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21/11/2019

Parque canino junto ao Aqueduto das Águas Livres / protesto e pedido de remoção


Exmos.Senhores
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Presidente da Junta de Freguesia de Santo António


 CC. AML, DGPC e media

Perante a implantação de um parque para cães em canteiro ajardinado mesmo junto ao Aqueduto das Águas Livres (Monumento Nacional), do lado da Rua das Amoreiras, tendo como cenário magníficos painéis de azulejos do século XVIII, a Capela de Nossa Senhora de Monserrate e, mais abaixo, o busto em honra de Tito de Morais, legitimamente, perguntamos se,

*  Haverá na CML e na Junta de Freguesia quem pense o espaço público?

 * O projecto foi submetido à DGPC e por ela autorizado?

Na verdade, é com enorme perplexidade que assistimos à violação da zona de protecção àquele monumento nacional, prejudicando notoriamente a grandiosidade e a beleza intrínseca do local e em nada contribuindo para a reabilitação daqueles talhões ajardinados, outrora bem agradáveis e bonitos à vista.

Não só o aspecto da construção – talvez admissível noutra zona que não ali - como o tipo de uso parecem-nos completamente incompatíveis com a dignidade do local, para não dizermos escandalosamente medíocres e à margem da excelência de espaço público que se pretende para a nossa cidade.

Compreende-se a ânsia de corresponder a faixas da população que têm cães de companhia, mas isso não pode levar a desrespeitar os locais que, com toda a segurança, não têm vocação para acolher iniciativas deste tipo.

 Não temos conhecimento que tal seja possível junto a monumentos desta importância em outras cidades e capitais europeias. Porque tem que ser possível em Lisboa?Assim, apela-se ao bom senso das autarquias pedindo a:

* Imediata reparação do dano com a retirada do parque.

* E a sua implantação noutro local que não fique na zona de protecção do Aqueduto e não prejudique o local.

Melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Bernardo Ferreira de Carvalho, Eurico de Barros, Júlio Amorim, António Araújo, Fernando Jorge, Virgílio Marques, Ana Alves de Sousa, Jorge Pinto, Maria do Rosário Reiche, Jorge D. Lopes, Fátima Castanheira

Foto: Ana Sousa Jardim, in Facebook

10/01/2019

Novos projectos Uma Praça em Cada Bairro - Sugestões à CML


Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina
Exmo. Senhor Vereador
Arq. Manuel Salgado


C.C. AML e media

No seguimento da abertura pela CML do período de recolha de contributos da população para uma série de intervenções no espaço público, sob a égide do programa Uma Praça em Cada Bairro, nomeadamente no Beato, São Sebastião da Pedreira, São Vicente de Fora, Amoreiras (Alto das Amoreiras), Campo Grande (entrada Norte), Santa Apolónia (extensivo à zona do Museu Militar e do Museu do Lactário) e Estrela (Domingos Sequeira e Jardim da Burra);

E aplaudindo a iniciativa da CML, aproveitamos a oportunidade para solicitar a V. Exas, Senhores Presidente e Vereador, para a necessidade de alguns ajustamentos em termos conceptuais, face aos resultados obtidos em algumas intervenções já completadas, como, por exemplo, corrigindo a trajetória das intervenções ao abrigo do programa cima citado.

Assim, apelamos à Vossa melhor reflexão sobre o seguinte:

a) O piso dito confortável é importante, mas em faixas de circulação e não em zonas de estadia. A CML ao promover praças inteiras de cimento está a descaraterizar a cidade (ex. Sete-Rios, Graça, Calvário, Fonte Nova, Arco do Cego). Apelamos a que haja um compromisso entre calçada e piso confortável, pelo que nenhum deles deve anular o outro.

b) Por outro lado, colocar-se piso escuro (mesmo que calçada) em toda a extensão do largo (como parece ser a vontade anunciada para o Beato) parece-nos contraproducente pois absorve o calor. Quanto ao piso claro, o reflexo é desconfortável. Por alguma razão, a calçada preta e branca tem vantagens.

c) Numa cidade que se deseja preparada para as alterações climáticas, parece-nos imperdoável insistir-se em praças áridas, sem árvores, na maior parte dos casos nem sequer integrando as árvores pré-existentes ou, quando as tem, com elas concentradas a um canto.

d) Ao mesmo tempo, fazer-se praças que se pretendem zonas de encontro entre as pessoas dos bairros, é imperdoável não haver zonas de estadia ou, quando elas existem, tê-las com bancos colocados num canto ou defronte para paredes.

e) Também não cremos faça sentido a falta de uniformização evidente quanto ao tipo de piso aplicado em zonas de acentuada inclinação ou históricas, já que ora se coloca calçada anti-derrapante (ex. Calçada do Sacramento) ora se coloca cimento (ex. passeios em São Pedro de Alcântara e ao longo de toda a Rua das Taipas!)

