade de Lisboa, composta pelo Paço da Rainha e pelo Largo do Mitelo, recupere o espírito há muito perdido.

Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Virgílio Marques, Miguel de Sepúlveda Velloso, Pedro Jordão, Júlio Amorim, Fátima Castanheira, Miguel Atanásio Carvalho, Beatriz Empis, Ana Alves de Sousa, Gustavo da Cunha, Helena Espvall, Pedro Ribeiro, João Oliveira Leonardo, António Araújo, Pedro Fonseca, Luís Carvalho e Rêgo, Sofia de Vasconcelos Casimiro, Marta Saraiva, Carlos Boavida, Fernando Jorge, Nuno Caiado, Jorge Pinto, Teresa Silva Carvalho, Pedro Machado, Pedro Cassiano Neves

20/05/2020

Requalificação da R Bartolomeu Dias(Belém) – calcetadas 14 caldeiras de árvores


À SRU Lisboa Ocidental

Exmo. Sr. Arq. Manuel Salgado


C.C. PCML, AML, JF e media

No seguimento da requalificação recente da Rua Bartolmeu Dias, em Belém, da responsabilidade dessa empresa municipal, terminada no passado dia 9 de Maio, serve o presente para endereçarmos a V. Exa. o nosso protesto pelo facto de no decorrer da mesma terem sido calcetadas (!) 14 caldeiras destinadas a árvores (ver fotos em anexo).

De facto, até há bem pouco tempo, as caldeiras estavam com terra, o que indiciava que as árvores seriam plantadas, o que se nos afigura ainda mais bizarro, dado, inclusive, o galardão que a cidade de Lisboa ostenta, de Capital Europeia Verde 2020.

Solicitamos, por isso, que sejam plantadas as 14 árvores inicialmente previstas.

Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Rosa Casimiro, António Araújo, Jorge Lopes, Gonçalo Cornélio da Silva, Pedro de Souza, Virgílio Marques, Helena Espvall, Miguel Atanásio Carvalho, João Oliveira Leonardo, Rui Martins, Pedro Malheiros Fonseca, Beatriz Empis, Rui Pedro Barbosa, Maria do Rosário Reiche, Gustavo da Cunha, Pedro Machado, Jorge Pinto, Fernando Jorge

Fotos: JC

16/10/2019

Obras na Rua da Imprensa (Estrela) e Jardim Elisa Baptista de Sousa Pedroso/pedido à JF Estrela


Exmo. Senhor
Presidente da Junta de Freguesia da Estrela
Dr. Luís Newton


C.C. PCML, AML e media

Na sequência do aviso público do início de obras de requalificação do estacionamento automóvel ao longo da Rua da Imprensa (à Estrela), e considerando que é indispensável que se atenue, ainda que de forma ligeira, a evidente dificuldade de estacionamento para os moradores, serve o presente para solicitarmos a V. Exa. que a anunciada criação de estacionamento “em espinha” ao longo do passeio nascente daquela rua não implique a retirada de parte significativa do passeio e, consequentemente, da “moldura” em calçada que delimita o Jardim Elisa Baptista de Sousa Pedroso ou coloque em perigo as raízes das árvores que se encontram mais perto do passeio.

Aproveitamos a ocasião para solicitar os bons ofícios da Junta de Freguesia da Estrela no sentido de promover, quanto antes, a reabilitação deste jardim, reabilitação que há muito se justifica, e, nesse sentido, promova a recuperação fidedigna do projecto inicial da autoria do arq. Faria da Costa, que em 1938 o desenhou na sequência da empreitada de prolongamento da Rua da Imprensa.

Solicitamos a V. Exa. que o projecto a implementar pela Junta de Freguesia siga os desenhos que junto anexamos, quer no que respeita à planta do jardim, quer em relação aos materiais usados, mobiliário urbano, equipamentos de apoio e embelezamento e espécies de árvores e arbustos descritos em planta anexa.

