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15/06/2021

Palacete Rosa - Príncipe Real - Pedido de ponto de situação à CML

Exmo. Senhor Vereador
Eng. Ricardo Veludo


CC. PCML, PAML, DGPC e media

No seguimento da nossa petição contra a alteração/ampliação do designado Palacete Rosa, sito no nº 19 da Praça do Príncipe Real (https://peticaopublica.com/?pi=PT95932), e da respectiva entrega à Assembleia Municipal, em cuja 3ª Comissão Permanente os primeiros signatários já tiveram oportunidade de ser ouvidos há cerca de ano e meio,

E considerando que aquele imóvel histórico continua ao abandono, e que temos sido abordados por vários moradores do Bairro que pretendem saber sobre o estado de coisas relativamente ao seu futuro e à não garantia de que, efectivamente, o mesmo não será ampliado nem destruído por dentro, e assim se garantirá que o Plano Director Municipal não é violado e, mais importante, não se destrói aquele que é um dos conjunto arquitectónico-históricos mais notáveis de Lisboa, a Praça do Príncipe Real;

Vimos pelo presente solicitar a V. Exa. um ponto de situação sobre este assunto, designadamente quanto ao estado do Processo nº 970/EDI/2015, ou seja, se o mesmo já foi liminarmente indeferido pelos serviços de Urbanismo da CML, terminando assim com a indefinição que assombra este palacete.

Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Jorge Pinto, Carlos Boavida, Teresa Silva Carvalho, Júlio Amorim, Helena Espvall, Virgílio Marques, Pedro Fonseca, José Morais Arnaud, Ana Celeste Glória, Maria do Rosário Reiche, Gustavo da Cunha, António Araújo, Pedro Jordão, Gonçalo Cornélio da Silva, Fernando Jorge, Maria Maia, José Maria Amador

29/09/2017

Resposta do Arq. Carrilho da Graça à nossa missiva de ontem

«Ex.mos Senhores,

Foi com enorme prazer que recebi o vosso email de 13 de Setembro de 2016. Embora tarde quero, ainda assim, agradecer-vos.

A confiança e o agradecimento que nele demonstravam, sentem hoje, claramente, postos em causa.

No entanto, a obra não está concluída. Nela ainda não se podem apreciar todos os aspectos que definem a intervenção.

Estou à vossa disposição para esclarecer e explicar o projecto em qualquer momento.

Mantenho a esperança de que no final possam verificar que não defraudei as vossas expectativas.

Com os melhores cumprimentos,

joão luís carrilho da graça»

28/09/2017

Obras no Campo das Cebolas - Tanto barulho com a escadaria do cais para isto, sr. arquitecto?


Exmo. Sr. Arq. João Carrilho da Graça


C.c. PCML, VMSalgado, DGPC, AML e JF Sta Maria Maior

Há exactamente um ano, demos-lhe os nossos mais sinceros parabéns (http://cidadanialx.blogspot.com/2016/09/obrigado-por-incorporar-no-projecto-do.html) pelas suas declarações à imprensa (http://www.dn.pt/sociedade/interior/a-frente-ribeirinha-de-carrilho-da-graca-e-uma-novidade-cheia-de-pistas-para-o-passado-5378781.html), anunciando então que tinha decidido incorporar no seu projecto para o Campo das Cebolas, a escadaria aí encontrada (foto 1).