Concluindo, a cidade histórica já tem um vocabulário de materiais e soluções para o espaço público - uma identidade desenvolvida e amadurecida ao longo de mais de um século - e como tal as presentes gerações devem considerar de forma responsável essa identidade sempre que se decide intervir.

Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, João Leitão, Helena Espvall, Rui Pedro Barbosa, José Maria Amador, Júlio Amorim, Rosa Casimiro, António Araújo, Ana Alves de Sousa, Miguel Atanásio Carvalho, Filipe Teixeira, Paulo Lopes, Miguel de Sepúlveda Velloso, Jorge Pinto, Bruno Palma, Fernando Jorge, Fátima Castanheira, Rui Sousa Lopes

13/09/2018

Em defesa da integridade do Largo do Chafariz de Dentro - apelo à CML, JF, EGEAC e ATL


Exmo. Senhor Presidente da CML, Dr. Fernando Medina
Exmo. Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, Dr. Miguel Coelho
Exma. Senhora Presidente da EGEAC, Dra. Joana Gomes Cardoso
Exmo. Senhor Director-Executivo do Turismo de Lisboa, Dr. Vítor Costa


C.c. AML e media

Foi noticiado no princípio do ano (vide https://ocorvo.pt/criacao-de-posto-de-turismo-do-largo-do-chafariz-de-dentro-esta-a-dividir-alfama) que a Junta de Freguesia de Santa Maria Maior estaria a preparar a instalação de um quiosque de turismo no centro do Largo do Chafariz de Dentro, largo histórico cuja denominação tem por base o chafariz homónimo, classificado de Interesse Público.

Como o próprio jornalista constatou, os residentes e os comerciantes são unânimes na necessidade de se melhorar a informação turística aos visitantes (nacionais e estrangeiros) mas a opção “ocupação do centro do Largo Chafariz de Dentro”, não faz sentido nem colhe apoios.

Assim, é com enorme espanto que constatamos que, existindo um equipamento cultural, propriedade da CML e pólo turístico naquele largo - o Museu do Fado -, com bastante espaço livre para o efeito, a Junta de Freguesia pretenda estragar a unidade e beleza daquele Largo único na cidade, destruindo as perspectivas que dele têm quem lá está e quem a ele chega!

Acrescente-se ainda que:

1 - O Museu do Fado só ganharia com uma maior afluência de turistas e visitantes.
2 – O Museu do Fado tem espaço disponível, nomeadamente a área lateral do Museu (fronteira ao Largo) que é usada como bilheteira para alguns eventos, que pode ser posto turístico, sem colidir com a logística do Museu.
3 – O Largo já é diminuto para o tráfego diário de locais e visitantes, pelo que a colocação de um quiosque implicaria a redução dos espaços de esplanada prejudicando os comerciantes locais e a fruição do espaço para além de colocar novos desafios às equipas de emergência (já bastam os carros estacionados nos becos no eixo da Rua Terreiro do trigo – Rua Jardim do Tabaco para os quais a Junta a CML e a EMEL não implementaram ainda as restrições que os residentes reclamam há vários anos).
4 – Os 50.000€ estimados para o quiosque poderão ser utilizados para fins mais importantes como, por exemplo, a sinalização dos percursos de interesse cultural no Bairro (vestígios da Muralha Fernandina, antiga Judiaria, etc.).

É com igual espanto que constatamos a total e evidente falta de articulação entre Junta de Freguesia, Associação de Turismo de Lisboa, EGEAC(nomeadamente com a Direcção do Museu do Fado) e CML, que, a não ser assegurada, inviabiliza assim a que se opte pelo local natural para a existência de um posto de turismo: o Museu do Fado.

Face ao exposto, serve o presente para apelar à CML, à Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, à Associação de Turismo de Lisboa e à EGEAC (e ao Museu do Fado) para que se articulem e abram aquele que será o posto de turismo de Alfama, certamente necessário, no local certo, sem ferirem a integridade a um dos largos mais belos de Lisboa, cujo chafariz, aliás, foi recente e extraordinariamente restaurado, para gáudio de todos os que estimam esta cidade, ou seja, a abertura do posto de turismo no Museu do Fado e não no meio do Largo.

Melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bruno Palma, Bernardo Ferreira de Carvalho, Júlio Amorim, Pedro Cassiano Neves, Mariana Carvalho, Miguel Atanásio Carvalho, Rui Pedro Barbosa, Helena Espvall, Virgílio Marques, Luís Mascarenhas Gaivão, João Oliveira Leonardo, Bárbara e Filipe Lopes, Miguel de Sepúlveda Velloso, Eurico de Barros, Jorge Santos Silva, Fernando Silva Grade, Fátima Castanheira, Rui Martins e Odete Pinto

Foto de minube

...

Resposta do Director Executivo da ATL:

Exmos Senhores


Acuso a receção da vossa comunicação, que agradeço.

Informo que desconhecemos o assunto nela referido.

Estamos disponíveis para equacionar a instalação de um Posto de Turismo na zona, no local que indicam ou noutro que seja considerado adequado, suportando os respetivos custos.

Nesta hipótese, o Posto de Turismo seria integrado na rede de informação turística de Lisboa, beneficiando das sinergias dessa integração, para além de fornecer informação de interesse local.

A nossa rede integra atualmente 15 unidades: Aeroporto, Palácio Foz, Jardim do Regedor, Belém (Torre), Belém (Jerónimos), Terreiro do Paço (ala nascente), Terreiro do Paço (ala poente), Parque das Nações, Rossio, Pilar 7, Lisboa Shop, Ericeira, Arrábida, Sintra (estação) e Sintra (Vila).

Além destes, a rede de informação turística de Lisboa irá contar com mais cinco unidades, que estamos a instalar:

Alcântara, Campo Pequeno, Estação do Rossio, Estação do Cais do Sodré e Estação de Santa Apolónia.

Com os melhores cumprimentos

Vitor Costa

13/10/2017

Outra boa notícia, e obrigado à CML pela reposição do chafariz (completo, ou quase) e pela manutenção da nespereira :-)


«Largo do Calvário de cara lavada

In O Corvo (13.10.2017)
Texto e fotografias: Samuel Alemão

Ainda há operários de carrinho de mão a circular de um lado para o outro, mas o essencial da obra de reabilitação do Largo do Calvário e também do vizinho Largo das Fontaínhas está terminado. A inauguração deverá ocorrer em breve. Iniciada no inverno passado, a empreitada inserida no programa municipal Uma Praça em Cada Bairro aplicou ali a fórmula já conhecida de outras intervenções realizadas em vários pontos da cidade: mais espaço e conforto para os peões, renovado mobiliário urbano, incluindo bancos e candeeiros, mais árvores e o privilégio concedido aos transportes públicos e aos meios ligeiros de locomoção, em detrimento do automóvel, que ainda assim acaba por beneficiar com esta operação de reordenamento do espaço público. A circulação parece ser agora menos confusa. As árvores, plantadas há pouco, ainda terão de esperar pela próxima primavera para singrarem e assumirem uma folhagem de dimensão suficiente para oferecerem sombra. Por agora, o chafariz ali recolocado, após uma ausência de décadas, assume-se como o novo ex-libris de um dos pontos centrais da zona ocidental da capital – que, com esta intervenção, ganha uma outra dignidade. [...]»

08/09/2017

Boa, CML, JF Sta. Maria Maior e Museu do Estuque!


Há que elogiar aqui o bom trabalho da CML e da JF Santa Maria Maior no que toca a muitas das intervenções no espaço público (por exemplo, no piso/calçada de várias das ruas de Alfama e Mouraria) mas no capítulo do arvoredo o bom tem sido esmagado pelo péssimo, deprimente e chocante (podas dos jacarandás no Carmo, paradas in extremis; poda da bela-sombra no Limoeiro, etc.). Mas fico particularmente satisfeito com a recuperação do lago e de todo o miradouro de Santa Luzia, e ver que, FINALMENTE, os azulejos do miradouro estão a ser recuperados! (foto do Museu do Estuque). Mto.obrigado.

Boa, JF Alvalade!


Há que elogiar aqui o bom trabalho da JF Alvalade no que toca ao espaço público nalguns locais (por exemplo, não me lembro de ver os espaços verdes da Rodrigo da Cunha - de que creio este banco faz parte, em foto da JFA - ou da Av. Igreja/poente tão estimados quanto agora - mas nesta última são precisas mais árvores - e como ficou boa a obra nos 2 logradouros da Afonso Lopes Vieira) mas noutros (por exemplo, nos mini-logradouros da Av. Brasil) o que fizeram foi nada, acho. E tb fico satisfeito por não terem continuado na saga do abate das árvores da Rio de Janeiro... Mto.obrigado.

