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22/03/2022

Apelo a Cooperação // Movimento cívico "Contra o Teleférico no Curral das Freiras"

Chegado por e-mail:


«Boa Tarde,

Vimos por este meio, solicitar a vossa ajuda para divulgar esta iniciativa cívica dentro dos vossos meios de comunicação e emitir o vosso parecer na AIA do projecto, disponível através deste link, em consulta pública até 8 de Abril.

Megaprojeto Turístico irá permanentemente desfigurar as montanhas e paisagem protegida do Curral Das Freiras.

O Curral das Freiras, uma das paisagens mais icónicas da ilha da Madeira e de Portugal é alvo de um agressivo projeto turístico radical nas suas montanhas que destruirá o seu valor paisagístico e cultural, projeto em consulta pública até 8 de Abril no portal Participa.pt através deste link

Este projeto consiste na construção de dois teleféricos, um deles o segundo maior da Europa, um parque de aventuras radicais, um Zip-line, um restaurante tendo assim várias edificações modernistas de consideráveis dimensões, uma das quais com altura de quatro pisos, nas montanhas circundantes ao Curral das freiras, nomeadamente na Boca da Corrida e no Paredão classificadas como, Zona Especial de Conservação (Maciço Montanhoso Central) de Paisagem Protegida (Parque Natural da Madeira).

Este projecto, orçamentado em 35 milhões de euros, será de uma maneira ou outra integralmente financiado por investimentos públicos, seja por fundos do orçamento regional, fundos europeus, incentivos e vantagens fiscais e que posteriormente serão entregues à exploração comercial privada. Tal é uma imoralidade e infracção às regras do mercado.

Estabelece-se assim um precedente gravoso, não só para o Curral das Freiras, como para todas as paisagens protegidas de Portugal, que com a massificação do Turismo encontram-se vulneráveis a interesses de investidores privados, contornando normas europeias legalmente estabelecidas.

Esta é a causa defendida pelo movimento cívico "Contra o Teleférico no Curral das Freiras", que em poucos meses já conta com mais de 2000 aderentes no grupo de Facebook.

Acreditamos que este projeto desrespeita normas e decisões de nível governamental nacional e supranacional, assim como desrespeita a ancestral herança social e cultural das populações vizinhas e da Madeirense em geral.

Manter monumentos naturais intocáveis para gerações futuras, livres de qualquer interesse ou exploração financeira por cidadãos e corporações é fundamental para a evitar riscos de perda do seu estatuto de beleza natural e de área classificada.

O local de construção situa-se em Zonas da Rede Natura 2000, em áreas classificadas ZEC -Zonas Especiais de Proteção e dentro do Perímetro do Parque Natural Da Madeira.

Este projeto também coloca em risco a sobrevivência de uma ave marinha, em estado de conservação ameaçado, a Freira-da-Madeira (Pterodroma madeira) e morcego Madeira Pipistrellus. As duas espécies classificadas como em “risco de extinção” ambas protegidas legalmente pela ordem jurídica portuguesa enquadrada na Diretiva Habitats.

O projeto teleférico interfere com as rotas de voo das duas espécies, para além de outras de relevância ecológica, e ocupa lugares de nidificação e áreas de alimentação, causando poluição sonora, visual e acústica e cria obstáculos invisíveis, a escala e aquém da sensibilidade das duas espécies altamente protegidas produzindo e potenciando riscos de embate com os cabos e com as cabines do teleférico.

A afectação ilegal de recursos, como sejam expropriações de terrenos para entregar a negócios privados não tem suporte legal. Terrenos esses dentro da ZEC- Zona especial de conservação, em clara infração da directiva comunitária Habitats artigo 6.

Serão criadas edificações e movimentos de terras que irão irremediavelmente desfigurar as montanhas com estatuto de Paisagem Protegida do Curral das Freiras, com potenciais consequências graves e prejudiciais ao povo local nos aspetos culturais e cénicos.

Seiscentos anos de paisagem civilizada serão irremediavelmente destruídos sem um verdadeiro fundamento justificativo para além da exploração comercial agressiva e selvagem de um bem comum único.

Existem também ausência de estudos adicionais, requeridos por lei, como relatado recentemente no parecer da Associação Observatório Paisagens e Panoramas.

