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18/03/2014

Requalificação da Calçada da Ajuda:


Mais informações, aqui.

01/10/2013

À atenção da CML:


Por favor, revejam o estrangulamento na Alameda da Cidade Universitária, porque assim se mata uma boa intervenção global.


Foto de PCG, ao princípio da manhã de hoje.

14/03/2013

Petição PETIÇÃO PÚBLICA contra as alterações do trânsito e mobilidade no centro do bairro de Olivais Sul


Chegado por e-mail:

«Os abaixo-assinados e os que a eles se unirem nesta Petição Pública, consideram que as intervenções ao nível do trânsito e da mobilidade recentemente realizadas - Dezembro de 2012 – pela Câmara Municipal de Lisboa (CML), em conjugação com a Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais (JFSMO), no centro do bairro dos Olivais Sul,

[...] Por todas estas e mais algumas razões, neste Ano Europeu do Cidadão, simultaneamente Ano do Ar, vimos por este meio requerer à CML e à JFSMO:

I. Uma verdadeira discussão pública das melhores soluções para fazer face ao aumento da circulação e estacionamento automóvel no bairro de Olivais Sul, alegadamente atribuído à abertura da estação de Metro dos Olivais. E que a mesma seja ampla e adequadamente divulgada através da sua publicitação com a antecedência e através dos meios apropriados para tal. Os cidadãos dos Olivais Sul consideram haver muitas e variadas soluções para uma mobilidade sustentável, alternativas às agora implementadas, bem mais simples e menos onerosas do que as agora postas no terreno pelos "especialistas”.

II. Que sejam prestadas contas aos munícipes dos montantes já gastos e que sejam apresentados os orçamentos das alternativas que se venham a estabelecer, entre as quais a da reposição da situação anterior, que fora devidamente estudada e visionariamente implantada pelos reconhecidamente competentes autores do bairro, nos anos sessenta do século passado;

III. Que as entidades e pessoas que originaram estas alterações – afinal já reconhecidas como “experimentais” - sejam publicamente responsabilizadas;

IV. Que sejam por fim aplicadas soluções sustentáveis para a mobilidade e o transporte dentro do bairro de Olivais Sul, como sejam, por exemplo:

a. mais e melhores transportes públicos;
b. a aposta em medidas efectivas para redução da utilização do automóvel;
c. o incentivo à utilização de meios de transporte alternativos não poluentes, como seja a bicicleta, pelos moradores do bairro e seus visitantes.

Olivais Sul, 8 de Março de 2013»

06/09/2012

As obras no Marquês e a cidadania

Chegado por e-mail:

«Bom dia

As obras no Marquês de Pombal e provavelmente irá acontecer o mesmo em toda a Avenida, são realizadas sem o mínimo de respeito com os transeuntes. Desde dificuldades de acesso às bocas de metro com buracos que obrigam as pessoas a terem de saltar, como situações (caso desta manhã) em que um gradeamento impedia os peões de circularem pelo passeio, tendo que passar pela faixa de rodagem (Rua de Braancamp) sem que houvesse qualquer protecção.

Em Julho estive na cidade de Lyon e pude constatar que nas obras de maior vulto (p. ex. na Place Bellecour) havia o cuidado de se explicar o que se estava a fazer (informação escrita e imagens) como também, com grande destaque, se informava o cidadão da data de início das obras e da data de conclusão. Ora isto permite ao munícipe estar atento, fiscalizar e ao município obriga-o a responsabilizar-se pelos prazos. Não se pode sugerir à Câmara metodologia semelhante?

Cumprimentos

João Leitão»

30/11/2011

Morador de São Sebastião da Pedreira






Chegado por e-mail:


«Exmo. Senhor
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa

ASSUNTO: S. SEBASTIÃO DA PEDREIRA


No seguimento de vários contactos que tenho dirigido à CML no sentido de resolver diversos problemas que afectam a zona onde vivo e melhorar a qualidade de vida, venho de novo pedir a sua melhor atenção para esta zona.

Envio em anexo imagens que ajudam a perceber o sentido das observações que apresento.

