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20/02/2013

De José Malhoa a Paula Rego vai uma hora de arte



In I Online (20/2/2013)
Por Maria Espírito Santo

«Arte Portuguesa 1850-1975” é a nova exposição permanente do Museu Nacional de Arte Contemporânea, em Lisboa, que inaugura hoje. Acompanhamo-lo num pequeno tour entre as 100 peças ... »

...

E a celebérrima ampliação do Museu do Chiado, tema predilecto das campanhas eleitorais? Ainda vai demorar quantos anos?

11/09/2011

SINGAPURA: investimento nas Artes e na Educação

A propósito do exemplo de Singapura aqui publicado recentemente, é de destacar também o genuíno e forte investimento nas artes e educação artística que aquela cidade estado está a fazer no contexto do desenvolvimento de uma economia vibrante, sustentável e competitiva:

With a govermment that is spending S$143.4m (euros 83m) this year on the arts, it's high time to revisit novelist William Gibson's rather harsh comparison of Singapore to a Disneyland-like cultural waste-land, which he made in 1993. Some of the money has already begun to pay off: this year's Singapore Bienale attracted a record 912,897 visitors. (...) The School of The Arts [SOTA], Singapore's first public Arts School, is oversubcsribed while the city-state's first liberal arts college, a collaboration with Yale University, will open its doors in 2013.

in Monocle, Setembro 2011

Para além deste investimento, Singapura prepara a abertura em 2013 de um novo centro cultural de peso, a National Art Gallery, com 50 mil m2 e que custará cerca de 300 milhões de euros. Singapura tem a ambição de ser uma das capitais culturais da Ásia.

E Portugal? E a nossa Lisboa? O investimento estratégico na Cultura é cada vez menor e crónicamente envergonhado. Basta pensar na situação paradigmática do Museu do Chiado, à espera de uma prometida expansão das suas instalações desde a sua inauguração em 1911! Ou então o Museu da Música, instalado temporáriamente num anexo de uma estação de Metro de Lisboa - e tal como o seu "irmão" do Chiado, aguarda por instalações condignas desde 1911. Mais exemplos para quê?

26/05/2011

PARABÉNS MUSEU DO CHIADO: 100 ANOS do MNAC!

... 100 anos à espera de um... MUSEU! É verdade, 1 século após a sua fundação este museu nacional - o único de arte contemporânea - ainda não tem instalações adequadas à qualidade e quantidade do espólio que possui! Mas entretanto em Belém está a surgir um novo edifício milionário que ninguém pediu a não ser um certo ministro da economia e talvez os seus amigos e colegas...

Mas hoje, entre as 14:30 e as 17:30: CONFERÊNCIA com Raquel Henriques da Silva, António Lamas, Pedro Lapa e Maria Calado, seguida de DEBATE sobre a história, a missão e a futura ampliação do MNAC. Moderação de Simonetta Luz Afonso e Helena Barranha.
O Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado foi fundado por decreto da República em 26 de Maio de 1911. Nasce assim da divisão do antigo Museu Nacional de Belas-Artes em Museu Nacional de Arte Antiga, que herdou daquele as obras realizadas até 1850 e continuou instalado no Palácio das Janelas Verdes, e em Museu Nacional de Arte Contemporânea, constituído por todas as obras posteriores a esta data, tendo sido instalado no Convento de S. Francisco, num espaço vizinho da Academia de Belas Artes. Ao organizar-se uma rede museológica, articulada ao longo do país, cumpria-se um projecto de modernidade desenvolvido pelo ideário oitocentista de livre esclarecimento dos cidadãos, dotando o país com os instrumentos necessários à salvaguarda e revelação da arte nacional. Inédita e pioneira, no contexto internacional, terá sido a criação de um museu de arte contemporânea.A instalação, ainda que a título provisório, do Museu Nacional de Arte Contemporânea no Convento de S. Francisco vinha simbólica e oportunamente situá-lo na zona frequentada pelas tertúlias das gerações representadas no museu. Ocupava os antigos salões onde as exposições dos românticos e naturalistas haviam tido lugar, em espaços anexos ao convento. http://www.museudochiado-ipmuseus.pt/pt/node/11

08/04/2011

Museu do Chiado muda de sítio até ao final do ano

O Museu do Chiado, em Lisboa, deve transferir-se, até ao final do ano, para as instalações que o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP vai deixar no Verão. A novidade foi adiantada ontem pela ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, em declarações à Lusa.