"DL n 140/99 transpõe para a ordem jurídica portuguesa a diretiva 92/43/CEE Diretiva Habitats onde estão definidos os procedimentos de gestão dos sítios Natura 2000 e das suas áreas classificadas como ZEC Zonas Especiais de Proteção segundo as disposições do artigo 6 da diretiva Habitats.

O lado do teleférico que fica no interior da ZEC Maciço Montanhoso Central está legalmente obrigada ao cumprimento da legislação desta normativa, sob o prejuízo de nulidade das intenções do governo e da validade dos “estudos” apresentados.

Portugal como pais da União Europeia assume e cumpre com a legislação europeia e a Madeira não é estado independente, a sua autonomia legislativa não comporta alterações á legislação e a Constituição Portuguesa, daí que a Diretiva Habitats e toda a sua legislação, regulamentos e critérios da Rede Natura 2000, aplica-se, plenamente, na Região Autónoma da Madeira.

Ora para este ponto do projeto o governo não apresenta o estudo obrigatório, denominado por AA, Avaliação Adequada.

O restante projeto, todo aquele para além do miradouro do paredão, ZEC Maciço Montanhoso Central Ocidental, desenvolve-se dentro do perímetro do Parque Natural da Madeira, que, por si só, classifica todo aquele cenário montanhoso como Paisagem Protegida, daí que os parâmetros de análise legal e técnica devem seguir padrões adequados.

O Observatório da Paisagem considera inqualificável e indecoroso que seja a entidade gestora das áreas de reserva e zonas de especiais de proteção, a apresentar tamanho atentado ao património natural e cultural da Madeira."

Esperamos que se unam à nossa causa,

Cumprimentos,

Movimento Cívico "Contra o Teleférico no Curral das Freiras"

Website:https://curralmonumento.wixsite.com/contraoteleferico
Grupo Facebook: https://www.facebook.com/groups/1198850570554344
Página pública no Facebook: https://www.facebook.com/Contra-o-Telef%C3%A9rico-no-Curral-Das-Freiras-101226638846408

21/07/2014

Constituído movimento para recuperar a igreja de São Cristóvão




Mais de duas centenas de pessoas aderiram ao movimento que pretende recuperar a igreja de São Cristóvão, em Lisboa. Trata-se de uma igreja construída em 1680, com 44 telas de Bento Coelho da Silveira emolduradas numa rica talha dourada.
  Segundo a página do Facebook deste projeto (www.facebook.com/aarteemsaocristovao), os objetivos do ‘Movimento de Recuperação da Igreja de São Cristóvão’ passam por “recuperar e travar o estado de degradação em que o edifício e o património que integra se encontram”, “divulgar a história e a arte do monumento e da cidade”, “dinamizar a vivência do espaço religioso e cultural”, “promover e estimular a criação artística na comunidade onde se insere”, “fomentar a criação de parcerias entre as várias associações, coletividades, movimentos, entre outros, da comunidade onde se insere” e “contribuir para o desenvolvimento económico da comunidade envolvente”.
Este novo projeto da paróquia de São Cristóvão, na Mouraria, em Lisboa, foi apresentado para o Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Lisboa e teve início com a celebração da Eucaristia, no passado dia 9 de julho.
  Informações: http://scristovao.weebly.com

Fonte: http://www.vozdaverdade.org/site/index.php?id=4130&cont_=ver2

10/07/2014

Património: Movimento quer recuperar igreja de São Cristóvão em Lisboa

Agência Ecclesia
     
O padre Edgar Clara, responsável pela igreja de São Cristóvão em Lisboa, pretende “constituir um movimento”, para recuperar o edifício do século XVII e as suas obras de arte, que vai apresentar hoje às 19h30.

“Constituir um Movimento de Recuperação da Igreja de São Cristóvão. Este é o objetivo da Eucaristia que dará início à divulgação do projeto, que decorrerá na Igreja de São Cristóvão, às 19 horas”, explica o sacerdote numa nota enviada à Agência ECCLESIA.

Depois da celebração, vai haver uma breve explicação da arte “em São Cristóvão e do projeto que foi apresentado para o Orçamento Participativo”, acrescenta em scristovao.weebly.com.

A Arte na Igreja de São Cristóvão, construída em 1680, tem “44 telas de Bento Coelho da Silveira emolduradas numa rica talha dourada”.