Mais sugerimos que os bancos de jardim em madeira sejam pintados de encarnado, à semelhança dos jardins do Alto de Santo Amaro e da Luz, cujo resultado é facto notável em termos estéticos.

Chamamos ainda a atenção de V. Exa. para a não necessidade de poda drástica da árvore cuja ramada caiu recentemente em cima do parque infantil, não só porque tal é desnecessário, como a árvore já lá se encontrava quando foi aberto o parque infantil e, sublinhe-se, os equipamentos não devem ser instalados nas áreas de protecção das árvores de grande porte.

Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, António Araújo, Virgílio Marques, Pedro Jordão, Rui Pedro Martins, Júlio Amorim, Luís Mascarenhas Gaivão, Filipe Teixeira, Maria Maia, Rosa Casimiro, Pedro Jordão, Pedro de Souza, Helena Espvall, Sofia de Vasconcelos Casimiro, Maria Teresa Goulão, João Oliveira Leonardo, Maria do Rosário Reiche, Henrique Chaves, Miguel de Sepúlveda Velloso

Fonte (imagens): Arquivo Municipal

22/11/2018

Martim Moniz - Petição e pedido de anulação da concessão da Praça e proposta de metodologia e concurso público

petição pública:

http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT91194


Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina,
Exmo. Senhor Vereador
Arq. Manuel Salgado


C.c. AML, JF e media

Há muito tempo (várias décadas) que a Praça do Martim Moniz (MM) se tornou um problema urbanístico quase insanável na cidade de Lisboa, muito por força da transformação radical de que foi alvo nos anos 40 e de que nunca recuperou, tendo, contudo, atingido o “grau zero” nos anos 90 aquando das mudanças efectuadas em termos estruturais na praça, em alguns casos irreversíveis (ex. o estacionamento subterrâneo).

Com efeito, essas mudanças, elas próprias, constituiriam a partir daí mais um forte obstáculo a que o Martim Moniz pudesse vir a ser o que a cidade merece, e continua a não ser. Em certo sentido, a saída do MM do famoso “mercado” foi uma oportunidade perdida em termos do “fazer cidade”. E as medidas e os projectos que a partir daí, e ciclicamente, foram sendo anunciados pela Câmara Municipal de Lisboa (CML) como “a” solução definitiva para o problema, redundaram num imenso “flop”.

Falharam as previsões, desperdiçaram-se verbas do erário municipal em medidas de cosmética e de utilização do espaço público avulsas e inconsequentes, falhou a aposta na “animação cultural” da zona, e, pior, o espaço público tornou-se miserável, contrariando o efeito multiplicador do chamado “empreendimento EPUL”, que tentava ser um factor de mudança para melhor de toda a Praça. Também a ampliação desmedida do Hotel Mundial não ajudou, transformando o dito num “digno” parceiro dos inenarráveis centros comerciais, que nos anos 90 se tentou demolir, já aí sem sucesso.

Chegados ao presente, tornou-se evidente que o modelo implementado de criação sistemática de eventos e de animação forçada do local o degradaram física e socialmente.

Em certa medida, fez-se um gueto onde não se queria. Tal é notório e denegado pela autarquia e pelas entidades em seu redor e dela dependentes, o que acabou por ser recentemente admitido pelos responsáveis camarários.

E perante o óbvio, o que propõe agora a CML?

A concessão do espaço público do MM e da respectiva “animação” a uma empresa privada, por algumas décadas, empresa essa que ficará incumbida do rearranjo paisagístico da praça, mas, pasme-se, assentando esse rearranjo exactamente no mesmo modelo que comprovadamente falhou, apenas transformando as barracas em contentores com lojas e restauração "gourmet"!

Lamentamos verificar quão terrível é a falta de planeamento estratégico por parte da CML e a falta de capacidade da mesma em reconhecer o erro e de aprender com a experiência acumulado.