O parque de estacionamento em forma de meio círculo, gratuito para não moradores da zona, exclusivo dos funcionários do Ministério do Exército, situado nas traseiras do Quartel General na Rua Marquês de Fronteira continua em funcionamento apesar das recentes alterações à utilização do Quartel. Este parque privado devia ser suprimido.

Com efeito um parque de estacionamento na via pública para um ou dois carros oficiais do Ministério do Exército seria aceitável apesar dos lugares de estacionamento que existem no interior do Quartel.

A colocação de pilaretes ou blocos de cimento ou vasos de plantas nas quatro esquinas do cruzamento das ruas Marquês de Fronteira e Dr.Nicolau de Bettencourt seria aplaudida.

Aqui o estacionamento de automóveis em cima dos passeios não é uma excepção. É a regra que todos os dias nos impede de andar nos passeios e aceder às passadeiras.

Sugiro que zonas de acesso aos stands de automóveis ou para cargas e descargas só sejam válidas dentro de um horário restrito e muito limitado.

Estas zonas, que estão fora da alçada da E.M.E.L., são invariavelmente transformadas em estacionamentos privados, garantidos e gratuitos para os automóveis de gerentes e outros funcionários (não residentes) de supermercados, stands, etc..

Sugiro que essas zonas sejam revistas e que só venham a ser de novo atribuídas se tiverem horários limitados e afixados. Solicito que fora desses horários sejam lugares, como os outros, tarifados pela E.M.E.L..

Morador de São Sebastião da Pedreira»

20/10/2011

Moradores exaltados querem sossego e os estacionamentos de volta às Avenidas Novas

In Público (20/10/2011)
Por Carlos Filipe

«Mudanças no trânsito agitam residentes. Vereador da Mobilidade de Lisboa ameaçou abandonar sessão de esclarecimento

O intenso trânsito, a forma caótica e os sentidos em que circula, os autocarros, as obras do parque de estacionamento, mas, acima de tudo, o que dizem ser a carência de lugares para o estacionamento automóvel, são as principais queixas de alguns residentes nas ruas de D. Filipa de Vilhena e de Alves Redol e na Avenida de João Crisóstomo, inseridas na chamada zona das Avenidas Novas, ao Arco do Cego, em Lisboa.

Anteontem à noite, em ambiente de grande exaltação, voltaram a dirigi-las ao vereador da Mobilidade, Nunes da Silva, durante uma sessão de esclarecimento, no Palácio Galveias, promovida pela Junta de Freguesia de N.ª S.ª de Fátima. A reunião foi a tal ponto conturbada que o vereador ameaçou abandonar a sala.

Nunes da Silva não gostou quando o chamaram mentiroso, alertou que não estava ali para discutir os lugares de estacionamento de cada um diante de cada prédio e fez notar que aquele não era o local indicado para debate político.

O responsável camarário ainda não tinha concluído a sua introdução ao tema, mas tão-só o enquadramento (macro) ao esquema viário actual de toda a cidade – que a câmara melhorar –, quando ameaçou abandonar a sala. Foi apupado e acusado de não querer responder às perguntas, ou de estar a dar uma aula a alunos. Cerca de 50 cidadãos, maioritariamente residentes das três artérias referidas, e muitos deles convocados pela recém-criada Associação de Moradores das Avenidas Novas, não queriam ouvir falar de macro, mas sim de micro – o pequeno universo ruas –, do trânsito que dizem ser tico, da falta de estacionamento, das multas que, diziam, a Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa está a passar a residentes que estacionam noutras zonas que não as suas.

Onde estão os lugares?

Os queixosos estão incomodados com a falta de sossego que, dizem, lhes fugiu sem aviso, com as filas de trânsito, dos dois sentidos de circulação na Rua de D. Filipa de Vilhena, com a poluição dos autocarros que passaram a circular naquela rua e com o impasse criado na Avenida de João Crisóstomo, a nascente, devido à construção de um parque de estacionamento subterrâneo na Rua de Alves Redol, nas traseiras do Instituto Superior Técnico. Nunes da Silva frisou que aquele novo esquema de circulação, que tem por eixo principal a Av. de Duque de Ávila (ligação Campolide-Alameda) e a Av. de Miguel Bombarda (Alameda-Campolide) – ambas um só sentido –, terá a João tomo e a D. Filipa de Vilhena (ambas com dois sentidos) em complementaridade, numa situação de trânsito local, o que foi aprovado em 2004.

