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23/04/2019

Alterações a palacete de Norte Júnior no Saldanha/ pedido de informação à DGPC


Exma. Senhora Directora-Geral
Arq. Paula Silva


CC. PCML, AML

No seguimento de notícias dando conta da aprovação pela CML, em 21.07.2016, de um projecto de alterações ao palacete sito na Praça Duque de Saldanha, nº 12, também conhecido por Casa Nuno Pereira de Oliveira e Imóvel de Interesse Público desde 1977 (publicado no DR, I Série, n.º 226, de 29-09-1977); e da suspensão do referido projecto entre Janeiro de 2017 e Dezembro de 2018;

Solicitamos a V. Exa. que nos informe sobre se o referido projecto (especialidades) se encontra em apreciação nessa Direcção-Geral e, em caso afirmativo, qual o parecer já emitido por esses Serviços.

Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge, Miguel de Sepúlveda Velloso, Virgílio Marques, Júlio Amorim, Pedro Cassiano Neves, Helena Espvall, Rui Pedro Martins, Pedro Henrique Aparício, Luís Mascarenhas Gaivão, Paulo Lopes, Miguel Atanásio Carvalho, Andrés Santos, António Araújo, Fernando Silva Grade, Henrique Chaves, Pedro Machado, Beatriz Empis, José Maria Amador, Pedro Fonseca, Maria do Rosário Reiche

Fotos de José Pina Correia, in Vizinhos das Avenidas Novas

05/03/2019

Palacete Praça Duque de Saldanha (MIP) - estado calamitoso - pedido de esclarecimentos à CML e DGPC, queixa à PGR

Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Dr. Fernando Medina
Exma. Senhora Directora-Geral do Património Cultural
Arq. Paula Silva


Como é do conhecimento de V. Exas., o palacete sito na Praça do Saldanha, nº 28-30, Avenida da República, nº 1, é Monumento de Interesse Público desde 2017 (Portaria n.º 366/2017, DR, 2.ª série, n.º 203, de 20-10-2017).

Como será do conhecimento de V. Exas. a classificação deste imóvel assumiu foros de folhetim rocambolesco, de que recordamos:

-Proposta de classificação de 15-05-1981 do IPPC e parecer de 18-09-1981 da Comissão "ad hoc" do IPPC a propor a classificação como IIP, o que não teve qualquer desenvolvimento prático senão em 1990, nove anos passados (!) já com o IPPC, com Despacho de abertura de 26-11-1990 do presidente do IPPC.
-Em 2010, dez anos passados (!), aquando da polémica que veio a público entre inquilino (Instituto Helena Rubinstein e proprietário e a própria CML), a DRC-LVT apresenta Proposta de 26-04-2010 para a revogação do despacho de abertura, “por o imóvel ter perdido a integridade e a exemplaridade”. (!)
- Contudo, a 29 de Setembro desse mesmo ano, a SPAA do Conselho Nacional de Cultura propõe de novo a classificação, desta vez de Monumento de Interesse Público “atendendo ao valor relevante do imóvel” (Parecer de 29-09-2010).
-Em Maio de 2011 (!), a DRC-LVT apresenta Proposta de 4-05-2011 para abertura de novo procedimento de classificação, que lhe é devolvida em 30-05-2011 para “fundamentar a proposta de nova abertura”.
-Passados 4 (quatro) anos sem nada acontecer, o Departamento dos Bens Culturais da DGPC apresenta Proposta de 5-03-2015 para abertura de novo procedimento de classificação (!), que tem Despacho de concordância de 16-03-2015 do director-geral da DGPC e Despacho de 24-03-2015 do Secretário de Estado da Cultura a determinar a abertura de novo procedimento da classificação (Anúncio nº 79/2015, DR, 2.ª série, n.º 85, de 4-05-2015). E a 28 de Dezembro de 2015, o Departamento dos Bens Culturais da DGPC apresenta Proposta para a classificação como MIP.
- Quase 2 (dois) anos depois, a SPAA do Conselho Nacional de Cultura emite Parecer favorável a 22-02-2017, é produzido Relatório final do procedimento aprovado por despacho de 25-08-2017 do subdiretor-geral da DGPC e a directora-geral da DGPC produz Despacho de concordância a 21-03-2017 (Portaria n.º 366/2017, DR, 2.ª série, n.º 203, de 20-10-2017).