A Igreja de São Cristóvão é uma preciosidade do século XVII e na rede social Facebook já foi criada uma página para quem quiser acompanhar este projeto e participar deste movimento.

O padre Edgar Clara apresenta seis objetivos que são a missão desta iniciativa como “recuperar, travar o estado de degradação em que o edifício e o património que integra se encontram”, “dinamizar a vivência do espaço religioso e cultural” ou “fomentar a criação de parcerias entre as várias associações, coletividades, movimentos, entre outros, da comunidade onde se insere”.

CB/OC

Fonte: http://www.agencia.ecclesia.pt/noticias/nacional/patrimonio-movimento-quer-recuperar-igreja-de-sao-cristovao-em-lisboa/

19/02/2012

Vila Ana e Vila Ventura



O Movimento de Cidadãos pela preservação da Vila Ana e da Vila Ventura esteve presente na Reunião Descentralizada da CML, que ocorreu na freguesia de Benfica no passado dia 01/02/12, tendo alertado para o facto de, passado mais de um ano e oito meses sobre a data da intimação para a realização de obras de conservação nas Vilas, a situação continuar idêntica.

Na sua exposição, Alexandra Carvalho enumerou os diversos problemas (já anteriormente expostos por escrito à CML) que, para além do incumprimento da intimação, continuam também pendentes e a afectar as Vilas, nomeadamente:

1)- O muro da fachada exterior da Vila Ana, que ladeia com a Rua Amélia Rey Colaço, encontra-se em risco de derrocada.


Fotografias de Alexandra Carvalho (2011)

O estado em que este muro se encontra poderá provocar um incidente, ruindo para a via pública e provocando danos físicos aos inúmeros transeuntes que por ali passam todos os dias.

O Movimento de Cidadãos denunciou, também, à Polícia Municipal este caso, em Novembro de 2011; tendo a mesma dirigido-se ao local apenas em Janeiro de 2012, mas não nos tendo sido dado ainda qualquer feedback sobre este assunto.

2)- Na zona lateral esquerda, que ladeia a Vila Ana, e faz confluência com a Rua Amélia Rey Colaço (zona pertencente à Câmara Municipal de Lisboa), desde as obras de construção do novo lance de prédios nas traseiras das Vilas, ocorridas entre 2008 e 2009, deixou de existir o troço de passeio público que era suposto ali existir. Sendo, desde então, este local apenas um caminho de terra batida que, em dias de chuva, se torna num vergonhoso lamaçal.


Fotografias de Alexandra Carvalho (2011)


Alexandra Carvalho deu, ainda, conhecimento sobre o Concurso de Ideias pelas Vilas, processo de consulta e debate público, que decorreu entre Julho e Dezembro de 2011; tendo informado que os seus resultados serão, brevemente, comunicados à CML, à empresa proprietária e à comunicação social.

Por último, Alexandra Carvalho realçou que, como é do conhecimento geral, desde Dezembro de 2009, que o Movimento de Cidadãos tem sido extremamente proactivo e insistente, dinamizando uma série de campanhas mensais de sensibilização pelas Vilas, encetando diversos contactos com a CML, com a comunicação social e com os diversos partidos políticos que responderam ao nosso convite para visitarem as Vilas.
Essas campanhas foram interrompidas em Julho de 2010, quando em reunião com a Senhora Vereadora da Habitação, Arqª. Helena Roseta, o Movimento de Cidadãos havia sido informado sobre a intenção da empresa proprietária das Vilas em dar prossecução à intimação da CML.
Alexandra Carvalho explicou que, durante todo este tempo em que, por assim dizer, o Movimento de Cidadãos esteve “calado”, pretendeu-se conceder um espaço de tempo e de manobra à empresa proprietária das Vilas e à própria CML, para que agissem em conformidade com o que seria digno esperar deste processo. Mas tal, mais uma vez, não aconteceu!...
Face ao exposto, Alexandra Carvalho explicou que o Movimento de Cidadãos vai, então, retomar a sua linha de acção, intentando as diligências necessárias para que este processo seja devidamente resolvido. Tendo, ainda, solicitado à CML para que promovesse uma reunião conjunta com o proprietário das Vilas e o Movimento de Cidadãos.