Isso e o óbvio:

· De um pequeno largo nos idos anos 30 se demoliu indiscriminadamente edificado e palácios na ânsia de erguer uma praça imperial, de que resultou um terreiro sem jeito.
· A possibilidade efectiva daquele espaço poder ser espaço público de qualidade apenas resultará da sua fruição colectiva, de uma praça, não de um parque de diversões, não de um aglomerado de pequenos parques temáticos, mas de um parque de onde e onde se façam equilíbrios, consensos, harmonias e disfrutes da magnífica paisagem que, todavia, Lisboa proporciona.
· O Martim Moniz só pode melhorar com a acalmia e não com “animação” pois é uma zona da cidade que tem estado permanente em ebulição.
· Essa acalmia só poderá acontecer com a transformação do Martim Moniz numa verdadeira praça, onde haja árvores, bancos de jardim.

Nesse sentido, propomos à CML:

1- A anulação da presente concessão e do projecto em causa, e a reformulação completa do programa de reabilitação da Praça.
2- A abertura imediata de um período de consulta pública sobre os parâmetros paisagísticos (redesenho da praça, definição das áreas verdes e tipo de arvoredo, desenho dos percursos pedonais, características do mobiliário urbano, eventual presença de 1 quiosque, eventual colocação de gradeamento como medida de segurança no caso de se verificar uma manifesta incapacidade de policiamento eficaz por parte dos efectivos da esquadra do Palácio Folgosa) exigíveis no programa (caderno de encargos) com vista ao lançamento de um concurso público.
3- A abertura de um concurso público internacional para a reabitação paisagística da Praça, assente nos parâmetros definidos no ponto 2.
4- Garantir o assento de representantes de moradores enquanto membros do júri respectivo.
5- Levar a referendo local (consultivo) as várias opções listadas pela autarquia.
6- Garantir a boa manutenção da Praça, através da celebração de protocolos com as associações locais.

Mais informamos que tornámos este nosso pedido também em forma de petição pública:

http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT91194

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Nuno Franco Caiado, Bernardo Ferreira de Carvalho, Rui Pedro Barbosa, Rui Martins, Júlio Amorim, Pedro Janarra, Jorge Pinto, Inês Beleza Barreiros, Bruno Rocha Ferreira, Margarida Pardal, Pedro Gomes, Helena Espvall, Fernando Silva Grade, Pedro Malheiros Fonseca, Virgílio Marques, Henrique Chaves, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno Vasco Franco

27/03/2018

Jardim de Santos, quem te viu e quem te vê!


O Jardim de Santos, jardim romântico com o seu fontanário

A estátua de Ramalho Ortigão
O Jardim de Santos, também conhecido por Jardim Nuno Álvares, com uma área de 0,4 hectares, criado em 1873, foi, durante muito tempo, um pequeno mas luxuriante jardim romântico, envolvido por densa vegetação. Era um pequeno oásis de verdura nascido no meio de edifícios, ruas e avenidas, que os citadinos procuravam para retemperar as forças e maravilhar-se com a música dos pássaros e a frescura acolhedora do ambiente.

Hoje, e após ter estado cerca de 10 meses fechado, finalmente o Jardim de Santos reabriu ao público, apresentando o aspecto que as fotos seguintes procuram ilustrar, tendo perdido quase tudo e ganho mobiliário urbano e relva, perdeu contudo a sua identidade , deixando de ser um jardim romântico para ser mais um espaço incaracterístico dentro da cidade de Lisboa.

O Jardim de Santos na actualidade

Estado actual do fontanário

Cepos das palmeiras, vítimas da praga do Escaravelho vermelho, por arrancar

Eliminação de todos os arbustos , elementos fundamentais para um jardim equilibrado. Optou-se pela sua substituição por um tapete verde, que o Verão que se aproxima se encarregará de pôr um fim, se não for abundantemente regado

Continua a Freguesia da Estrela em insistir na poda drástica das árvores e arbustos, mesmo dentro de jardins o que, para além de deformarem as árvores, não encontro uma razão justificativa.