O Museu do Chiado deve transferir-se para as instalações que o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP vai deixar no Verão O Museu do Chiado deve transferir-se para as instalações que o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP vai deixar no Verão (Gonçalo Santos)

A governante falava no Museu de Arte Contemporânea - Museu do Chiado (MNAC), em Lisboa, antes da inauguração de duas exposições que vão assinalar as celebrações do centenário da instituição ao longo deste ano.

"Tivemos a indicação de que o Comando Metropolitano da PSP deverá sair no Verão e, nessa altura, será iniciada a expansão do museu", acrescentou, sobre este momento aguardado há vários anos pela instituição para ganhar espaço de exposição.

Sobre as eventuais obras de adaptação até à abertura, a ministra disse confiar "na capacidade dos artistas e arquitectos para encontrarem soluções de forma a que o público possa fruir do espaço ainda este ano".

"Este museu nasceu com a República e está muito ligado aos seus ideais, como a abertura de museus e a existência da escola pública", sublinhou Canavilhas.

A directora do museu, Helena Barranha, congratulou-se, por seu lado, com a celebração do centenário de um museu que possui actualmente mais de 4500 obras. As duas exposições, uma sobre arte portuguesa do século XIX e outra com fotografias inéditas de Adelino Lyon de Castro, abrem ao público hoje e ficarão patentes até 12 de Junho.

Arte Portuguesa do Século XIX (1850-1910) é a primeira de três grandes exposições que vão assinalar o ano do centenário do Museu do Chiado. A directora indicou que serão exibidas obras emblemáticas do acervo em três períodos da colecção - 1850-1910, 1910-1960 e 1960-2011 - que cobrem toda a história da arte portuguesa, de 1850 até à actualidade.

A primeira das exposições corresponde ao núcleo fundador da colecção que antecede a criação do MNAC, e reúne uma centena de obras fundamentais dos maiores artistas deste período.

Quanto à exposição Adelino Lyon de Castro - O Fardo das Imagens (1945-1953), que é inaugurada na mesma altura, resulta da doação, em 2009, ao MNAC, pela família Lyon de Castro, do espólio fotográfico daquele autor. Apresenta um conjunto inédito de 70 imagens que dão a conhecer "a face não-oficial, e reprimida, da sociedade portuguesa durante o Estado Novo".
In Público

12/02/2010

Prioridades Estratégicas do Ministério da Cultura

Ministério da Cultura - PRIORIDADES ESTRATÉGICAS:

EIXO 1

Reenquadramento do sistema de gestão dos museus tutelados pelo MC/IMC

1. 1 Transição faseada para as tutelas municipais, ou afectação a Direcções Regionais de Cultura, de alguns dos vinte e oito museus do MC/IMC, seleccionados com base em critérios patrimoniais e museológicos e assentes em contratos-programa.

1.2 Reprogramação e reabertura do Museu de Arte Popular.

1.3 Reprogramação e abertura do Museu dos Coches em construção nova.

1.4 Reprogramação e transferência do Museu Nacional de Arqueologia para o edifício da Cordoaria Nacional.

1.5 Constituição de uma rede integrada dos equipamentos culturais no eixo Ajuda/Belém, Lisboa, com as parcerias da autarquia e da Associação de Turismo de Lisboa.

1.6 Constituição de uma Rede Nacional de Reservas Arqueológicas, com a parceria estratégica do IGESPAR.

1.7 Decisão sobre o destino do edifício e das colecções da Casa-Museu Manuel Mendes (Belém, Lisboa)

1.8 Estudo de viabilidade e programação de uma nova unidade museológica dedicada à viagem, à língua e à diáspora do povo português.

1.9 Projecto de recuperação dos espaços do antigo Gabinete de História Natural da Ajuda(1764-1836), em parceria com o Instituto Superior de Agronomia.

Estranhamos a ausência dos seguintes personagens neste cenário planeado pela nova Ministra, como por exemplo:

1-Museu do Chiado (ainda não há data para o início das obras de alargamento do único museu nacional de arte contemporânea do país; desde a sua abertura, em 1911, que se fala na necessidade de aumentar o espaço de exposição!)

2-Museu da Música (instalado num anexo de uma estação de Metro desde 1994; aguarda por uma casa definitiva desde a sua inauguração em 1911!)