Ou seja, o presente processo de classificação demorou 36 anos (!) a ser concluído, ignorando-se as razões objectivas para que tal tenha acontecido, mas imaginando-se facilmente as razões subjectivas.

É preciso relevar que sempre que foi aberto procedimento de classificação (1990, 2010. 2015), o imóvel passou a estar Em Vias de Classificação, usufruindo das medidas de salvaguarda previstas na Lei 107/2001 de bases da política e do regime de protecção e valorização do património cultural, nomeadamente no que esta define quanto à obrigatoriedade de obras de conservação (coercivas se necessário) por parte do proprietário, sob pena de o imóvel ser objecto de posse administrativa e expropriação.

Fotografias recentíssimas (https://magg.pt/2019/03/04/o-palacio-abandonado-do-saldanha-que-ainda-guarda-memorias-das-candidaturas-de-soares-e-sousa-cintra/?fbclid=IwAR2luU9zgW4NxG1ZodygJSYxeYZHYqiJp-XAN89mu30OWcHwxNJ77wddAL0) dão conta do estado lastimável e revoltante que o edifício apresenta no seu interior, sendo verdadeiramente escandalosos a inércia e o desinteresse do Estado enquanto garantes do cumprimento da Lei, sobretudo se atentarmos em algumas das fotografias reveladas, ex.foto em anexo, em que se vislumbram indícios de que a escada de caracol (um dos elementos centrais do palacete) terá sido partida total e deliberadamente.

Chegados aqui, solicitamos a V. Exas. que nos esclareçam quanto aos eventuais procedimentos que a CML e a DGPC pretendem desenvolver no sentido de estancarem este crime de lesa-património, fazendo uso dos poderes administrativo-legais de que são titulares.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Fernando Jorge, Virgílio Marques, Rui Pedro Martins, Júlio Amorim, Paulo Lopes, André Santos, António Araújo, Jorge Pinto, Rui Pedro Barbosa, Mariana Ferreira de Carvalho, Fátima Castanheira, Beatriz Empis, Jozhe Fonseca, Helena Espvall, Irina Gomes, Maria João Pinto, Luís Mascarenhas Gaivão, José Maria Amador, Pedro Machado, Ana Celeste Glória, Miguel Atanázio Carvalho, Fátima Castanheira

​Cc. media​

...

Exma. Senhora Procuradora-Geral da República
Dra. Lucília Gago


O palacete sito na Praça do Saldanha, nº 28-30, Avenida da República, nº 1, é Monumento de Interesse Público desde 2017 (Portaria n.º 366/2017, DR, 2.ª série, n.º 203, de 20-10-2017) *.

Contudo, esta classificação assumiu foros de folhetim rocambolesco, conforme damos conta seguidamente:

-Proposta de classificação de 15-05-1981 do IPPC e parecer de 18-09-1981 da Comissão "ad hoc" do IPPC a propor a classificação como IIP, o que não teve qualquer desenvolvimento prático senão em 1990, nove anos passados (!) já com o IPPC, com Despacho de abertura de 26-11-1990 do presidente do IPPC.
-Em 2010, dez anos passados (!), aquando da polémica que veio a público entre inquilino (Instituto Helena Rubinstein e proprietário e a própria CML), a DRC-LVT apresenta Proposta de 26-04-2010 para a revogação do despacho de abertura, “por o imóvel ter perdido a integridade e a exemplaridade”. (!)
- Contudo, a 29 de Setembro desse mesmo ano, a SPAA do Conselho Nacional de Cultura propõe de novo a classificação, desta vez de Monumento de Interesse Público “atendendo ao valor relevante do imóvel” (Parecer de 29-09-2010).
-Em Maio de 2011 (!), a DRC-LVT apresenta Proposta de 4-05-2011 para abertura de novo procedimento de classificação, que lhe é devolvida em 30-05-2011 para “fundamentar a proposta de nova abertura”.
-Passados 4 (quatro) anos sem nada acontecer, o Departamento dos Bens Culturais da DGPC apresenta Proposta de 5-03-2015 para abertura de novo procedimento de classificação (!), que tem Despacho de concordância de 16-03-2015 do director-geral da DGPC e Despacho de 24-03-2015 do Secretário de Estado da Cultura a determinar a abertura de novo procedimento da classificação (Anúncio nº 79/2015, DR, 2.ª série, n.º 85, de 4-05-2015). E a 28 de Dezembro de 2015, o Departamento dos Bens Culturais da DGPC apresenta Proposta para a classificação como MIP.
- Quase 2 (dois) anos depois, a SPAA do Conselho Nacional de Cultura emite Parecer favorável a 22-02-2017, é produzido Relatório final do procedimento aprovado por despacho de 25-08-2017 do subdiretor-geral da DGPC e a directora-geral da DGPC produz Despacho de concordância a 21-03-2017 (Portaria n.º 366/2017, DR, 2.ª série, n.º 203, de 20-10-2017).

Ou seja, o presente processo de classificação demorou 36 anos (!) a ser concluído, ignorando-se as razões objectivas para que tal tenha acontecido.

É preciso relevar que sempre que foi aberto o procedimento de classificação (1990, 2010, 2015), o imóvel passou a estar Em Vias de Classificação, usufruindo das medidas de salvaguarda previstas na Lei 107/2001 de bases da política e do regime de protecção e valorização do património cultural, nomeadamente no que esta define quanto à obrigatoriedade de obras de conservação (coercivas se necessário) por parte do proprietário, sob pena de o imóvel ser objecto de posse administrativa e expropriação. Contudo, nada foi desencadeado nesse sentido, nem pela CML nem pela DGPC.

Fotografias recentíssimas (https://magg.pt/2019/03/04/o-palacio-abandonado-do-saldanha-que-ainda-guarda-memorias-das-candidaturas-de-soares-e-sousa-cintra/?fbclid=IwAR2luU9zgW4NxG1ZodygJSYxeYZHYqiJp-XAN89mu30OWcHwxNJ77wddAL0) dão conta do estado lastimável e revoltante que o edifício apresenta no seu interior, sendo verdadeiramente escandalosos a inércia e o desinteresse do Estado enquanto garantes do cumprimento da Lei, sobretudo se atentarmos em algumas das fotografias reveladas, ex. a foto em anexo, em que se vislumbram indícios de que a escada de caracol (um dos elementos centrais do palacete) terá sido partida total e deliberadamente.

Serve o presente para apresentarmos queixa ao Ministério Público, solicitando a melhor intervenção dos serviços da Procuradoria Geral da República no sentido de apurarem as razões por que:

-O processo de classificação demorou 36 anos a ser finalizado pela DGPC.
-Durante trinta anos, nem a CML nem a DGPC exerceram as competências legais que ambas detêm no âmbito da vária regulamentação em vigor (Lei Geral do Património, PDM, RJUE, etc.), designadamente quanto à possibilidade do exercício do direito de preferência, procedimento de obras coercivas, expropriação.