​Foto 1​
Passados 12 meses, é com enorme espanto que verificamos que tudo não passou de um equívoco e que o logro é completo: a escadaria, ao contrário do prometido e da exuberância monumental que a foto 1 documenta, encontra-se agora aparentemente reduzida a uma confrangedora "montra", deslocada para um cantinho na imensa cobertura desértica sobre o parque de estacionamento automóvel, como assinalado na foto 2.
​​
​Foto 2​
Inclusivamente, e à semelhança da obra no Terreiro do Paço e de todos aqueles péssimos exemplos que nos são dados pela colocação indevida de respiradores do Metropolitano de Lisboa (Rossio, Rua do Arsenal, etc.), verifica-se, aparentemente e até prova em contrário, um tremendo erro no cálculo das diferentes cotas, pois passámos a ter um Campo das Cebolas íngreme (em sentido ascendente, desde o belo arranjo paisagístico da área agora ajardinada até à Av. Infante D. Henrique). Pior, houve a necessidade de erguer um inenarrável muro de tijolo e pedra (foto 3), com mais de 2 metros de altura, do lado da Av. Infante D. Henrique, como modo de “camuflar”, supomos, as bocas de entrada no estacionamento subterrâneo. O resultado, além de feio, é a obstrução completa de vistas e perspectivas, e, a nosso ver, um atentado às boas-práticas do Paisagismo.
Foto 3
A cidade perde uma excelente oportunidade de ter a requalificação do Campo das Cebolas que merecia.

Melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Luís Mascarenhas Gaivão, Virgílio Marques, Beatriz Empis, Luís Rêgo, Inês Beleza Barreiros, Fátima Castanheira, António Araújo, Fernando Silva Grade, Miguel Jorge, Rui Martins, Pedro Henrique Aparício, Júlio Amoim, Jorge Santos Silva, Martim Galamba, Nuno Caiado e Maria do Rosário Reiche

13/09/2016

Obrigado por incorporar no projecto do Cp. Cebolas a escada encontrada recentemente


Exmo. Sr. Arq. João Carrilho da Graça


Somos a enviar os nossos mais sinceros agradecimento por ter decidido incorporar a escadaria recentemente encontrada no Campo das Cebolas, no seu projecto de requalificação daquele local, conforme notícia vinda a público a 9 de Setembro.

É uma decisão muito bem-vinda, face à prática corrente em tantos outros projectos de outros autores, desenvolvidos ali bem perto do Campo das Cebolas, inclusivamente, noutras zonas históricas de Lisboa, como a Praça do Município ou o Largo do Contador-Mor, só para citarmos alguns maus exemplos.

Fazemos votos para que mais arquitectos sigam o seu bom exemplo. Lisboa agradece!

Melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Inês Beleza Barreiros, Miguel Atanásio Carvalho, Alexandra de Carvalho Antunes, João Filipe Guerreiro, Maria de Morais Oliveira, Rui Martins, Nuno Vasco Franco, João Oliveira Leonardo, Rosa Casimiro, António Araújo, Fátima Castanheira, Miguel de Sepúlveda Velloso, José Amador, Odete Pinto, Maria do Rosário Reiche e Pedro Henrique Aparício

20/06/2016

Muralhas de Lisboa


Chegado por e-mail, em c.c.:


«Sr. Arq. João Luís Carrilho da Graça

Prezado Senhor,

Passei hoje pela obras no Campo das Cebolas e me pareceu que os vestígios das muralhas de Lisboa e outras construções que foram postas a descoberto não são nada insignificantes. Tudo será destruído para dar lugar a um estacionamento de carros particulares, que não têm nada a fazer naquele lugar desta cidade devassada pelo trânsito e turismo.

É claro que a responsabilidade é da Câmara, que infelizmente é o resultado de insondáveis jogos de interesses. Diante disso qual é o compromisso da cultura?

Não é fácil responder a essa pergunta. Mas como os arquitectos costumam reivindicar essa condição, sobretudo neste país de “patos-bravos”, gostaria de conhecer a sua opinião a esse respeito.

Melhores cumprimentos

Pedro de Souza»

23/10/2015

CDS preocupado com preservação de achados arqueológicos no Campo das Cebolas


In Público Online (23.10.2015)
Por Inês Boaventura

«A Direcção-Geral do Património Cultural confirma que neste local, na frente ribeirinha de Lisboa, foram identificados "inúmeros vestígios arqueológicos".

O CDS quer saber se “estão a ser tomadas todas as necessárias e devidas medidas no sentido de preservar as memórias históricas e o valor simbólico dos elementos urbanos, arquitectónicos e monumentais” que tenham já sido encontrados ou que venham a sê-lo no decurso das obras que a Câmara de Lisboa está a realizar no Campo das Cebolas. Segundo o partido, no local foi descoberto “um muro com características históricas e valor patrimonial tais que determinam o seu estudo e preservação”.

