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29/03/2021

Incêndio coberturas 3 prédios Av. Fontes Pereira de Melo - Apêlo à CML

Exmo. Senhor Presidente, Dr. Fernando Medina,
Exmo. Senhor Vereador, Eng. Ricardo Veludo,
Exma. Senhora Directora Municipal, Dra. Rosália Russo


CC. AML e Media

Vimos apelar a V. Exas. para, no âmbito da intervenção da Polícia Judiciária já em curso, irem informando a população sobre o decorrer do processo de apuramento detalhado sobre as causas do violento incêndio ocorrido na madrugada de 28 de Março, no histórico quarteirão da Av. Fontes Pereira de Melo, inscrito na Carta Municipal de Património, bem como das suas conclusões e das eventuais consequências do foro criminal.

Recordamos que o Vereador Ricardo Veludo e a autarquia se comprometeram em Janeiro passado a apresentar um projecto de reabilitação do quarteirão, propriedade do Grupo SANA. Passados que estão dois meses, não só isso nunca aconteceu até hoje, como agora assistimos a este devastador incêndio que, por sorte, não vitimou ninguém.

Como cidadãos, exigimos um apuramento sério e urgente dos factos e que se cumpram os compromissos assumidos, e assim se proceda à tão aguardada reabilitação do quarteirão que, a nosso ver, deverá passar pela reconstrução integral dos edifícios com a mesma arquitectura e cérceas.

Dada a gravidade do que aconteceu agora, e dado todo o historial deste quarteirão nos últimos 25 anos, acreditamos também que não haja outra solução que não a da intimação de obras de conservação urgentes ao proprietário, e uma eventual posse administrativa dos 3 edifícios por parte da CML, sob pena da Autarquia se tornar cúmplice aos olhos da população do iminente desaparecimento de todo o conjunto.

Junto anexamos três fotos de arquivo (in Arquivo Municipal de Lisboa), para que todos nos possamos aperceber do valor patrimonial deste quarteirão construído por Cândido Sotto Mayor, e do que estamos a destruir/destruímos.

Com os melhores cumprimentos,

Martim Galamba, Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Gustavo da Cunha, Filipe Lopes, Helena Espvall, Júlio Amorim, Nuno Caiado, Irina Gomes, Luís Serpa, Paulo Lopes, Marta Saraiva, Fátima Castanheira, Maria João Pinto, Inês Beleza Barreiros, Luís Carvalho e Rego, Fernando Jorge, Rui Pedro Barbosa, Miguel Atanásio Carvalho, António Araújo, Pedro Machado, Bruno Palma, Virgílio Marques, Pedro Malheiros Fonseca, Miguel de Sepúlveda Velloso, Pedro Cassiano Neves, Filipe Teixeira, Jorge Pinto, Jorge Lima, Pedro Jordão, José Morais Arnaud, Maria do Rosário Reiche

21/05/2014

Incêndio em armazém na zona de Santos, em Lisboa


In Público (21/05/2014 actualizado às 13:58)

«Um incêndio deflagrou nesta quarta-feira por volta das 11h num armazém na zona de Santos, perto do Cais do Sodré, em Lisboa, segundo fonte do Regimento de Sapadores Bombeiros. As chamas foram controladas cerca de duas horas depois e estavam em rescaldo ao início da tarde.

O incêndio deflagrou no número 7 da Rua do Instituto Industrial, uma perpendicular à Avenida 24 de Julho. O antigo armazém estava devoluto e servia para guardar materiais de construção, que terão servido de combustível às chamas.

O fogo alastrou ao edifício contiguo, onde funciona um stand de automóveis, que faz esquina com a Avenida 24 de Julho. Segundo apurou a agência Lusa no local, o telhado do stand ruiu, destruindo os carros que estavam no interior. No entanto, em declarações à RTP, o vereador da Segurança da Câmara de Lisboa, Carlos Castro, "houve uma articulação entre o proprietário do stand e o Regimento de Sapadores Bombeiros, para garantir a maior segurança possível", afirmou.

As chamas propagaram-se à cobertura do prédio em frente, do outro lado da rua, onde funciona uma discoteca. Por precaução, cerca de 150 pessoas foram retiradas dos edifícios situados nas imediações. ...»


Foto: Rita Bacelar Azevedo (Facebook)

28/05/2013

Prédio de oito andares em Lisboa destruído por incêndio

In Expresso 28/5/2013
Por Mariana Cabral

«Um incêndio que destruiu esta madrugada um prédio de oito andares na Avenida António Augusto Aguiar, em Lisboa, já foi extinto pelos bombeiros, às 6h19, de acordo com o comandante do regimento de Sapadores de Bombeiros de Lisboa, Joaquim Leitão, em declarações aos jornalistas no local.

O fogo deflagrou pelas 3h da manhã e desde então 51 bombeiros, apoiados por 15 veículos de socorro, estiveram no prédio desabitado a tentar extingui-lo.

Para já, o trânsito na Avenida António Augusto Aguiar está interrompido, de acordo com o que fonte dos bombeiros disse ao Expresso, mas deve ser retomado ainda esta manhã.