Esperemos que não seja esta a versão final do nosso querido jardim de Santos e que os Homens consigam encontrar uma solução equilibrada, sem podas, e onde pelo menos se descubra a presença de uma flor.

João Pinto Soares

29/11/2017

Para quando a requalificação e abertura ao público do Jardim de Santos?


Envolto em polémica sobre a necessidade ou não do gradeamento à sua volta para a defesa das agressões nocturnas, o jardim Nuno Álvares ou Jardim de Santos como também é conhecido, continua por requalificar e abrir ao público, passados vários meses do fim das obras de intervenção no Largo de Santos, levadas a cabo pela Câmara Municipal de Lisboa no âmbito do programa uma Praça em cada Bairro, mas que deixou a requalificação e manutenção do Jardim para a Junta de Freguesia da Estrela, que as tem vindo a protelar, desde Junho deste ano, altura em que unilateralmente determinou o seu encerramento ao público por tempo indeterminado.

Trata-se de um processo de delegação de competências ou de transferência de competências certamente mal interpretado, uma vez que a Câmara Municipal de Lisboa se comprometeu a financiar as obras, cabendo à Junta de Freguesia da Estrela apresentar um projecto e respectiva memória descritiva. Prece-nos um contrato equilibrado, pelo que não entendemos a demora na sua execução.

Julgamos que a Câmara Municipal de Lisboa e a Junta de Freguesia da Estrela têm dificuldade em entender-se. Esperemos que esta situação se possa resolver em breve, a contento de todos.

O Jardim está encerrado desde o final de Junho por determinação da Junta de Freguesia da Estrela e ao que prece por tempo indeterminado, com prejuízo para todos nós.


João Pinto Soares

26/10/2017

Trienal recebeu 26 candidaturas a concurso para Mercado de Santa Clara em Lisboa ... e a Feira da Ladra?


Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina


C.c. Vereador Manuel Salgado, EMEL, JF São Vicente, Trienal de Arquitectura, AML e media

No seguimento de notícias vindas a público dando conta dos planos da CML em requalificar o Mercado de Santa Clara (o qual, no nosso entender, nunca devia ter sido desmantelado enquanto mercado... era um mercado lindíssimo há pouco mais que duas décadas...), designadamente sobre o concurso de ideias "com um prémio no valor de 5000 euros, dirigido a arquitectos em nome individual, organizados em colectivos informais ou sociedades de profissionais habilitados a exercer a actividade de estudos e projectos de arquitectura.”, somos a alertar V. Exa. para dois pontos que nos parecem essenciais:

* A CML deve pensar o mercado em simultâneo com a Feira da Ladra.
* É inexplicável que só se aceitem propostas para o Mercado de Santa Clara vindas de arquitectos!