[clicar na imagem para ler na íntegra
a exposição do Movimento de Cidadãos]



Em resposta à exposição apresentada pelo Movimento de Cidadãos pela preservação da Vila Ana e da Vila Ventura pronunciou-se, desta vez, o Senhor Vereador da Reabilitação Urbana, Arqº. Manuel Salgado (e não a Vereadora da Habitação - que acompanhou todo este processo desde o seu início).

O Senhor Vereador começou por explicar que, como contra-ordenação pelo incumprimento a intimação à realização de obras, a CML providenciou o agravamento do IMI (aumentado em mais 100% nas fracções que se encontram ocupadas); mas que tinha consciência que, para uma grande empresa como era o caso da proprietária, isso não afectaria muito. Pelo que havia ainda a questão da nova Lei do Arrendamento, que incentiva os proprietários a efectuarem obras de conservação, em troca de créditos.

O Senhor Vereador da Reabilitação Urbana referiu, ainda, que tem acompanhado o trabalho do Movimento de Cidadãos através do blogue e que considera muito importante existirem movimentos desta índole.
Salientou, por outro lado, que considerava o Concurso de Ideias uma excelente iniciativa e que gostaria de ter uma cópia dos resultados do mesmo; tendo, ainda, referido que poderia servir de intermediário para os remeter à empresa proprietária.

Alexandra Carvalho interpelou, ainda, o Senhor Vereador sobre o facto de o proprietário apenas pretender que as Vilas se vão degradando cada vez mais, correndo o risco de ruírem e, aí, de acordo com o estipulado no Inventário Municipal de Património, as poder demolir.
Tendo o Vereador explicado que a situação não se colocava bem dessa forma, pois, caso isso sucedesse, teriam que reconstruir integralmente as Vilas tal como elas eram (isto é, teria que ser reposta toda a estrutura existente, desde a fachada, cantarias, janelas, azulejos, etc.).

19/11/2011

«GEOTA associa-se à Plataforma Em Defesa do Jardim Botânico - Já são 15 ONG a pedir a revisão do PPPM»

O GEOTA - Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente, associa-se oficialmente à "Plataforma Em Defesa da Missão do Jardim Botânico". Já somos 15 organizações a pedir o chumbo deste Plano de Pormenor do Parque Mayer na AML. Cada vez mais a sociedade civil levanta a sua voz a pedir genuína protecção, requalificação e sustentabilidade a longo prazo deste jardim classificado Monumento Nacional. Exmo. Vereador Manuel Salgado, basta de afirmar o impossível, reconheça que este plano de pormenor não reune consenso na sociedade civil. É tempo de ouvir os cidadãos, sentar à mesa de trabalho e recomeçar de novo se for preciso.

O GEOTA é uma associação de defesa do ambiente, de âmbito nacional e sem fins lucrativos, em actividade desde 1981. http://www.geota.pt/scid/geotawebpage/

A LAJB, e todos os restantes membros da Plataforma Em Defesa do Jardim Botânico, agradecem a solidariedade e contibutos do GEOTA.

A PLATAFORMA "EM DEFESA DA MISSÃO DO JARDIM BOTÂNICO"

LAJB - Liga dos Amigos do Jardim Botânico

QUERCUS - Associação Nacional de Conservação da Natureza
APAP - Associação Portuguesa de Arquitectos Paisagistas
AAP - Associação dos Arqueólogos Portugueses
ICOMOS Portugal - Comissão Nacional Portuguesa do Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios
Associação Árvores de Portugal
Associação Lisboa Verde
APSJH - Associação Portuguesa dos Sítios e Jardins Históricos
LPN - Liga para a Protecção da Natureza
OPRURB - Associação de Ofícios do Património e Reabilitação Urbana
Grupo dos Amigos da Tapada das Necessidades
GECoRPA - Grémio do Património
Fórum Cidadania Lisboa
Cidadãos pelo Capitólio
GEOTA - Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente

Fonte: blog da LAJB

05/05/2011

Movimento Verde Alfacinha


Chegado por e-mail:


«Boa tarde Cidadania LX,

Gostaria de apresentar o Movimento Verde e sugerir, se possível, a inserção de uma noticia sobre o evento no blog Cidadania LX.
Fico deste já agradecida e estou disponível para mais informações.
Em anexo cartaz e programa.

Obrigada.