Ao presidente da câmara foi enviado um pedido de informação escrita sobre este assunto. Nele o vereador centrista, João Gonçalves Pereira, diz ter sido informado da descoberta do referido muro, “na zona da antiga Ribeira Velha ou do antigo Cais de Ver-o-Peso”, e acrescenta que “é expectável que venham a ser encontrados vestígios arqueológicos com grande importância histórica” no decurso da execução do projecto do Campo das Cebolas/Doca da Marinha.

Face a isso, o autarca pergunta se “estão a ser tomadas todas as necessárias e devidas medidas” para preservar os vestígios arqueológicos. João Gonçalves Pereira quer também saber se a Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) foi “chamada a intervir no atinente ao citado muro” e, em caso afirmativo, qual foi o seu parecer.

O PÚBLICO dirigiu à DGPC perguntas sobre este assunto, nomeadamente sobre que estruturas foram encontradas até ao momento no Campo das Cebolas e qual a sua importância histórica e estado de preservação. Em resposta, a responsável pela comunicação dessa entidade informou que foram identificados no local “inúmeros vestígios arqueológicos, a muitos dos quais está a ser aplicado o princípio da conservação pelo registo científico, previsto na Lei de Bases do Património Cultural”. Através desses vestígios, acrescenta-se, “tem sido possível contribuir para um melhor conhecimento de evolução da cidade de Lisboa nesta área, entre os finais do século XVII e os dias de hoje”.

Além disso, a DGPC lembra que “está prevista a integração no parque de estacionamento subterrâneo [que está a ser construído pela Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (Emel)] da estrutura portuária setecentista do Cais de Santarém ou Cais da Ribeira Velha, documentada na cartografia e fontes históricas”.

Em respostas escritas diz-se ainda que a DGPC, “no âmbito das suas competências, encontra-se a acompanhar desde meados de 2014 o Projecto Ribeira das Portas do Mar, Campo das Cebolas e Doca da Marinha”, acrescentando-se que “a escavação arqueológica em curso, e aprovada por esta direcção-geral, é da responsabilidade da CML/EMEL, enquanto promotores da intervenção”.

A entidade responsável pela gestão do património cultural faz ainda saber que “no momento encontra-se terminada a fase de diagnóstico arqueológico, visando a caracterização do local no que diz respeito a eventuais vestígios soterrados”. “Assim, esta direcção-geral aguarda o envio do relatório preliminar dos trabalhos arqueológicos realizados, através do qual terá conhecimento dos vestígios identificados até ao momento, de modo a poder avaliar os eventuais impactes que a implementação do projecto em referência possa vir a ter sobre o mesmo”, conclui-se.

No seu plano de actividades e orçamento para 2016, a Emel detalha que a obra para a construção de um parque de estacionamento subterrâneo no Campo das Cebolas “abrange a requalificação do Largo do Campo das Cebolas que se estende desde da Rua do Cais de Santarém até à Rua dos Arameiros, e desde a Rua da Alfândega até à Av. Infante D. Henrique”. Está em causa a concretização de um projecto do arquitecto Carrilho da Graça.

O PÚBLICO aguarda resposta a um pedido de esclarecimentos enviado à Câmara de Lisboa»

31/03/2014

Elogio da Arquitectura «Autista»: Travessa da Fábrica dos Pentes


Aqui temos um exemplo perfeito de um certo Elogio da Arquitectura «Autista» tão ainda em voga em Lisboa. Parece um daqueles prédios da pobre década de 70 do século XX mas mais não é que construção recentíssima. Este exemplar, na Travessa da Fábrica dos Pentes torneja Rua de João Penha (atrás do Jardim das Amoreiras) foi elaborado, com indiscutível violento primor, pelo Arquitecto João Luís Carrilho da Graça. Aleluia, Aleluia. Aleluia.