De facto, Senhor Presidente,

* O Mercado fica no coração da Feira da Ladra mas não é uma zona de passagem e funciona como um "beco" porque só tem uma porta aberta (actualmente esta porta conduz apenas a um conjunto de mesas vazias e as pessoas que entram voltam imediatamente para trás; a lindíssima entrada traseira do mercado, e que seria a entrada natural para quem desce a feira do lado do Arco Grande de Cima está fechada, obstruída por caixotes do lixo por causa da cozinha que foi montada no lado de dentro e aos dias de semana também está obstruída por automóveis, e as entradas laterais do lado da escola estão encerradas) e, portanto, milhares de pessoas movimentam-se à sua volta mas não entram;
* Pelo que é necessário criar formas de as pessoas circularem no espaço (e também de as pessoas com deficiência poderem entrar neste espaço público);
* Se as pessoas se deslocam à Feira da Ladra e o edifício do Mercado é no coração da Feira da Ladra não faria sentido que o Mercado fosse parte integrante da Feira da Ladra, por exemplo como o “Bazar de sabado”, no Bairro de San Angél da Cidade do México? Não compreendemos como não se pode utilizar o edifício do Mercado como … mercado!? Ao menos que ele acolhesse o "mercado bio", que tem lugar aos Sábados no Jardim de Santa Clara, sobretudo quanto chove, atraindo mais venderores;
* Por outro lado, se se pretende atrair pessoas para o Mercado por que é que não se resolve o problema dos espaços e dos acessos que estão condicionados pelos veículos dos feirantes e de visitantes que não usam os transportes públicos?
* Em relação ao próprio Jardim Botto Machado, poderia a CML “alargar” o mesmo, ou seja, removendo o asfalto e os automóveis em vários locais (separadores centrais acima e abaixo do mercado, e em frente ao Casão militar, de modo a garantir contínuos verdes;
* Por fim, o estacionamento automóvel mantém-se caótico, selvagem até, sendo um obstáculo à circulação das pessoas, e continuando desprotegidos os passeios e as passadeiras, bem como as dezenas de viaturas que ali permanecem abandonadas permanentemente (ex. nos passeios na Rua do Mirante e no Largo, que servem de arrumos aos feirantes e que a Policia apesar de informada não reboca nomeadamente junto ao antigo Hospital Militar na Rua Bernardino António Gomes (Pai).

Outro facto que contribui para o ar de abandono de toda a zona são os monumentos e o património edificado, que continuam por recuperar, uns, valorizar, outros:

* O Monumento ao Dr. Bernardino António Gomes (filho) – busto de bronze assente sobre um pedestral de pedra - é utilizado como amarra para as espias das barracas, local para os caixotes do lixo (colocados pela CML), banco e urinol;
* O fontanário não funciona há vários anos e está parcialmente destruído;
* Os relevos na antiga muralha (que podiam ser um local de visita) não estão assinalados de nenhuma forma e estão grafitados.

Propomos, por isso, a criação de bolsas de estacionamento em terrenos públicos abandonados, tal como foi apresentado oportunamente por cidadãos à CML e à Junta de Freguesia, sem resposta até ao momento (https://op.lisboaparticipa.pt/op/propostas/575d3ccf5c28680900d34013), conforme mapa em anexo.

Na expectativa, apresentamos os nossos melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Bruno Palma, Júlio Amorim, Luís Serpa, Ricardo Mendes Ferreira, António Araújo, Maria de Morais, Beatriz Empis, Luís Rêgo, Inês Beleza Barreiros, Fernando Silva Grade, José Maria Amador

13/10/2017

Outra boa notícia, e obrigado à CML pela reposição do chafariz (completo, ou quase) e pela manutenção da nespereira :-)


«Largo do Calvário de cara lavada

In O Corvo (13.10.2017)
Texto e fotografias: Samuel Alemão

Ainda há operários de carrinho de mão a circular de um lado para o outro, mas o essencial da obra de reabilitação do Largo do Calvário e também do vizinho Largo das Fontaínhas está terminado. A inauguração deverá ocorrer em breve. Iniciada no inverno passado, a empreitada inserida no programa municipal Uma Praça em Cada Bairro aplicou ali a fórmula já conhecida de outras intervenções realizadas em vários pontos da cidade: mais espaço e conforto para os peões, renovado mobiliário urbano, incluindo bancos e candeeiros, mais árvores e o privilégio concedido aos transportes públicos e aos meios ligeiros de locomoção, em detrimento do automóvel, que ainda assim acaba por beneficiar com esta operação de reordenamento do espaço público. A circulação parece ser agora menos confusa. As árvores, plantadas há pouco, ainda terão de esperar pela próxima primavera para singrarem e assumirem uma folhagem de dimensão suficiente para oferecerem sombra. Por agora, o chafariz ali recolocado, após uma ausência de décadas, assume-se como o novo ex-libris de um dos pontos centrais da zona ocidental da capital – que, com esta intervenção, ganha uma outra dignidade. [...]»