Anunciou que deixarão de ser vias de distribuição, onde a velocidade será bem mais reduzida, e com dispositivo policial adequado, para punir o estacionamento abusivo. "Assim passe a Divisão de Trânsito da PSP para a alçada da Polícia Municipal, como é desejo da câmara", vincou o vereador, acrescentando que outros problemas serão resolvidos com um novo regulamento de cargas e descargas. Da assistência surgiram, dispersas, as mais variadas réplicas, sempre exaltadas: "Isso diz o senhor, que não mora aqui. Se não sabe o pesadelo que isto tem sido, venha cá ver"; "Se diz que fomos avisados, é mentira, ninguém nos avisou, eu não recebi folheto algum, colocado no correio ou no carro"; "Quando o camião vier abastecer o Pingo Doce, quero ver como vai ser, como passam os autocarros?"; "Onde está o estacionamento para os residentes? Para a PSP [junto à Casa da Moeda], aumentou; para nós, diminuiu."

O vereador garantiu que haverá mais estacionamento não só naquelas ruas, mas em toda a zona envolvente. »

17/10/2011

Avenidas Novas - Reunião com o Vereador Nunes da Silva

Amanhã, terça-feira, dia 18 de Outubro, às 19:00 horas, no Palácio Galveias.

Trata-se de uma reunião pública sobre as alterações ao tráfego nas Avenidas Novas e no Arco do Cego.

Esta reunião foi exigida pelos moradores, comerciantes  e amigos das Avenidas Novas, presentes na Assembleia da Freguesia de Nossa Senhora de Fátima, no passado dia 29 e pela Associação de Moradores das Avenidas Novas.

É fundamental que todos, moradores, comerciantes ou simplesmente aqueles que aqui trabalham, participem nesta reunião no sentido de demonstrarem a firme oposição às danosas alterações que ocorreram nas últimas semanas, na R. Filipa de Vilhena e que a CML, sem nenhuma explicação credível, quer alargar à Av. João Crisóstomo.

É importante e urgente dizer claramente aos responsáveis que queremos de volta a qualidade de vida e a segurança que nos foram roubadas sem qualquer justificação válida.


29/09/2011

Ainda sobre a Filipa de Vilhena, João Crisóstomo e Bº Social do Arco do Cego

Chegado por e-mail:

«Estimados Srs.
Li hoje a notícia sobre a posição dos moradores da zona da Filipa de Vilhena e João Crisóstomo, com a qual me identifiquei desde hoje que a li.
Mesmo ao lado, no Bairro Social do Arco do Cego, estamos também desagradados e indignados com uma possível passagem a Zona 30 num projecto ao que se fala avaliado em um milhão de euros.
A generalidade dos moradores está contra por diversas razões, e disso estão a fazer eco junto do sr. Presidente da Junta de Freguesia de S. João de Deus.
Já antes, durante obras no "liceu" Filipa de Lencastre, impediu-se que fossem encerradas definitivamente duas vias públicas aos moradores e que a escola construísse, através da empresa Parque Escolar, um gradeamento sobe-e-desce de contornos duvidosos. Consequiu-se evitar o pior...
Estamos fundamentalmente fartos de ter o Bairro transformado em estaleiro de requalificações que não queremos, de gosto e oportunidade duvidosos.
Se assim o entenderem, poderei enviar em anexo cópia de uma carta dirigida ao presidente da JF S. João de Deus com a súmula das posições auscultadas junto dos moradores desta "Aldeia na Cidade".
Já agora - referindo-me às mudanças do sentido do trânsito - muitos não se lembram quando a Av. da República e a Barbosa du Bocage, uma com as laterais em contra-sentido e outra com as duas faixas para o mesmo lado, e os acidentes provocados (alguns mortais) em peões que tiveram de reaprender a disposição do movimento das viaturas nas suas ruas. Há que nos lembrarmos dos mais idosos que continuam a imaginar o traçado das suas ruas como há vinte anos atrás.
O que está a acontecer na Filipa de Vilhena/João Crisóstomo pode configurar casos semelhantes. É um alerta...