Margarida Girão



UMA NOVA COR PARA O PLANETA

O Verde Movimento é a cor que nasceu do desejo de tornar o mundo mais limpo, mais sustentável, mais consciente, mais Verde Movimento. Apostamos na sensibilização através de acções localizadas. Pessoa a pessoa, cidade a cidade, queremos mostrar que não só é possível como é simples tornar a nossa vida mais ecológica.

A revista GINGKO (http://revista.gingko.pt), em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e a NormaJean, está a organizar o primeiro evento do Verde Movimento. O Movimento Verde Alfacinha é um festival a decorrer em Maio (14 e 15), na Avª da Liberdade, Pq. Eduardo VII e Jardim Amália Rodrigues e cruzará os temas do ambiente, sustentabilidade e bem-estar.
A programação é vasta: workshop de hortas biológicas, workshop IKEA para uma casa mais sustentável, um “hospital da roupa” com o estilista Dino Alves com dicas para reutilização de roupa, uma fábrica de poções naturais para crianças e até aulas práticas para fazer sabão natural com cinzas de lareira! Ensinamos a fazer pratos deliciosos com alimentos naturais e económicos. E para adquirir os produtos mais frescos e naturais, teremos no sábado de manhã um mercado biológico na Avenida da Liberdade e ainda um mercado de Antiguidades e Artesanato.

É uma oportunidade para experimentar uma aula de auto-massagem, biodanza, yoga do riso, yoga dinâmico ou yoga Yengar.

Todas as actividades são de acesso gratuito.

Neste fim de semana, com o Movimento Verde Alfacinha, inauguram os quiosques Liberdade com uma programação musical que inclui jazz, ópera, fado e muitos Dj's. É também a oportunidade para experimentar as delícias gastronómicas do Banana Café, do Maritaca, do Hotdog Lovers e do Melhor Bolo de Chocolate do Mundo!

Venha também conhecer a Turma do Bem, uma das maiores redes de voluntários do mundo, com o objectivo mobilizar médicos dentistas para cuidar gratuitamente da saúde oral de jovens carenciados.

Vamos festejar a sustentabilidade! Juntem-se a nós!

www.verdemovimento.com
www.facebook.com/verdemovimento»

14/03/2011

Portugal’s ‘desperate generation’ cries out

in Financial Times
By Peter Wise in Lisbon
Published: March 11 2011 18:20

They call themselves the geração à rasca, Portugal’s “desperate generation” – university graduates aged from 21 to 35 who are desperate to start a career, earn a steady wage and move out of their parents’ homes.

“The only work we can get is ‘work experience’, the only future we are offered is emigration,” says Inês Gregório, 29, an art history graduate who has worked in cafés for most of the six years since she left ­university.

Inspired partly by the youth uprisings in north Africa, Inês and tens of thousands of other dejected graduates are rebelling against their plight in an unexpected protest movement that has tapped into some of Portugal’s deepest social grievances.

Organised on Facebook, the social networking site, where the group has almost 50,000 followers, demonstrations are planned today in 10 cities, including Lisbon and Porto, in protest against what its manifesto calls the “wasted aspirations of a whole generation”.

As the Lisbon government ratchets up austerity measures, with a further tough package announced on Friday, the irreverent protest movement has touched a nerve in a country facing its second recession in three years, gathering a surprising momentum and dominating public debate. (...)

The movement began to take shape early this year through a loose network of separate groups in different cities, organising spontaneous protests, distributing leaflets and sending petitions by e-mail.

An anarchically comic protest song, “A Luta É Alegria” (The Struggle Is Joy), took the country by surprise last week, chosen by the public as Portugal’s entry for the Eurovision song contest. The song gained no votes from official juries and caused half the audience at the event to walk out in protest.

The provocatively mocking song has been adopted as an anthem by the geração à rasca movement along with an earlier hit, “Parva Que Sou” (Fool That I Am), which helped launch the protest with lyrics such as “I belong to the unpaid generation”.

Many of the young people feel their lives are being blighted by a “lost decade” of low growth and a labour market seen to be protecting the jobs of older workers – Portugal’s equivalent of baby boomers – while preventing highly qualified young graduates from getting a foot on the career ladder.

“There is no greater injustice than inequality between generations,” says a senior Lisbon justice official, aged 59, who asked to remain anonymous. “My generation have bought their houses and their cars, but our comfort is depriving young people of their future.”