E, na medida das respectivas conclusões, diligencie no sentido de intimar a CML e a DGPC a tomarem posse administrativa do imóvel e a procederem a obras de recuperação, e seja feito o apuramento de responsabilidades a nível administrativo e, eventualmente, criminais.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Rui Pedro Barbosa, Júlio Amorim, Pedro Malheiros Fonseca, Virgílio Marques, Miguel de Sepúlveda Velloso, Alexandre Marques da Cruz, Henrique Chaves, Eurico de Barros, Rui Pedro Martins, Rita Gomes Ferrão, Helena Espvall, Maria João Pinto, Ana Celeste Glória, Jorge Pinto, Paulo Lopes, Beatriz Empis, Fernando Silva Grade

* "Infelizmente, a ausência de um programa urbanístico coerente, antes de mais causa da heterogeneidade das construções das Avenidas, veio também a propiciar a substituição do edificado original por tipologias mais rentáveis. Se este prédio constitui, assim, um raro, e portanto particularmente valioso, testemunho do bairro nas décadas iniciais de 1900, é verdade que há também a lamentar o seu mau estado de conservação atual, sobretudo no que respeita ao interior. No entanto, considera-se que o valor patrimonial que atrás lhe é reconhecido, incluindo a sua presença urbana, e nomeadamente da sua fachada principal, bem como a necessidade de salvaguardar o existente, justificam plenamente a classificação." (in Portaria)

15/12/2017

S.O.S. Palacete Norte Júnior (Saldanha) - Janelas abertas à destruição

Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina


Cc. DGPC, AML e JF Arroios

Serve o presente para alertarmos V. Exa., e os serviços da CML, para o facto de se encontrarem abertas algumas janelas (ver foto) do palacete sito na Praça Duque de Saldanha, nº 12, esquina com a Av. Praia da Vitória, nº 44, freguesia de Arroios.

Como é do conhecimento de V. Exa., este palacete, também designado por Casa Nuno Pereira de Oliveira, foi projectado em 1910 pelo Arq. Manuel Norte Júnior e está classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público (DR, I Série, n.º 226, de 29-09-1977), estando devoluto desde há alguns anos.

Considerando que as “janelas abertas à destruição” têm sido, objectivamente, o 1º passo para o saque, o vandalismo e a destruição dos interiores, das coberturas e das traseiras dos imóveis, conduzindo ao desaparecimento ou a alterações significativas da grande maioria dos edifícios desaparecidos ou terrivelmente adulterados nas últimas décadas em Lisboa;

Apelamos a V. Exa., senhor Presidente, para que dê indicações aos serviços da CML no sentido de intimarem o proprietário deste palacete a fechar as janelas, sob pena de estarmos perante um crime de lesa-património.

Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Júlio Amorim, Alexandra de Carvalho Antunes, Rui Martins, Maria de Morais, Rui Pedro Barbosa, Paulo Lopes, Fernando Silva Grade, Inês Beleza Barreiros, Rita Filipe Silva, Virgílio Marques, Fátima Castanheira, Ana Celeste Glória, João Oliveira Leonardo, Jorge Pinto, Maria João Pinto, Miguel Atanásio Carvalho, José Maria Amador, Filipe Lopes, Pedro Henrique Aparício, Pedro Formozinho Sanchez, António Araújo, Guilherme Pereira, Miguel de Sepúlveda Velloso

(Foto de Miguel Jorge)

21/06/2017

Boas notícias para este pobre desgraçado, saudoso do século XIX :-)


Cultura - Direção-Geral do Património Cultural
Projeto de Decisão relativo à classificação como monumento de interesse público (MIP) do imóvel sito na Praça Duque de Saldanha, 28 a 30, e na Avenida da República, 1 e 1-A, Lisboa, freguesia das Avenidas Novas, concelho e distrito Lisboa:https://dre.pt/web/guest/home/-/dre/107508411/details/maximized?serie=II&parte_filter=31&day=2017-06-12&date=2017-06-01&dreId=107508391

06/03/2017

Passeios Confortáveis


PChegado por e-mail, de Diogo Baptista.