melhores cumprimentos
José Carlos Coelho Dias
psicólogo clínico»

27/05/2011

Proibição estúpida #2


A proibição de virar à direita a quem quer descer a Av. Fontes Pereira de Melo, para quem vem da R. Tomás Ribeiro, por muito boas intenções que tenha para com os peões da passadeira aí colocada, revela-se estúpida. Não só abre o apetite à infracção descarada como contribui para o imenso estrangulamento dos cruzamentos com as Ruas Viriato e Andrade Corvo...

03/01/2011

Proibição estúpida #1:


A proibição de virar à esquerda no cruzamento da Av. Forças Armadas / Av. Cinco de Outubro, além de não ter lógica absolutamente nenhuma, implica que todos quantos queiram entrar na Av. 5 Out. tenham que o fazer ao cimo da Av. Forças Armadas, nos semáforos do cruzamento do Hospital de Santa Maria para depois engarrafar os semáforos cá em baixo, junto ao viaduto do comboio/Entrecampos/Av. 5 Out. ... o engraçado é ver-se as inversões de marcha perigosas que se vão fazendo naquele outro mesmo semáforo da Av. Forças Armadas/Hospital ...

---//---


Argumentam alguns comentadores que, primeiro, é provisório, segundo, é por causa da grua. Se é provisório, então deviam ter posto sinal de proibido virar, sim, mas com placa indicando o carácter provisório e não mudarem os semáforos, até, como fizeram. Se é por causa da grua, então deviam ter aproveitado o redondel no meio da placa central da avenida, defronte ao hotel, e permitir, embora com apenas 1 faixa para cada sentido e apenas por 50 metros, se tanto, a circulação nos dois sentidos até ao cruzamento com a Rua da Cruz Vermelha, a partir da qual tudo voltaria a normalidade.


Texto editado

04/09/2010

Novo esquema de circulação na Baixa de Lisboa arranca a 16 de Setembro

In Público (4/9/2010)

«O novo sistema de trânsito da Baixa de Lisboa vai entrar em vigor no próximo dia 16, quinta-feira, no início da Semana da Mobilidade. Com as alterações, a autarquia espera eliminar a "situação algo labiríntica" da circulação no centro da cidade.

A data foi avançada ontem pelo vereador da Mobilidade, Fernando Nunes da Silva, para quem o plano mostra que é possível ter um uso "mais ordenado, com menos impactos ambientais e com maior racionalidade" do automóvel.

"Os cidadãos vão sentir, por um lado, que os circuitos de ligação entre vários pontos da cidade, sobretudo entre os mais importantes - Martim Moniz, Restauradores, Cais do Sodré e Santa Apolónia - vão ser muito mais claros", afirmou o autarca, citado pela Lusa. O novo esquema, que será "facilmente legível" pelos condutores, assenta na ligação mais rápida entre as colinas do Castelo e do Chiado através da Rua da Conceição, que passa a ter dois sentidos. Para mais tarde ficam as intervenções nas ruas do Ouro e da Prata para acabar com as lombas existentes, alargar os passeios e introduzir um pavimento que reduza o ruído e a poluição.»

...

O retrocesso na Rua da Conceição é uma péssima ideia. Os carros devem deixar de circular na Baixa, progressivamente, por isso não entendo este "pasito adelante, dos pasitos atras".

12/08/2009

Protestos fazem regressar alguns autocarros à Ribeira das Naus

In Público (12/8/2009)
Ana Henriques

«À hora de ponta, 44 dos 140 veículos da Carris que passam junto ao Martinho da Arcada vão ser transferidos para a Infante D. Henrique