3-Museu / Instituto da Arquitectura (Portugal é o único país da UE que ainda não tem uma instituição desta natureza!)

4-Museu de Etnologia do Porto (encerrado desde 1992 porque o Palácio de S. João Novo, onde se encontra instalado, precisa de uma intervenção profunda; ainda sem data para obras!)

Porque continuam esquecidos estes personagens maiores da Cultura Nacional?

Foto: Maqueta de Rigoletto da autoria de Tomás Alcaide, 1964 (Museu da Música)

12/01/2010

Museu do Chiado quer ser pólo dinamizador

In Jornal de Notícias (12/1/2010)

«Nova directora defende que o espaço deve abrir-se à cidade

O Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado "deve ser um pólo dinamizador" daquela zona histórica de Lisboa, defendeu ontem a nova directora, que pretende renovar a imagem do espaço e aproximá-lo da cidade.

Helena Barranha, que ontem tomou posse como directora do espaço, referiu que o museu que passou a dirigir "abriu em 1911 e debateu-se desde então, e sobretudo nos últimos anos, com problemas de escassez de espaço e reduzido orçamento".

Consciente das dificuldades

"Estou consciente destas dificuldades e pretendo reunir apoios no sector público e privado, realizando parcerias com outras entidades", avançou.

A nova directora apelou aos responsáveis do Instituto dos Museus e da Conservação (IMC) presentes na cerimónia para "a necessidade de se repensar o investimento do Estado na arte contemporânea", pretendendo para tal organizar debates no museu, convidando artistas, museólogos e outros agentes culturais.

Ressalvando que a programação do museu para o próximo ano está ainda em apreciação pelo IMC, Helena Barranha apontou, contudo, que quer desenvolver um projecto no MNAC com base em três linhas essenciais: valorizar as colecções de arte - que abrangem o período de 1850 até à actualidade - requalificar as instalações e ampliar a rede de colaborações com outras entidades culturais.

O Museu do Chiado "deve abrir-se à cidade e constituir-se num pólo dinamizador na zona do Chiado", defendeu a nova directora, de 38 anos, licenciada em Arquitectura pela Universidade Técnica de Lisboa, com um mestrado em Gestão Cultural e um doutoramento em Arquitectura com dissertação sobre Arquitectura de Museus de Arte Contemporânea.

A nomeação de Helena Barranha, conhecida em Outubro do ano passado, na sequência de um concurso público ao qual também concorreu o então director do museu, Pedro Lapa, gerou polémica e uma petição de contestação.»

...

Parece-me que o essencial para este museu é a saída da Polícia do edifício vizinho, imediatamente atrás do Governo Civil. Além de estar a cair de podre, dá perfeitamente para finalmente se expor toda a colecção de arte contemporânea que anda por aí em caixotes e armazéns, ganhando pó e bicho.

23/09/2009

Museu do Chiado alargado com saída da PSP do Convento de S. Francisco

In Lusa (22/9/2009)

«A PSP vai deixar as instalações que ocupa no Convento de São Francisco, em Lisboa, o que vai permitir a ampliação do Museu do Chiado e da Faculdade de Belas-Artes, a funcionar no mesmo local.

Fonte do Ministério da Cultura disse hoje à agência Lusa que o convento será visitado quarta-feira pelos ministros da Cultura, Pinto Ribeiro, da Administração Interna, Rui Pereira, e do Ensino Superior, Mariano Gago, acompanhados pelo presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, sendo no final revelado o projecto em curso.

O Comando da PSP vai passar para o Parque das Nações, no âmbito de um protocolo firmado entre o Ministério da Administração Interna e a Câmara Municipal de Lisboa.

Segundo uma nota emitida hoje pelo Ministério da Cultura, a expansão do museu permitirá que grande parte do espólio actualmente depositado nas reservas seja "finalmente exposto ao público".

Por outro lado, serão também alargadas as instalações da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e recuperado um imóvel classificado, acrescenta o mesmo Ministério. No imóvel continuará o Governo Civil de Lisboa.AH.»

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Esta é uma excelente notícia, há muito aguardada, e não poucas vezes publicitada, pelo que espero (espero que não sentado) se cumpra de facto.