05/05/2015

Felicitações à DGPC pela abertura de novo processo de classificação ao edifício da Pç.Saldanha 28-30/ Av. República, 1


Exmo. Senhor
Director-Geral do Património Cultural
Doutor Nuno Vassalo e Silva


Vimos pelo presente enviar as nossas felicitações pela «Abertura de novo procedimento de classificação do imóvel sito na Praça do Duque de Saldanha, 28 a 30, e na Avenida da República, 1 e 1-A, Lisboa, freguesia das Avenidas Novas, concelho e distrito de Lisboa», hoje publicada em Diário da República - DR nº 85/2015 (https://dre.pt/application/file/67124191).

Trata-se de uma excelente notícia, e um acto de justiça para com este edifício. Fazemos votos para que desta vez o processo seja finalizado e o edifício seja classificado.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Jorge Santos Silva, Júlio Amorim, Carlos Moura-Carvalho, Gonçalo Cornélio da Silva, Rui Martins, Paulo Lopes, Virgílio Marques, Luís Marques da Silva, Maria Ramalho, José Filipe Soares, Fernando Jorge, Miguel Lopes Oliveira, Miguel de Sepúlveda Velloso, André Santos, Fátima Castanheira, João Oliveira Leonardo, Pedro Formozinho Sanchez, José Morais Arnaud, Cristiana Rodrigues, Maria Maia, Miguel Atanázio Carvalho

12/03/2015

Praças de Saldanha e Picoas vão ganhar passeios, árvores e uma ciclovia

Câmara de Lisboa quer dar mais espaço aos peões, o que implica reduzir o estacionamento na via pública neste que é um dos eixos estruturantes de Lisboa. Obras deverão custar 1,5 milhões de euros

Por Marisa Soares, PUBLICO de 12 Março 2015


Câmara quer alterar a circulação em rotunda na Praça Duque de Saldanha, eliminando o acesso da Avenida Praia da Vitória

Duas praças, a mesma lógica: dar mais espaço aos peões, permitir a criação de esplanadas, plantar árvores, construir uma ciclovia, reorganizar o trânsito e eliminar lugares de estacionamento. É nisto que assenta a proposta da Câmara de Lisboa para a Praça Duque de Saldanha e para Picoas, duas das 30 zonas consideradas de intervenção prioritária no âmbito do programa Uma Praça em Cada Bairro.
Durante a fase de auscultação pública a população apontou os principais problemas daquelas duas zonas, onde residem cerca de 24 mil pessoas e existe uma forte densidade de empresas. A maioria considerou o trânsito automóvel “muito mau”, deu má nota às condições de acessibilidade para deficientes, queixou-se do mobiliário urbano (como bancos) e dos parques infantis, reclamou da limpeza das ruas e do estado dos ecopontos.
Nesta segunda-feira, a câmara apresentou uma proposta para revolucionar aquele que é um dos principais eixos de atravessamento da cidade, entre o Marquês de Pombal e o Campo Pequeno. A intervenção, assente em obras “não muito pesadas” sobretudo ao nível do pavimento, deverá custar 1,5 milhões de euros, segundo Pedro Dinis, chefe da divisão de projectos e estudos urbanos. O objectivo é arrancar com as obras no início de 2016.
Na Praça Duque de Saldanha mantêm-se as faixas de trânsito principais, que atravessam o centro da praça, mas a circulação em rotunda será transposta para as faixas actualmente utilizadas para estacionamento e praça de táxis. Esta alteração vai permitir aumentar a dimensão do passeio junto ao edificado – em algumas zonas poderá ter 15 metros de largura – e introduzir mobiliário urbano, árvores e zonas de estadia, novos quiosques, diz o arquitecto. Será garantido o acesso ao hotel recentemente inaugurado e às cargas e descargas em frente aos centros comerciais Saldanha Residence e Atrium Saldanha.
Em Picoas haverá mais árvores, passeios largos e será eliminado o estacionamento em frente ao Imaviz e à PT