A Câmara de Lisboa e a Carris estabeleceram um acordo para fazer regressar à Avenida da Ribeira das Naus três das suas carreiras, respondendo assim aos protestos dos moradores e comerciantes que se queixam de não conseguir suportar o aumento de poluição causado pelas recentes alterações ao trânsito na Baixa.
"As carreiras 28, 35 e 782 vão voltar a passar na Ribeira das Naus", garante o secretário-geral da Carris, Luís Vale. Objectivo: reduzir os transportes públicos nas ruas da Alfândega e do Arsenal, para as quais a autarquia fez desviar transportes públicos que até Fevereiro passavam em artérias que não são habitadas nem têm comércio, a Ribeira das Naus e a Infante D. Henrique.
Trata-se de mais uma alteração ao novo esquema de circulação rodoviária que a câmara criou para reduzir a poluição na Baixa, nomeadamente através de restrições aos veículos ligeiros. Só que cedo se percebeu que a ideia de sobrecarregar duas artérias com transportes públicos não agradava aos residentes e lojistas. A câmara prometeu algumas medidas minimizadoras do impacte da passagem dos autocarros, que chegam aos 140 por hora nas horas de ponta. Mas foi só quando o proprietário do café Martinho da Arcada - frequentado por Fernando Pessoa - ameaçou fechar as portas que responsáveis da Carris e da autarquia resolveram reunir-se para discutir o assunto.
Pelas contas da transportadora, vão ser transferidos para a Ribeira das Naus e Infante D. Henrique 44 dos 140 autocarros que ali passam à hora de ponta. Seja como for, muita da circulação de bus que dantes se fazia pela Ribeira das Naus vai continuar a fazer-se pela Rua do Arsenal, porque o futuro esquema de circulação no Terreiro do Paço dificulta outra solução, admite a Carris. "Fizemos um esforço para colocar os veículos menos poluentes nesta zona", adianta Luís Vale. No mês passado, os comerciantes da Rua do Arsenal exigiram o regresso do anterior modelo de circulação.»

09/06/2009

Avenida da Ribeira das Naus reabriu hoje ao trânsito sem transportes pesados e apenas com duas faixas

In Público (9/6/2009)

«O trânsito na Avenida da Ribeira das Naus reabriu na madrugada de hoje, anunciou a Câmara de Lisboa, depois de um encerramento de quatro meses motivado por várias obras.
A diferença é que as cinco vias de rodagem da Ribeira das Naus foram transformadas em duas, uma em cada sentido, reservadas apenas a automóveis. Os transportes pesados passam a circular pela Rua da Alfândega e pela Rua do Arsenal, ficando esta última vedada à circulação de carros particulares. "Quem vem de nascente, da Expo, através da Av. do Infante D. Henrique e pretende dirigir-se para o Cais do Sodré deverá seguir em frente; quem vem da Expo através da Av. do Infante D. Henrique e pretende ir para o Martim Moniz terá de virar à direita no Campo das Cebolas, entrar à esquerda na Rua da Alfândega e virar à direita para a Rua da Madalena", explica a Câmara de Lisboa em comunicado.

Iniciadas há perto de quatro meses, a 16 de Fevereiro, as obras destinaram-se à consolidação do torreão poente do Terreiro do Paço, à construção de um colector de águas pluviais também naquele local e a substituição de uma conduta de abastecimento de água. O relatório da discussão pública do novo modelo de circulação rodoviária para esta zona da cidade recomenda ponderação relativamente a eventuais consequências perversas da sua aplicação, tal como o aumento de tráfego na Rua da Conceição.
O documento recomenda igualmente uma reavaliação do esquema de circulação para as encostas do Chiado e do Castelo, uma vez que este eixo ficou mais sobrecarregado de automóveis, o que fez por exemplo aumentar os tempos de percurso do eléctrico 28. "O tráfego ainda se está a adaptar ao conceito de condicionar o acesso em transporte individual da Baixa ao eixo ribeirinho", indica o comunicado da autarquia, citado pela agência Lusa, que aponta um acréscimo de utentes nos transportes públicos motivado pelas alterações de trânsito na Baixa. »

20/02/2009

Maioria silenciosa*

*sem conotações políticas

Os telejornais dão destaque, os jornais fazem reportagens, os rádios fóruns de discussão, realizam-se estudos técnicos e contra-estudos, os responsáveis autárquicos fazem reuniões e contra-reuniões, a AML faz-se ouvir, os presidentes da junta põem-se em bicos dos pés, os ânimos exaltam-se, a blogosfera (incluindo este blogue) agita-se, qualquer zé-ninguém tem uma opinião fundamentada, a "sociedade civil" faz petições e marchas lentas, gastam-se milhões de euros e horas a discutir qualquer minudência relacionada com o trânsito (e o estacionamento) do automóvel privado.
E não me refiro apenas à presente situação, onde a CML gastou uma bela quantia em publicidade, e tivemos vereadores na rua a distribuir panfletos. Refiro-me a sempre.