16/09/2008

Museu do Chiado vai fechar por falta de pessoal também às terças-feiras

Director Pedro Lapa diz que é a segurança do museu de Lisboa que está em causa

O Museu Nacional de Arte Contemporânea/Museu do Chiado, em Lisboa, vai acrescentar, a partir de hoje, mais um dia de encerramento semanal ao seu calendário de funcionamento, por falta de pessoal. Assim, e já a partir de hoje, passará a fechar às segundas e terças-feiras. A decisão foi tomada no passado fim-de-semana e ontem confirmada ao PÚBLICO pelo director do museu, Pedro Lapa, pouco tempo depois de ter mandado colocar na porta da Rua Serpa Pinto um aviso com essa informação para os potenciais visitantes.

"A minha função como director do museu é salvaguardar a sua segurança", justifica Pedro Lapa, dizendo que ela deixou de estar assegurada em virtude da diminuição do número de vigilantes e recepcionistas. Ontem mesmo, cinco das pessoas que trabalhavam a prazo no Chiado viram os seus contratos terminados sem serem renovados. "Para o funcionamento normal, o Museu do Chiado precisa de ter preenchidos sete postos de vigilância e recepção, o que obriga, pelo menos, à existência de 10 pessoas (doze seria o ideal), mas actualmente temos no quadro apenas quatro vigilantes recepcionistas", explica o director. É com este quadro de pessoal e com alguns outros colaboradores que ainda aí trabalham, também em regime precário, vindos de centros de formação, que o museu está a sobreviver, numa situação que, recorda Pedro Lapa, se arrasta já desde 2001.
A crise no Museu do Chiado é do conhecimento do Instituto dos Museus e de Conservação (IMC), "que tem feito um grande esforço para tentar resolver o problema, dando conta dele ao Ministério da Cultura", diz Pedro Lapa. Mas o director remete a principal responsabilidade para o Ministério das Finanças e para "o modelo actual da nossa administração pública". E só vê uma solução para o problema, "se for antecipado o novo regime de contratos individuais de trabalho a termo certo", que o Governo anunciou para 2009.
A dimimuição do horário de funcionamento do Chiado é o reflexo de "um quadro de asfixia orçamental" que tem tido também, desde há anos, consequências na própria programação. Presentemente, o museu exibe a exposição de João Paulo Feliciano The Blues Quartet e a colectiva Outras Ficções, com trabalhos desde meados do século XIX até à actualidade. Mas, pelo caminho, lamenta Pedro Lapa, ficaram, por exemplo, uma ambiciosa retrospectiva sobre o impacte da fotografia de propaganda durante o Estado Novo e uma exposição do português João Tabarra.
Relativamente aos problemas com pessoal, o fecho forçado, agora, do Museu do Chiado às terças não é uma situação inédita. O Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, e o Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto, já passaram por situações idênticas. E Pedro Lapa acredita que o problema vai colocar-se noutros museus da rede do ICM.
O jornalista José Rodrigues dos Santos saúda o novo regulamento e diz que a alteração lhe vem dar razão

In publico

10/06/2008

MUSEU DO CHIADO: uma 'Revolução Cinética' por favor!


O projecto de expansão do Museu do Chiado / Museu Nacional de Arte Contemporânea voltou a ser falado. Mais uma vez se refere a saída do Governo Civil de Lisboa para que o museu possa conquistar o espaço que tanto precisa para se afirmar como museu nacional. Mas o plano de expansão fisica do Museu do Chiado já tem mais de 15 anos (já é falado práticamente desde o dia da inauguração das actuais instalações). Será que é desta que vamos ter um verdadeiro Museu Nacional de Arte Contemporânea? Ou será preciso uma revolução para "desalojar" o Governo Civil de Lisboa?

Como cidadão, vejo com muita preocupação o longo esquecimento a que foi votado o projecto vital de alargamento das suas instalações.

Como é possível um museu público, nacional, e que vai fazer em breve 100 anos de existência, continue práticamente com o mesmo tamanho que tinha à data da sua inauguração em 1911? Em 1911 o país tinha 6 milhões de habitantes mas hoje somos mais de 10 milhões.

Lisboa deve ser a única capital da comunidade europeia onde tal absurdo pode ocorrer.

Mas o Museu do Chiado está de parabéns pelo bom trabalho desenvolvido nas últimas décadas, apesar do subfinanciamento crónico que tem penalizado todos os que trabalham na cultura em Portugal. Prova disso é a exposição "Revolução Cinética". Aproveitem os feriados para visitar o Museu do Chiado.