A proposta camarária prevê o corte da ligação entre a rotunda e a Avenida Praia da Vitória. Esta passará a ter “um carácter local”, de velocidade reduzida e estacionamento reservado a residentes com dístico da Emel. Em cada um dos lados da avenida (nascente e poente) ficarão situadas duas praças de táxi.
Junto aos passeios da praça será construída uma ciclovia, que terá continuidade até ao Marquês de Pombal através da Avenida Fontes Pereira de Melo. Numa primeira fase, esta ciclovia vai também ligar o Saldanha à Avenida Duque de Ávila (onde já existe uma via para bicicletas) e mais tarde até ao Campo Grande.
Na Avenida Fontes de Pereira de Melo será construído um separador central e corredores de árvores ao longo dos passeios, dos dois lados da rua. Na zona de Picoas – área compreendida entre o Fórum Picoas Plaza, o Centro Comercial Imaviz, o Hotel Sheraton, o Saldanha Residence e o edifício da PT – está igualmente previsto o “aumento substancial da área pedonal”, junto ao edificado. Desaparece o estacionamento em frente ao Imaviz e ao edifício da PT. “É verdade que se perdem lugares à superfície, mas muitos carros estacionam ali ilegalmente e na zona há 1700 lugares em parques subterrâneos”, indica Pedro Dinis, sublinhando que será reestruturado o estacionamento de motociclos.
A câmara quer também eliminar a via de viragem à esquerda (hoje possível para quem sobe a Fontes Pereira de Melo) para a Rua Latino Coelho. Segundo Pedro Dinis, o estudo de tráfego que está a ser elaborado para esta zona indicou que “o maior fluxo de procura da Latino Coelho é de norte para sul (sentido Saldanha-Marquês de Pombal) e não o inverso”. “Retirar a viragem à esquerda é possível se fizermos duas intervenções: primeiro, tornar a circulação na rotunda do Saldanha mais rápida, eliminando o acesso da Avenida Praia da Vitória; segundo, criar dois sentidos na Rua Tomás Ribeiro”, explica o arquitecto.
A ideia é também mudar o esquema de circulação na Rua Viriato, em frente ao Picoas Plaza, mantendo apenas o sentido descendente, convertendo o outro sentido numa área pedonal. Esta mudança implica alterar o sentido na Rua de São Sebastião da Pedreira, na direcção do El Corte Inglés.
Esta proposta já conta com o que está previsto no projecto de construção de uma torre com 17 andares no gaveto da Avenida Fontes Pereira de Melo com a 5 de Outubro (cujo pedido de informação prévia foi aprovado na câmara mas está ainda em análise). Para criar uma praça naquela zona, o projecto contempla ainda a interrupção da circulação automóvel na 5 de Outubro em frente ao quarteirão da Maternidade Alfredo da Costa.  
Na apresentação da proposta camarária esteve presente o presidente da Junta de Freguesia das Avenidas Novas, Daniel Gonçalves (PSD), que lamentou não conhecer os pormenores do projecto da torre. Caso avance, esta construção vai levar a uma mudança radical daquele espaço. Sobre a solução apresentada por Pedro Dinis o autarca não levantou objecções, tal como a presidente da junta de Arroios, Margarida Martins. "É um trabalho bem conseguido, é importante devolver os passeios, os jardins e as esplanadas às pessoas", afirmou a independente eleita pelo PS.
O programa Uma Praça em Cada Bairro prevê a construção, até 2017, de três dezenas de "pontos de encontro da cmunidade local", novos locais de "microcentralidade". Até agora, a câmara já ouviu a população e apresentou propostas para Picoas e Saldanha, Praça do Chile, Avenida da Igreja, Largo de Santos, Rua de Campolide e Rossio de Palma. Na Avenida da Igreja, por exemplo, na freguesia de Alvalade, um troço será fechado ao trânsito automóvel (afecto apenas à circulação de transportes públicos, cargas e descargas) para dar mais espaço ao peão e será criado um estacionamento subterrâneo com 200 lugares junto ao mercado.