06/02/2017

Requalificação do Cais do Sodré/Jardim Roque Gameiro – o quiosque de bebidas recentemente colocado não é o mesmo que lá estava, porquê?


Antes (2ª foto acima, de Miguel Jorge)
Agora
Exmo. Senhor Vereador
Arq. Manuel Salgado


C.C.Gab.PCML, AML, JF Misericórdia, EMEL e media

​No seguimento do n/anterior pedido (http://cidadanialx.blogspot.pt/2017/01/requalificacao-do-cais-do-sodrejardim.html) sobre o assunto mencionado em epígrafe, somos a solicitar a V. Exa. que nos esclareça sobre o destino dado ao antigo quiosque de bebidas que se encontrava naquele local até há poucas semanas, uma vez que o quiosque colocado há dias é um quiosque novo.

De facto, o quiosque histórico do Sodré, desde sempre identificado com aquele jardim (ver imagem a P/B), necessitava de restauro para que voltasse a ser o que já foi, e por isso julgámos que, uma vez concluída a obra de requalificação do Jardim Roque Gameiro, o mesmo voltaria ao local devidamente restaurado, o que não se verificou, tendo sido substituído por um novo. Será que o quiosque histórico será reabilitado? Se o for, já terá novo destino? Qual?

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Inês Beleza Barreiros, Miguel de Sepúlveda Velloso, Jorge Pinto, Júlio Amorim, Fernando Jorge, António Araújo, Jorge Santos Silva, Maria do Rosário Reiche, Fátima Castanheira, Fernando Silva Grade

11/01/2017

Requalificação do Cais do Sodré/Jardim Roque Gameiro - que destino para o quiosque de bebidas?


Exmo. Senhor Vereador
Arq. Manuel Salgado


C.C.Gab.PCML, AML, JF Misericórdia, EMEL e media

​No seguimento de outros pedidos de informação e alertas enviados a V. Exa. sobre vários aspectos da empreitada em curso de requalificação do espaço público na zona do Cais do Sodré/Jardim Roque Gameiro, somos a solicitar que nos esclareça quanto ao destino dado ao quiosque de bebidas, situado até há poucas semanas no topo Sul daquele espaço, e de que juntamos fotos recente e de arquivo, esta última demonstrando a beleza do mesmo uma vez devolvido ao seu esplendor.

Com efeito, as obras afiguram-se-nos prestes a terminar e, para nossa surpresa uma vez que julgávamos que a sua permanência in situ estivesse garantida no projecto de requalificação do espaço público, não se vislumbra o regresso daquele quiosque histórico, a nosso ver um marco identitário do seu tempo e das origens da praça, portanto indissociável daquele local, além de que, se devidamente restaurado, constitui o par ideal para o quiosque turístico, e antigo w.c., que lhe está imediatamente defronte.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Jorge Santos Silva, Fernando Jorge, Luís Serpa, Júlio Amorim, Miguel de Sepúlveda Velloso, Luís Mascarenhas Gaivão, Jorge D.Lopes, Ana Alves de Sousa, Inês Beleza Barreiros, João Oliveira Leonardo, Maria do Rosário Reiche, Nuno Caiado, Jorge Pinto, Fátima Castanheira, José Maria Amador, Fernando Silva Grade, Irene Santos, Jorge Lima, Beatriz Empis e Miguel Jorge

12/08/2016

AS OBRAS DO CAMPO DAS CEBOLAS


TOTAL FALTA DE RESPEITO E CUIDADO PARA COM AS ESPÉCIES VEGETAIS PRESENTES. TOTAL FALTA DE CONSIDERAÇÃO PARA COM A MEMÓRIA DA CIDADE.

E ASSIM, LISBOA CONTINUA IGUAL A SI PRÓPRIA, COM O ATRASO CIVILIZACIONAL QUE É INCAPAZ DE ULTRAPASSAR.