O comandante disse que os bombeiros trabalharam para "garantir a segurança dos prédios contíguos, para que não houvesse propagação das chamas" e que cerca de uma dezena de pessoas foram retiradas de um dos prédios ao lado, por precaução, mas que, entretanto, já regressaram às suas casas.

Questionado sobre se há perigo de colapso do edifício, Joaquim Leitão afirmou que "neste momento, o prédio está estável". O comandante disse também que as causas do incêndio ainda não são claras, estando a ser investigadas»

...

A cobertura tinha ardido (espontaneamente) há 8 anos e para ali ficou com cobertura provisória à espera de obras, que começaram há pouco tempo. Voltou a pegar fogo espontaneamente, desta vez consumindo a totalidade do interior do edifício. À segunda foi de vez. Estão assim criadas condições para uma reabilitação urbana a 100%. Ficará a fachada principal, se entretanto não cair, também, espontaneamente, claro. À segunda foi de vez.

27/12/2010

Polícia Judiciária investiga fogos em prédios devolutos


In Diário de Notícias (27/12/2010)
por SÓNIA SIMÕES

«Em menos de 24 horas deflagraram dois incêndios em edifícios em risco de Lisboa. A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais diz que o frio faz disparar os fogos urbanos.

A Polícia Judiciária vai investigar os fogos, ocorridos em menos de 24 horas, que deflagraram em dois prédios devolutos de Lisboa colocando em risco os ocupantes dos edifícios vizinhos. Para a Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, os proprietários dos prédios sem condições e desabitados deviam ser devidamente identificados e obrigados a pagar a taxa de protecção civil - que as autarquias vão passar a cobrar.

O edifício onde ontem, pelas 11.00, deflagrou um incêndio foi desocupado há um ano. Era ali que funcionava a esquadra da PSP do Rego, mas a falta de condições do edifício conduziu ao seu encerramento. Segundo fonte dos Sapadores Bombeiros, as chamas consumiram a cobertura do edifício na Rua da Beneficência. Por segurança, os prédios mais próximos e habitados foram evacuados e o trânsito cortado.

No dia anterior, os bombeiros tinham sido chamados a um edifício localizado na Travessa dos Pescadores, junto à Avenida D. Carlos I. Em nenhum dos episódios houve feridos a registar.

De acordo com Fernando Curto, presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, o número de incêndios urbanos aumenta no Inverno. E o risco é maior em prédios com poucas condições ou devolutos. "O grande problema que existe nas cidades são os prédios antigos e a sua habitabilidade", denuncia Fernando Curto ao DN.

Segundo o responsável, "nas zonas históricas" há prédios sem condições ocupados por idosos "que usam aquecedores com resistência, altamente incendiáveis", diz. Outros, completamente devolutos, "albergam sem- -abrigo e toxicodependentes que fazem fogueiras para se aquecerem", diz. Consequência: podem originar focos de incêndio que, não sendo detectados a tempo, "podem atingir graves proporções". Poderá ter sido este o caso nos últimos dois fogos ocorridos na capital e que agora deverão ser investigados.

Há uma semana, as maiores câmaras do País, Lisboa e Porto, anunciaram que vão começar a cobrar uma taxa para a protecção civil. Para Fernando Curto, esta taxa não deve ser apenas exigida aos moradores, mas a todos "os proprietários dos prédios devolutos, que devem ser responsabilizados pelo perigo e por isso até devem pagar mais", explica. A proposta já passou para papel, entregue às autarquias em forma de parecer e vai seguir agora para o Ministério da Administração Interna.

No caso de não serem localizados os respectivos proprietários, "deve a câmara emparedar as janelas e as portas do edifício para evitar que seja ocupado", defende Fernando Curto.

De acordo com um estudo feito em 2008 pela Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, a maior parte dos cerca de 4600 prédios devolutos de Lisboa pertence ao Estado e à Santa Casa da Misericórdia. "Esta é uma situação ainda mais anormal, porque o Estado devia preservar o seu património", critica Fernando Curto.

O responsável refere que devia apostar-se mais em campanhas de sensibilização mal o tempo arrefeça. "Nós actuamos no combate e não há investimento na prevenção", refere. E lança conselhos: usar aquecedores a óleo e não com resistência. Não recorrer a cobertores eléctricos.»

22/12/2009

Fogo destruiu cobertura de prédio devoluto

In Jornal de Notícias (22/12/2009)


«Um incêndio destruiu a cobertura de um prédio devoluto na Praça da Alegria, durante a madrugada.

O incêndio teve início pelas 03:22h e foi dado como extinto às 05:27h, disse à Agência Lusa fonte dos Sapadores de Bombeiros de Lisboa.

No combate às chamas estiveram 40 homens, com o apoio de 11 viaturas, pormenorizou a fonte, adiantando que as equipas dos Sapadores ainda se encontravam no local cerca das 07:30h, em acções de rescaldo.

A fonte dos Sapadores adiantou que a origem do incêndio é desconhecida e que o prédio estava desabitado à excepção do rés-do-chão, onde funciona um restaurante. »

...

É impressionante o número de fogos "espontâneos". Cada vez há mais. Trata-se do melhor meio para ver aprovados projectos de alterações, ampliações e construções novas nos centros históricos das nossas cidades. Sempre impunemente, portanto.