19/11/2013

Renovação do Campo das Cebolas começará, na melhor das hipóteses, em 2015

Vereador Manuel Salgado diz que gostaria de começar rapidamente a obra, mas falta arranjar financiamento para a fazer



O projecto vencedor da requalificação do Campo das Cebolas, que o PÚBLICO divulgou em Abril e foi ontem apresentado em Lisboa, implica a arborização daquela praça, com a retirada das palmeiras lá existentes, e a criação de uma espécie de anfiteatro para defender o local da passagem do trânsito.

O arquitecto João Carrilho da Graça, autor da proposta que venceu o concurso lançado pela Câmara de Lisboa para o local, explicou que o projecto, que ainda não está fechado, prevê também a construção de um maciço de pedra, virado para o interior, que cria uma espécie de anfiteatro.
Esse maciço, referiu o arquitecto, citado pela Lusa, “protege o interior do espaço em termos acústicos e de ambiente e defende a passagem do trânsito”, criando uma espécie de barreira entre o Campo das Cebolas e a Av. Infante D. Henrique.

Além disso, com o maciço haverá na praça “assentos, sem ser em bancos espalhados pelo espaço”. O projecto inicial previa a construção de um silo automóvel com quatro pisos, um deles subterrâneo, para 382 lugares. No entanto, a sua construção foi chumbada em Fevereiro de 2012 pela assembleia municipal.

O arquitecto adiantou que agora a ideia é criar estacionamento ao longo da via, com uma parte abaixo do nível do solo e só com um metro de altura acima do solo. “Vamos fazer escavações para tentar encontrar o muro do cais e, se tal acontecer, incorporá-lo [no projecto de estacionamento]”, referiu.

O vereador Manuel Salgado revelou que a vontade da autarquia é “começar rapidamente a obra”, mas referiu que “há várias dificuldades” num projecto destes, como “a capacidade de financiamento”, adiantando que a autarquia irá candidatar o projecto do Campo das Cebolas ao fundo comunitário JESSICA.

O vereador, “não querendo desiludir ninguém”, afirmou que “se o projecto estiver pronto em Fevereiro, qualquer obra não se iniciará neste local antes do início de 2015”.

29/04/2013

Carrilho da Graça quer aproximar o Campo das Cebolas do rio e da cidade


In Público (27/4/2013)
Por Inês Boaventura

«O arquitecto, vencedor de um concurso promovido pela Câmara de Lisboa, propõe para este espaço “incaracterístico” uma intervenção “discreta”, que acredita que será “bastante consensual”

O arquitecto João Luís Carrilho da Graça projectou para a antiga Praça da Ribeira Velha, conhecida como Campo das Cebolas, “uma intervenção que, com o mínimo, potencia o máximo”. A intenção é que este troço da frente ribeirinha de Lisboa, que hoje é “um espaço urbano incaracterístico, um somatório de situações, espaços sobrantes e necessidades”, se aproxime simultaneamente do Tejo e da cidade.

O arquitecto foi o vencedor de um concurso público lançado pela Câmara de Lisboa no ano passado, para a elaboração do projecto do Campo das Cebolas/Doca da Marinha. Antes disso, Carrilho da Graça tinha já sido escolhido, no âmbito de um outro concurso público da responsabilidade da Administração do Porto de Lisboa, para a construção de um terminal de cruzeiros em Santa Apolónia.

Na memória descritiva do projecto para “a antiga Ribeira Velha, hoje erradamente denominada Campo das Cebolas”, o arquitecto explica que no essencial aquilo que propõe é a “criação de um espaço urbano de conforto, através de um conjunto de operações sobre o território muito contidas, de grande serenidade”. “Uma intervenção discreta”, continua Carrilho da Graça, pensada para um espaço que apesar de “uno” tem “duas partes constituintes, com histórias diferentes”.