João Pinto Soares

06/01/2016

Obras condicionam trânsito no Cais do Sodré por ano e meio


In Público Online (5.1.2016)
Por Inês Boaventura

«A circulação automóvel no Cais do Sodré e nas artérias envolventes está condicionada, devido às obras de requalificação do espaço público que a Câmara de Lisboa tem em marcha e que deverão prolongar-se até meados de 2017.

Em comunicado, a autarquia informa que “os condicionamentos à circulação” tiveram início no dia 4 de Janeiro, segunda-feira, e explica que na sua origem está a “primeira fase das obras de requalificação do Cais do Sodré/Praça Duque de Terceira, Corpo Santo e Ribeira das Naus”.

Segundo esse comunicado, “nesta fase, o tráfego proveniente da Av. Ribeira das Naus com destino à Av. 24 de Julho e Rua do Alecrim far-se-á através do Largo do Corpo Santo / Rua Bernardino da Costa”. Na informação divulgada pela autarquia não há qualquer indicação relativamente ao período pelo qual se manterá essa situação nem sobre quais serão as fases seguintes.

Há cerca de um mês o presidente da Câmara de Lisboa afirmou, durante uma visita com jornalistas ao Campo das Cebolas e ao Cais do Sodré, que o município ia fazer “um plano excepcional de desvios de tráfego”, a começar na Avenida de Ceuta e a acabar em Xabregas. Até à data, nada mais foi dito sobre esse plano. Na ocasião, Fernando Medina deixou também a garantia de que “em momento algum” a circulação automóvel iria ficar “totalmente vedada” na área da frente ribeirinha que está a ser alvo de intervenção. [...]»

... Desde que mantenham TODAS as árvores e plantem mais, mantenham todos os quiosques, a calçada portuguesa e todos os candeeiros antigos, bem como o eléctrico e ampliem as zonas pedonais, e tem a CML carta branca, pois Roque Gameiro e o Dq da Terceira iriam gostar. Mto.gostava de saber era o que fizeram aos repuxos de água do projecto de requalificação original...

10/12/2015

Projecto da EMEL com destruição das palmeiras do Campo das Cebolas


Chegado por e-mail:

Boa tarde,
Escrevo este email pois vi hoje no jornal Correio da Manhã o projecto de reabilitação da zona do Campo das Cebolas que penso que será feito pela EMEL uma vez que irão construir um novo parque de estacionamento.
Gostaria de dizer que é com agrado que vejo que irão reabilitar esta zona que tanto precisa, mas que é com tristeza que vejo que o projecto irá destruir um dos elementos que eu acho mais caraterísticos nesta praça (Campo das Cebolas), que são as palmeiras. A meu ver, estas palmeiras já lá estão há tantos anos que deveriam fazer parte do património da cidade e deveriam ser protegidas.
Acho que estas palmeiras dão um certo exotismo a esta praça e diferenciam-na dos outros espaços urbanos lisboetas e tenho muita pena que os arquitectos responsáveis pelo projecto não tenham sabido manter essa caraterística.
Será possível ainda alterar o projecto de forma a manter estas palmeiras? Obrigado
Cumprimentos,
Rui Patrocínio»pal

23/10/2015

CDS preocupado com preservação de achados arqueológicos no Campo das Cebolas


In Público Online (23.10.2015)
Por Inês Boaventura

«A Direcção-Geral do Património Cultural confirma que neste local, na frente ribeirinha de Lisboa, foram identificados "inúmeros vestígios arqueológicos".

O CDS quer saber se “estão a ser tomadas todas as necessárias e devidas medidas no sentido de preservar as memórias históricas e o valor simbólico dos elementos urbanos, arquitectónicos e monumentais” que tenham já sido encontrados ou que venham a sê-lo no decurso das obras que a Câmara de Lisboa está a realizar no Campo das Cebolas. Segundo o partido, no local foi descoberto “um muro com características históricas e valor patrimonial tais que determinam o seu estudo e preservação”.

