24/12/2021
"Fórum Cidadania Lx avança com providência contra o Estado pela degradação do Palácio Burnay"
03/03/2020
06/02/2019
Casa-Museu Anastácio Gonçalves - Pedido de reabertura à MC
Dra. Graça Fonseca
C.C. DGPC, JF Avenidas Novas e media
Encontrando-se concluídas desde há largas semanas as obras de requalificação do espaço público decorrentes da construção da “Torre das Picoas”, também conhecida por Edifício 41, e, considerando que já se encontra também concretizado o novo acesso à Casa-Museu Anastácio Gonçalves, bem como as obras de alterações previstas na mesma, designadamente no que toca à requalificação das zonas de recepção/bilheteira, reservas e acessibilidades;
Solicitamos a V. Exa. que nos informe sobre a data de reabertura da Casa-Museu Anastácio Gonçalves, uma vez que a mesma está encerrada ao público desde Maio de 2018, e porque o edifício faz muita falta a todos aqueles que não só apreciam o seu magnífico acervo e o próprio edifício mas também as iniciativas culturais que nele costumam decorrer, mais precisamente de cariz artístico, musical e literário.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando JOrge, Pedro Henrique Aparício, Vítor Vieira, Ana Alves de Sousa, Júlio Amorim, Pedro Cassiano Neves, Beatriz Empis, Ana Celeste Glória, Rui Pedro Martins, António Araújo, Maria Maia, Helena Espvall, Henrique Chaves, Maria Ramalho, Fernando Silva Grade, Maria João Pinto, José Maria Amador, Fátima Castanheira
Foto: Blog "O Universo numa Casca de Noz"/ABA
29/07/2013
BBC: «Portuguese culture feels the pinch as arts budget slashed»
26/11/2010
LISBOA versus PARIS: património do séc. XX
Apesar dos pedidos de cidadãos para iniciar, com carácter de urgência, a classificação deste conjunto, e apesar do óbvio carácter excepcional deste conjunto patrimonial, tudo foi arquivado e assim o IGESPAR lavou as suas mãos, como Pilatos. Sem protecção legal, os imóveis estão actualmente a sofrer obras que muito provavelmente irão fazer mais mal do que bem ao património da cidade.
O primeiro imóvel do séc. XX a ser classificado em França foi o Tèatre des Champs-Elysées (1913, Auguste Perret) que recebeu oficialmente a sua classificação em Agosto de 1957. Nesse mesmo ano a primeira lista de imóveis "modernos" foi submetida à Commission Supèrieure des Monuments Historiques. Esta pioneira lista incluia apenas a área de Paris / Seine que estava mais sujeita a pressões imobiliárias. Mas em 1963 foi elaborada uma segunda lista de "monumentos" construídos de 1830 até ao presente. Nesta fase inicial de reconhecimento estatal do património mais recente foram tomadas algumas decisões absurdas. No caso dos imóveis do Movimento Moderno, por exemplo, apenas as suas fachadas foram classificadas. Naturalmente a França já não faz estes disparates - ainda tão em voga em Portugal - e a legislação de salvaguarda do património evoluiu. A lei do património em França é sem dúvida uma das mais desenvolvidas do mundo. Actualmente existem em França mais de 1000 (mil) edifícios do séc. XX efectivamente classificados. A lista continua a aumentar porque, e ao contrário da opinião de algumas chefias do IGESPAR, os franceses não pensam que têm demasiado património classificado...
Em Portugal, apenas no início da década de 80 do séc. XX se inaugurou a classificação, tímida, de imóveis do Movimento Moderno - o Capitólio (1925-1931, Luís Cristino da Silva) em Lisboa foi um dos primeiros a receber decreto de protecção, no dia 24 de Janeiro de 1983. Desde esta data que a classificação do património do séc. XX se tem desenvolvido, mas a passo de caracol pois neste final da primeira década do séc. XXI muitas obras primas da arquitectura nacional continuam à espera do devido reconhecimento e protecção do Estado português. Nesta espera demorada, alguns imóveis já foram demolidos (Cine-Teatro Monumental) e muitos outros foram alterados para além do aceitável. Haverá futuro para o património arquitectonico do séc. XX em Portugal? Se a demolição frenética da Arquitectura do séc. XIX pode ser considerada uma antevisão do destino para o séc. XX, estaremos então numa rota catastrófica.