Mas senhores, estamos a falar duma cidade onde mais de dois terços da população nem carro tem. Desses ninguém fala nem quer saber. Na segunda-feira as televisões entrevistavam os automobilistas... e o resto? Será que a restante maioria nada tem a dizer sobre a alteração de segunda-feira? Consta que algumas carreiras de autocarro andaram mais rápido, que o centro histórico estava mais calmo e agradável para peões, consumidores, trabalhadores e moradores. Mas "consta" apenas, os órgãos de comunicação social nada dizem, e "estudos" nem vê-los.

12/02/2009

Alterações ao trânsito em Lisboa / urgente:

In Site da CML:

«A Câmara Municipal de Lisboa informa que a Av. Ribeira das Naus, entre o Campo das Cebolas e o Largo do Corpo Santo (ao Cais do Sodré), vai estar vedada ao trânsito a partir do dia 15 de Fevereiro por um período de quatro meses.

O corte de trânsito deve-se à realização de um conjunto de empreitadas a cargo de diversas entidades: obras de consolidação do Torreão Poente do Terreiro do Paço pela Sociedade Frente Tejo, obras de drenagem e saneamento pela SIMTEJO, construção de um colector de águas pluviais pela CML e substituição da conduta de abastecimento de água da EPAL.

O presidente da CML, António Costa, apresentou, no dia 6 de Fevereiro, em conferência de imprensa, diversas alternativas de circulação para quem se desloca de nascente para poente, e vice-versa, sem ter de passar pelo Terreiro do Paço, onde a circulação passará a fazer-se exclusivamente nas "estreitas" ruas da Alfândega e do Arsenal.

Apesar de reconhecer que se trata de percursos "meramente exemplificativos de um número infindável de trajectos possíveis", o autarca sugeriu caminhos alternativos ao atravessamento da Baixa para quem sair de Algés em direcção ao Parque das Nações ou a qualquer outro destino na zona oriental da cidade, para quem estiver em Alcântara e pretender chegar à Av. Almirante Reis, para se fazer a ligação entre o Marquês de Pombal e Santos e entre o Marquês de Pombal e Santa Apolónia através do Saldanha.

Na zona central da cidade, António Costa anunciou duas alterações "muito significativas" a introduzir nos próximos dias: a Rua do Conde de Redondo e a Av. Duque de Loulé vão passar a ter duas faixas de circulação em cada sentido.

Depois de um veemente apelo à comunicação social para ajudar a Câmara a divulgar estes condicionamentos de trânsito no Terreiro do Paço e os percursos alternativos, o presidente da CML reconheceu que "vão ser quatro meses muito difíceis porque se trata de uma via muito utilizada" mas considerou "urgentes e indispensáveis" as obras de reforço das fundações do Torreão e de tratamento dos esgotos que ainda hoje poluem o Tejo.

Sobre as acessibilidades à Baixa, o autarca defendeu que "continuará a ser o local mais acessível de Lisboa", servido de "excelentes" transportes públicos (cinco estações de Metro e inúmeras carreiras da Carris) e de cinco parques de estacionamento subterrâneo.»

(percursos alternativos)

Só três comentários:

1. É óbvio que 4 meses significam, em bom português, 8 meses, pelo que lá para as eleições autárquicas é que a coisa estará pronta a 'inaugurar'.

2. É óbvio que o retorno da Duque de Loulé e da Conde Redondo a quatro faixas de rodagem abertas a todo o trânsito automóvel era algo que já devia ter sido feito.

3. É óbvio que estas obras cairam que nem ginjas para o teste necessário às alterações que hão-de vir em termos de mobilidade na Baixa e na frente-rio.