Ao presidente da câmara foi enviado um pedido de informação escrita sobre este assunto. Nele o vereador centrista, João Gonçalves Pereira, diz ter sido informado da descoberta do referido muro, “na zona da antiga Ribeira Velha ou do antigo Cais de Ver-o-Peso”, e acrescenta que “é expectável que venham a ser encontrados vestígios arqueológicos com grande importância histórica” no decurso da execução do projecto do Campo das Cebolas/Doca da Marinha.

Face a isso, o autarca pergunta se “estão a ser tomadas todas as necessárias e devidas medidas” para preservar os vestígios arqueológicos. João Gonçalves Pereira quer também saber se a Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) foi “chamada a intervir no atinente ao citado muro” e, em caso afirmativo, qual foi o seu parecer.

O PÚBLICO dirigiu à DGPC perguntas sobre este assunto, nomeadamente sobre que estruturas foram encontradas até ao momento no Campo das Cebolas e qual a sua importância histórica e estado de preservação. Em resposta, a responsável pela comunicação dessa entidade informou que foram identificados no local “inúmeros vestígios arqueológicos, a muitos dos quais está a ser aplicado o princípio da conservação pelo registo científico, previsto na Lei de Bases do Património Cultural”. Através desses vestígios, acrescenta-se, “tem sido possível contribuir para um melhor conhecimento de evolução da cidade de Lisboa nesta área, entre os finais do século XVII e os dias de hoje”.

Além disso, a DGPC lembra que “está prevista a integração no parque de estacionamento subterrâneo [que está a ser construído pela Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (Emel)] da estrutura portuária setecentista do Cais de Santarém ou Cais da Ribeira Velha, documentada na cartografia e fontes históricas”.

Em respostas escritas diz-se ainda que a DGPC, “no âmbito das suas competências, encontra-se a acompanhar desde meados de 2014 o Projecto Ribeira das Portas do Mar, Campo das Cebolas e Doca da Marinha”, acrescentando-se que “a escavação arqueológica em curso, e aprovada por esta direcção-geral, é da responsabilidade da CML/EMEL, enquanto promotores da intervenção”.

A entidade responsável pela gestão do património cultural faz ainda saber que “no momento encontra-se terminada a fase de diagnóstico arqueológico, visando a caracterização do local no que diz respeito a eventuais vestígios soterrados”. “Assim, esta direcção-geral aguarda o envio do relatório preliminar dos trabalhos arqueológicos realizados, através do qual terá conhecimento dos vestígios identificados até ao momento, de modo a poder avaliar os eventuais impactes que a implementação do projecto em referência possa vir a ter sobre o mesmo”, conclui-se.

No seu plano de actividades e orçamento para 2016, a Emel detalha que a obra para a construção de um parque de estacionamento subterrâneo no Campo das Cebolas “abrange a requalificação do Largo do Campo das Cebolas que se estende desde da Rua do Cais de Santarém até à Rua dos Arameiros, e desde a Rua da Alfândega até à Av. Infante D. Henrique”. Está em causa a concretização de um projecto do arquitecto Carrilho da Graça.

O PÚBLICO aguarda resposta a um pedido de esclarecimentos enviado à Câmara de Lisboa»

08/10/2015

Eis o "Uma Praça em Cada Bairro" previsto para o eixo central das Picoas à Avenida da República


Já está no site da CML, em http://www.cm-lisboa.pt/fileadmin/PARTICIPAR/Uma_Praca_em_Cada_bairro/Apresentacao_6_out_2015/Apresentacao_Eixo-Central_06_OUT_2015.pdf, e, salvo alguns detalhes que, a meu ver, precisam de ser limados, é bastante positivo e merece ir avante, mais ou menos discutido/negociado. (via João Leonardo)