16/08/2010
Governo vai retirar da lista património protegido por lei
Por Ana Henriques
«Os serviços do Ministério da Cultura estão a passar a pente fino os imóveis em vias de classificação. Uns serão classificados, outros não
"Saneamento necessário" ou "machadada"?
Alguns exemplos de imóveis à espera de decisão
O Governo vai reduzir o número de monumentos e imóveis de interesse público protegidos por lei. A decisão de arquivar, a 1 de Janeiro de 2011, os processos que ainda se encontrem nessa altura em vias de classificação não foi alvo de qualquer anúncio oficial, tendo por isso passado despercebida à opinião pública. Mas há técnicos da área do património preocupados com as consequências que esta imposição legal poderá vir a ter, até porque ascendem a mais de mil os monumentos e imóveis em todo o país à espera de se tornarem monumentos nacionais ou imóveis de interesse público.
A partir do momento em que ficam a aguardar classificação patrimonial, os edifícios ou zonas beneficiam de uma protecção legal idêntica à dos já classificados. Ou seja, se os seus proprietários quiserem transformá-los, precisam de autorização do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar), e a demolição só pode ser autorizada em circunstâncias especiais.
Acontece que, nalguns casos, os processos em vias de classificação se arrastam há três e quatro décadas, sem que tenha sido tomada uma decisão final. Daí que um decreto-lei de Outubro passado com novas regras para a classificação tenha, nas suas disposições finais, imposto o prazo de Janeiro de 2011 para os serviços do Ministério da Cultura (MC) darem por concluídos os processos, sob pena de caducarem. A legislação prevê que, excepcionalmente, esse prazo possa ainda ser prorrogado por mais um ano, até Janeiro de 2012.
Apesar da falta de pessoal que algumas delas enfrentam, as direcções regionais da Cultura estão neste momento a fazer um levantamento do estado dos imóveis que se encontram nesta situação. Se entenderem que a classificação ainda se justifica, terão de acabar de instruir os respectivos processos antes que caduquem.
Algarve fechou 14 processos
É já certo que muitos perderão a protecção legal de que usufruíam até aqui. "Não reúnem as características de autenticidade e originalidade que exige a lei de bases de protecção do património cultural", explica o director regional da Cultura de Lisboa e Vale do Tejo, João Soalheiro, que diz ainda não ter noção de quantos processos vai deixar caducar por este motivo. Admite, no entanto - tal como a sua colega do Algarve, Dália Paulo -, ser impossível concluir no prazo previsto todos os processos, razão pela qual terá de recorrer ao prorrogamento excepcional.
Por que razão não foi simplesmente ordenado aos serviços do MC que tratassem dos processos, sem a ameaça da caducidade e da consequente perda de toda a protecção legal? O PÚBLICO tentou obter explicações sobre estas matérias junto do Igespar, sem sucesso. Liderada pelo antigo director do Instituto do Património, Elísio Summavielle, a Secretaria de Estado da Cultura também não quis prestar qualquer esclarecimento. "Não é matéria para o senhor secretário de Estado", observou um porta-voz deste organismo, alegando tratar-se de um assunto técnico e não político.
"Se a ameaça de caducidade pode ser perigosa para o património? Também pode constituir uma oportunidade de conhecer o estado dos edifícios, pois obriga-nos a concentrar esforços", diz a directora regional da Cultura do Algarve, Dália Paulo. Nesta região, das três dezenas de imóveis em vias de classificação, este organismo já concluiu 14 processos, todos com parecer favorável à obtenção da categoria de imóveis de interesse público. São os casos do Mercado de Escravos, em Lagos, dos menires de Vila do Bispo ou da villa romana de Alcoutim. Outros imóveis, como o Teatro Mascarenhas Gregório, em Silves, ou o edifício da alfândega de Olhão, tornar-se-ão de interesse municipal, uma classificação de menor prestígio que é dada pelas autarquias e implica uma protecção patrimonial menor. Dália Paulo quer ainda ver reconhecido como monumento nacional o Forte de São Sebastião, em Castro Marim.