19/03/2017

Recuperação das praças do Cais do Sodré e do Corpo Santo


Corpo Santo, os belos candeeiros antigos recuperados

Cais do Sodré, Jardim Roque Gameiro, totalmente recuperado


Pinto Soares

29/10/2016

Campo das Cebolas - Paineira fabulosa - à atenção do Vereador Manuel Salgado


À atenção do Vereador Manuel Salgado e ao empreiteiro da obra no Campo das Cebolas: é preciso evitar causar danos a esta fabulosa paineira! Por todos os santinhos!


(Foto: Mónica Alfredo)

10/10/2016

Empreitada de Requalificação do Espaço Público Eixo Central / Av. República / Detalhes a corrigir


​​Exmo. Senhor
Vereador Manuel Salgado​


Chamamos a atenção de V. Exa. para alguns pormenores da obra que decorre da empreitada de Requalificação do Espaço Público no Eixo Central, mormente na Avenida da República, e que a nosso ver merecem ser corrigidas enquanto é tempo:

Referimo-nos, por exemplo, à ciclovia que acaba "drasticamente" como a foto em anexo dá conta; à grelha de ventilação do metropolitano junto à antiga Feira Popular que, para lá de elemento espúrio da futura Avenida da República, constitui um sério obstáculo aos invisuais; a má aplicação da calçada, o que fará com que muito em breve a mesma abra buracos, e a falta de qualidade nos detalhes do desenho das caravelas, se compararmos com outros locais onde as mesmas estão desenhadas (ex. Av. Almirante Reis/Pç. João do Rio).​

​Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho e Rui Martins

Lisboa, 5 de Setembro de 2016

...

Resposta do Senhor Vereador Manual Salgado:

30/09/2016

Atentado ao Património e beleza de um bairro típico de Lisboa "sob a Alçada do Junta de freguesia dos Arroios"


Chegado por e-mail:

«Bom dia meus Senhores/as

como morador nesta Rua devo confessar que estou chocado como as obras "desnecessárias" desta linda escadaria sita na Calçada nova do Colégio, atual freguesia dos Arroios, antes Freguesia da Pena, mesmo atrás dos prédios novos do EPUL do Martim Moniz, a beleza desta escadaria nova que atrai tantas fotos de turistas e de portugueses e Lisboetas que adoram a sua cidade com alma ! acho chocante o que estão a Fazer como podem ver nas fotos abaixo, podiam sim fazer obras de melhoria mas não retirar as pedras originais muitas centenárias, para substituir por granito ... nem calcário é ... típico de Lisboa... granito é do Norte...,» [...] «esta rua e a rua do arco da Graça que sofreu durante mais de 13 anos as obras intermináveis dos prédios da Epul em frente, esta toda esburacada nunca quiseram saber de arranjar e agora apareceu para destruir o bairro, o que de melhor tem ? com tanta rua a precisar de obras e de asfalto foi logo mexer onde não devia, julgo ser do maior interesse tornar este crime publico ! isto irá para os meios de comunicação» [...] «Atenciosamente, pff ajudem a mim e muitos outros vizinhos e não só, que estão indignados com este destruir da beleza da lisboa antiga!

com os melhores cumprimentos
Vitor Barcelos» esta primeira foto é da escadaria ate ha uma semana atras

aqui na 2-foto começa a destruição desta bela escadaria....

13/09/2016

Obrigado por incorporar no projecto do Cp. Cebolas a escada encontrada recentemente


Exmo. Sr. Arq. João Carrilho da Graça


Somos a enviar os nossos mais sinceros agradecimento por ter decidido incorporar a escadaria recentemente encontrada no Campo das Cebolas, no seu projecto de requalificação daquele local, conforme notícia vinda a público a 9 de Setembro.

É uma decisão muito bem-vinda, face à prática corrente em tantos outros projectos de outros autores, desenvolvidos ali bem perto do Campo das Cebolas, inclusivamente, noutras zonas históricas de Lisboa, como a Praça do Município ou o Largo do Contador-Mor, só para citarmos alguns maus exemplos.

Fazemos votos para que mais arquitectos sigam o seu bom exemplo. Lisboa agradece!

Melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Inês Beleza Barreiros, Miguel Atanásio Carvalho, Alexandra de Carvalho Antunes, João Filipe Guerreiro, Maria de Morais Oliveira, Rui Martins, Nuno Vasco Franco, João Oliveira Leonardo, Rosa Casimiro, António Araújo, Fátima Castanheira, Miguel de Sepúlveda Velloso, José Amador, Odete Pinto, Maria do Rosário Reiche e Pedro Henrique Aparício

14/04/2016

Obras no Cais do Sodré - Abate de candeeiros antigos - Como é possível?


Exmo. Senhor Vereador
Arq. Manuel Salgado


C.C. PCML, AML, JF e Media

Serve o presente para dar conta a V. Exa. da nossa indignação pelo abate em curso dos candeeiros antigos da zona do Cais do Sodré, conforme imagem em anexo.

Tal abate não só não constava da documentação colocada on-line pela CML, relativamente ao projecto de requalificação do espaço público aprovado para aquele local, como se nos afigura uma empreitada de lesa-património, uma vez que os candeeiros em causa são dos mais emblemáticos da capital, cremos mesmo que únicos na cidade, e, como tal, dignos exemplares da cidade histórica, ao contrário dos exemplares medíocres, modernos e apropriados para a zona da Expo, que a empreitada a decorrer já tem no local, prontos para substituírem os ali existentes desde a década de 40.

Por favor, Senhor Vereador, mande suspender de imediato o abate dos candeeiros do Cais do Sodré!

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho e Júlio Amorim

06/01/2016

Obras condicionam trânsito no Cais do Sodré por ano e meio


In Público Online (5.1.2016)
Por Inês Boaventura

«A circulação automóvel no Cais do Sodré e nas artérias envolventes está condicionada, devido às obras de requalificação do espaço público que a Câmara de Lisboa tem em marcha e que deverão prolongar-se até meados de 2017.

Em comunicado, a autarquia informa que “os condicionamentos à circulação” tiveram início no dia 4 de Janeiro, segunda-feira, e explica que na sua origem está a “primeira fase das obras de requalificação do Cais do Sodré/Praça Duque de Terceira, Corpo Santo e Ribeira das Naus”.

Segundo esse comunicado, “nesta fase, o tráfego proveniente da Av. Ribeira das Naus com destino à Av. 24 de Julho e Rua do Alecrim far-se-á através do Largo do Corpo Santo / Rua Bernardino da Costa”. Na informação divulgada pela autarquia não há qualquer indicação relativamente ao período pelo qual se manterá essa situação nem sobre quais serão as fases seguintes.

Há cerca de um mês o presidente da Câmara de Lisboa afirmou, durante uma visita com jornalistas ao Campo das Cebolas e ao Cais do Sodré, que o município ia fazer “um plano excepcional de desvios de tráfego”, a começar na Avenida de Ceuta e a acabar em Xabregas. Até à data, nada mais foi dito sobre esse plano. Na ocasião, Fernando Medina deixou também a garantia de que “em momento algum” a circulação automóvel iria ficar “totalmente vedada” na área da frente ribeirinha que está a ser alvo de intervenção. [...]»

... Desde que mantenham TODAS as árvores e plantem mais, mantenham todos os quiosques, a calçada portuguesa e todos os candeeiros antigos, bem como o eléctrico e ampliem as zonas pedonais, e tem a CML carta branca, pois Roque Gameiro e o Dq da Terceira iriam gostar. Mto.gostava de saber era o que fizeram aos repuxos de água do projecto de requalificação original...

10/12/2015

Projecto da EMEL com destruição das palmeiras do Campo das Cebolas


Chegado por e-mail:

Boa tarde,
Escrevo este email pois vi hoje no jornal Correio da Manhã o projecto de reabilitação da zona do Campo das Cebolas que penso que será feito pela EMEL uma vez que irão construir um novo parque de estacionamento.
Gostaria de dizer que é com agrado que vejo que irão reabilitar esta zona que tanto precisa, mas que é com tristeza que vejo que o projecto irá destruir um dos elementos que eu acho mais caraterísticos nesta praça (Campo das Cebolas), que são as palmeiras. A meu ver, estas palmeiras já lá estão há tantos anos que deveriam fazer parte do património da cidade e deveriam ser protegidas.
Acho que estas palmeiras dão um certo exotismo a esta praça e diferenciam-na dos outros espaços urbanos lisboetas e tenho muita pena que os arquitectos responsáveis pelo projecto não tenham sabido manter essa caraterística.
Será possível ainda alterar o projecto de forma a manter estas palmeiras? Obrigado
Cumprimentos,
Rui Patrocínio»pal