Inês, who recently found work in Porto organising street theatre, says the protest is also about deeper social problems.

“We are the best qualified generation in the history of Portugal and we want to use our skills to better our country. We don’t want to emigrate. It is in the natural order of things to leave home, get married and have children.”

Instead, many young graduates have little alternative but to live with their parents, surviving, if they can find a job, in low-paid “work experience” placements or on temporary contracts. Temporary contracts are more common than permanent ones in Portugal, says the European Commission. The jobless rate among graduates under 25 is above 30 per cent.

Government reforms announced on Friday are designed to make the labour market more flexible by cutting the compensation companies have to pay to sack workers. Current pay-outs are among the most generous in Europe, making employers reluctant to take on new staff, except on short-term contracts.

Many young graduates such as Inês favour measures to bring Portugal more in line with EU employment practices, believing they will help open up the domestic job market.

Foto: bandeira nacional "esquecida" no Largo do Contador Mor

20/03/2010

Movimentos de cidadãos já não passam sem Internet




19.03.2010. Por João Pedro Pereira, in Jornal "Público"


Em finais do ano passado, um grupo de cidadãos italianos lançou a ideia de um dia de protesto contra o primeiro-ministro Berlusconi. A iniciativa nasceu na rede social Facebook e foi dinamizada online, por bloggers e através do site oficial do movimento. Resultado: a acção não ficou dentro das fronteiras italianas e, a 5 de Dezembro, em várias cidades, Lisboa incluída, houve quem participasse no dia anti-Berlusconi. No último sábado, o grupo que entretanto emergiu do protesto, chamado Povo Violeta, promoveu uma manifestação de grandes dimensões.

Já em Portugal, o movimento Ferve - Fartos/as d"Estes Recibos Verdes, que luta contra o trabalho precário, tem usado intensivamente a Internet para divulgar ideias, captar atenção mediática, mobilizar apoiantes e lançar petições. Na mesma linha, o MayDay, um movimento internacional antiprecariedade, encontrou eco nas ruas de Lisboa e do Porto (onde houve manifestações) e na Internet portuguesa, em Maydaylisboa.net.

Também há exemplos locais. Em Coimbra, o Movimento Cívico - Plataforma do Choupal "é dinamizado por um grupo de cidadãos que ficou perplexo e indignado" com a ideia de construir uma ponte sobre um dos grandes espaços verdes da cidade. O grupo usa a Internet não apenas para fornecer informação sobre o problema mas também para distribuir material de protesto: um cartaz para ser posto de forma visível no interior dos automóveis.

A lista de exemplos poderia continuar. Hoje, é praticamente impensável organizar um protesto, um movimento de causas ou uma iniciativa de apoio sem recorrer à Internet. Uma das grandes vantagens da tecnologia é ajudar a agregar pessoas que de outra forma permaneceriam alheias. "Os movimentos sociais sempre se caracterizaram por ter pessoas mais activas e pessoas com participações mais periféricas. Neste último caso, [a Internet] fez com que as coisas avançassem muitíssimo", nota a investigadora do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa Inês Pereira, que escreveu uma tese de doutoramento onde aborda o assunto. "Movimentos muito específicos acabam por ser adoptados por muitas pessoas e reunir solidariedade."

É fácil perceber as vantagens da Internet: o e-mail é uma forma eficaz e barata de comunicar com milhares de pessoas; a blogosfera e as redes sociais como o Twitter e o Facebook são particularmente talhadas para a disseminação de mensagens, que se espalham como vírus pela rede de contactos e "amigos" (o Facebook até tem uma mecanismo próprio para se formarem grupos em torno de causas); abundam na Web as ferramentas para se criarem petições; e há serviços simples que permitem a pessoas com poucos conhecimentos técnicos criarem sofisticados fóruns de discussão ou até redes sociais inteiras dedicadas a um determinado tema, como fez o LimparPortugal.

Porém, nem tudo são efeitos positivos e a Internet acaba por facilitar o que Inês Pereira classifica como "um activismo mais desleixado", que permite aos cidadãos aderirem a causas sem grande esforço. "É muito fácil uma pessoa assinar uma petição", observa a investigadora. "Ou fazer apenas um donativo em vez de participar activamente".