Numa dessas partes, “o quarteirão triangular entre a Rua da Alfândega e a Rua dos Bacalhoeiros”, serão plantadas árvores exóticas, “de várias origens e cores” que constituirão um contraponto à oliveira do memorial a José Saramago, explicou ao PÚBLICO o arquitecto. “Tem que ver com as plantas que fomos trazendo com os Descobrimentos” do à loja da fundação. “É um volume translúcido, com um alpendre prolongado, cujo extremo pousa no dorso de um elefante de pedra”, lê-se no documento.

Do outro lado da Rua da Alfândega, no rectângulo entre esta artéria e a Avenida Infante D. Henrique que hoje está entregue aos automóveis, vai nascer uma nova praça, pensada para devolver ao lugar “a capacidade de ser palco de vida urbana”. O plano existente será deformado, adquirindo uma forma côncava, criando-se “um desnível suave que nos conduz ao interior da praça”, diz-se na descrição do projecto. Aí serão plantados pinheiros-mansos.

Quanto à Avenida Infante D. Henrique, a ideia é que, como explica, completa o arquitecto paisagista Victor Beiramar Diniz.

Na memória descritiva acrescenta-se que se propõe “uma entrada na Fundação José Saramago mais suave, através da modelação do pavimento e a definição de um novo banco, que confere ao memorial o espaço de reserva e recato de que é digno”. No remate desse quarteirão vai nascer um edifício, destina Victor Beiramar Diniz, esta passe a ter “um perfil bastante mais estreito do que hoje”, sendo o trânsito junto ao edifício do Ministério das Finanças reservado aos transportes públicos. Na sobreposição com a Praça da Ribeira Velha, o pavimento será diferente, para mostrar que este é “um espaço do domínio do peão, onde o automóvel pode passar”, diz o arquitecto paisagista.

Quanto à Doca da Marinha, a ideia da Câmara de Lisboa sobre a qual a equipa de arquitectos trabalhou, mas que pode não ser a solução a concretizar, foi a de que este espaço seria dividido em dois: metade para embarcações históricas e a outra metade para a Marinha. Atendendo a isso foram projectados dois edifícios. Um equipamento cultural junto à Estação Fluvial Sul e Sueste, com espaço de restauração e esplanada, e outro no extremo oposto da doca para instalar serviços da Marinha e da Administração do Porto de Lisboa.

Promover uma “relação mais directa” do Campo das Cebolas com o Tejo é, confessa Carrilho da Graça, uma das ambições deste projecto. Sendo certo que, como constata Victor Beiramar Diniz, “aqui o rio não tem uma presença tão encenada como no Terreiro do Paço nem tão próxima como na Ribeira das Naus”.

Mas quer-se também aproximar da própria cidade um sítio que “está um bocado perdido”, acrescenta Carrilho da Graça. “Com este tipo de intervenção em que se dá importância ao espaço público dá-se a ver a cidade a quem lá vive e a quem a utiliza. E há uma espécie de onda positiva”, percepciona o arquitecto.

Questionado sobre a possibilidade de este projecto, que embora tenha sido publicamente apresentado em Fevereiro foi ainda pouco divulgado, ser contestado (como aconteceu no Terreiro do Paço), o seu autor afasta essa possibilidade. “Acho que é bastante consensual. Não me parece que possa gerar polémica.”

O PÚBLICO perguntou a Manuel Salgado, vereador da Reabilitação Urbana da Câmara de Lisboa, quando se prevê que a requalificação do Campo das Cebolas se concretize, e a única resposta que obteve foi que ainda havia questões fi nanceiras a acertar.


Estacionamento em estudo

Depois de a assembleia municipal ter rejeitado, em Fevereiro, a construção de um silo automóvel no Campo das Cebolas, a câmara e a equipa de Carrilho da Graça estão à procura de uma alternativa. “Felizmente, a assembleia municipal chumbou”, diz o arquitecto, adiantando que uma hipótese m cima da mesa é criar um estacionamento subterrâneo com “volumes de apoio acima do solo”. Questionado sobre se o seu projecto prevê o abate de árvores, questão que muita polémica tem provocado na Ribeira das Naus, Carrilho da Graça adiantou que as palmeiras hoje existentes irão ser transplantadas para outro local, ainda por definir, dentro da área de intervenção.»