In Jornal de Notícias (12/1/2010)
«Nova directora defende que o espaço deve abrir-se à cidade
O Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado "deve ser um pólo dinamizador" daquela zona histórica de Lisboa, defendeu ontem a nova directora, que pretende renovar a imagem do espaço e aproximá-lo da cidade.
Helena Barranha, que ontem tomou posse como directora do espaço, referiu que o museu que passou a dirigir "abriu em 1911 e debateu-se desde então, e sobretudo nos últimos anos, com problemas de escassez de espaço e reduzido orçamento".
Consciente das dificuldades
"Estou consciente destas dificuldades e pretendo reunir apoios no sector público e privado, realizando parcerias com outras entidades", avançou.
A nova directora apelou aos responsáveis do Instituto dos Museus e da Conservação (IMC) presentes na cerimónia para "a necessidade de se repensar o investimento do Estado na arte contemporânea", pretendendo para tal organizar debates no museu, convidando artistas, museólogos e outros agentes culturais.
Ressalvando que a programação do museu para o próximo ano está ainda em apreciação pelo IMC, Helena Barranha apontou, contudo, que quer desenvolver um projecto no MNAC com base em três linhas essenciais: valorizar as colecções de arte - que abrangem o período de 1850 até à actualidade - requalificar as instalações e ampliar a rede de colaborações com outras entidades culturais.
O Museu do Chiado "deve abrir-se à cidade e constituir-se num pólo dinamizador na zona do Chiado", defendeu a nova directora, de 38 anos, licenciada em Arquitectura pela Universidade Técnica de Lisboa, com um mestrado em Gestão Cultural e um doutoramento em Arquitectura com dissertação sobre Arquitectura de Museus de Arte Contemporânea.
A nomeação de Helena Barranha, conhecida em Outubro do ano passado, na sequência de um concurso público ao qual também concorreu o então director do museu, Pedro Lapa, gerou polémica e uma petição de contestação.»
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Parece-me que o essencial para este museu é a saída da Polícia do edifício vizinho, imediatamente atrás do Governo Civil. Além de estar a cair de podre, dá perfeitamente para finalmente se expor toda a colecção de arte contemporânea que anda por aí em caixotes e armazéns, ganhando pó e bicho.
12/01/2010
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