O Movimento de Cidadãos pela preservação da Vila Ana e da Vila Ventura esteve presente na Reunião Descentralizada da CML, que ocorreu na freguesia de Benfica no passado dia 01/02/12, tendo alertado para o facto de, passado mais de um ano e oito meses sobre a data da intimação para a realização de obras de conservação nas Vilas, a situação continuar idêntica.
Na sua exposição, Alexandra Carvalho enumerou os diversos problemas (já anteriormente expostos por escrito à CML) que, para além do incumprimento da intimação, continuam também pendentes e a afectar as Vilas, nomeadamente:
1)- O muro da fachada exterior da Vila Ana, que ladeia com a Rua Amélia Rey Colaço, encontra-se em risco de derrocada.
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O estado em que este muro se encontra poderá provocar um incidente, ruindo para a via pública e provocando danos físicos aos inúmeros transeuntes que por ali passam todos os dias.
O Movimento de Cidadãos denunciou, também, à Polícia Municipal este caso, em Novembro de 2011; tendo a mesma dirigido-se ao local apenas em Janeiro de 2012, mas não nos tendo sido dado ainda qualquer feedback sobre este assunto.
2)- Na zona lateral esquerda, que ladeia a Vila Ana, e faz confluência com a Rua Amélia Rey Colaço (zona pertencente à Câmara Municipal de Lisboa), desde as obras de construção do novo lance de prédios nas traseiras das Vilas, ocorridas entre 2008 e 2009, deixou de existir o troço de passeio público que era suposto ali existir. Sendo, desde então, este local apenas um caminho de terra batida que, em dias de chuva, se torna num vergonhoso lamaçal.
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Alexandra Carvalho deu, ainda, conhecimento sobre o Concurso de Ideias pelas Vilas, processo de consulta e debate público, que decorreu entre Julho e Dezembro de 2011; tendo informado que os seus resultados serão, brevemente, comunicados à CML, à empresa proprietária e à comunicação social.
1)- O muro da fachada exterior da Vila Ana, que ladeia com a Rua Amélia Rey Colaço, encontra-se em risco de derrocada.
Fotografias de Alexandra Carvalho (2011)
O estado em que este muro se encontra poderá provocar um incidente, ruindo para a via pública e provocando danos físicos aos inúmeros transeuntes que por ali passam todos os dias.
O Movimento de Cidadãos denunciou, também, à Polícia Municipal este caso, em Novembro de 2011; tendo a mesma dirigido-se ao local apenas em Janeiro de 2012, mas não nos tendo sido dado ainda qualquer feedback sobre este assunto.
2)- Na zona lateral esquerda, que ladeia a Vila Ana, e faz confluência com a Rua Amélia Rey Colaço (zona pertencente à Câmara Municipal de Lisboa), desde as obras de construção do novo lance de prédios nas traseiras das Vilas, ocorridas entre 2008 e 2009, deixou de existir o troço de passeio público que era suposto ali existir. Sendo, desde então, este local apenas um caminho de terra batida que, em dias de chuva, se torna num vergonhoso lamaçal.
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Fotografias de Alexandra Carvalho (2011)
Alexandra Carvalho deu, ainda, conhecimento sobre o Concurso de Ideias pelas Vilas, processo de consulta e debate público, que decorreu entre Julho e Dezembro de 2011; tendo informado que os seus resultados serão, brevemente, comunicados à CML, à empresa proprietária e à comunicação social.
Por último, Alexandra Carvalho realçou que, como é do conhecimento geral, desde Dezembro de 2009, que o Movimento de Cidadãos tem sido extremamente proactivo e insistente, dinamizando uma série de campanhas mensais de sensibilização pelas Vilas, encetando diversos contactos com a CML, com a comunicação social e com os diversos partidos políticos que responderam ao nosso convite para visitarem as Vilas.
Essas campanhas foram interrompidas em Julho de 2010, quando em reunião com a Senhora Vereadora da Habitação, Arqª. Helena Roseta, o Movimento de Cidadãos havia sido informado sobre a intenção da empresa proprietária das Vilas em dar prossecução à intimação da CML.
Alexandra Carvalho explicou que, durante todo este tempo em que, por assim dizer, o Movimento de Cidadãos esteve “calado”, pretendeu-se conceder um espaço de tempo e de manobra à empresa proprietária das Vilas e à própria CML, para que agissem em conformidade com o que seria digno esperar deste processo. Mas tal, mais uma vez, não aconteceu!...