Já na região de Lisboa e Vale do Tejo, são 200 os imóveis em vias de classificação. "Destes processos, 62 já estão homologados", descreve João Soalheiro. Outros, como o Hotel Ritz, esperam a ida ao conselho consultivo do Igespar, um grupo de "notáveis" e especialistas que a tutela chama a pronunciar-se quando tem dúvidas sobre a decisão a tomar. A Igreja do Sagrado Coração de Jesus, de Teotónio Pereira e Nuno Portas, deverá ver reconhecido o seu valor. Por classificar, embora com todo o processo instruído de forma favorável, continua a estar a Fundação Calouste Gulbenkian, que aguarda decisão do Governo.
Em Maio passado, o secretário de Estado da Cultura considerou "um exagero" os 4500 imóveis classificados existentes em Portugal, e sublinhou que a protecção que a lei lhes confere não é real. Antes disso, já havia defendido a partilha de responsabilidades com as autarquias na gestão deste tipo de património.»
07/08/2010
ETNOLOGIA? NACIONAL? MUSEU?
05/07/2010
Igreja de S. Vicente de Fora: 6 meses depois
13/03/2010
12/02/2010
Prioridades Estratégicas do Ministério da Cultura

EIXO 1
12/01/2010
Audiência com o Sr. Secretário de Estado da Cultura
Serve o presente para informar da reunião havida ontem com o Senhor Secretário de Estado da Cultura, Dr. Elísio Summavielle, que serviu para conversarmos sobre alguns dos assuntos que mais nos preocupam em termos da defesa e preservação do património de Lisboa; conforme descrito na carta que pedimos o favor de entregar à Senhora Ministra, e da qual anexamos cópia.
O encontro correu bem e esperamos, sinceramente, que da receptividade demonstrada às nossas observações, possamos todos ver a breve trecho resultados da nova dinâmica que o Ministério da Cultura diz pretender incutir no campo da preservação do património.
Melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, António Branco de Almeida e António Sérgio Rosa de Carvalho
21/06/2009
ATENAS inaugura hoje: NEW ACROPOLIS MUSEUM
O velho museu da Acropolis, fundado no topo da famosa colina em 1886, era uma construção simples e pequena. Em 1964 foi erguido um novo museu no mesmo local, sendo este uma estrutura também pequena, humilde e sem qualquer mérito arquitectónico. Dez anos depois o Estado Grego determinou a construção de um novo museu que fosse capaz de acolher todo o rico espólio da Acropolis. Os primeiros concursos de ideias (internacionais) ocorreram em 1976 e 1979 mas ambos sem resultados práticos. Em 1989 a Grécia lança um novo ambicioso concurso internacional que apesar de bem sucedido acabou por ser anulado pelo Conselho de Estado. Finalmente em 2000 é organizado com total sucesso o quarto Concurso Internacional sendo a proposta vencedora da autoria do famoso Arquitecto Bernard Tschumi. E foi com certeza por ter saído de um concurso de ideias que o museu hoje inaugurado é de uma qualidade arquitectónica superior à do novo Museu dos Coches que o Ministério da Economia quer impor à cidade de Lisboa.
George Agapitos (Vice-President) Professor of Economics, Former Minister of Finance
Nikolaos Damalitis (Director, Technical Project Team) Civil Engineer
Panayiotis Carydis (Civil Engineer, Emeritus Professor of the Technical University of Athens)
Angelos Delivorrias (Professor of Archaeology, Director, Benaki Museum)
Julia Iliopoulos-Strangas (Professor of Law)
Ioannis Loulourgas (Architect, Representing the Ministry of Public Works)
Manuella Pavlidou (General Secretary of the Melina Mercouri Foundation)