O projecto de expansão do Museu do Chiado / Museu Nacional de Arte Contemporânea voltou a ser falado. Mais uma vez se refere a saída do Governo Civil de Lisboa para que o museu possa conquistar o espaço que tanto precisa para se afirmar como museu nacional. Mas o plano de expansão fisica do Museu do Chiado já tem mais de 15 anos (já é falado práticamente desde o dia da inauguração das actuais instalações). Será que é desta que vamos ter um verdadeiro Museu Nacional de Arte Contemporânea? Ou será preciso uma revolução para "desalojar" o Governo Civil de Lisboa?
Como cidadão, vejo com muita preocupação o longo esquecimento a que foi votado o projecto vital de alargamento das suas instalações.
Como é possível um museu público, nacional, e que vai fazer em breve 100 anos de existência, continue práticamente com o mesmo tamanho que tinha à data da sua inauguração em 1911? Em 1911 o país tinha 6 milhões de habitantes mas hoje somos mais de 10 milhões.
Lisboa deve ser a única capital da comunidade europeia onde tal absurdo pode ocorrer.
Mas o Museu do Chiado está de parabéns pelo bom trabalho desenvolvido nas últimas décadas, apesar do subfinanciamento crónico que tem penalizado todos os que trabalham na cultura em Portugal. Prova disso é a exposição "Revolução Cinética". Aproveitem os feriados para visitar o Museu do Chiado.
1 comentário:
Boas!
Como aluno da Faculdade de Belas-Artes, não resisto a fazer a pergunta inevitável: onde, exactamente, foi "falado" o projecto de expansão do MNAC, e em que medida é que esse se conciliará com o igualmente suposto projecto de expansão da FBAUL?
Não é que o projecto de expansão da minha faculdade me venha a afectar pessoalmente, visto estar já na recta final do curso, mas a curiosidade é mais que oportuna...
De qualquer forma, a FBAUL precisa urgentemente de uma remodelação e ampliação para poder oferecer condições de segurança e equipamentos de qualidade. Já em relação ao MNAC, se bem que na minha opinião esteja a funcionar perfeitamente com as dimensões actuais, espero igualmente que seja ampliado, que bem merece.
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