Face ao exposto, Alexandra Carvalho explicou que o Movimento de Cidadãos vai, então, retomar a sua linha de acção, intentando as diligências necessárias para que este processo seja devidamente resolvido. Tendo, ainda, solicitado à CML para que promovesse uma reunião conjunta com o proprietário das Vilas e o Movimento de Cidadãos.
[clicar na imagem para ler na íntegra
a exposição do Movimento de Cidadãos]
a exposição do Movimento de Cidadãos]
Em resposta à exposição apresentada pelo Movimento de Cidadãos pela preservação da Vila Ana e da Vila Ventura pronunciou-se, desta vez, o Senhor Vereador da Reabilitação Urbana, Arqº. Manuel Salgado (e não a Vereadora da Habitação - que acompanhou todo este processo desde o seu início).
O Senhor Vereador começou por explicar que, como contra-ordenação pelo incumprimento a intimação à realização de obras, a CML providenciou o agravamento do IMI (aumentado em mais 100% nas fracções que se encontram ocupadas); mas que tinha consciência que, para uma grande empresa como era o caso da proprietária, isso não afectaria muito. Pelo que havia ainda a questão da nova Lei do Arrendamento, que incentiva os proprietários a efectuarem obras de conservação, em troca de créditos.
O Senhor Vereador da Reabilitação Urbana referiu, ainda, que tem acompanhado o trabalho do Movimento de Cidadãos através do blogue e que considera muito importante existirem movimentos desta índole.
Salientou, por outro lado, que considerava o Concurso de Ideias uma excelente iniciativa e que gostaria de ter uma cópia dos resultados do mesmo; tendo, ainda, referido que poderia servir de intermediário para os remeter à empresa proprietária.
Alexandra Carvalho interpelou, ainda, o Senhor Vereador sobre o facto de o proprietário apenas pretender que as Vilas se vão degradando cada vez mais, correndo o risco de ruírem e, aí, de acordo com o estipulado no Inventário Municipal de Património, as poder demolir.
Tendo o Vereador explicado que a situação não se colocava bem dessa forma, pois, caso isso sucedesse, teriam que reconstruir integralmente as Vilas tal como elas eram (isto é, teria que ser reposta toda a estrutura existente, desde a fachada, cantarias, janelas, azulejos, etc.).
O Senhor Vereador começou por explicar que, como contra-ordenação pelo incumprimento a intimação à realização de obras, a CML providenciou o agravamento do IMI (aumentado em mais 100% nas fracções que se encontram ocupadas); mas que tinha consciência que, para uma grande empresa como era o caso da proprietária, isso não afectaria muito. Pelo que havia ainda a questão da nova Lei do Arrendamento, que incentiva os proprietários a efectuarem obras de conservação, em troca de créditos.
O Senhor Vereador da Reabilitação Urbana referiu, ainda, que tem acompanhado o trabalho do Movimento de Cidadãos através do blogue e que considera muito importante existirem movimentos desta índole.
Salientou, por outro lado, que considerava o Concurso de Ideias uma excelente iniciativa e que gostaria de ter uma cópia dos resultados do mesmo; tendo, ainda, referido que poderia servir de intermediário para os remeter à empresa proprietária.
Alexandra Carvalho interpelou, ainda, o Senhor Vereador sobre o facto de o proprietário apenas pretender que as Vilas se vão degradando cada vez mais, correndo o risco de ruírem e, aí, de acordo com o estipulado no Inventário Municipal de Património, as poder demolir.
Tendo o Vereador explicado que a situação não se colocava bem dessa forma, pois, caso isso sucedesse, teriam que reconstruir integralmente as Vilas tal como elas eram (isto é, teria que ser reposta toda a estrutura existente, desde a fachada, cantarias, janelas, azulejos, etc.).
2 comentários:
Nem passeios este executivo faz! Tristeza! Ainda há quem diga que esta presidência da câmara é boa!!!
ESCOLA PREMIADA EM PROJECTO NACIONAL DE GEOGRAFIA
5 DE MAIO DE 2014
Na conferência do projecto "Nós propomos" realizada no Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT) os alunos das 5 turmas de Geografia apresentaram os resultados dos seus trabalhos sobre problemas da cidade de Lisboa e propostas para a sua resolução. Na parte da tarde, na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa, foram entregues os prémios aos melhores trabalhos. A nossa escola recebeu o 1º prémio (11ºI - Vila Ana e Vila Ventura) e três menções honrosas (11º H - Acessibilidade para pessoas com deficiência visual;11º H - Pavilhão Carlos Lopes; 11ºF- O quarteirão da antiga Feira Popular). Para além dos prémios, foi importante o envolvimento de todos os alunos na reflexão sobre temas de interesse comum. Parabéns aos alunos e professores participantes!
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