28/11/2014

The five steps of the portuguese methodology for the destruction of the built heritage....

photo: stolen from Ruin`Art





..the practice of step 3 at Praça Duque de Saldanha

1) The absence of maintenance for some decades.
2) After the last tenant left the building, the main door should be closed with an                    iron chain with padlock.
3) The opening of some windows to accelerate the process of decay.
4) Now is time for the removal of some tiles from the roof.
5) Finally if step 1, 3 and 4 is insufficient or slow, there is always the possibility of a               “spontaneous combustion”

This methodology as been applied with plenty of success for some decades with the passive cooperation and understanding by the (in)competent Portuguese authorities.


23/10/2014

Porque não foi já classificado o Palacete Praça Dq. Saldanha, 28-30/Av. República,1?


Exmo. Senhor Director-Geral do Património Cultural
Dr. Nuno Vassalo e Silva,
Exma. Senhora Vereadora
Catarina Vaz Pinto,


Cc. SEC, PCML, AML, Media

Confrange-nos constatar que continue sem protecção alguma o palacete da Praça Duque de Saldanha, n.os 28-30, construído no ano de 1906 como habitação unifamiliar e, como se comprova no local e pelas fotos em anexo (Fonte: Urbanismo Lisboa, in Facebook), um preciosíssimo e raro exemplo da arquitetura eclética de transição ainda existente em Lisboa.

Com efeito, está por fundamentar pelos serviços da Direcção-Geral do Património Cultural (ex-DRCLVT), desde 30.5.2011, a proposta de reabertura do processo de classificação do imóvel, processo (http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/71684) que havia caducado em 23.10.2009 e que tinha sido aberto em 26. 11. 1990 (!).

Não entendemos como se mantém esta situação, sem qualquer evolução positiva ou perspectiva disso, encontrando-me o imóvel ao abandono, ao sabor das intempéries e do vandalismo, ainda que estando à venda.

Nem entendemos como não é a CML a tomar em mãos este assunto, procedendo à sua classificação como Imóvel de Interesse Municipal, uma vez que a DGPC não parece querer reabrir o processo de classificação de Interesse Público, que tinha aberto em 1990.

Solicitamos, portanto, a V. Exas, Sr. Director-Geral e Sra. Vereadora da Cultura, para que dêem um sinal claro de que o assunto não está esquecido e que, tão breve quanto possível, se reaprecie, fundamente e finalize a classificação deste Palacete.

Melhores cumprimentos


Bernardo Ferreira de Carvalho, José Filipe Soares, Cristiana Rodrigues, Rui Martins, Júlio Amorim, Virgílio Marques, Luís Marques da Silva, Miguel de Sepúlveda Velloso, Irene Santos, Nuno Castro Paiva, Jorge Santos Silva, Beatriz Empis e Alexandre Marques da Cruz

25/06/2014


No seguimento da passagem dos 135 anos sobre o nascimento do Arq. Manuel Joaquim Norte Júnior e no rescaldo da nossa conferência «Lisboa Entre Séculos - A Arquitectura Ameaçada dos Séculos XIX-XX» (ver info em https://sites.google.com/site/cidadanialxdocs/urbanismo-finais-sec-xix-xx), iremos realizar uma visita guiada (gratuita*) pelos Palacetes premiados de Norte Júnior, no próximo dia 28 de Junho, com início marcado para as 10h.

Percurso: Clube Militar Naval (interior) - Saldanha, nº 12 - Casa-Museu Anastácio Gonçalves (* 1 Euro) - Sede Metropolitano (interior)

A visita será guiada pela Dra. Inês Matoso e pela Arq. Sofia Fernandes Pires.

Ponto de encontro: Av.Duque d'Ávila / saída de Metro da Av. Def.Chaves.

MARQUE NA SUA AGENDA, APAREÇA E DIVULGUE, S.F.F.

07/10/2013

Publicidade "Centrum" na Praça Saldanha

















Este tipo de publicidade autorizada pela CML é de critérios visuais muito discutíveis. E sobretudo, que não contribui para o respeito para com o património monumental lisboeta.

Até quando vai o executivo camário pactuar com estas "instalações" de publicidade?...